HISTEROSCOPIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10639467


Any Loureiro de Figueiredo


Resumo: O uso da histeroscopia é altamente benéfico para os ginecologistas, que podem realizar testes endometriais e identificar doenças proliferativas e/ou neoplásicas. Além disso, os pacientes tinham dificuldade em obter esse tratamento antes, e isso só era possível por meio de cirurgias às cegas. Isso agora é comum. Com sua crescente popularidade, a histeroscopia é hoje uma base essencial de pesquisa na avaliação do perfil epidemiológico dos pacientes submetidos ao procedimento. Um histeroscópio é usado durante o exame vaginal, seguido pela introdução de uma solução salina no útero. Durante o teste, há desconforto comparável à menstruação e pode ocorrer um leve desconforto. Já a imagem da cavidade uterina é possibilitada por este teste para confirmar ou detectar patologia. Com o desenvolvimento do método e do dispositivo, tornou-se possível estudar em tratamento ambulatorial e avaliar a cavidade uterina com boa precisão.

Palavras-chaves: Histeroscopia, evolução, procedimento.

Abstract: The use of hysteroscopy is highly beneficial for gynecologists, who can perform endometrial tests and identify proliferative and/or neoplastic diseases. In addition, patients had difficulty obtaining this treatment before, and this was only possible through blind surgeries. This is now commonplace. With their growing popularity, hysteroids are now an essential nuance of research in the evaluation of the epidemiological profile of patients undergoing the procedure. A hysteroscope is used during the vaginal examination, followed by the introduction of a saline solution into the uterus. During the test, there is discomfort comparable to menstruation and mild discomfort may occur. On the other hand, the image of the uterine cavity is made possible by this test to confirm or detect patologia.Com the development of the method and the device, it has become possible to study in outpatient treatment and evaluate the uterine cavity with good precision.

Keywords: Hysteroscopy, evolution, procedure.

Introdução

A primeira histeroscopia foi realizado em 1986 e hoje é um método tanto para diagnóstico quanto para tratamento cirúrgico e está em constante desenvolvimento. Impressionantes são os avanços tecnológicos que permitiram reduzir o diâmetro óptico, apertar com segurança a cavidade uterina e transportar a luz através da fibra óptica. Em 1985, Bumm lançou o cistoscópio para avaliação da cavidade uterina, diagnóstico e cauterização de endometrites, pólipos e miomas. Mas foi somente em 1979 que Hamou inventou o moderno histeroscópio, que reduziu o diâmetro da óptica, facilitando sua passagem sem dilatação cervical e com imagem de alta qualidade (JESUS, et al., 2018).

Nos últimos 20 anos, tornou-se a técnica de referência indiscutível em cirurgia ginecológica. Infelizmente ainda é considerada uma subcirurgia, mas a técnica cirúrgica requer um aprendizado cuidadoso, pois uma má indicação do procedimento ou falha técnica podem afetar as conclusões sobre o potencial reprodutivo da mulher (FERNANDEZ, et al., 2016).

A histeroscopia tem desempenhado um papel cada vez mais importante na ginecologia moderna à medida que instrumentos histeroscópicos cada vez menores e mais eficientes têm sido desenvolvidos. As indicações para histeroscopia variam desde o diagnóstico até o tratamento cirúrgico de patologias intracavitárias. (SIRISTATIDIS, et al., 2010).

Junto com o avanço da tecnologia, a medicina também avançou em termos de procedimentos minimamente invasivos para algumas doenças ginecológicas.

As videohisteroscopias atuais possuem moderna tecnologia óptica com melhor captação de imagens e calibre muito fino, o que traz muitas vantagens no diagnóstico e tratamento de doenças do colo do útero e do endométrio com mais eficiência e precisão, permitindo que a mulher retorne às suas tarefas diárias com mais rapidez e menor tempo e assim menor tempo em  ficar no hospital (SILVA FILHO et al., 2012).

É uma ferramenta eficaz para diagnosticar e tratar doenças da cavidade uterina. As indicações para histeroscopia diagnóstica incluem malignidades uterinas anormais, sangramento (SUA), lesões suspeitas ou observação intra-abdominal ou pós-tratamento de um corpo estranho no endométrio (HOSHINO, et al, 2017).

É considerada como a endoscopia da cavidade uterina, um dos primeiros métodos desenvolvidos para visualização direta e exame da cavidade uterina. A introdução do histeroscópio na prática ginecológica revolucionou o diagnóstico e tratamento de doenças intrauterinas. Novos desenvolvimentos metodológicos e tecnológicos tornaram a histeroscopia diagnóstica e operatória muito mais eficiente, económica, segura e útil. A indicação mais comum para histeroscopia é o sangramento uterino anormal, mas também é usada para infertilidade e anomalias mullerianas (FILOGÔNIO et al., 2010).

Tem aplicações na investigação de infertilidade, sangramento uterino anormal e anomalias intracavitárias em exames de imagem, entre outros. Atualmente é considerado o padrão ouro para exame da cavidade uterina. Ao proporcionar uma visão direta da cavidade, detecta lesões anatômicas como pólipos e miomas e sugere alterações endometriais como hiperplasias e carcinomas, permitindo biópsia guiada ou guiada (GERBALDO et al., 2005).

Os motivos mais comuns para exames insatisfatórios são estenose cervical, dor ou intolerância do paciente, sangramento que complica a visão histeroscópica e dificuldades técnicas (CLARK, et al., 2002)

São importantes no diagnóstico e tratamento de patologias intracavitárias, estudos cujas indicações são crescentes, aliviando a carga de internação dos ginecologistas, permitindo procedimentos ambulatoriais que há 10 anos eram limitados ao acesso transabdominal (PACE, et al., 2013)

Em contrapartida, gravidez, infecções genitais como doença inflamatória pélvica (DIP) e infecção ativa pelo papilomavírus humano (HPV) são contra-indicações para a realização de histeroscopia (VITALE,  et al., 2020).

É indicado em pacientes com ultrassonografia ou histerossalpingografias anormais, sangramento uterino anormal, perda do dispositivo intrauterino, tratamento de hiperplasia endometrial, infertilidade conjugal e malformações uterinas (CICINELLI et al., 2005).

A histeroscopia demonstra sua capacidade de visualizar diretamente o endométrio e realizar biópsias direcionadas de acordo com as diretrizes, permitindo a eliminação de resultados falso-negativos de biópsia cega (LEE et al., 2008). Esse procedimento  reduz o erro de amostragem e é de grande valor no planejamento do manejo terapêutico adequado da patologia intraluminal e na detecção de patologia maligna. (TINELLI et al., 2008)

A avaliação histeroscópica é necessária e importante, visto que, hoje, sabe-se que 15% a 20% dos pólipos diagnosticados como endocervicais são, na realidade, endometriais; e que 25% dos casos de pólipos endometriais coexistem com um pólipo endocervical, fazendo-se necessária a avaliação da cavidade uterina (STAMATELLOS, 2007)

A histeroscopia diagnóstica é considerada o padrão ouro para a avaliação de patologia intrauterina (associada a sangramento uterino anormal) em pacientes na pré ou pós-menopausa e para a avaliação de pacientes com infertilidade e suspeita de anomalias na cavidade uterina (SALAZAR; ISAACSON, 2018; VITALE SG., 2020).

A complexidade dos procedimentos que podem ser realizados histeroscopicamente é determinada pelo ambiente de trabalho disponível, pelo treinamento do ginecologista e pela tecnologia (DUQUE, 2021)

A complexidade da cirurgia histeroscópica depende do ambiente de trabalho disponível, do treinamento e da técnica do ginecologista. Com base na tecnologia e no treinamento disponíveis, as unidades de histeroscopia de consultório são atualmente divididas em: serviços de baixa complexidade e serviços de alta complexidade. Instalações menos sofisticadas são aquelas com equipamentos básicos, incluindo: Ginecologistas com treinamento mínimo em histeroscopia.. • Assistente, Histeroscópio com canal operatório e sua cânula, instrumentos mecânicos (tesouras e pinças), equipamentos para lavagem e drenagem do meio de expansão, • Sistema de monitoramento e captura de imagens. (UMRANIKAR, et al., 2016).

Alta complexidade é relatada que além dos elementos de histeroscopia de baixa complexidade, são necessários: ginecologista com formação avançada em histeroscopia,  Posse de pequenos instrumentos de trabalho (5 a 16 Fr), laser, morcelador histeroscópico, energia eletrocirúrgica para microrressectoscópios, etc.

A histeroscopia pode ser usada para diagnóstico ou tratamento. A dor continua sendo um grande fator limitante (RODRIGUES,  et al., 2014), por isso ao longo do tempo foram feitas tentativas através do uso de técnicas de colposcopia, do uso de soluções salinas como meio de dilatar a cavidade vaginal, e através do uso de menores histeroscópios de diâmetro (BETTOCCHI, et al., 1997).

É realizado inteiramente em consultório, sem qualquer tipo de sedação ou medicação durante o procedimento. Durante a histeroscopia diagnóstica ambulatorial, podem ser realizadas biópsias direcionadas e remoção de pequenos pólipos, reduzindo o risco de complicações, evitando cirurgias de grande porte e até encurtando o diagnóstico e o tratamento de doenças mais graves, como hiperplasia complexa ou câncer de endométrio. Existem poucas contraindicações para a realização da histeroscopia diagnóstica, o que já é uma vantagem desse método. As contraindicações absolutas são: gravidez, infecções genitais e metrorragia (SILVA FILHO et al., 2012).

O uso de energia na histeroscopia é uma das principais diferenças entre os serviços de baixa e alta complexidade, por isso o desenvolvimento de instrumentos de trabalho monopolares, bipolares, laser e de energia mecânica aumentou o número de tratamentos que podem ser realizados em consultório e ambiente complexo (BETTOCCHI, et al., 2002).

A sala cirúrgica é dedicada a procedimentos histeroscópicos que não podem ser realizados no consultório, seja pela baixa tolerância do paciente, complexidade do procedimento ou falta de tecnologia e instrumentação. Em geral, pacientes cuja cirurgia deve durar mais de 20 minutos, apresentam lesões múltiplas, têm pouca tolerância à cirurgia ou que não desejam fazer a cirurgia no consultório devem ser agendados para cirurgia sob anestesia no centro cirúrgico (DUQUE, 2021)

A histeroscopia apresenta vantagens sobre a dilatação cervical e a curetagem, principalmente em termos de custo, pois dispensa internação e utilização de centro cirúrgico. Em termos de segurança, não requer anestesia geral e pode identificar com maior eficácia anormalidades na cavidade endometrial, principalmente anormalidades focais (LASMAR, 2002). A histeroscopia é um procedimento bem tolerado que pode ser realizado em nível ambulatorial, mas a desvantagem é o alto custo do equipamento usado (SOUSA et al., 2001).

Embora não pretenda substituir a ultrassonografia no processo diagnóstico, pode detectar lesões focais sugeridas pela ultrassonografia, espessamento endometrial em pacientes na pós-menopausa, hemorragias, miomas, protuberâncias ístmicas, pólipos, endometrite crônica, etc. avaliação. Outros também são os mais importantes diagnóstico precoce de lesões malignas e pré-cancerosas no endométrio (BETTOCCHI, et al., 2002)

Mesmo que a cirurgia histeroscopica apresente riscos inerentes à sua técnica, continua sendo um método seguro e eficaz de tratamento de lesões intrauterinas, mesmo quando realizada por cirurgiões treinados em hospitais universitários (REIS, et al., 2022).

A histeroscopia oficial tem se mostrado uma alternativa custo-efetiva em estudos de pacientes com sangramento uterino anormal, pois tem alto valor preditivo negativo e evita custos com centro cirúrgico e anestesia para avaliação da cavidade uterina e biópsia (MOAWAD, et al., 2014)

Comparado a outros meios de diagnóstico de patologia endometrial, como ultrassonografia e histerografia sonora, o desempenho do histeroscópio tem se mostrado melhor: sua sensibilidade é de 100%, a especificidade é de 95%, o valor preditivo negativo é de 71% e o valor preditivo positivo é de 100% (LOIACONO, 2015)

Tal como acontece com outras patologias, a histeroscopia segue uma filosofia de ver e tratar; indicando que a patologia encontrada durante a avaliação histeroscopica deve ser totalmente resolvida, desde que seja controlável. Hoje em dia, essa filosofia pode ser aplicada a procedimentos como miomectomia, polipectomia, reparo de istmocele e reconstrução de cavidades causadas por malformações uterinas (SALAZAR; ISAACSON, 2018).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A histeroscopia é um procedimento hospitalar indispensável para avaliar as anormalidades dentro do útero. Esse procedimento permite visualizar o canal que conecta o colo do útero à cavidade uterina, a própria cavidade uterina e as aberturas das trompas. A histeroscopia operatória envolve o uso de instrumentos eletrocirúrgicos, a laser e mecânicos para tratar as anormalidades dentro do útero e realizar procedimentos de esterilização histeroscópica.

 Atualmente, essa técnica pode ser realizada em consultórios médicos, sem necessidade de anestesia e com risco mínimo de complicações. Ela é indicada em uma variedade de situações, como biópsia endometrial, remoção de aderências uterinas, miomectomia, polipectomia ou qualquer outra patologia uterina que exija visualização da cavidade uterina.

Em relação à histeroscopia cirúrgica, ela requer mais habilidade e experiência, resultando em cirurgias mais rápidas, porém também pode ser mais complexa. Um dos maiores desafios nessa complexidade é a alta demanda por remoção de pólipos endometriais. Para evitar complicações, é necessário ter um cuidado especial com pacientes que possuem colo do útero estreito.

Mesmo com todas as informações coletadas de diferentes autores, é necessário realizar mais pesquisas para esclarecer todas as dúvidas que ainda persistem em relação ao tema abordado neste trabalho.

REFERENCIAS

BETTOCCHI S, CECI O, DI VENERE R, et al. Histeroscopia operatória avançada sem anestesia: análise de 501 casos tratados com eletrodo bipolar de 5 Fr. Reproduzir zumbido, V.17(9):2435-8, 2002.

BETTOCCHI S, NAPPI L, CECI O, SELVAGGI L. O que significa ‘histeroscopia diagnóstica’ hoje? O papel das novas técnicas. Opinião atual em obstetrícia e ginecologia, v.15(4):303–308, 2003.

BETTOCCHI S, SELVAGGI L. A vaginoscopic approach to reduce the pain of office hysteroscopy. J Am Assoc Gynecol Laparosc, v.4(2):255-258, 1997.

CLARK TJ, VOIT D, GUPTA JK, et al. Precisão da histeroscopia no diagnóstico de câncer de endométrio e hiperplasia: uma revisão quantitativa sistemática. JAMA. V.288(13): 1610– 1621, 2002.

JESUS DH, BARROS MT, SHIMODA E.indicadores bibliométricos dos artigos sobre histeroscopia na base scopus. Acta Biomedica Brasiliensia, V.9(3), 2018.

CICINELLI E, RESTA L, NICOLETTI R, et al..Endometrial micropolyps at fluid hysteroscopy suggest the existence of chronic endometritis, Hum Reprod,  May;20(5):1386-9, 2005.

Fernandez H, Gervaise A, Garbin O, Levaillant, J.M. Histeroscopia cirúrgica. EMC – Ginecologia-Obstetrícia. Volume 52 > nÿ2 > junho de 2016.

FILOGÔNIO IDS, et al. Accuracy of Hysteroscopic View in the Diagnosis of Intrauterine Pathology: A Brazilian Experience. Journal of Gynecologic Surgery, v. 26, n. 1, p. 23–30, mar. 2010.

GERBALDO D, PAPADIA A, CRISTOFORONI P, et al. Cytological analysis of the distension fluid used during diagnostic office hysteroscopies in patients with suspected endometrial pathology. European Journal of Gynaecological Oncology, v.26(2):215, 2005.

HOSHINO T, YANAGAWA M, HINO M, et al. Técnica útil para polipectomia endometrial sob controle direto observação com histerofibroscópio. Gynecol Minim Invasive Ther, v.6:143e5, 2017.

LASMAR R, Barrozo P. Histeroscopia: uma abordagem prática. 1a ed. Rio de Janeiro: Medsi, p.17-179, 2002.

LEE, C. L. et al. The Roles of Endoscopy in Endometrial Cancer. Taiwanese Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 47, n. 4, p. 379–383, 2008.

LOIACONO RMR, TROJANO G, DEL GAUDIO N, et al. Histeroscopia como uma ferramenta válida para patologia endometrial em pacientes com sangramento pós-menopausa ou pacientes assintomáticas com endométrio espessado: resultados histeroscópicos e histológicos. Investigação Ginecológica e Obstétrica, v.79(3):210–216, 2015.

MOAWAD NS, SANTAMARIA E, JOHNSON M, SHUSTER J. Custo-Efetividade da Histeroscopia de Consultório para Sangramento Uterino Anormal. JSLS [Internet]. 2014.

PACE WAP,  BACK BFCT, ; SAMPAIO, MIPSD. Perfil das pacientes do ambulatório da pós graduação em vídeo histeroscopia da faculdade de ciência médicas de Minas Gerais. e-Scientia, Belo Horizonte, v.6, n.2, p.17-25, 2013.

REIS MD, Garcia BM, Falcão Júnior JOA , SOUZA JAR, CARVALHO JL, Pace WAP. Prevalência de complicações intraoperatórias durante a histeroscopia cirúrgica em serviço de hospital universitário: um estudo retrospectivo, Revista Interdisciplinar Ciências Médicas,v.6(2): 54-59, 2022.

RODRIGUES M, DI MARTINO P, MAIROS J. Excision of intracavitary masses in office hysteroscopy – what are the limits? Acta Obstet Ginecol Port, v.8(3):252-256, 2014.

SALAZAR CA, ISAACSON KB. Histeroscopia operativa de consultório: uma atualização. Jornal de Ginecologia Minimamente Invasiva, v.25(2):199-208, 2018.

SILVA FILHO AL,  et al. Manual de Ginecologia e Obstetrícia SOGIMG. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2012.

SIRISTATIDIS C, CHRELIAS C, SALAMALEKIS. OFFICE hysteroscopy: current trends and potencial applications: a critical review. Arch Gynecol Obstet, v.282:38, 2010.

SOUSA R, SILVESTRE M, SOUSA LA, et al. Transvaginal ultrasonography and hysteroscopy in postmenopausal bleeding: a prospective study. Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica, v.80(9):856-62, 2001.

STAMATELLOS I, STAMATOPOULOS P, BONTIS J. The role of hysteroscopy in the current management of the cervical polyps. Arch Gynecol Obstet, v.276(4):299–303, 2007.

TINELLI, R. et al. The role of hysteroscopy with eye-directed biopsy in postmenopausal women with uterine bleeding and endometrial atrophy: Menopause, v. 15, n. 4, p. 737–742, jul. 2008.

UMRANIKAR S, CLARK TJ, SARIDOGAN E, et al. Diretriz BSGE/ESGE sobre o manejo de meios de distensão de fluidos em histeroscopia operatória. Gynecol Surg. v.13(4):289-303, 2016.

VITALE SG, BRUNI S, CHIOFALO B. Updates in office hysteroscopy: a practical decalogue to perform a correct procedure. Updates Surg, v.72(4):967-976, 2020.