GRUPO DE TABAGISMO ON-LINE NO EXTREMO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

ONLINE SMOKING CESSATION GROUP IN THE EXTREME SOUTH OF RIO GRANDE DO SUL

GRUPO DE CESACIÓN TABÁQUICA EN LÍNEA EN EL EXTREMO SUR DE RÍO GRANDE DEL SUR

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202505311020


Karen Muller Al Alam
Gabriela Lanzetta Haack
Fernando Ferreira Lima
Gabriel Berneira Machado
Caroline Santana Ullrich
Ângela Roberta Alves Lima


Resumo

O tabagismo continua sendo uma das principais causas de morbimortalidade no Brasil. Frente aos desafios impostos pela pandemia de COVID-19, surgiram alternativas para a continuidade de programas de cessação do tabagismo, como os grupos virtuais mediados por tecnologias digitais. Este artigo apresenta a experiência de um grupo piloto de cessação do tabagismo realizado de forma on-line, no município de Pelotas, RS, por meio do Núcleo de Telessaúde da Secretaria Municipal de Saúde. Trata-se de um relato de experiência baseado na implementação do Programa Nacional de Controle do Tabagismo na modalidade remota. A metodologia incluiu triagem on-line, encontros semanais por videoconferência, apoio medicamentoso e acompanhamento por grupo de WhatsApp. Participaram 13 pessoas, das quais 10 concluíram o programa e cessaram o uso do tabaco, resultando em uma taxa de abstinência de 76,92%. O grupo demonstrou boa adesão, baixa taxa de abandono e indicativos de que a estratégia digital pode ser uma alternativa viável à modalidade presencial. Conclui-se que a realização de grupos virtuais pode ampliar o acesso ao cuidado, especialmente para pessoas com dificuldade de comparecimento presencial às unidades de saúde, representando um avanço nas práticas de cuidado mediadas por tecnologia.

Palavras-chave: tabagismo, grupo de cessação, saúde digital, atenção primária, telessaúde, SUS.

Abstract

Smoking remains one of the leading causes of morbidity and mortality in Brazil. In response to the challenges posed by the COVID-19 pandemic, alternative strategies emerged to ensure the continuity of smoking cessation programs, such as virtual groups supported by digital technologies. This article presents the experience of a pilot online smoking cessation group conducted in the municipality of Pelotas, RS, through the Telehealth Center of the Municipal Health Department. This is an experience report based on the implementation of the National Smoking Control Program (PNCT) in a remote format. The methodology included online screening, weekly video meetings, pharmacological support, and follow-up through a WhatsApp group. Thirteen individuals participated, of whom ten completed the program and stopped smoking, resulting in a 76.92% abstinence rate. The group showed good adherence, low dropout rate, and evidence that digital strategies may serve as a viable alternative to in-person programs. It is concluded that virtual groups can enhance access to care, especially for individuals who face challenges in attending health units, representing a significant advancement in technology-mediated healthcare practices.

Keywords: smoking, cessation group, digital health, primary care, telehealth, SUS.

Resumen

El tabaquismo sigue siendo una de las principales causas de morbimortalidad en Brasil. Ante los desafíos impuestos por la pandemia de COVID-19, surgieron estrategias alternativas para garantizar la continuidad de los programas de cesación tabáquica, como los grupos virtuales mediados por tecnologías digitales. Este artículo presenta la experiencia de un grupo piloto de cesación tabáquica realizado en modalidad en línea, en el municipio de Pelotas, RS, a través del Núcleo de Telesalud de la Secretaría Municipal de Salud. Se trata de un relato de experiencia basado en la implementación del Programa Nacional de Control del Tabaquismo (PNCT) en formato remoto. La metodología incluyó evaluación en línea, encuentros semanales por videoconferencia, apoyo farmacológico y seguimiento a través de un grupo de WhatsApp. Participaron trece personas, de las cuales diez concluyeron el programa y dejaron de fumar, lo que resultó en una tasa de abstinencia del 76,92%. El grupo mostró buena adherencia, baja tasa de abandono y señales de que la estrategia digital puede ser una alternativa viable al formato presencial. Se concluye que los grupos virtuales pueden ampliar el acceso al cuidado, especialmente para personas con dificultades para acudir presencialmente a las unidades de salud, representando un avance en las prácticas de atención mediadas por tecnología.

Palabras-clave: tabaquismo, grupo de cesación, salud digital, atención primaria, telesalud, SUS.

Introdução

O Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), instituído em 1986, pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional do Câncer (INCA), tem como objetivos prevenir o início da utilização de derivados do tabaco entre crianças e adolescentes e estimular o abandono do mesmo (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2025). Nesse período, tem organizado e estruturado o programa, que desde de 2002 prevê a realização de atividades em grupo, com quatro sessões semanais de conteúdo pré-estruturado, baseado na terapia cognitivo comportamental e na viabilidade de tratamento farmacológico através de nicotina (adesivo, goma e pastilha) e cloridrato de bupropiona, visando estimular a adesão ao tratamento e manutenção da abstinência contribuindo na taxa de sucesso na cessação do uso (Brasil, 2020; Brasil 2024).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o tabagismo é responsável por 71% das mortes relacionadas ao câncer de pulmão, 42% das doenças respiratórias crônicas e cerca de 10% das doenças cardiovasculares (Brasil, 2020). De acordo com dados obtidos pelo Vigitel 2021, a proporção de adultos fumantes é de 9,1%, sendo mais elevada entre os homens (11,8%) em comparação com as mulheres (6,7%) (Brasil, 2024; Farias, Fonseca, 2021). 

A estratégia de Grupos de Controle do Tabagismo (GCT) na Atenção Primária tem se consolidado no Brasil, apresentando resultados positivos na redução sustentada do uso de tabaco. A modalidade de tratamento padrão do GCT  foi arquitetada de forma a considerar sua aplicação no formato presencial, levando em conta a possibilidade de utilização de espaços físicos compartilhados para a realização dos grupos.  Durante a pandemia do SARS-CoV-2, foram implementadas estratégias para acompanhamento desses grupos, como o uso do WhatsApp (Farias, Fonseca, 2021) e grupos on-line (Domingues, Silva, Morato, 2018; Silva et al, 2023).

As experiências evidenciaram que o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação como ferramenta nos PCT facilita e dinamiza a comunicação  entre  usuários e profissionais de saúde. A associação de grupos de tabagismo e WhastApp contribuiu na manutenção do absenteísmo e redução do abandono ao  tratamento (Silva et al, 2023).

O desenvolvimento de grupos virtuais de cessação do tabagismo entra em consonância com as recomendações do Ministério da Saúde (Brasil, 2024) referentes ao desenvolvimento de planos de comunicação de emergência que incluam espaços e canais virtuais ou telefônicos, complementando ou substituindo atividades presenciais como reuniões entre profissionais, ações coletivas e atendimentos por interação à distância (Brasil, 2020). Assim como a implantação do Programa Saúde Digital no SUS, que orienta o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias digitais para qualificar o cuidado à saúde da população, através da utilização de ferramentas como mídias sociais, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA), entre outras (Domingues, Silva, Morato, 2018), sem no entanto olvidar dos limites ou mesmo  nulidades que podem ocorrer na adoção de estratégias tecnológicas. Como da necessidade de que todos os participantes do grupo de tabagismo possuam smartphone e acesso  à  internet de forma linear (Brasil, 2024).

Frente a isto, o Núcleo de Telessaúde da Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas, constituído em 2020, implementou um grupo piloto de controle do tabagismo online em novembro de 2024. Esse artigo tem como objetivo apresentar essa experiência. 

Metodologia

A adaptação do programa para modalidade on-line foi realizada com rigor metodológico e respeitou todas as etapas, desde a divulgação, entrevista de triagem, realização das sessões, conforme o cronograma do programa. O PCT preconizado pelo INCA/MS possui as etapas de avaliação, que inclui a entrevista de triagem e aplicação de instrumentos antes e depois da intervenção, de tratamento, composto por quatro sessões estruturadas e de manutenção, composto por duas sessões quinzenais e, após, uma sessão mensal. O INCA/MS recomenda acompanhamento mensal com encontros de manutenção com todos os grupos para prevenção à recaída, até completar um ano (Brasil, 2020).

O recrutamento dos participantes foi realizado por meio de convite aos usuários já cadastrados no serviço da teleconsulta que participam do grupo de orientação online de cuidados com hipertensão e diabetes. Os critérios de inclusão foram: estar fumando pelo menos um cigarro ao dia; ter o desejo de cessar o uso; ter acesso à internet via computador ou celular; possuir WhatsApp; privacidade de espaço físico para participar das atividades; ter disponibilidade para retirada dos medicamentos nas datas combinadas e residir em Pelotas.

Os interessados realizaram avaliação, conforme o PCT, na modalidade online, com duração aproximada de 20 a 40 minutos, conduzida por profissional psicólogo ou enfermeiro com treinamento no tratamento do tabagismo. Posteriormente, foram realizadas aferições da pressão arterial destes pacientes na ocasião das retiradas das medicações.

Inscreveram-se 30 fumantes para participar do PCT. Desses, 21 participaram da entrevista inicial e 19 possuíam indicação para participar do programa, tendo sido selecionados 13 participantes para iniciar no primeiro grupo e 06 aguardando a realização de outro grupo.

O objetivo dessa etapa foi conhecer o histórico do participante com o tabagismo e outros dados de saúde, avaliando se havia indicação para a intervenção em modalidade grupal. Todos os dados foram devidamente registrados no prontuário eletrônico do usuário.

Na continuidade do processo criou-se um grupo de WhatsApp com os selecionados para comunicação. A primeira etapa foi estruturada em 5 encontros on-line. O primeiro teve por finalidade esclarecer os propósitos e as regras de funcionamento do grupo e as demais sessões seguiram o protocolo preconizado pelo Ministério da Saúde, com objetivo de reformular a relação que o fumante tem com o cigarro através do compartilhamento de estratégias que possam auxiliar no processo de cessação do tabagismo e o início da medicação.

Esses encontros ocorreram 1 vez por semana durante 4 semanas através de plataforma de videoconferência online. Cada encontro durou cerca de 90 minutos  e a etapa seguinte teve como foco a manutenção de estratégias que auxiliassem na consolidação do processo de cessação e no apoio coletivo para prevenir a recaída. 

A segunda etapa, de manutenção, foi composta por 2 encontros com intervalo de 15 dias. A seguir, introduziu-se a terceira etapa de manutenção, com encontros virtuais mensais com duração estimada de 60 minutos, com objetivo de auxiliar na manutenção da abstinência. Todas as reuniões foram realizadas no turno da noite e a equipe responsável em operacionalizar os grupos de tabagismo era composta por 2 médicos, 2 enfermeiros e 1 psicóloga.

As medicações ofertadas conforme protocolo, Bupropiona 150mg e Nicotina Adesivos com 7, 14 e 21 miligramas, foram dispensadas semanalmente aos participantes no prédio sede do Núcleo, de localização central e fácil acesso. Nesse momento foi ofertada a realização de Auriculoterapia e aferida a pressão arterial de cada participante. Ainda, durante a primeira etapa, foram enviadas semanalmente orientações nutricionais no grupo de WhatsApp a fim de contribuir no processo.

O acompanhamento no grupo de tabagismo pode incluir: análise do grau de dependência da nicotina, criação de plano individual para o paciente, apoio medicamentoso, como reposição de nicotina, sessões de grupo para incentivar e apoiar as mudanças nos hábitos de vida, orientação nutricional, técnicas de respiração e sessões de auriculoterapia, entre outras.

Foi ofertado a todos os participantes a realização de auriculoterapia e esclarecido a sua natureza e propósito. Aos usuários que aceitaram essa terapia, foi garantida a realização do procedimento uma vez por semana, sendo utilizado como guia o Protocolo para Cessação do Tabagismo proposto no módulo IV da formação em auriculoterapia da Universidade Federal de Santa Catarina, utilizando os pontos Shen Men, simpático, pulmões, rim e fígado (Brasil, 2018).

As orientações nutricionais, enviadas via grupo de WhatsApp, foram pautadas na ingestão de alimentos saudáveis, manutenção da hidratação ao longo do dia e na inclusão de substitutos ao álcool, café e chimarrão, conhecidos gatilhos do consumo do cigarro.

Esse grupo teve seu início em dezembro de 2024 e segue com os encontros de manutenção mensal.

Resultados

Dentre os 13 selecionados, 12 efetivamente iniciaram o tratamento comparecendo à Sessão 1, taxa de 92,30%. A mediana referente a idade foi de 53 anos, a maioria mulheres (n = 11). Quanto à raça, a maioria se auto declarava branco (n = 10). Em relação a comorbidades os participantes apresentavam hipertensão (n = 9); diabetes (n = 4); obesidade (n = 3); DPOC (n = 1). Dez haviam tentado parar de fumar uma vez.

A média do nível de dependência de nicotina desse grupo era muito elevada. Os resultados referentes à avaliação dos 13 participantes antes da intervenção demonstraram que 9 fumantes possuíam nível alto de dependência à nicotina, apresentando o teste de Fagerström muito elevado; 3 com nível elevado; 1 com nível muito baixo. Com relação à prontidão para parar de fumar (medida pela Escala de Contemplação de Ladder), a maioria do grupo (n = 10) demonstrava estar pronto para a ação, pensava em parar de fumar e estava planejando agendar uma data.

Após as quatro sessões estruturadas, dez participantes que concluíram o PCT pararam de fumar, o que mostra uma taxa de 76,92% de abstinência. Quanto ao uso das Práticas integrativas e complementares (PIC) ofereceu-se auriculoterapia na entrega das medicações, três pessoas não aderiram.

Discussão

Quanto a auriculoterapia, até o presente momento, não se observou diferença entre os usuários e não usuário, tendo em vista que os 3 usuários que optaram por não utilizar esse recurso terapêutico seguem em abstinência.

O grupo apresentou uma predominância de pessoas com mais de 50 anos e do sexo feminino. A faixa etária corrobora com a literatura que destaca a elevada prevalência do uso de tabaco no Rio Grande do Sul entre pessoas com mais idade (Rocha, Vieira, Schneider, 2021). Quanto ao sexo, a literatura apresenta o sexo masculino como de maior prevalência do consumo do tabaco, no entanto, considerando que são as pessoas do sexo feminino quem historicamente mais buscam atendimento e aderem aos programas de saúde, o achado de maior prevalência de mulheres no grupo pode ser explicado por tal fato (Garcia, Schneider, Cruz, 2019; Lopes et al, 2014).

Observa-se a grande ocorrência de comorbidades prévias no grupo, com 92,30% dos participantes apresentando HAS, DM2, obesidade ou DPOC. Esse achado se deve à forma como o recrutamento foi realizado, utilizando os grupos de usuários já cadastrados ao Serviço de Telessaúde, que desde 2022 realiza atendimento on-line para pessoas vivendo com hipertensão e diabetes que têm dificuldade de aderir ao atendimento na UBS.

A respeito da taxa de adesão à primeira sessão, vê-se que 92,30% é uma taxa elevada comparada com grupos presenciais, que alcançaram em torno de 75% de participação na primeira sessão (Garcia, Schneider, Cruz, 2019; Lopes et al, 2014). Esse dado pode ser atribuído ao fato da equipe utilizar duas ferramentas: vídeo conferência virtual e grupo de WhatsApp concomitante, o que permite estar mais próximo dos participantes, realizando a lembrança dos horários e como acessar o grupo.

Em relação à taxa de abandono até a quarta sessão, apenas 3 dos 13 participantes não compareceram, representando 26,07% do grupo. Esse achado também foi menor que o identificado nos estudos similares (Garcia, Schneider, Cruz, 2019; Lopes et al, 2014). O processo virtual mostrou possuir capacidade de sensibilização e fidelização maior que o presencial. Atribui-se tal fato à facilidade de acesso, logística e horário de realização das atividades no turno da noite, favorecendo uma melhor adesão e um melhor aproveitamento do tempo dos participantes.

A praticidade da modalidade remota foi identificada em outros estudos que abordaram a realização de grupos de tabagismo online (Celes, Silva, 2023; World Health Organization, 2010; Haddad, Lima, 2024). A comodidade de realizar as atividades em seu domicílio, a não utilização de transporte, a redução do custo e tempo investidos no tratamento, mostrou-se ser um fator que corrobora na adesão. 

Com referência ao nível de dependência à nicotina, segundo o teste de Fagerström, nesse grupo 69,83% possuíam dependência muito elevada. Neste aspecto, as referências divergem. Embora encontre-se consenso (Garcia, Schneider, Cruz, 2019), de que o número de cigarros ou o nível de dependência não esteja intimamente ligado ao abandono, os 3 participantes que deixaram o programa, após a fase de sessões estruturantes, possuíam nível muito elevado de dependência. Achado que encontra respaldo em estudo realizado em Araranguá, em 2018, que identificou que participantes com dependência elevada à nicotina tendem abandonar o tratamento (Rocha, Vieira, Schneider, 2021).

Haja visto o número de participantes com alta dependência de nicotina e a baixa taxa de abandono de 26,07%, vislumbra-se, ainda que incipiente, que a modalidade de grupo online, utilizando reuniões virtuais e grupo de WhatsApp, para a cessação do tabagismo mostra-se uma alternativa promissora nesse cenário.

Considerações Finais

Observou-se que a realização de grupo online à noite apresenta uma boa adesão, favorecendo a continuidade do tratamento, possibilitando resultados similares ou até melhores que nos grupos presenciais. Com destaque na baixa taxa de abandono na fase das sessões estruturantes.

Outrossim, o uso da tecnologia e o acesso a internet não foi algo que impediu ou dificultou a adesão e participação. Além de proporcionar conhecimentos que auxiliam de modo significativo para a redução ou cessação do tabagismo.

Os dados evidenciaram que essa modalidade de atenção à saúde mediada pela tecnologia, deve ser incentivada, com vistas a ofertar uma modalidade de cuidado que assegura uma vida saudável e bem-estar para todos, contemplando trabalhadores e pacientes de todas as idades que desejem parar de fumar, independente da facilidade de acesso às unidades básicas de saúde

A estratégia adotada destaca-se por considerar a evolução tecnológica vivenciada na atualidade e incorporar esses os avanços no cuidado à saúde na Atenção Primária, centrando no indivíduo, em seu domicílio. 

Esse estudo apresenta como limitação, o tempo de observação de cinco semanas e o número de participantes. Sugere-se  estender o monitoramento dos participantes, bem como a realização de estudos em outros contextos, na modalidade on-line.

Referências

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