REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10395912
Gabriel de Freitas Paiva1
Isabelly Stefani de Souza1
Laura Maciel e Oliveira1
Karine Cristine de Almeida2
Resumo: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, conhecida como AIDS, é transmitida pelo vírus HIV, ataca o sistema imunológico, afetando a defesa do organismo, predispondo às doenças oportunistas. Nos últimos anos, notou-se o aumento da prevalência de idosos com casos de HIV, por fatores relacionados ao tabu e falta de orientação dessa população mais negligenciada. Sendo, assim o objetivo principal deste estudo é relacionar os casos de HIV com a população da terceira idade. Para isso, houve um levantamento bibliográfico de pesquisa nas seguintes bases de dados: EbscoHost, National Library of Medicine (PubMed) e Google Scholar. Além do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), na ferramenta TABNET, no qual foi coletado dados do período de 2018 a 2023 em idosos de 65 a 79 anos, sem um total de 4907 casos, demonstrados nas tabelas. Dessa forma, concluímos a importância da coleta dos dados epidemiológicos para que esta população possa ter maior informação aos riscos causados pela doença, tanto por campanhas das esferas governamentais e pelos profissionais de saúde.
Palavras-chaves: Vírus da imunodeficiência humana; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; Idosos.
Abstract: Acquired Immunodeficiency Syndrome, known as AIDS, is transmitted by the HIV virus, attacks the immune system, affecting the body’s defense, predisposing to opportunistic diseases. In recent years, an increase in the prevalence of elderly people with HIV cases has been noted, due to factors related to the taboo and lack of guidance for this most neglected population. Therefore, the main objective of this study is to relate HIV cases to the elderly population. To this end, there was a bibliographic research in the following databases: EbscoHost, National Library of Medicine (PubMed) and Google Scholar. In addition to the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS), in the TABNET tool, which collected data from the period 2018 to 2023 in elderly people aged 65 to 79 years, without a total of 4907 cases, shown in the tables. In this way, we conclude the importance of collecting epidemiological data so that this population can have more information about the risks caused by the disease, both through government campaigns and health professionals.
Keywords: Human immunodeficiency virus; Acquired immunodeficiency syndrome; Elderly
1. INTRODUÇÃO
O crescimento da terceira idade é um fenômeno mundial e está ocorrendo devido aos avanços da ciência, com a melhoria das condições de saúde e a redução da taxa de mortalidade. O envelhecimento é entendido como um processo dinâmico e progressivo em que ocorrem alterações morfofuncionais e bioquímicas que modificam o organismo como um todo. As mudanças endócrinas causam um declínio de vários hormônios, o que pode alterar a função sexual. Com a evolução dos fármacos e desmistificação do sexo, houve um aumento e melhora da vida sexual dessa faixa etária, entretanto, essa evolução nem sempre foi acompanhada pelo incentivo a proteção e a importância da informação sobre o sexo com segurança, deixando essa população vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) (ATHIE et al., 2020).
O HIV é responsável pela síndrome da imunodeficiência adquirida (aids), que destrói os mecanismos naturais de defesa do corpo humano. Sendo descoberta mundialmente na década de 80 do século passado, a aids tornou-se histórica devido a seu comportamento epidêmico, estando entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. No início da epidemia, os homossexuais foram o alvo dos diagnósticos de HIV, depois, também foi detectado em usuários de drogas injetáveis, bissexuais e heterossexuais. Inicialmente, os idosos foram pouco afetados pela doença, com o decorrer do tempo, o perfil de pessoas acometidas pela infecção mudou em muitos países, principalmente no Brasil, onde houve uma progressão dos casos entre a terceira idade (AGUIAR et al., 2018; MEDEIROS et al., 2023).
O tabu sobre a vida sexual dos idosos é um problema que pode levar a diminuição da detecção precoce da aids, já que esse grupo, muitas vezes, não é considerado entre aqueles que possuem sexualidade ativa. Outro fator que contribui para a infecção é a não utilização de preservativos por esses indivíduos, por não se sentirem vulneráveis, principalmente, devido à falta de orientação dessa população quando jovens. A importância de abordar sobre a vida sexual da terceira idade, nunca foi um assunto considerado de relevância, o que favoreceu o aparecimento de preconceitos, sendo uma questão pouco percebida e debatida tanto pela sociedade, quanto pelos profissionais da saúde, e até mesmo, pelos próprios indivíduos (AGUIAR et al., 2018; SANTOS et al., 2022).
Tendo isso em vista, faz-se necessário acompanhar e avaliar o número de casos de HIV em idosos de forma detalhada para que a população, os profissionais de saúde e as esferas governamentais tenham conhecimento da dimensão do problema que precisa ser enfrentado e planejem estratégias específicas de saúde para os idosos, contribuindo, assim, com o envelhecer saudável e de qualidade. Dessa forma, esse estudo tem como objetivo analisar a taxa de incidência dos casos de HIV/aids em idosos de 65 a 79 anos, de 2018 a 2023, no Brasil, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo transversal, com análise de dados qualitativos e quantitativos, realizada por meio de levantamento nas bases de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), especificamente na ferramenta TABNET, referente à HIV em idosos, no período de 2018 a 2023 em todo o território brasileiro. Por se tratar de um banco de domínio público, não foi necessário submissão e aprovação do projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).
Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponibilizados pelo DATASUS, na aba de epidemiológicas e morbidade, no endereço eletrônico (http://www.datasus.gov.br) correspondentes ao Brasil nos últimos cinco anos. Para complementar as informações sobre a incidência dos casos de HIV/aids em idosos ao decorrer dos anos, foi utilizado artigos científicos das bases de dados tal como: EbscoHost National Library of Medicine (PubMed) e Google Scholar.
A pesquisa foi realizada no mês de outubro do ano de 2023, e no SINAN, a amostra foi estratificada do número de casos registrados sobre a prevalência da aids em idosos com 65 à 79 anos e aqueles com idade superior a 80 anos, sendo um total de 6.625 casos no período de 2018 a 2023, último ano de sua atualização, sendo que as variáveis analisadas: sexo, número de diagnósticos por ano e escolaridade (analfabetos ou ensino superior). Já nas bases de dados, buscou-se informações referentes às variáveis: HIV/aids, idosos e Brasil. Após a etapa de levantamento das publicações identificou-se dezoito artigos, dos quais se realizou a leitura na íntegra atentando-se aos critérios desejados, respeitando as variáveis utilizadas para o assunto e construção da pesquisa, limitando-se aos artigos em inglês e português.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os retrovírus, pertencentes à família dos lentivírus, denominados vírus da imunodeficiência humana (human immunodeficiency virus – HIV) são responsáveis por desencadear a síndrome da imunodeficiência adquirida (acquired immunodeficiency syndrome – aids). Estes vírus têm a capacidade de causar uma degradação gradual do sistema imunológico, afetando predominantemente os linfócitos T auxiliares (LTCD4+), bem como os macrófagos e células dendríticas. A infecção resulta na redução do número de LTCD4+ através de vários meios, incluindo a apoptose dos linfócitos a morte viral de células infectadas e o falecimento de LTCD4+ provocado por linfócitos T citotóxicos CD8+ que reconhecem as células anormais. Quando a contagem de LTCD4+ fica abaixo do limiar aceitável, o organismo perde a imunidade mediada por células, tornando-se progressivamente mais vulnerável a infecções oportunistas e secundárias. (NETO et al, 2020).
A transmissão do HIV pode ocorrer por meio de sangue, esperma, secreção vaginal ou leite materno. O vírus está presente nesses líquidos corporais, seja como partículas soltas ou em células do sistema imunológico infectadas. As principais formas de transmissão incluem relações sexuais sem proteção e o compartilhamento de seringas contaminadas (NETO et al, 2020). Segundo Suto (2020) relação com a sexualidade e a violação de suas normas estão intimamente associadas à aids.
A sexualidade é concebida como um componente fundamental da experiência humana, que se modifica conforme o contexto social, cultural e religioso. Ela representa uma função essencial do ser humano, associada às necessidades de prazer, reprodução, amor, entre outros, envolvendo diversos fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais, transmitidos de uma geração para outra. Nesse sentido, compreende-se que a sexualidade transcende o corpo e o contato físico, pois abrange uma combinação de prazeres, incluindo harmonia na relação, afeto e elementos culturais e sociais. Portanto, a sexualidade integra as diferentes fases da vida, desde jovens até adultos e idosos, sendo abordada de maneira única em cada etapa (EVANGELISTA et al. 2018).
No entanto, é notado em grande parte da comunidade estigmas e discriminações associados à sexualidade em idosos, incluindo profissionais de saúde; como resultado, consolida-se a concepção de que os idosos são ineptos para vivenciar sua sexualidade (JUNIOR et al, 2021).
Dessa maneira, conforme proposta desta pesquisa, os dados disponibilizados pelo DATASUS/TabNet informam que, no período compreendido entre 2018 e 2023, foram totalizados 4907 casos diagnosticados de HIV em idosos com idade entre 65 e 79 anos, sendo dessa maneira uma doença infecciosa de grande relevância na saúde pública brasileira, conforme demonstrado pela Tabela 1.
Tabela 1. Número de casos diagnosticados de HIV por sexo segundo a faixa etária no Brasil (2018 – 2023).
O perfil demonstrado nesta pesquisa, identificou que 62,83% dos indivíduos diagnosticados eram do sexo masculino. Em análise epidemiológica por sexo, sabe-se que, de uma maneira geral, o acometimento se acentua no sexo masculino, e segundo Damacena et al. (2022) esse fato está relacionado com um menor uso de preservativo por homens, uma maior variedade de parceiras(o), além de uma falta de informação sobre as formas de contágio.
Paralelamente aos resultados masculinos, segundo DIAS et al. (2021) o contágio da infeção em mulheres está relacionado a um período pós menopausa, em que não há chances de engravidar, fazendo assim a suspensão de métodos protetivos nas relações sexuais, além da confiança e submissão ao parceiro.
Em uma análise, comparando o número de diagnósticos anuais de HIV na faixa etária de 65 a 80 anos e mais no período de 2018 a 2023 obtemos os resultados da tabela 2, em que se observa variação crescente de 2018 para 2019 e de 2020 para 2021 e decrescente entre 2019 e 2020, de 2021 para 2022 de 2022 para 2023.
Tabela 2– Número de diagnostico por ano segundo faixas etárias
Uma das possíveis explicações para esse aumento no número de diagnóstico é relatado por AGUIAR et al. (2020). Entre esses elementos, inclui-se o crescimento da atividade sexual desprotegida e o uso de medicamentos que aprimoram e estendem a vida sexual. Além disso, soma-se a confiança das mulheres em seus parceiros, resultando na não exigência do uso de preservativos, a falta de conhecimento sobre a doença em geral e a escassez de profissionais de saúde capacitados para reconhecer a vulnerabilidade dos idosos ao HIV. Além disso, este acréscimo está associado ao avanço das tecnologias de diagnóstico e assistência em HIV/ AIDS e à política brasileira de acesso universal à terapia antirretroviral (TARV), que permitiu que vários portadores da infeção chegassem a terceira idade.
Contrariamente a isso, segundo dados do DATASUS/TabNet, houve uma redução no número de casos de HIV entre os anos de 2019 e 2020. Segundo SILVA (2022) a principal explicação para tal fato é o retrocesso nos diagnósticos da infecção, causados principalmente pela pandemia da COVID-19, que propôs como medida protetiva a quarentena, reduzindo assim o acesso aos centros de saúde, além da superlotação desses, resultando em um menor número de diagnósticos da doença.
Além do mais são fornecidas informações sobre o número de diagnóstico relacionado com a escolaridade. Na tabela 3 mostra os diagnósticos em analfabetos entre os anos 2018 a 2023 totalizando 246.
Tabela 3- Relação entre analfabetos diagnosticados com HIV
Somado a isso, a Tabela 4, exibe o número de diagnóstico da infecção referente a indivíduos com o ensino superior completo.
Tabela 4– Relação entre indivíduos com o ensino superior completo diagnosticados com HIV
Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que que não há relação entre o baixo nível de escolaridade e uma maior frequência da infecção. Segundo Souza et al. (2018) uma das possíveis explicações para tal fato é a de que a população em geral, incluindo analfabetos, tem a imagem da doença como na sua origem, associando o HIV a uma sentença de sofrimento e morte, que de uma forma em geral aumenta a preocupação em contrair a doença. Somado a isso, segundo Filippidis (2021), aqueles indivíduos, principalmente mulheres que buscam mais os serviços de saúde, em qualquer nível, por conseguinte, tem mais contato com os testes para HIV, sejam eles testes rápidos ou por exames tipo o de sangue, aumentando dessa forma o número de diagnósticos da infeção.
Opondo-se a isso, a progressão da infecção pelo HIV transformou-se de uma condição fatal para uma doença crônica, contribuindo para uma extensão da sobrevida em indivíduos infectados e, consequentemente, ocasionando um envelhecimento precoce nessa comunidade (BRANDÃO, 2019). Essa evolução clínica da doença, sem dúvidas foi muito benéfica e de extrema importância para os prognósticos contemporâneos, porém, essa evolução para uma condição crônica, pode ter contribuído para a banalização do diagnostico, fazendo desse modo, um maior número de vítimas.
Portanto, fica evidente que o HIV é um grande problema de saúde pública no Brasil, especialmente em idosos, por ser uma população de maior fragilidade e estar mais exposta aos riscos da infecção. Segundo Monteiro et al (2019) em 2014, a UNAIDS lançou a iniciativa de eliminar globalmente a AIDS até 2030, por meio da implementação da estratégia “90-90-90”. Essa abordagem visa testar 90% da população com HIV, tratar 90% dos casos positivos e manter 90% das pessoas em tratamento com carga viral indetectável. O comprometimento do governo brasileiro com essa meta foi anunciado em 2015 no Rio de Janeiro e reiterado em 2016 em Genebra. O conceito de ‘Tratamento como Prevenção’ (TcP) foi desenvolvido como peça central para atingir a meta 90-90-90, aproveitando a oportunidade de reduzir a circulação do vírus na população e interromper a cadeia de transmissão. Para isso, é crucial realizar o diagnóstico o mais precocemente possível e garantir o acesso à terapia antirretroviral (TARV). Essa estratégia fundamenta-se em evidências que destacam a eficácia dos antirretrovirais na proteção e o baixo risco de transmissão quando a carga viral é indetectável. Assim, Cremonense (2021) diz que a capacitação das equipes de saúde, em realizar o diagnóstico precoce, em preparar o indivíduo e seus familiares para receber a notícia além de traçar um planejamento terapêutico individual é a chave para uma maior resolução dos casos de HIV.
Assim, Ribeiro (2021) diz que é possível a vivencia da sexualidade na terceira idade, sendo essa necessária, porém com os devidos cuidados, prezando sempre pela informação, uso de preservativos e conhecimento do parceiro(a) na qual se relacionara. Concluindo que uma sexualidade saudável entre idosos é chave para a redução no número de infecções pelo HIV.
4. CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir a existência da relação entre os casos de HIV e o surgimento da patologia na população idosa, como citado com maior abrangência nos estudos pesquisados. Neste sentido, os dados coletados demostram os fatores predisponentes a uma maior associação no surgimento da Aids à população idosa, como: a falta de informação, o tabu acerca da sexualidade, menor utilização de métodos protetivos e submissão feminina ao parceiro.
Portanto, se fez necessário acompanhar e avaliar o número de casos de HIV em idosos utilizando os dados do DATASUS dos últimos cinco anos, analisa o surgimento da doença na população da terceira idade no Brasil inteiro e afirmar o aumento da mesma pelos fatores já citados, principalmente por ser uma população de maior fragilidade, acometendo principalmente o sexo masculino, já que estes não utilizam tanto o auxílio médico e maior variedade de parceiras(o), possuindo aumento do risco a infecção. Com isso, evidencia-se a necessidade de ampliar as coletas de dados aos riscos do HIV causado aos idosos, para melhorar sua epidemiologia, com intuito de descobrir as regiões mais afetadas para iniciar uma campanha de incentivo a utilização de preservativos e maior informação a esta população, com melhores orientações aos riscos causados pela doença, aumentando a prioridade das políticas públicas, nas pesquisas e ações de promoção e prevenção. Logo, os estudos prospectivos são de extrema importância, para que as esferas governamentais e os profissionais da saúde tenham conhecimento do problema para o planejamento de estratégias de saúde para os idosos.
REFERÊNCIAS
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VITÓRIO DE SOUZA JÚNIOR, E. et al. ARTIGO ORIGINAL Lais Reis Siqueira III Namie Okino Sawada III. [s.d.].
1Discente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).
2Docente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).