IMPACTO BIOPSICOSSOCIAL DO VITILIGO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10144595


Cledir Aparecido da Costa1
Orientador: Profª Naiara Stefanello2


Resumo

O vitiligo é uma doença autoimune crônica caracterizada pela despigmentação da pele, cabelo e mucosas. Embora a doença não seja contagiosa e não comprometa a saúde física, os pacientes com vitiligo frequentemente enfrentam estigmatização social, preconceito e discriminação. Quando se trata de jovens com vitiligo, o impacto psicológico e social pode ser ainda mais significativo, uma vez que nesse período, muitas questões afetam sua psiquê. Nesse contexto, este projeto tem como objetivo determinar o impacto biopsicossocial do vitiligo em um relato de caso de uma adolescente. A pesquisa visa compreender por meio de um questionário como o vitiligo afeta a qualidade de vida, a autoestima, a autoimagem, as relações sociais de adolescentes com a doença. A partir da análise dos resultados, pretende-se traçar o impacto biopsicossocial do vitiligo, a fim de contribuir na construção de aceitação e aumento de autoestima de adolescentes com a doença, no qual possam ter uma melhor qualidade de vida com sua família e na sociedade.

Palavras-chave: Doença dermatológica, ausência de melanócitos, alterações emocionais, autoestima.

1 INTRODUÇÃO

O vitiligo é uma doença caracterizada pela descoloração da pele. Esta é ocasionada pela ausência ou declínio das células responsáveis pela produção de melanina, os melanócitos, nos locais afetados (RIBEIRO; FRANÇA, 2018).

As causas do vitiligo ainda não foram claramente definidas, mas dados sugerem que 30% dos casos estão ligados à predisposição genética e cerca de 20% dos portadores possuem um primeiro grau de parentesco relacionado à doença (FUTIA, 2018). A especulação sobre outras causas pode estar relacionada a fatores emocionais ou respostas autoimunes.

Devido às características físicas e sociais que afetam o portador de tal doença, se faz necessário acompanhamento dinâmico ao paciente com associação de tratamento farmacológico e psicológico para uma melhor resposta e qualidade de vida.

Considerando que o vitiligo apresenta comportamento distinto com relação a região afetada e sua evolução, dependendo das características fenotípicas dentro de uma população, existe a necessidade de uma avaliação de caso a caso para determinar o impacto biopsicossocial e a melhor forma de oferecer ajuda aos portadores.

Através de uma revisão bibliográfica, este artigo pretende apontar mudanças psicossociais que a doença pode causar após o diagnóstico e como isso impacta na qualidade de vida social e emocional do indivíduo. Nesse contexto, será possível ressaltar a importância da conscientização sobre o impacto do bullying na vida de adolescentes portadores de vitiligo, visto que as características físicas de transformação anatômica são parâmetros importantes na construção do indivíduo feliz e satisfeito com o próprio corpo.

2  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1  VITILIGO: ORIGEM E CAUSA DESTA CONDIÇÃO DERMATOLÓGICA

O vitiligo, como é conhecido mundialmente, é uma doença que afeta a pigmentação da pele, evoluindo em manchas brancas ou despigmentadas. Aparece na literatura pela primeira vez em 1500 a.C, uma vez que a definição da doença já se encontrava nos clássicos médicos do segundo milênio a.C., no papiro de EBERS (1500 a.C.), (SACHT et al., 2017). Acredita-se que a palavra vitiligo venha de vitelius (bezerro), que em grego significa “vaca”, referente a semelhança da mancha branca da doença com a mancha branca do bezerro malhado. O primeiro uso do termo foi dado pelo médico romano Celso no século II. Então, o termo vitiligo é definido como: um tipo de lepra ou uma erupção cutânea com manchas pretas ou brancas”, (PARTATA et al., 2014). Como o Vitiligo é uma doença conhecida desde a antiguidade, muitas vezes foi confundido com hanseníase, e essa confusão foi perpetuada quando na transcrição da Bíblia para o grego, as doenças de descoloração da pele foram classificadas como lepra (BELLET e PROSE, 2005).

A pele é considerada o maior órgão do corpo humano, sua principal função é proteger da entrada de microrganismos, por isso está sujeita a influências químicas, físicas, biológicas e fatores ambientais (CALVETTI e SILVA., 2011). Por sua vez, na pele há os melanócitos que são células especializadas na produção de melanina, essa que é a responsável pela pigmentação da pele e cabelo (OLIVEIRA, 2015). A presença de uma reserva de melanócitos nos folículos pilosos, que formam uma área não afetada pelo vitiligo, é uma ideia que deve ser considerada na análise da cor natural da pele (COSTA et al., 2009). Nesse sentido, no Vitiligo, o próprio organismo produz uma reação que provoca a destruição dos melanócitos, provocando a eliminação da cor original da pele (COSTA et al., 2009).

Essa condição pode afetar pessoas de todas as idades e etnias, e estima-se que afete cerca de 1% da população mundial. O vitiligo pode ser classificado em cinco níveis, que são determinados pela extensão e gravidade da despigmentação (referência).

O nível 1 do vitiligo é conhecido como focal ou localizado. Neste estágio, apenas algumas pequenas manchas e diferenças de despigmentação aparecem na pele. Essas manchas podem ser limitadas a uma área específica do corpo e podem não ser facilmente perceptíveis. Segundo um estudo publicado em 2020, o nível focal é o tipo mais comum de vitiligo, afetando cerca de 54% dos pacientes infectados com a doença (SAFAVI et al., 2020).

O nível 2 do vitiligo é conhecido como segmentar. Neste estágio, várias manchas pequenas de despigmentação aparecem, mas ainda estão limitadas a áreas específicas do corpo. Essas manchas podem afetar apenas um lado do corpo ou uma área específica, como a face ou as mãos. Segundo uma revisão da literatura publicada por SHIN et al., (2011) o vitiligo segmentar é mais comum em crianças e adolescentes, e pode estar associado a outras condições médicas, como a alopecia areata.

O nível 3 do vitiligo é conhecido como misto. Neste estágio, as manchas de despigmentação começam a se conectar umas às outras, formando manchas maiores. A doença pode se tornar mais perceptível e afetar uma área maior do corpo. o vitiligo misto é mais comum em pessoas com pele mais escura e pode estar associado a um maior impacto na qualidade de vida dos pacientes, segundo ANWAR et al., (2021).

O nível 4 do vitiligo é conhecido como universal. Neste estágio, a despigmentação começa a se restringir pelo corpo em uma simetria espelhada. Por exemplo, as manchas no joelho direito podem começar a aparecer no joelho esquerdo também. A perda de pigmentação pode afetar a maioria do corpo SAMPAIO e RIVITTI (1998). De acordo com (WANG et al., 2020), o vitiligo universal é mais comum em pacientes de idade mais avançada e pode estar associado a um maior risco de outras condições médicas, como a doença da tireoide.

O nível 5 do vitiligo é conhecido como total. Este é o estágio mais avançado do vitiligo, onde a maior parte do corpo está experimentando pela despigmentação, com apenas algumas áreas de pele ainda mantendo sua pigmentação natural TAIEB et al., (2008). Segundo (RODRIGUES et al., 2017) o vitiligo total é mais comum em pacientes de pele mais clara e pode estar associado a um maior.

O vitiligo é uma condição dermatológica que vem acompanhada de muitos problemas sociais, principalmente em países onde predominam grupos de pele escura, pois, onde as lesões do vitiligo são mais agressivas, apresentam-se de forma bastante perceptível e danosa, causando grande impacto em sua qualidade de vida dentro de seu contexto social (NUNES e ESSER, 2011; BERGQVIST e EZZEDINE, 2020).

De acordo com FUTIA (2018), embora as causas do vitiligo não estejam claramente definidas, há outros fatores envolvidos, uma vez que 30% dos casos estão relacionados à predisposição genética e cerca de 20% dos pacientes têm um parente de primeiro grau com a doença.

Além dos fatores genéticos, outros aspectos estão envolvidos no mecanismo patogênico da doença, sendo as hipóteses mais aceitas para explicá-lo: teoria autoimune; teoria genética; teoria neural; teoria bioquímica.

A teoria autoimune parece ser a mais plausível, com destruição de melanócitos, secundária à ação de autoanticorpos. Um estudo recente comprovou a presença de um grande número de linfócitos T citotóxicos específicos para antígenos melanocíticos no vitiligo, o que justifica um ataque direto e específico aos melanócitos (BELLET; PROSE, 2005). De acordo com STEINER (2004), a associação do vitiligo com doenças como tireoide, anemia perniciosa, doença de Addison, diabetes mellitus, esclerodermia localizada, alopecia areata, miastenia gravis, pênfigo vulgar e vitiligo halo corroboram essa teoria autoimune.

Apesar de a maioria dos casos de vitiligo serem esporádicos, cerca de 20% dos pacientes atingidos pela patologia relatam um familiar afetado, demonstrando características genéticas da doença (ALIKHAN et al., 2011). Estudos demonstram a existência de componentes genéticos multifatoriais, postulando que, pelo menos, três genes alelos diferentes estão envolvidos na expressão do vitiligo, caracterizando-o como uma desordem poligênica (MAJUMDER et al., 1993; NATH et al., 1994). Por meio de cultura de melanócitos com pacientes que possuem vitiligo ativo, observou-se baixa produtividade dos receptores c-Kit e stem-cell-factor (SCF), responsáveis pela diferenciação de melanócitos e posterior melanização. Além disso, estudo apresentado por CHEN e JIMBOW (1994) mostraram aumento da expressão da proteína relacionada à tirosinase (TRP-1) em coletas de pele danificada.

Os melanócitos são um grupo de células derivada da crista neural, população de células multipotentes responsável também pela formação de neurônios e células da glia. Desta forma, desregulações no sistema nervoso, podem causar danos aos melanócitos e suscitar a descoloração cutânea. Uma sustentação para essa hipótese está na observação do modo como casos de vitiligo segmentar seguem a distribuição dos nervos, alterando a transpiração e a estrutura nervosa da área afetada (ALIKHAN et al., 2011). E a teoria Bioquímica prediz que o vitiligo é causado pelo estresse oxidativo nos melanócitos. Acredita-se que durante a síntese da melanina, radicais altamente reativos derivados de compostos fenólicos (como catecolaminas e quinonas). Foi demonstrado que os melanócitos nas bordas da lesão em pacientes com vitiligo apresentam maior sensibilidade ao estresse oxidativo quando em cultura (JIMBOW et al., 2001).

2.2  DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O vitiligo é uma das dermatoses mais interessantes que existem, mas fisicamente é uma doença que não apresenta sintomas e não representa uma ameaça à integridade do paciente. Por isso muitos médicos tendem a ignorar seu tratamento ou a atenção que deve ser dada ao paciente, o que torna ainda mais relevante o efeito psicológico que produz (NOGUEIRA; ZANCANARO; AZANCANARO, 2009), além de destacar a importância da atenção de outros profissionais no acompanhamento desses pacientes.

Uma forma de diagnóstico de vitiligo se dá pelo uso da lâmpada de Wood. Neste exame, a pele do paciente é exposta a uma radiação em comprimentos de onda entre 340 a 400 mm. Em peles normais, o resultado negativo (ausência de fluorescência) é observado, devido a absorção da radiação pela melanina na derme e epiderme. Já para a pele afetada pelo vitiligo o resultado positivo é observado, devido ao colágeno emitir fluorescência na região do visível, onde este ganha destaque (FULTON JR, 1997). Associado ao exame dermatológico pode revelar não só a despigmentação, como a extensão de tal problema.

A  realização de exames laboratoriais é necessária, como o hemograma completo, glicemia, T4 livre, TSH, anticorpo antitireoglobulina, anticorpo antitireoperoxidase, fator reumatoide e anticorpo antinuclear, para avaliação uma adequada da tireoide em pacientes com vitiligo. É importante notar um aumento nas alterações tireoidianas e nas culturas de melanócitos nesses indivíduos. Pesquisas indicam que eles apresentam um comportamento anormal, sugerindo que as células estão significativamente alteradas em pacientes com vitiligo (NUNES; ESSER, 2011). Assim, o diagnóstico de vitiligo deve ser diferenciado de outras doenças que levam à hipopigmentação, como pitiríase alba, hipopigmentação pós-inflamatória, piebaldismo, morfeia, hanseníase, esclerose tuberosa e líquen esclero-atrófico (PEREIRA; CUNHA; LIMA, 2015).

É importante destacar que a avaliação laboratorial relacionada às comorbidades é importante, principalmente relacionado com anormalidades na tireoide. Testes para função tireoidiana anormal devem ser usados, pois há relatos de comorbidades autoimunes associadas à tireoidite. Estudos realizados com 460 portadores de vitiligo revelaram que 14% dos pacientes apresentavam alterações na tireoide (NORDLUND et al., 1997). Outros autores também têm observado uma prevalência maior de alterações tireoidianas em pacientes com vitiligo do que em indivíduos saudáveis (GRIMES et al., 1983; KORKIJ et al., 1984).

O diagnóstico diferencial também deve considerar outras doenças que podem causar hipocromia ou acromia, como alterações inflamatórias, pitiríase alba, pitiríase versicolor, nevo acrômico, hipomelanose de Ito, piebaldismo, esclerodermia, entre outras (MOLÉ, 2019; ALIKHAN et al., 2011).

Dentre os tratamentos atuais disponíveis pode-se dar destaque aos corticóides, inibidores de calcineurina, foto quimioterapia e intervenção cirúrgica.

O uso de corticoides se faz de modo a suprimir a resposta imune do paciente, de modo a conter a evolução das lesões em pacientes com a doença em atividade, podendo ser utilizado como uso tópico ou por via oral. Os corticoides de uso tópico são geralmente empregados em lesões recentes e da face, uma vez que nestes casos apresentam melhor resposta. Já os corticóides de uso oral possuem maior espectro imunossupressivo, logo tem por objetivo cessar lesões e estimular a repigmentação de áreas afetadas (COSTA et al., 2005).

Os Inibidores de calcineurina é uma classe de medicamentos de uso tópico que inibem a proteína citoplasmática calcineurina, presente em linfócitos e dendritos. Esses fármacos minimizam a ação do linfócito inibindo o fator de transcrição de citocinas inflamatórias. Possui vantagem sobre os corticoides por poder ser administrado em períodos curtos ou longos de tempo sem surgimento de fortes efeitos colaterais, sendo melhor tolerado pelo organismo e não se mostram inferiores aos mesmos. Acredita-se que atua reduzindo a infiltração linfocítica e a expressão TNF-α nas lesões traumáticas, diminuindo a inflamação latente (VAN GEEL, 2012). Os melhores resultados desse modo de tratamento são observados na face e em áreas fotoexpostas. baseia-se na associação da ingestão ou uso tópico dos compostos psoralenos e posterior exposição à radiação UVA (340 – 400 nm). Esse tratamento realiza a pigmentação novamente das áreas afetadas, estimulando as imunes citocinas e mediadores, que atuam como “sinais” para a migração de melanócitos dos folículos pilosos para a pele saudável. Neste tipo de tratamento há maior adaptação pacientes jovens e de tom de pele mais escuro, (IBÁÑEZ GÓMEZ, 2017/2018).

A Intervenção cirúrgica é um método de tratamento baseado no transplante de melanócitos saudáveis nas regiões afetadas pelo vitiligo. Para tal, é necessário que o paciente esteja com quadro estável sem qualquer despigmentação por período de 2 anos (KANDIL, 1970). O tratamento é indicado para pacientes emocionalmente estáveis e cientes de possíveis cicatrizes resultantes do procedimento (MOELLMANN et al., 1982).

Cada tipo de tratamento apresenta suas características e indicações, mas devido à resistência da doença, em muitos dos casos é necessária uma associação destes para obter melhorias significativas minimizando-se os efeitos colaterais (MENEZES et al., 2016; MANZONI, 2011).

2.3  ACOMPANHAMENTO FARMACOLÓGICO AO PORTADOR DE VITILIGO

No atendimento ao paciente com vitiligo, é essencial contar com uma equipe multidisciplinar de atendimento devido às diversas características da doença. A participação do profissional farmacêutico desempenha um papel crucial no tratamento dessa condição, pois auxilia na prevenção de lesões e na seleção do cosmético mais adequado para cada caso específico (SOUZA, 2017). Por sua vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define a atenção farmacêutica como um conjunto de atitudes, comportamento, comprometimento, preocupação, valores éticos, tarefas, conhecimentos, responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos para a saúde e a qualidade de vida do paciente (SALAS et al., 2021). A preparação de medicamentos faz parte do modo de trabalho profissional onde o farmacêutico se comunica diretamente com o paciente para atender suas necessidades em relação ao uso de medicamentos, no sistema de atendimento ao paciente, de forma lógica, sistemática e global FARINA e LIEBER (2009).

Segundo FUTIA (2018), é importante que o farmacêutico esteja atento à duração do tratamento, às dosagens utilizadas, aos possíveis efeitos colaterais, às contraindicações, às medicamentosas relaxantes e ao risco de vitiligo e outras doenças. Em relação ao tratamento do vitiligo, o farmacêutico pode elaborar uma ficha de perfil farmacoterapêutico que contenha informações sobre o paciente, assim como a evolução da doença, a resposta biológica, os medicamentos já utilizados.

O farmacêutico deve orientar o paciente com vitiligo a completar o tratamento conforme prescrição médica, orientar sobre interações medicamentosas e reações adversas e o armazenamento adequado dos medicamentos. O farmacêutico, ao dispensar medicamentos, deve ter clareza sobre os benefícios que serão produzidos pelo tratamento na vida e na saúde, com todas as informações sobre seu uso e sua eficácia, principalmente se forem medicamentos para pacientes com doenças crônicas (OLIVEIRA, 2015). O ponto certo em relação ao tratamento dermatológico, no vitiligo, é conhecer o perfil financeiro do paciente, pois existem tratamentos caros e econômicos, tendo essa informação em mente, é possível traçar um perfil melhor do paciente, a fim de aumentar a adesão ao tratamento (MÜLLER, 2021).

A melhora do quadro do Vitiligo é de extrema importância para esses pacientes, principalmente as crianças, uma vez que nesse período vivido pela criança e pelo adolescente, a aparência física é fundamental para que esses jovens possam ser aceitos pelo seu nicho. Assim, além do seu papel na orientação do tratamento correto, o farmacêutico, juntamente com uma equipe multidisciplinar pode estar atuando na conscientização a respeito das características dessa doença (WIEZEL et al., 2022).  

2.4  IMPACTOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DO VITILIGO

Historicamente, pacientes com vitiligo sofrem preconceito em todo o mundo devido à confusão que a sociedade ainda faz confundindo-os com outras doenças. Além disso, quando não escondem suas diferenças na pele, podem ser encaradas com estranheza pelas pessoas que não possuem essa doença, o que pode acarretar a perda da sua confiança e autoestima. Muitos desses equívocos ainda existem hoje e afetam o paciente e sua relação com a doença, inevitavelmente interferindo em seu tratamento e prognóstico, muitas vezes de forma negativa (GUPTA., 2019).

Logo, essa discrepância entre vitiligo e hanseníase contribuiu muito para o surgimento de preconceitos sobre as manchas que são característicos da doença. Observou-se que esse viés é descrito no livro sagrado budista Vinaya Pitak (500 a.C), onde homens e meninas com manchas brancas na pele não podiam ser escolhidos para ordenação. A Hipomelanose deste pigmento é popular em todas as raças e afeta pelo menos 1 % da população antes dos 20 anos, afetando cerca de 23 % a 26 % com idade inferior a 12 anos (MACEDO et al., 2012). Segundo FERNANDES et al., (2001), a doença é mais frequente em meninas com idade entre 2 e 12 anos, e de acordo com um estudo realizado por OZKAYA et al., (2014), crianças e adolescentes com vitiligo podem enfrentar dificuldades em aceitar sua aparência e identidade. O estudo descobriu que as crianças com vitiligo tinham maior probabilidade de experimentar ansiedade, depressão e baixa autoestima em comparação com crianças sem vitiligo. No entanto, o estudo também descobriu que a autoaceitação e a autoestima desses pacientes aumentavam com o tempo, sugerindo que é importante oferecer suporte emocional e psicológico a longo prazo.

Outro estudo também examinou a autoestima e a qualidade de vida em crianças e adolescentes com vitiligo. O estudo descobriu que a autoestima desses pacientes era significativamente menor do que em crianças sem doença, especialmente em relação à aparência. No entanto, o estudo também descobriu que o apoio social e o tratamento adequado podem ajudar a melhorar a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes ELEFTHERUADOU et al., (2016).

A aparência é um fator crítico na construção da autoimagem e autoestima de uma criança. No caso de crianças e adolescentes com vitiligo, a aparência pode ser ainda mais importante, pois a doença pode causar descoloração notável na pele. Como resultado, crianças com vitiligo podem enfrentar dificuldades emocionais e psicológicas relacionadas à sua aparência, de acordo com um estudo realizado por ALGHAMDI et al., (2012), a aparência é um fator importante na qualidade de vida das crianças com vitiligo. O estudo descobriu que os pacientes com vitiligo demonstraram uma qualidade de vida significativamente menor do que crianças sem vitiligo, especialmente em relação à aparência e à autoestima. Crianças com vitiligo também demonstram maiores níveis de ansiedade e depressão em comparação com crianças sem vitiligo, como apresentado por PARSAD et al., (2013) em seu estudo.

Além disso, o estudo revelou que a gravidade da doença e a presença de lesões visíveis na face, pescoço e mãos estavam em níveis mais elevados de ansiedade e depressão. Pessoas com vitiligo enfrentam preconceitos e falta de respeito por parte de outras pessoas, que frequentemente são influenciadas por padrões sociais que valorizam a aparência física e a perfeição, de acordo com SILVA (2017). Isso pode levar a uma baixa autoestima e autoconfiança, o que, por sua vez, pode resultar em problemas de saúde mental.

Essas características têm sido associadas com efeitos psicológicos graves para as crianças que são diagnosticadas com vitiligo. Embora não seja transmissível e não afete a funcionalidade do indivíduo, o vitiligo é uma das enfermidades dermatológicas mais perturbadoras descritas na literatura, já que suas lesões geralmente causam sentimentos como vergonha, ansiedade, tristeza, insegurança e desespero nos afetados, além de levar a quadros como isolamento social e depressão, podendo até mesmo levar ao pensamento suicida. Os prejuízos psicossociais nesses pacientes são explicados pelo fato de a pele ser o órgão mais extenso do corpo humano, mais exposto aos olhos das pessoas e consequentemente a julgamentos (LUDWIG et al., 2009). É frequente o paciente manifestar emoções como insegurança, desesperança e ansiedade, além de apresentar condições como o isolamento social e a depressão, por não compreender como a doença se manifesta em seu corpo (CORREIA e BORLOTI, 2013).

Para VIZANI, et al., (2014), os acometidos pelo vitiligo podem desenvolver em consequência desta afecção: alterações de personalidade, baixa autoestima, estresse e também interferência nas relações sexuais devido ao constrangimento de suas lesões. Devido à confusão frequente com outras doenças que causam hipopigmentação, algumas pessoas associam erroneamente o vitiligo à falta de higiene e podem, por isso, afastar-se do convívio com o paciente, temendo o contágio, pois a maneira de ver o vitiligo tem sérias consequências, o que causa sentimentos autodepreciativos que podem levar o acometido de vitiligo a sentir medo social e vergonha (DIAS, 2005). Segundo esse mesmo autor, as doenças de pele têm um impacto significativo nos relacionamentos e na comunicação do indivíduo, bem como nos estressores psicossociais, como perdas, ansiedade, desemprego e baixa autoestima.

As lesões do vitiligo têm um impacto tão significativo na qualidade de vida e na saúde emocional do paciente que, em alguns casos, podem até levar ao pensamento suicida (LAYEGH et al., 2010). De acordo com LUDWIG et al., (2008), não importa onde as lesões estejam localizadas – seja em áreas visíveis, como as mãos, braços e rosto, ou em outras partes do corpo -, o prejuízo emocional para o paciente será o mesmo, caso ele se sinta exposto ao olhar dos outros. De acordo com (NOGUEIRA et al., 2009), o vitiligo é considerado por alguns profissionais da área médica como uma questão apenas estética, devido ao fato de não ser transmissível e não afetar a funcionalidade do indivíduo – sem lesões musculares ou ósseas e afetando apenas a aparência da pele -, muitas pessoas acabam ignorando um fator crucial: os prejuízos psicossociais que os pacientes enfrentam. As dermatoses têm um impacto devastador na autoestima dos pacientes, uma vez que seu corpo sofreu alterações estéticas que não são aceitáveis nem aos próprios pacientes, nem aos padrões sociais.

O modelo biopsicossocial é uma abordagem que considera a interação entre os aspectos biológicos, psicológicos e sociais na compreensão e tratamento de problemas de saúde e doenças. Essa abordagem reconhece que a saúde e o bem-estar são influenciados por uma combinação complexa de fatores biológicos, psicológicos e sociais, e destaca a importância de uma abordagem holística para entender e abordar esses problemas, (STRAUB, 2014). Uma perspectiva biopsicossocial foi desenvolvida como uma alternativa ao modelo biomédico tradicional, que enfatiza principalmente os fatores biológicos na saúde e na doença. Segundo Garcia, 2021, o modelo biomédico tende a se concentrar nas causas e tratamentos físicos das doenças, o modelo biopsicossocial amplia essa visão e reconhece que fatores psicológicos e sociais também desempenham um papel significativo na saúde e no bem-estar (MENDES, 2016). A abordagem biopsicossocial inclui três aspectos: o biológico, o psicológico e o social.

O componente biológico considera os aspectos físicos e biológicos do indivíduo, como genética, anatomia, fisiologia e funcionamento dos sistemas orgânicos. Esses fatores biológicos podem influenciar a suscetibilidade a certas doenças, o curso da doença e as respostas aos tratamentos médicos (CRUZ, 2011). O componente Psicológico envolve os fatores emocionais e emocionais, como crenças, atitudes, emoções, personalidade e processos cognitivos. A saúde mental desempenha um papel importante na saúde geral, e os problemas psicológicos podem afetar a saúde física e vice-versa. Fatores psicológicos também podem influenciar a aderência ao tratamento e a capacidade de enfrentar doenças (CRUZ, 2011). E o componente Social refere-se aos aspectos do ambiente social e cultural que influenciam a saúde e o bem-estar. Isso inclui fatores como suporte social, relacionamentos, ambiente familiar, nível socioeconômico, acesso a recursos e serviços de saúde, e influências culturais. Os fatores sociais podem ter um impacto significativo na saúde e na resposta ao tratamento, e desigualdades sociais podem levar a disparidades de saúde (CRUZ, 2011).

Ao adotar uma abordagem biopsicossocial, os profissionais de saúde buscam entender a complexidade dos problemas de saúde de um indivíduo, levando em consideração não apenas os fatores biológicos, mas também os aspectos psicológicos e sociais. Isso pode envolver uma avaliação abrangente do paciente, identificando não apenas os sintomas físicos, mas também os fatores psicológicos e sociais que podem estar confiantes para o problema (GARCIA et al., 2021).

O modelo biopsicossocial também tem engenharia para o tratamento e gestão de doenças. Ele reconhece a importância de abordagens integradas e multidisciplinares, em que profissionais de diferentes áreas trabalham juntos para fornecer cuidados abrangentes. Além disso, o modelo destaca a importância de uma abordagem centrada no paciente, que envolve o paciente como parceiro ativo no processo de cuidados de saúde, levando em consideração suas experiências, valores e necessidades individuais (GUERRA, 2020).

A falta de informação e conscientização sobre a doença, pode levar ao preconceito e discriminação em relação aos pacientes, conforme mencionado por BÁRBARA (2020). Por isso, é importante que as políticas públicas se concentrem em educar a sociedade sobre o vitiligo e suas mentes.

Essa conscientização pode ser promovida por meio de campanhas, palestras em escolas e eventos comunitários. O preconceito em relação aos indivíduos com vitiligo pode levar à marginalização social e aos problemas de saúde mental, conforme mencionado por OLIVEIRA (2020). É importante que a sociedade como um todo esteja ciente dos efeitos do preconceito em torno do vitiligo e trabalhe para eliminar o estigma em relação à doença. O farmacêutico pode desempenhar um papel importante no acompanhamento do tratamento e orientação aos pacientes, visando à melhoria da qualidade de vida e ao alcance dos melhores resultados terapêuticos.

Sendo assim, acredita-se que a realização de atividades educativas e a conscientização sobre a importância da atenção farmacêutica ao paciente com vitiligo podem contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida desses pacientes e a prevenção de práticas discriminatórias em relação à doença.

3  METODOLOGIA

A metodologia desta revisão bibliográfica é uma abordagem que envolveu a coleta, seleção, análise e interpretação de informações provenientes de fontes bibliográficas, como livros, artigos científicos, teses, dissertações, relatórios técnicos, assim como pesquisa em bases de dados como Scielo e Google utilizando como palavras-chave: vitiligo, doença dermatológica, ausência de melanócitos, alterações emocionais.  

4  RESULTADOS E DISCUSSÕES

O vitiligo é uma condição de pele que afeta a pigmentação, resultando na perda de melanina em áreas específicas da pele. Esta condição dermatológica pode se manifestar em qualquer idade e afetar pessoas de todas as origens étnicas. Além disso, a gravidade e a extensão do vitiligo podem variar amplamente de pessoa para pessoa, desde pequenas manchas até uma perda significativa de pigmentação da pele. Além dos impactos físicos, a revisão bibliográfica, reforçada pela visão de vários autores que se debruçaram sobre o assunto, colocam que o vitiligo pode ter impactos sociais e emocionais significativos nas pessoas que o têm.

VIZANI, et al., (2014), argumenta que as dificuldades sociais das pessoas acometidas pelo vitiligo estão relacionadas com o preconceito e a discreminação oriunda da aparência da pele, o que consequentemente afetam a autoestima, visto que o indivíduo se sinta menos confiante em sua aparência, influenciando e intensificando o isolamento social, sendo um gatilho emocional como, ansiedade e depressão, causados pela rejeição social devido à condição. As preocupações com a aparência devido ao vitiligo podem afetar os relacionamentos interpessoais, incluindo amizades e relacionamentos românticos.

Na atualidade um dos impactos mais significativos estão relacionados com o bullying e o assédio, causados muitas vezes pela pressão social imposta pelos padrões de beleza convencionais pode ser particularmente intensa para pessoas com vitiligo, intensificando os sintomas de ansiedade e stress adicionais.

Autores como STRAUB, 2014 e GUERRA, 2020, defendem uma abordagem biopsicossocial de tratamento, considerando a complexidade dos fatores envolvidos; os biológicos, psicológicos e sociais, destacando a importância de um olhar específico e centrado no paciente, o envolvendo ativamente no processo de tratamento dando relevância às suas necessidades.

Na abordagem do tratamento biológico do vitiligo envolve o uso de medicamentos tópicos, orais ou tratamentos com luz, como a terapia de luz ultravioleta (PUVA) ou o uso de lasers excimer. Em casos graves, pode ser indicado o transplante de melanócitos (células produtoras de pigmento) de uma área de pele saudável para uma área afetada pode ser uma opção.

O suporte psicológico envolve as sessões de psicoterapia e o aconselhamento para ajudar as pessoas a lidar com as questões emocionais associadas ao vitiligo, como ansiedade, depressão, baixa autoestima e estresse. Nesta abordagem o paciente também aprende sobre a natureza do vitiligo, suas causas e opções de tratamento, auxiliando desta maneira a reduzir a ansiedade e o estigma associados à condição. Grupos de apoio também são indicados, visto que compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento com outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes são benéficos.

Na abordagem Social a conscientização e combate ao estigma são importantes na promoção da aceitação da diversidade de aparência. Neste processo, familiares e amigos são envolvidos com o apoio social e desempenham um papel importante no bem-estar emocional das pessoas com vitiligo.

É importante destacar que nem todos que têm vitiligo experimentam esses impactos de forma igual. A resposta emocional e social ao vitiligo varia de pessoa para pessoa. Além disso, o suporte emocional, a educação e o entendimento da condição por parte da família, amigos e profissionais de saúde desempenham um papel crucial na adaptação e na redução dos impactos negativos do vitiligo.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O vitiligo é uma doença de pele caracterizada pela perda progressiva da pigmentação da pele, resultando em manchas brancas irregulares. É uma condição que pode afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes devido aos desafios físicos, emocionais e psicossociais associados a ela.

Entre as opções de tratamento médico estão o uso de corticóides, inibidores de calcineurina, foto quimioterapia e intervenção cirúrgica, sem esquecer da importância do uso do protetor solar, visto que os pacientes com vitiligo são mais propensos a queimaduras solares e outros danos à pele. O tratamento deve ser personalizado para atender às necessidades específicas de cada paciente, levando em consideração a extensão e a localização das lesões, a idade do paciente e outras condições de saúde subjacentes

Há grande relevância ao considerar não apenas o tratamento médico, mas também o aspecto psicológico e social. Oferecer apoio psicológico aos pacientes com vitiligo pode ajudar a melhorar a autoestima e a confiança, permitindo que eles lidem de maneira mais eficaz com os desafios emocionais e sociais associados à condição. Neste sentido a compreender o que é o vitiligo pode ajudar a discriminação e o estigma associados à doença. Programas de conscientização e educação podem ser úteis para aumentar a empatia e a compreensão em relação aos desafios enfrentados pelos pacientes com vitiligo.

A abordagem biopsicossocial no tratamento do vitiligo envolve a combinação de tratamento médico, suporte psicológico e consideração dos aspectos sociais e emocionais da condição. Um plano de tratamento eficaz deve ser personalizado para atender às necessidades individuais do paciente, abordando tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional e social. Nesta perspectiva do vitiligo, os profissionais de saúde podem melhorar significativamente a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes. Além disso, promover a conscientização e a compreensão pública sobre o vitiligo pode ajudar a reduzir o estigma e a discriminação associados à doença.

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1 Acadêmico do curso de Farmácia, Faculdade Biopark Educação, 85900-000, Toledo, PR, Brasil
2 Docente do Curso Superior de Graduação em farmácia do Centro Universitário União das Américas/
Descomplica Campus Biopark. e- mail naiabioquimica@gmail.com