HEPATITE B PREEXISTENTE E ASSOCIAÇÃO COM CASOS GRAVES E MORTALIDADE POR COVID – 19 EM UM ESTADO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7255790


Jordy de Souza Cordeiro ¹
Aline Oliveira de Araújo 2
Sebastião Afonso Viana Macedo Neves3
Alessandre Gomes de Lima4


RESUMO

Introdução: A doença do Coronavírus 19 (COVID-19) é uma afecção respiratória aguda potencialmente grave, provocada pela infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Nesse contexto, os resultados dos estudos recentes apontam que a infecção, a nível celular, pelo SARS-COV-2 ocorre por meio da ligação de proteínas virais com os receptores da enzima conversora de angiotensina II, que, além de presentes nos pulmões, são encontradas ainda no tecido epitelial de vias biliares e do fígado, tornando os hepatócitos potencialmente acometidos pelo vírus. O estudo objetivou evidenciar se pessoas com hepatites virais crônicas, diagnosticadas com COVID-19, estão propensas ao curso com formas graves da COVID-19 e até mesmo mortalidade aumentada. Método: Trata-se de um estudo observacional, exploratório descritivo, do tipo coorte e com abordagem quantitativa, analisando os dados de pacientes com prova laboratorial positiva para a infecção viral, atendidos em unidades de referência para COVID-19 no estado do Acre. Resultados: A faixa etária mais acometida encontra-se entre 40-49 anos (11 casos / 33%), com tendência ao acometimento dos indivíduos masculinos (19 casos), o que equivale a 58% dos pacientes selecionados. Do ponto de vista de etnia os mais acometidos foram os autodeclarados pardos, chegando a 79% no grupo “HEP B” e 70% no grupo total do estudo. Além disso, a necessidade de internação hospitalar foi menor entre os pacientes do grupo controle (6 %), em relação ao grupo hepatite B (15 %), porém a duração do tratamento entre os pacientes com hepatite B coinfectados por covid – 19 mostrou-se menor (8,27 dias) contra (9,60 dias) no grupo controle. Quanto a mortalidade não fora encontrada diferenças entre os grupos (3%). Conclusões: O perfil mais prevalente na população com hepatite B é constituída por indivíduos entre 40 – 49 anos (33%) seguido pelo grupo etário de 30 – 39 anos (30%). Observou-se um predomínio de pardos, representando 79% do grupo com hepatite viral B e 70% no grupo total do estudo. Na população total observou-se acometimento maior da população branca, enquanto na população com hepatite B os valores para branco e negros foram iguais (9%), com prevalência do sexo masculino em ambos os grupos. No referente a mortalidade por COVID-19 não foram observadas diferenças entre os grupos estudados, com ocorrência de apenas 1 óbito (3%). 

PALAVRAS-CHAVE: COVID-19; hepatite viral; hepatopatia crônica. 

ABSTRACT 

Introduction: Coronavirus disease 19 (COVID-19) is a potentially serious acute respiratory disease caused by infection with the SARS-CoV-2 virus. In this context, the results of recent studies indicate that infection, at the cellular level, by SARS-Cov-2 occurs through the binding of viral proteins with angiotensin II converting enzyme receptors, which, in addition to being present in the lungs , are also found in the epithelial tissue of the biliary tract and liver, making hepatocytes potentially affected by the virus. The study aimed to evidence whether people with chronic viral hepatitis, diagnosed with COVID-19, are prone to the course with severe forms of COVID-19 and even increased mortality. Method: This is an observational, exploratory, descriptive, cohort-type study with a quantitative approach, analyzing data from patients with positive laboratory tests for viral infection, treated at reference units for COVID-19 in the state of Acre. Results: The age group most affected is between 40-49 years (11 cases / 33%), with a tendency to affect male individuals (19 cases), which is equivalent to 58% of the selected patients. From the ethnic point of view, the most affected were the self-declared mixed race, reaching 79% in the “HEP B” group and 70% in the total study group. In addition, the need for hospital admission was lower among patients in the control group (6 %), compared to the hepatitis B group (15 %), but the duration of treatment among patients with hepatitis B coinfected with COVID-19 was lower (8.27 days) against (9.60 days) in the control group. As for mortality, no differences were found between the groups (3%). Conclusions: The most prevalent profile in the population with hepatitis B is made up of individuals between 40 – 49 years old (33%) followed by the age group of 30 – 39 years old (30%). There was a predominance of browns, representing 79% of the group with viral hepatitis B and 70% of the total study group. In the total population, there was a greater involvement of the white population, while in the population with hepatitis B, the values ​​for whites and blacks were the same (9%), with a prevalence of males in both groups. Regarding mortality from COVID-19, no differences were observed between the groups studied, with only 1 death (3%).

KEYWORDS: COVID-19; viral hepatitis; chronic liver disease.

INTRODUÇÃO

O Surto da doença COVID-19 foi evidenciada inicialmente em Wuhan, na província de Hubei, República Popular da China, no dia 1ª de dezembro de 20191. Em curto intervalo de tempo, se disseminou por outros países até a Organização Mundial das Nações Unidas (OMS) oficializar a existência de uma pandemia no dia 11 de março de 2020. No Brasil, o vírus foi confirmado pela primeira vez em 26 de fevereiro de 20202. Já no estado do Acre, em 17 de março de 2020 foi confirmado os três primeiros casos de COVID-19 na capital Rio Branco3

Os estudos e experiências clínicas definem a doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) como uma infecção respiratória aguda, provocada pela infecção pelo vírus SARS-CoV-21. O quadro clínico é similar ao de uma infecção respiratória e a gravidade dos sintomas varia de um resfriado comum leve a uma pneumonia viral grave, e que pode evoluir com a síndrome do desconforto respiratório agudo, sendo potencialmente fatal.

Nesse contexto, os resultados dos estudos recentes apontam que a infecção a nível celular pelo SARS-Cov-2 ocorre por meio da ligação de proteínas virais com os receptores da enzima conversora de angiotensina II, que além de presentes nos pulmões são encontradas ainda no tecido epitelial de vias biliares e do fígado, tornando os hepatócitos potencialmente acometidos pelo vírus4

Segundo a OMS, estima-se que existam aproximadamente 257 milhões de pessoas infectadas cronicamente pelo vírus da hepatite B no mundo5. No Brasil, as hepatites virais estão presentes em todas as regiões e entre 2000 e 2021 foram notificados ao Sistema de Informação e Agravos de Notificações (Sinan) 718.651 casos de hepatite B. Já no estado do Acre, segundo Ministério da Saúde (MS), entre 2000 a 2021 o Estado notificou 16.244 casos de Hepatite B. Além disso, a prevalência de Hepatite B no Acre é maior em mulheres, já em relação ao número de óbitos entre 2000 a 2017 o Acre notificou 792 ocorrências6.  

Os dados para a presente análise são advindos do esforço coletivo para montar o banco de dados do projeto: Infecção Prévia por Dengue e Mortalidade por COVID-197. Dessa forma, é projeto guarda-chuva para este estudo. 

O presente estudo visa analisar o perfil de portadores de doença hepática viral preexistente em uma região da Amazônia ocidental,  apresentam elevação do risco de hospitalização, desfechos desfavoráveis e mortalidade por COVID-19. 

Métodos

Estudo observacional, exploratório descritivo do tipo coorte, com abordagem quantitativa, realizado a partir de análise dos dados de pacientes com prova laboratorial positiva para infecção por SARS-COV-2, atendidos em unidades de referência para COVID-19 no Estado do Acre entre março e agosto de 2020. 

Os dados a respeito dos casos confirmados de COVID-19 foram inicialmente fornecidos pelo sistema de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (SESACRE), mediante autorização previamente solicitada. Os pacientes com diagnóstico definitivo foram contactados, e convidados a participar de forma colaborativa no estudo, autorizando o acesso dos pesquisadores aos prontuários via assinatura de Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). 

Como critérios de inclusão foram selecionados pacientes que foram diagnosticados com COVID-19 no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (INTO – AC), Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB), Fundação Hospitalar do Estado do Acre (FUNDHACRE), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Via Verde e UNIMED Rio Branco. Foram excluídos os pacientes gestantes, população indígena, menores de idade e pacientes com hepatite virais diferente do tipo B. 

Por se tratar de um projeto guarda-chuva este trabalho utiliza-se de dados primários obtidos do mesmo banco de dados de seu projeto matriz, que foi submetido e autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal do Acre – UFAC, Brasil, sob o formulário de documentação nº. 4.012.361, de 06 de maio de 2020 – CAAE: 30781620.5.0000.5010. Entretanto, foram seguidos todos os procedimentos éticos e legais de forma assegurar a preservação da identidade dos pacientes. 

Para essa análise foram selecionados os pacientes que atenderam aos critérios de inclusão e organizados em dois grupos, além da população total do estudo, no qual todos os portadores de infecção crônica pelo vírus da hepatite B foram chamados de “grupo hepatite B”, enquanto o segundo grupo foi chamado de “grupo controle”.  O grupo controle foi escolhido através do algoritmo k-Nearest Neighbors – kNN (algoritmo k-vizinhos mais próximos), que utiliza a medida de dissimilaridade, através da inferência da distância Euclidiana, para determinar o vizinho mais próximo de cada caso hepatite B. Para essa inferência, foram elencadas as seguintes variáveis: gênero, idade, cor, peso, IMC, obesidade, tabagismo, etilismo e sedentarismo. Para aplicação do algoritmo foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics para sistemas Windows, na versão 24.0. 

Dessa forma, foi selecionado um paciente com diagnóstico de COVID-19 não portador de hepatite viral B, com verossimilhança em aspectos para servir como controle, reduzindo a quantidade de vieses nas comparações. 

Resultados e discussão

O presente estudo contou quantitativo geral de participante 3.109 paciente. Quanto à análise de coinfecção, foram encontrados 33 pacientes, que apresentavam diagnóstico prévio confirmado para hepatite por vírus B. 

Conforme os dados demonstrados na tabela 1, infere-se que o maior número de caso confirmados de Covid – 19, entre os pacientes portadores de infecção crônica pelo vírus da hepatite B, ocorreram nas faixas etárias entre 40-49 anos (11 casos / 33%), seguido pelo grupo etário de 30 – 39 anos (10 casos / 30%).  

Esses dados podem ser explicados, em parte, por se tratar dos grupos etários predominantes na população brasileira, conforme identificado no censo por amostra de domicílio dos anos 2012 – 2019,  do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)8, além disso, são grupos em idade sexualmente ativa, fator de risco para infecções por hepatite B9

Soma-se a isso o fato de integrarem a população economicamente ativa, portando mais expostos em seus locais de trabalho, diferentemente dos aposentados, que conseguiram manter maior isolamento social durante o período pré-vacinal, no qual ocorreu a coleta de dados do presente estudo10.

Tabela 1. Pacientes portadores de hepatite B crônica, diagnosticados com COVID-19, conforme faixa etária. Estado do Acre, período de março e agosto de 2020.

Faixa Etária %
20 a 29 anos 39
 30 a 39 anos1030
40 a 49 anos1133
50 a 59 anos 515
60 a 69 anos 26
70 a 79 anos 13
> 80 anos 13
 Total 33100%
Fonte: SESACRE, 2020. 

Ao analisar a situação do ponto de vista de gênero, nota-se uma tendência ao maior acometimento dos indivíduos masculinos (19 casos), o que equivale a 58% dos pacientes selecionados (tabela 2). Esse resultado se mostra semelhante ao observado em outros estudos, nos quais se notou que fatores como maior prevalência de tabagismo e etilismo, bem como níveis mais elevados de interleucinas, principalmente  IL-6, IL-10, IL-2R e TNF-α, em relação às mulheres, predispõem o grupo masculino a uma maior prevalência de infecção sintomática pelo SARS-CoV-211;12

Além disso,  um estudo de coorte italiano, de 2021, sugere que a presença de alelos mais curtos, nos genes que codificam o receptor androgênico conferem maior proteção às mulheres contra infecções graves pela COVID-19, corroborando com os resultados evidenciados nesta pesquisa13

Tabela 2. Pacientes portadores de hepatite B crônica, diagnosticados com COVID-19, conforme faixa etária. Estado do Acre, período de março e agosto de 2020.

Gênero%
Masculino 1958
Feminino1442
 Total 33100
Fonte: SESACRE, 2020. 

Em relação a etnia,  quando comparado o acometimento pela COVID-19 entre o grupo de pacientes com hepatite B crônica (33 pacientes) e a população total do estudo (3.109 pacientes) verifica-se que os mais acometidos foram os autodeclarados pardos, chegando a 79% no grupo “HEP B” e 70% no grupo “Geral” (tabela 3). Isso pode ser explicado pela predominância de pardos dentro da população brasileira e no presente estudo. Entretanto, chama atenção a ocorrência muito próxima entre brancos e negros dentro do grupo “HEP B”, contrastando com resultados do grupo total estudado, que evidenciou os indivíduos autodeclarados brancos com ocorrência significativamente superior. Contudo, tais resultados divergem de outros estudos, que apontam às populações negras como principais acometidas, devidas questões socioeconômicas, como piores condições de moradia e menor renda per capita14,15

Tabela 3. Dados comparativos entre pacientes com hepatite B crônica x população total do estudo, em relação à autodeclaração de cor.

Fonte: SESACRE, 2020.

Em relação à necessidade de internação foi utilizado o algoritmo k-vizinhos mais próximos para encontrar os pacientes controle de cada paciente portador de hepatite B (caso), de forma a reduzir vieses entre os grupos comparados, conforme explicitado no método (gráfico 1). Diante disso, observa-se que a necessidade de internação hospitalar foi menor entre os pacientes do grupo controle (6 %), em relação ao grupo hepatite B (15 %), sugerindo uma tendência à casos mais sintomáticos, dada à necessidade de internação, entre os pacientes portadores da hepatite viral crônica por vírus B.  Assim, esse achado é próximo ao encontrado em estudo Americano, de 2020, que também sugere que à condição clínica subjacente hepatite B pode ser um fator complicador para às infecções por SARS-CoV-216.

Gráfico 1. Internação Hospitalar entre Portadores de Hepatite B e Grupo Controle

Fonte: SESACRE, 2020. 

Ao comparar a duração do tratamento entre os pacientes com hepatite B coinfectados por covid – 19, com pacientes sem a infecção hepática crônica subjacente,  verifica-se que houve uma duração maior no tratamento do grupo controle (9,60 dias). Entretanto, observa-se que ambos os grupos não apresentaram grandes diferenças (tabela 4).

Tabela 4. Média de duração do tratamento entre portadores de hepatite B crônica diagnosticados com COVID-19 no Estado do Acre x Grupo Controle 

Duração do Tratamento MÉDIA %
Hepatite B 8,27 dias46
Grupo Controle9,60 dias 54
Total8,93 dias 100
  Fonte: SESACRE, 2022. 

Em relação aos óbitos, foram observados apenas uma única ocorrência dentro do grupo hepatite B. Dentro do grupo controle observou-se igualmente apenas um evento de morte, apesar desse critério não ter entrado na parametrização do algoritmo k-vizinhos mais próximos. Ambos os falecimentos ocorreram em pacientes da faixa etária de 80 anos ou mais, além disso, estes não eram o paciente controle um do outro, de forma que a ocorrência do óbito pode estar mais interligada ao fator idade.  Assim, não foram evidenciadas diferenças quanto a mortalidade dentre os grupos estudados. Esse achado contrapõe ao evidenciado no estudo de Kovalic et al – 2020, no qual a mortalidade por covid – 19 foi superior nos pacientes portadores  pela hepatopatia crônica 17

Conclusão

Levando-se em conta o que foi observado no estudo o perfil mais prevalente na população com hepatite B é constituída por indivíduos entre 40 – 49 anos (33%) seguido pelo grupo etário de 30 – 39 anos (30%). Em relação à etnia  observou-se um predomínio de pardos, representando 79% do grupo com hepatite viral B e 70% no grupo total do estudo. 

Contudo, observou-se um acometimento maior da população branca (19%) em relação a cor negra, na população total, por outro lado dentro da população hepatite B os valores para branco e negros foram iguais (9%). Além disso, o grupo coinfectados com ambas as doenças virais apresentaram prevalência de acometimento do sexo masculino, não diferindo de outros estudos que mostraram tendência de doença sintomática, por COVID-19, nesse sexo. 

Quando selecionado um grupo controle, pelo método do vizinho mais próximo, e comparados os grupos quanto ao quesito necessidade de internação, observou-se que o grupo com a coinfecção COVID-19 e hepatite B foi superior em relação ao grupo controle, sendo 6% e 15% respectivamente. Entretanto ao avaliar a duração do tratamento, este foi menor nos pacientes portadores de hepatite viral B, tal dado pode ser decorrente dos programas de acompanhamento e atendimento longitudinal dos pacientes portadores de hepatites virais, desenvolvidos pelos Serviço de Atendimento Especializado em Infectologia (SAE Infectologia), que funciona como porta de entrada e facilita o atendimento desses pacientes. 

No referente a mortalidade por COVID-19 não foram observadas diferenças entre os grupos estudados, com ocorrência de apenas 1 óbito (3%) dentre o grupo portador de hepatite B prévia (33 pacientes), com valor correspondentemente igual (1 óbito) para o grupo controle (33 pacientes) . Entretanto, são necessários outros estudos, com grupos maiores para novas elucidações. 

O Presente estudo tem sua importância para comunidade acadêmica por evidenciar o perfil epidemiológico dos casos de infecção por covid – 19 em pacientes previamente diagnosticados com hepatite viral B, podendo servir como arcabouço para novos estudos e planejamento de políticas públicas voltado à saúde desse público. Podemos destacar a importância do fortalecimento de ações preventivas na atenção primária em saúde, com investimentos em prevenção primária com vacinação para ambas das doenças virais e assegurar o seguimento longitudinal dos pacientes. 

REFERÊNCIAS

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3. Secretaria de Saúde do Acre confirma três primeiros casos de novo coronavírus no estado do Acre G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2020/03/17/governo-confirma-tres-primeiros-casos-de-coronavirus-no-acre.ghtml>. Acesso em: 7 jun 2020.

4. COVID-19: como é a relação do novo coronavírus com o fígado? – PEBMED. Disponível em: https://pebmed.com.br/COVID-19-como-e-a-relacao-do-novo-coronavirus-com-o-figado/. Acesso em: 12 jun 2020.

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8. IBGE – Pirâmide etária | Educa Jovens IBGE. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18318-piramide-etaria.html. Acesso em: 9 out 2022.

9. Seis doenças sexualmente transmissíveis em alta entre jovens brasileiros; saiba como evitá-las. Disponível em: <https://telelab.aids.gov.br/index.php/2013-11-14-17-44-09/item/572-seis-doencas-sexualmente-transmissiveis-em-alta-entre-jovens-brasileiros-saiba-como-evita-las>. Acesso em: 19 out 2022.

10. Isolamento atinge níveis mais baixos desde início da pandemia, aponta Datafolha – 17/05/2021 – Equilíbrio e Saúde – Folha. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/05/isolamento-atinge-niveis-mais-baixos-desde-inicio-da-pandemia-aponta-datafolha.shtml>. Acesso em: 19 out 2022.

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13. BALDASSARRI, Margherita e colab. Shorter androgen receptor polyQ alleles protect against life-threatening COVID-19 disease in European males. EBioMedicine, v. 65, 1 Mar 2021.

14. KHANIJAHANI, Ahmad e colab. A systematic review of racial/ethnic and socioeconomic disparities in COVID-19. International journal for equity in health, v. 20, n. 1, 1 Dez 2021. 

15. PENNINGTON, Audrey F. e colab. Risk of Clinical Severity by Age and Race/Ethnicity among Adults Hospitalized for COVID-19 – United States, March-September 2020. Open Forum Infectious Diseases, v. 8, n. 2, 1 Fev 2021.

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1Discente do curso de Medicina. Centro Universitário Uninorte, Brasil. ORCID: 0000-0003-1722-9277.

2Discente do curso de Medicina. Centro Universitário Uninorte, Brasil. ORCID: 0000-0001-7473-5673.

3Docente do curso de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil. Universidade Federal do Acre, Brasil. Hospital das Clínicas de Rio Branco, Rio Branco, Acre, Brasil. ORCID: 0000-0001-8500-952X

4Docente do curso de Medicina. Centro Universitário Uninorte, AC, Brasil. Universidade Federal do Acre, Brasil.  ORCID: 0000-0002-2030-1586.