HOSPITALIZAÇÕES POR DOENÇAS DO SISTEMA OSTEOMUSCULAR E TECIDO CONJUNTIVO NO ESTADO DO PIAUÍ DE 2013 A 2022.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10076667


Víthor Barbosa de Araújo Borges1
Vinícius Boson Paes Ferreira Dias2
Antonio Gabriel Coimbra Rocha³
Maria Augusta Boson Paes de Sá Lopes4
Renandro de Carvalho Reis5


RESUMO

Este artigo analisa a morbidade e mortalidade relacionadas a doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo no estado do Piauí. Foram utilizados dados da plataforma DATASUS de 2013 a 2022. Houve 23.795 internações, com predominância de casos em homens (n=13.850) em comparação com mulheres (9.945). As mulheres apresentaram custos médios de internação superiores (R$1.320,30). A taxa de mortalidade foi de 0,69%, com taxas mais altas entre as mulheres (0,81%) em comparação com os homens (0,59%). A faixa etária mais afetada foi a de 30-39 anos (n=4.171), e de 80 anos ou mais registrou o maior número de óbitos (n=28). As “Artrite reumatóide e outras poliartropatias inflamatórias” lideraram em internações (n=3.641). “Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo” tiveram a maior média de tempo de permanência (9,8 dias) e a taxa de mortalidade mais alta (1,55%). Internações de caráter de urgência predominaram (n=15.512) e tiveram mortalidade mais elevada (0,97%) em comparação com as internações eletivas (n=8.283) com uma taxa de mortalidade mais baixa (0,16%). Houve tendência crescente nos custos de internação ao longo dos anos, embora as médias de tempo de permanência permaneçam relativamente estáveis. A mortalidade apresentou um pico de 1,03% em 2016 e uma baixa de 0,3% em 2014. Os resultados destacam a importância de abordar eficazmente doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo, especialmente em grupos de risco, e implementar medidas preventivas adequadas.

Abstract

This article analyzes the morbidity and mortality related to diseases of the musculoskeletal system and connective tissue in the state of Piauí. Data from the DATASUS platform from 2013 to 2022 were used. There were 23,795 hospitalizations, with a predominance of cases in men (13,850) compared to women (9,945). Women had higher average hospitalization costs (R$1,320.30). The mortality rate was 0.69%, with higher rates among women (0.81%) compared to men (0.59%) in man. The most affected age group was 30-39 years (n=4,171), and 80 years or more recorded the highest number of deaths (n=28). “Rheumatoid arthritis and other inflammatory polyarthropathies” led to hospitalizations (n=3,641). “Systemic diseases of the connective tissue” had the highest average length of stay (9.8 days) and the highest mortality rate (1.55%). Emergency hospitalizations predominated (n=15,512) and had a higher mortality rate (0.97%) compared to elective hospitalizations (n=8,283) with a lower mortality rate (0.16%). There was an increasing trend in hospitalization costs over the years, although the averages of length of stay remain relatively stable. Mortality showed a peak of 1.03% in 2016 and a low of 0.3% in 2014. The results highlight the importance of effectively addressing musculoskeletal and connective tissue diseases, especially in risk groups, and implementing appropriate preventive measures.

Introdução:

A evolução da indústria e a globalização transformaram o mundo contemporâneo, aumentando a carga horária de trabalho e introduzindo novos riscos à saúde. Novas tecnologias foram incorporadas ao dia a dia com o objetivo de facilitar e aumentar a produtividade, mas isso resultou em novas doenças, incluindo problemas osteomusculares e do tecido conjuntivo. Essas condições podem causar dor, incapacidade funcional e diminuição da qualidade de vida, levando ao absenteísmo no trabalho e aposentadorias precoces, que impactam o orçamento do estado.

Em 1717, Ramazini observou que movimentos irregulares e violentos, bem como posturas inadequadas, podem causar danos significativos ao corpo humano. Em 1891, Fritz De Quervain associou a “entorse de lavadeiras”, uma tenossinovite do polegar, à atividade de lavar roupas.

As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) são termos usados para descrever uma série de condições dolorosas, síndromes nervosas compressivas e inflamações localizadas. Esses termos variam de acordo com a legislação previdenciária de cada país.

Em 1998, o Instituto Nacional de Saúde e Seguridade Social (INSS) do Brasil definiu as Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) para se referir a esses distúrbios. Na União Europeia, os distúrbios musculoesqueléticos representam 53% do total de doenças ocupacionais registradas.

Os sintomas das LER/DORT incluem dor, parestesia, peso e fadiga. Eles podem ser causados por vários fatores, como mobiliário inadequado, ferramentas impróprias e postura inadequada. As manifestações físicas incluem degeneração de tendões, nervos, ligamentos, músculos e estruturas periarticulares. A DORT é um conceito mais abrangente que LER porque inclui distúrbios causados ​​por traumas além de esforços repetitivos. A artrite reumatóide é uma das doenças mais comuns do tecido conjuntivo responsável pela integridade morfológica e funcional dos músculos. A doença é caracterizada por hipertrofia sinovial das articulações, levando à expansão dos ligamentos capsulares articulares, destruição da cartilagem articular e do osso subcondral, instabilidade articular, erosão óssea e colapso articular.

Objetivos: Desenvolver uma análise epidemiológica da morbidade e da mortalidade das Hospitalizações por Doenças do Sistema Osteomuscular e tecido conjuntivo no estado do Piauí.

Metodologia:

Foi utilizada uma abordagem quantitativa, através de desenho de estudo transversal, ecológico e documental e com dados secundários oriundos do Sistema de Informações Hospitalares da plataforma DATASUS em setembro de 2023. Pacientes hospitalizados por complicações relacionadas a Doenças do Sistema Osteomuscular e tecido conjuntivo compuseram a amostra, em hospitais de serviços públicos no Estado do Piauí no período de de janeiro de 2013 a dezembro de 2022.

As variáveis analisadas foram gênero, idade, caráter de atendimento, autorização de internação hospitalar, que corresponde ao número de internados, ano de atendimento, custo de internação, óbitos, tempo médio de internação e seu custo médio individual. Os dados foram tratados por estatística descritiva simples, isto é, utilizando-se frequências absolutas e relativas, tabeladas e distribuídas por meio do uso do programa Google Planilhas.

Devido ao estudo utilizar um banco de dados de domínio público e aberto à população, com dados sem identificação dos pacientes, não foi necessária submissão e parecer do Comitê de Ética em Pesquisa.

Resultados: Um total de 23.795 pessoas foram hospitalizadas durante o período do estudo. Quando os dados foram analisados ​​por sexo, mais homens foram internados (13.850 internações) do que mulheres (9.945 internações). Em termos de custo, a internação hospitalar média custou R$ 1.268,13. Porém, por sexo, o custo médio de internação das mulheres (R$ 1.320,30) foi superior ao dos homens (R$ 1.230,66). O tempo médio de permanência geral foi de 6,0 dias. No entanto, o tempo médio de permanência foi ligeiramente superior para as mulheres (6,3 dias) do que para os homens (5,8 dias). Em termos de vítimas fatais, registaram-se 163 óbitos (0,69%). Analisada por sexo, a taxa de mortalidade entre as mulheres (0,81%) foi superior à dos homens (0,59%).

Os dados apresentados revelam que a faixa etária com o maior número de internações é a de 30 a 39 anos, totalizando 4.171 internações. Em comparação, a faixa etária com menor número de internações foi a dos menores de 1 ano (n=64). Quando analisado o valor médio das internações, verificou-se que a faixa etária de 10 a 14 anos teve o valor mais alto, R$ 2.002,59. Por outro lado, a faixa etária de 80 anos ou mais teve a menor média, de R$ 1.059,78. Em termos de tempo médio de permanência, as faixas etárias menores de 1 ano e maiores de 80 anos apresentaram o tempo médio de permanência mais elevado, de 6,8 dias. A faixa etária de 1 a 4 anos apresentou o menor tempo médio de permanência, 5,3 dias. A faixa etária com 80 anos ou mais teve o maior número de óbitos (n=28). Não houve óbitos na faixa etária menor de 1 ano e de 1-4 anos. Por fim, ao analisar a taxa de mortalidade, a faixa etária de 80 anos ou mais apresentou a maior taxa de mortalidade, chegando a 3,97%. A menor taxa de mortalidade foi na faixa etária de 5-9 anos, que foi de apenas 0,13%.

Quanto à cor/raça, houve predomínio na Parda (n=12.276). Em contraste, a menor quantidade de internações foi registrada entre indivíduos Indígenas, com apenas uma internação. Quando analisamos o valor médio das internações, observamos que os indivíduos de cor/raça Parda apresentam o maior valor, R$1.370,41. Por outro lado, os indivíduos Indígenas tiveram o menor valor médio, de R$44,22. Em relação à média de permanência, a cor Preta apresentou a maior média, com 7,5 dias. A menor média de permanência foi registrada entre os indivíduos Indígenas, com apenas 1,0 dia. No que diz respeito aos óbitos, os indivíduos de raça Parda registram o maior número (n=85). Não foram registrados óbitos entre os indivíduos Indígenas. Por fim, ao analisar a taxa de mortalidade, foi mais alta entre os indivíduos de cor Preta, atingindo 1,64%. A menor taxa de mortalidade foi registrada entre os indivíduos Brancos, sendo de 0,58%.

Quadro 1 – Distribuição total de número de internamentos por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo internados por sexo, segundo a faixa etária e cor/raça. Piauí, 2013 a 2022.


InternaçõesValor médioMédia permanênciaÓbitosTaxa mortalidade (%)
Total23.7951.268,1361630,69
Sexo




Masc13.8501.230,665,8820,59
Fem9.9451.320,306,3810,81
Faixa Etária




Menor 1 ano64574,716,6
1 a 4 anos279542,535,310,36
5 a 9 anos745586,516,110,13
10 a 14 anos1.1562.002,596,840,35
15 a 19 anos1.3551.699,516,330,22
20 a 29 anos3.4741.121,105,8150,43
30 a 39 anos4.1711.078,546180,43
40 a 49 anos4.0441.182,996210,52
50 a 59 anos3.7761.253,725,7270,72
60 a 69 anos2.6131.524,835,9230,88
70 a 79 anos1.4121.620,546,2221,56
80 anos e mais7061.059,786,8283,97
Cor/raça




Branca684967,396,540,58
Preta4271.169,117,571,64
Parda12.2761.370,416,2850,69
Amarela572612,996,581,4
Indígena144,221
Sem informação9.8351.203,905,6590,6

Fonte: TabNet Win32 3.0: Morbidade Hospitalar do SUS – por local de internação – Piauí (datasus.gov.br).

Ao analisar os dados por doença, observa-se que a “Artrite reumatóide e outras poliartropatias inflamatórias” tiveram o maior número de internações (3.641 internações), seguidas pelos “Transtornos do tecido mole” (3.854 internações) e “Osteomielite” (3.828 internações). Em termos de custos, os “Transtornos discais cervicais e outros transtornos dos discos intervertebrais” tiveram um valor médio de internação mais alto (R$4.924,85), seguidos pelas “Outras dorsopatias” (R$4.012,29) e “Artrose” (R$3.031,90). As “Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo” tiveram uma média de permanência maior (9,8 dias), seguidas pelos “Transtornos discais cervicais e outros transtornos dos discos intervertebrais” (8,8 dias) e “Artrite reumatóide e outras poliartropatias inflamatórias” (7,4 dias).

Quanto à mortalidade, as “Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo” tiveram uma taxa de mortalidade mais alta (1,55%), seguidas pelos “Outras doenças sistêmicas osteomusculares e do tecido conjuntivo” (1,38%) e “Artrite reumatóide e outras poliartropatias inflamatórias” (1,18%).

Em relação, ao caráter do atendimento, observou-se que a maioria das internações ocorreu em caráter de urgência (15.512 internações), com uma taxa de mortalidade mais alta (0,97%) em comparação com as internações eletivas (8.283 internações), que tiveram uma taxa de mortalidade mais baixa (0,16%).

Ao analisar os dados por região de saúde, a região “Entre Rios” teve o maior número de internações (n=17.734) e a maior taxa de mortalidade (0,73%). A região com a menor taxa de mortalidade foi a região “Carnaubais”, que não registrou nenhum óbito durante o período estudado.

Quadro 2 – Distribuição total de número de internações por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo internados por morbidade, caráter de atendimento e região de saúde. Piauí, 2013 a 2022.


NValor médio internMédia permanênciaÓbitosTaxa mortalidade
Total23.7951.268,1361630,69
Lista Morb CID-10




Artrite reumatóide e outr poliartropatias infl3.641519,297,4431,18
Artrose1.4033.031,904,530,21
Deformidades adquiridas das articulações576694,162,810,17
Outros transtronos articulares3.037814,785,3220,72
Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo1.553519,489,8241,55
Transt discais cervic e outr transt disc interv1.1934.924,858,8121,01
Outras dorsopatias1.0964.012,297,4100,91
Transtornos do tecido mole3.854409,862,550,13
Transtornos da densidade e da estrutura ósseas2.8181.415,665,970,25
Osteomielite3.828878,27250,65
Outras doenças sist osteomuscular e tec conjunt7961.439,696,5111,38
Caráter atendimento




Eletivo8.2831.910,924,1130,16
Urgência15.512924,8971500,97
Região de Saúde




Carnaubais662330,513,3
Chapada das Mangabeiras251225,513,2
Cocais1.131276,293,340,35
Entre Rios17.7341.576,906,51290,73
Planície Litorânea1.256322,365,9131,04
Serra da Capivara118386,343,5
Tabuleiros do Alto Parnaíba127205,933,9
Vale do Canindé600253,063,510,17
Vale do Rio Guaribas669312,74,650,75
Vale do Sambito102171,062,7
Vale dos Rios Piauí e Itaueiras1.145670,096110,96

Fonte: TabNet Win32 3.0: Morbidade Hospitalar do SUS – por local de internação – Piauí (datasus.gov.br).

Ao analisar os dados anuais, observou-se um pico de 2.851 internações em 2019 e um mínimo de 1.710 internações em 2020. O valor médio das internações aumentou ao longo do tempo, de R$1.154,68 em 2013 para R$1.206,28 em 2022, com o valor mais alto sendo R$1.412,57 em 2020. A média de permanência foi relativamente estável ao longo dos anos, variando entre 5,7 e 6,2 dias. Em relação à mortalidade, houve um total de 163 óbitos durante o período de estudo. A taxa de mortalidade variou de ano para ano, com o valor mais alto sendo 1,03% em 2016 e o mais baixo sendo 0,3% em 2014.

Quadro 3 – Distribuição total de número de internações por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo internados ao longo dos anos. Piauí, 2013 a 2022.

Ano atendimentoInternaçõesValor médio internMédia permanênciaÓbitosTaxa mortalidade
Total23.7951.268,1361630,69
20132.1711.154,685,7130,6
20142.0331.234,825,860,3
20152.4311.283,826150,62
20162.6251.180,746,2271,03
20172.8271.283,766,2180,64
20182.6471.181,026,2210,79
20192.8511.313,446,2190,67
20201.7101.412,575,7140,82
20212.2561.402,475,8180,8
20222.0501.206,285,7110,54

Fonte: TabNet Win32 3.0: Morbidade Hospitalar do SUS – por local de internação – Piauí (datasus.gov.br).

Discussão:

Os resultados indicam que as doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo são uma causa significativa de hospitalização no estado do Piauí, o que está alinhado com estudos anteriores que destacam a prevalência dessas doenças em diferentes populações 1,2 .

A maior taxa de internações entre os homens em comparação com as mulheres é uma observação interessante. Isso pode ser devido a vários fatores, incluindo diferenças ocupacionais, comportamentais ou biológicas entre os sexos. No entanto, mais pesquisas são necessárias para explorar essa diferença.

O aumento do valor médio das internações ao longo do tempo pode refletir o aumento dos custos de saúde, o que é uma tendência observada em muitos sistemas de saúde ao redor do mundo. No entanto, é importante notar que as mulheres tiveram um valor médio de internação mais alto do que os homens, o que pode indicar diferenças no tipo ou gravidade das doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo entre os sexos. A taxa de mortalidade mais alta entre as mulheres é uma descoberta preocupante e sugere a necessidade de intervenções direcionadas para melhorar o resultado da saúde entre as mulheres com doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo.

Em relação ao caráter do atendimento, a maioria das internações ocorreu em caráter de urgência, o que indica a gravidade dessas condições e a necessidade de cuidados médicos imediatos. Isso está alinhado com estudos anteriores que destacam a natureza debilitante dessas doenças 1,2.

Por fim, as diferenças regionais nas taxas de internação e mortalidade destacam a importância de considerar fatores geográficos e socioeconômicos no planejamento e implementação de intervenções de saúde.

Conclusões:

Durante o período estudado, houve predominância de internações entre os homens. No entanto, as mulheres apresentaram um valor médio de internação mais alto e uma taxa de mortalidade mais alta, indicando a necessidade de uma atenção especial para este grupo.

A análise dos dados por doença mostrou que a “Artrite reumatóide e outras poliartropatias inflamatórias” foram as principais causas de internação. Além disso, os “Transtornos discais cervicais e outros transtornos dos discos intervertebrais” apresentaram o valor médio de internação mais alto, sugerindo que essas condições podem ser particularmente onerosas para o sistema de saúde.

A média de permanência foi relativamente estável ao longo dos anos, mas as “Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo” tiveram uma média de permanência maior, o que pode indicar a gravidade dessas condições.

As “Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo” tiveram uma taxa de mortalidade mais alta, destacando a necessidade de estratégias eficazes para prevenir e tratar essas doenças.

Por fim, a maioria das internações ocorreu em caráter de urgência, com uma taxa de mortalidade mais alta em comparação com as internações eletivas. Isso ressalta a importância da prevenção e do manejo precoce dessas doenças para evitar complicações graves. Além disso, a região “Entre Rios” apresentou uma prevalência importante, sendo a maior mortalidade.

Esses resultados destacam a importância de monitoramento contínuo das doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo como uma causa significativa de hospitalização e mortalidade no estado do Piauí. É crucial que os profissionais de saúde e os formuladores de políticas considerem esses achados ao planejar estratégias para melhorar a saúde da população do Piauí.

Referências

  1. SOUZA, Victor de; FILHO, Luiz Henrique Alves Paiva. Doenças do Sistema Osteomuscular e tecido conjuntivo: Uso do datasus para avaliar o padrão epidemiológico no estado do Paraná. Research, Society and Development, v. 12, n. 8, e7312842185, 2023. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42185/34594
  2. MUROFUSE, N. T.; MARZIALE, M. H. P. Doenças do sistema osteomuscular em trabalhadores de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 13, n. 3, p. 364–373, 2005.
  3. ALMEIDA, C. G. DA S. T. G. DE .; FERNANDES, R. DE C. P.. Doenças osteomusculares são a principal causa de absenteísmo-doença entre trabalhadores da indústria de petróleo no Brasil: resultados de um estudo de coorte. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 47, p. e9, 2022.
  4. BRASIL. Banco de dados do Sistema Único de Saúde – DATASUS. Ministério da Saúde. Disponível em:<http://www.datasus.gov.br>. Acesso em: 25 de set, 2023.

1 Graduando de Medicina do Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina-PI;
https://orcid.org/0009-0000-5211-5641

2 Graduando de Medicina do Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina-PI;
https://orcid.org/0009-0008-1839-039X

3 Graduando de Medicina do Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina-PI;
https://orcid.org/0000-0001-7905-8093

4 Médica pelo Centro Universitário UNIFACID, Teresina-PI;
https://orcid.org/0009-0003-6565-614X

5Biomédico e docente do curso de Medicina pelo Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina-PI; Doutorando de Ciências Farmacêuticas pela UFPI – Universidade Federal do Piauí, Teresina-PI;
https://orcid.org/0000-0002-3194-9767