REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202412061105
Antonio Carlos de Macêdo III Monte1
Orientador: Profa. Ma. Jaciara Carvalho de Sousa Oliveira2
RESUMO
Este artigo apresenta uma abordagem de cunho quantitativo e de revisão bibliográfica e normativo. A vida útil dos Módulos Fotovoltaicos (MFV) é de 25 a 30 anos, contudo esse tempo pode decair dependendo das condições e do regime de operação. No Brasil, os módulos são substituídos com menos tempo de uso devido a danos ocasionados no transporte, na instalação e na manutenção realizadas de maneira errada. Com isso, do mesmo modo que observamos uma expansão da energia fotovoltaica, ocorrerá um descarte em grande escala de equipamentos que compõem essa geração, sobretudo dos módulos, o que poderá acarretar em danos econômicos e ambientais. Este artigo tratará da perda de eficiência dos módulos ao longo dos anos, bem como a perda energética e financeira da substituição desses módulos. Além de explicar alguns efeitos que causam a perda de eficiência dos MFV de maneira prematura.
Palavras-Chave: Módulos Fotovoltaicos. Perda de Eficiência. Fim de Vida dos Módulos Fotovoltaicos.
1. INTRODUÇÃO
A inserção da energia fotovoltaica na matriz energética brasileira é vista como uma alternativa de energia renovável frente às fontes de energias oriundas dos combustíveis fósseis. Contudo, surge uma nova problemática, que é a eficiência e gestão dos módulos que já estão em uso há mais de 30 anos. Os fabricantes dos módulos fotovoltaicos garantem uma expectativa de vida útil de 25 a 30 anos, nesse tempo a eficiência desses módulos cai gradativamente. No final da vida útil desses módulos a capacidade geradora já terá caído cerca de 20% a 25%, correspondendo a uma perda de geração de energia e consequentemente prejuízos financeiros.
Mesmo com a implantação da lei 14.300, de 6 de janeiro de 2022, que diz respeito a mudança na forma de faturamento de energia, principalmente de consumidores residenciais, a procura pela tecnologia fotovoltaica continua crescendo. No primeiro trimestre de 2024, a energia solar liderou a expansão da matriz energética brasileira (ABSOLAR, 2024). De acordo com a Figura 1, o Brasil tem uma parcela de aproximadamente 83,7% de energia proveniente de fontes renováveis, considerando a geração solar doméstica e MMGD (Micro e Minigeração Distribuída), a solar representa cerca de 22,18% da matriz energética.
Logo, nos próximos anos ocorrerá o aumento de sistemas fotovoltaicos degradados, com eficiência entre 75% e 80%, e consequentemente uma busca por sua substituição. Diante disso, faz se necessário uma análise da gestão do fim de vida útil dos MFV, para garantir a melhor e mais eficiente alternativa frente à queda na geração. Será abordado os tipos de tecnologias que constituem os módulos e a relação com a eficiência. Como também será explanado os principais efeitos e causas da diminuição da eficiência, tais como efeito PID (Potential Induced Degradation – degradação induzida por potencial) e Pontos Quentes.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Um fator que influência na perda da eficiência dos módulos é a tecnologia que os constituem, podendo ser do tipo mono e policristalino. A tecnologia dos módulos policristalinos é mais antiga e menos eficiente. Os módulos do tipo monocristalino são mais eficientes quando comparados com os módulos policristalinos. O monocristalino pode ser subdividido em módulos com células P-Type e N-Type. A tecnologia N-Type é mais eficiente e difere da P-Type no tipo de dopagem (NEOSOLAR, 2023).
O efeito PID na extremidade da sequência de módulos irá induzir correntes de fuga que fluem através dos componentes do módulo, levando potencialmente a uma perda significativa de eficiência do módulo (NEVES; PRYM, 2022). Com o aumento da incidência de Pontos Quentes, há um aumento da tensão de circuito aberto (Voc) e da corrente de curto-circuito (Isc) influenciando diretamente a máxima potência do módulo e sua eficiência (MARQUES; MOURA; ALCÂNTARA; SILVA, 2020).
A geração fotovoltaica é caracterizada como uma fonte renovável e com zero emissão de dióxido de carbono (CO2). No entanto, o descarte incorreto de módulos fotovoltaicos pode descaracterizar essa geração como 100% limpa. Logo, faz-se necessário a análise do ciclo de vida dos módulos fotovoltaicos e da performance financeira dos sistemas compostos por módulos com eficiência diminuída.
2.1. CÉLULAS TIPO N E TIPO P
Os semicondutores podem ser subdivididos em dois tipos: semicondutores intrínsecos e semicondutores extrínsecos. A condutividade de um condutor intrínseco (Figura 2) é limitada pela excitação térmica dos elétrons desde a banda de valência até a banda de condução vazia pelos espaçamentos entre as bandas.
Figura 2: Condução eletrônica do semicondutor intrínseco
Fonte: (Martinez; Domingues, 2018)
Os semicondutores extrínsecos, que compõem as células do tipo P e do tipo N, são desenvolvidos através da dopagem de um semicondutor intrínseco. Os módulos do tipo P hoje alcançam eficiências superiores a 20%, enquanto os módulos baseados em células de silício do tipo N, além dos módulos de heterojunção (HJT), fornecem as mais altas eficiências, podendo chegar a 23% ou mais (CANAL SOLAR, 2022). Células do tipo P são dopadas com o boro, tornando a célula eletricamente positiva, já que o boro tem um elétron a menos que o silício. Em células do tipo N são dopadas com o fósforo (Figura 3), acarretando em uma célula carregada com carga negativa, tendo em vista que o fósforo tem um elétron a mais que o silício.
Logo, por apresentar uma carga elétrica negativa, células do tipo N são mais eficientes.
Figura 3: Condução eletrônica do semicondutor extrínseco do tipo N
Fonte: (Martinez; Domingues, 2018)
Além disso, módulos do tipo N apresentam menor fator de degradação, sofrendo uma perda de eficiência de 1% no primeiro ano e 0,4% ao ano entre o segundo e trigésimo ano (CANAL SOLAR, 2023). Fazendo a análise para módulos do tipo P, a degradação no primeiro ano é de 2% e de 0,55% entre o segundo ano e o vigésimo quinto ano (FIBERX, 2024), conforme as Figuras 4 e 5.
Figura 1: Degradação do Módulo N-Type.
Fonte: Datasheet Module Solar Leapton
Figura 2: Degradação do Módulo P-Type
Fonte: Datasheet Module Solar Leapton
Logo, a diferença entre as degradações dos módulos do tipo N e tipo P fica nítida e reflete na geração solar e consequentemente na rentabilidade do sistema.
2.2. CICLO DE VIDA DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
O setor de geração de energia solar cresce exponencialmente no Brasil devido aos elevados índices de irradiação solar que acomete o país, principalmente os estados do norte e do nordeste. Por não emitir gases do efeito estufa na fase de utilização, os sistemas solares são considerados alternativas de geração limpa. No entanto, a capacidade produtiva, a eficiência e o fim do ciclo de vida útil dos módulos acabam sendo negligenciados (KONZEN; PEREIRA, 2019).
Em seu estudo, VALLE (2019) analisa os gastos energéticos nas fases do ciclo de vida dos módulos tendo como base a pegada de CO2. A pegada de CO2 com relação às fases do ciclo de vida podem ser vistas na Figura 3.
Figura 3: Pegada de CO2 por fase no ciclo de vida
Fonte: (Valle, 2019)
É possível concluir a partir da Figura 3, que uma parte expressiva da emissão de CO2 nas fases do ciclo de vida dos módulos se concentra na extração de material. Com isso, percebe-se a importância de se desenvolver a reciclagem dos módulos como forma de eficiência energética.
No Brasil, a legislação específica para o descarte e reciclagem dos MFV ainda está em desenvolvimento. No entanto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) incentiva o descarte correto e a reciclagem de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE), incluindo os módulos fotovoltaicos. O Projeto de Lei 998/24 define regras para incentivar o reaproveitamento, a reciclagem e o descarte ambientalmente adequados de painéis fotovoltaicos (AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS, 2024).
2.4. PONTOS QUENTES
Pontos Quentes (Hot Spots) são temperaturas elevadas que uma célula ou uma série de células fotovoltaicas podem apresentar devido a uma corrente superior a corrente de curtocircuito (Isc), ocasionando a degradação dos módulos e em casos extremos podem levar a incêndios no sistema fotovoltaico. Pontos quentes podem surgir quando a células do módulo são incompatíveis ou apresentam defeitos, quando uma ou mais células estão sombreadas ou sofrem avarias. A principal causa de avarias que podem ocasionar os pontos quentes são no transporte, na instalação ou na manutenção realizadas de maneira errônea (LEAL, 2022).
O funcionamento de um módulo é caracterizado pela curva I-V (Corrente-Tensão) da saída do mesmo. Logo considerando a condição padrão de ensaio, Standard Test Conditions (STC), a intensidade de irradiância (G) é 1000W/m2. Na Figura 4 pode-se observar a influência da temperatura na curva de relação entre a corrente e a tensão funcional do módulo.
Figura 4 – a) Efeito causado pela variação da irradiância solar. b) Efeito causado pela variação da temperatura das células fotovoltaicas com irradiância de 1000W/m2.
Fonte: (Pinho; Galdino, 2014)
2.5. EFEITO PID
O PID é um efeito indesejado de degradação do módulo fotovoltaico que pode causar perdas significativas de potência ao longo do tempo (CANAL SOLAR, 2019). Sendo caracterizado pela alta tensão que as células fotovoltaicas são submetidas quando ligadas em série. Causando um elevado potencial entre a carcaça metálica e o referencial de terra. Podendo causar correntes de fugas indesejadas com partes do módulo, e em casos extremos incêndios nos MFV ou nos sistemas como todo.
Esse fenômeno causa uma drástica queda na produção do gerador fotovoltaico. Se ocorrência for por um período prolongado pode levar a reações eletrolíticas dentro da célula fotovoltaica, ocasionando uma degradação irreversível (FIGUEIREDO; ZILLES, 2016).
Figura 5: Curva I-V do efeito PID com relação ao tempo
Fonte: (Figueiredo; Zilles, 2016)
De acordo com a Figura 5, a curva na cor preta representa como a resistência é diminuída após o período de 100 horas do efeito PID, demonstrando a nítida consequência desse efeito.
2.6. ALTERNATIVAS PARA A QUEDA DE EFICIÊNCIA E VIABILIDADE FINANCEIRA
O acúmulo de sujeiras na superfície dos MFV, tais como poeira, dejetos de pássaros, poluição ou outro contaminante, causa um impacto perceptivo no desempenho de uma planta fotovoltaica. Para minimizar perdas na geração e consequentemente perdas financeiras é necessário aplicar métodos de limpeza periodicamente, onde a frequência da manutenção dependerá do ambiente em que os sistemas esteja localizado (ARAUJO, 2020).
Os Pontos Quentes tem uma influência considerável na perda de eficiência da geração solar. Sombreamento parcial é a principal causa dos Pontos Quentes, e para tal utilizar um diodo de desvio, também conhecido por diodo de by-pass. Ele é polarizado reversamente e não conduz corrente quando uma célula do módulo está sem sombreamento, e desvia a corrente quando ocorre um sombreamento (CANAL SOLAR, 2019). Na figura 6 é possível observar uma representação do diodo bypass quando ocorre o sombreamento em uma célula e o circuito impactado é isolado dos demais.
Figura 6: Representação de um módulo com diodos bypass.
Fonte: (Canal Solar, 2019)
Com relação a tecnologia que constitui os módulos, as células N-Type exibem uma eficiência maior em comparação com tecnologias menos avançadas e por esse motivo apresentam um valor de aquisição de 2,5% a 3% maior em contraposição aos módulos P-Type. Quando levando em conta minigerações, esse valor se torna considerável. Levando em conta o parque de São Gonçalo, que ainda está em construção e será o maior parque da américa latina, que apresenta 2,2 milhões de painéis solares, esse número se torna mais expressivo. Considerando um valor médio de R$ 500,00 por módulo, a usina teria um custo de R$ 1,1 bilhão, e considerando um aumento de 3% em cima do valor do módulo P-Type, a diferença de valor seria de R$ 33 milhões.
3 METODOLOGIA
Este trabalho dá-se através de uma revisão bibliográfica a respeito da problemática do fim da vida útil dos módulos e as implicações financeiras. Foram analisadas causas da queda de eficiência em módulos fotovoltaicos e as implicações no fim de vida dos mesmos. Efeitos que causam a degradação foram expostos, bem como formas para minimizá-los ou mitigá-los. Esta análise consiste em um estudo comparativo do Payback (Retorno sobre o investimento) entre um sistema fotovoltaico com módulos com eficiência inferior e outro que teve seus módulos menos eficientes substituídos por novos.
Para isso o artigo fará uma discussão do sistema e operação anual, bem como uma relação entre a troca dos MFV e o retorno financeiro.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. DESCRIÇÃO DO SISTEMA E GERAÇÃO ANUAL
O sistema fotovoltaico alvo do estudo é fictício e apresenta uma potência de 30,24kWp, constituído por 54 módulos de 560Wp da fabricante Leapton Energy e um inversor de 25kW. Os módulos tem a tecnologia P-Type, ou seja, apresentação uma eficiência menor e uma degradação maior ao longo de 25 anos. Para esse estudo foi considerado apenas análises de eficiência, Payback e degradação dos módulos, sendo desprezado os indicadores do inversor.
A tensão máxima por MPPT (Maximum Power Point Tracking – rastreamento do ponto de máxima potência) no inversor é de 1000V. O inversor permite o paralelismo entre stings (arranjos de módulos), logo é possível fazer uma disposição de 2 strings de 14 módulos e 2 strings de 13 módulos, totalizando os 54 módulos. Por apresentar o paralelismo de strings,a tensão medida em cada MPPT será igual a tensão de cada arranjo e a corrente será o dobro, conforme a Lei dos Nós (primeira lei de Kirchhoff). Na tabela 1 é possível visualizar os parâmetros que cada string apresenta.
Tabela 1: Dados das strings do sistema com módulos P-Type
Fonte: Autor
Esse sistema apresentou uma geração de cerca de 4000kWh/mês durante os 5 primeiros anos. Com o passar de 25 anos sua eficiência caiu cerca de 15%, totalizando uma eficiência de apenas 85%. No gráfico 1 e 2 é possível observar a geração anual e geração perdida e prejuízos financeiros, respectivamente, no decorrer de 25 anos. Pode se constatar que houve uma queda na geração ao longo dos anos, acarretando em prejuízos. É possível observar que a geração no primeiro ano foi de 50.077kWh e levando em consideração o valor do kWh de R$ 1,14, a economia nesse ano foi de R$ 57.088,00.
Gráfico 1: Geração anual do sistema com módulos P-Type
Fonte: Autor
No vigésimo quinto ano a geração anual caiu para 42.465kWh/ano, uma queda na geração de 7.611kWh, o que representa aproximadamente 14%. Com relação ao prejuízo financeiro nesse ano, levando em consideração o decréscimo na geração e o valor do kWh de R$ 1,14, o prejuízo anual foi de R$ 8.677,00.
Gráfico 2: Geração perdida e prejuízo financeiro
Fonte: Autor
O sistema com módulos menos eficientes continuará dando um prejuízo anual de R$8.677,00 se não for realizada a troca dos módulos. Por consequência, o prejuízo irá se acumular ao decorrer dos anos, lesando o investimento feito no sistema. Para garantir o retorno do investimento é necessário que o sistema opere em sua capacidade máxima de eficiência, logo se preciso a troca de módulos menos eficientes é imprescindível.
4.2. TROCA DOS MÓDULOS E RETORNO FINANCEIRO
Para realizar a troca dos módulos por outros mais eficientes, foi considerado o valor de R$ 0,76/Wp. Tendo como base um módulo de 570Wp N-Type da fabricante Leapton Energy, o valor por módulo será de R$ 433,20. O valor final do investimento para a substituição dos módulos será de R$ 23.392,80. No gráfico 3 é possível notar o valor economizado anual e acumulado levando em conta uma poupança com taxa de 10,79% ao ano.
Gráfico 3: Poupança acumulada gerada pela economia financeirados e remunerada a 100% do CDI
Fonte: Autor
O payback da troca dos módulos seria visto logo no primeiro ano, levando em consideração somente a troca dos módulos, sem interferir nos demais equipamentos do sistema, como inversor, cabos e estrutura. Quando levando em conta os demais equipamentos, o investimento se torna maior e consequentemente terá um payback mais demorado, no entanto esse assunto não é alvo do estudo em questão.
A disposição das strings continuará a mesma, alterando somente os valores de potência, tensão e corrente, já que os módulos apresentam parâmetros distintos dos P-Type. Na tabela 2 é perceptível os parâmetros de cada string.
Tabela 2: Dados das strings com módulos N-Type
Fonte: Autor
A geração permanecera a mesma, todavia a degradação dos módulos N-Type é mais discreta e os fabricantes garantem a eficácia na geração por 30 anos, como visto no Gráfico 4.
Gráfico 4: Geração anual com os módulos N-Type
Fonte: Autor
5 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que, apesar dos fabricantes informarem uma garantia na geração de 25 a 30 anos, muitos fatores influenciam na degradação dos módulos e perdas na geração. O Efeito PID e os Pontos Quentes são os mais vistos nos sistemas, sendo possíveis de minimiza-los. Pontos Quentes são os principais precursores de incêndios nos módulos e posteriormente no sistema como todo. Os mesmos podem surgir de maneiras distintas, tais como sombreamentos parciais das células fotovoltaicas, avarias nas células ou mesmo em todo o módulo no transporte, manutenção e instalação realizadas de maneira incorreta. O Efeito PID não somente pode ser minimizado como também mitigado e feita a recuperação das células.
A proposta de substituição dos módulos P-Type por módulos N-Type mais eficientes, com um custo de R$ 0,76/Wp, se apresenta como uma solução viável para reverter a trajetória de prejuízo. O payback da troca dos módulos seria alcançado já no primeiro ano, evidenciando a eficácia dessa ação para garantir um retorno financeiro positivo. Embora a inclusão de outros componentes do sistema possa aumentar o investimento inicial e prolongar o payback, a análise focada na troca dos módulos destaca a relevância de priorizar a eficiência na geração de energia.
Em suma, a mudança para módulos mais eficientes não apenas melhora a capacidade de geração do sistema, mas também assegura a sustentabilidade financeira do investimento, mitigando os riscos de prejuízos acumulados ao longo dos anos. Para maximizar o retorno do investimento, a eficiência dos módulos deve ser uma prioridade, sendo fundamental para a viabilidade a longo prazo de sistemas fotovoltaicos.
REFERÊNCIAS
Agência Câmara de Notícias. PROJETO CRIA POLÍTICA PARA INCENTIVAR RECICLAGEM DE PAINÉIS FOTOVOLTAICOS. 2024. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/1049829-projeto-cria-politica-para-incentivar-reciclagemde-paineis-fotovoltaicos/#:~:text=Projeto%20cria%20pol%C3%ADtica%20para%20incentivar%20recicl agem%20de%20pain%C3%A9is%20fotovoltaicos,-C%C3%A2mara%20dos%20Deputados&text=O%20Projeto%20de%20Lei%20998,analisada %20pela%20C%C3%A2mara%20dos%20Deputados. Acesso em: 15 nov. 2024.
BADRA, Mateus. P-TYPE OU N-TYPE: QUAL A MELHOR SOLUÇÃO PARA O MEU PROJETO? 2023. Disponível em: https://canalsolar.com.br/p-type-ou-n-type-qual-a-melhorsolucao-para-o-meu-projeto/. Acesso em: 11 nov. 2024.
BLOG ABSOLAR. ENERGIA RENOVÁVEL NO MUNDO CRESCE EM RITMO RECORDE, MAS AINDA PRECISA ACELERAR PARA ATINGIR META DE 2030. 2024. Disponível em: https://www.absolar.org.br/noticia/energia-renovavel-no-mundo-cresceem-ritmo-recorde-mas-ainda-precisa-acelerar-para-atingir-meta-de-2030/. Acesso em: 07 nov. 2024.
BLOG ECOASSIST. COMO FUNCIONA O DESCARTE DE PAINÉIS SOLARES E QUANDO FAZER? 2022. Disponível em: https://ecoassist.com.br/descarte-de-paineissolares-entenda-como-funciona/. Acesso em: 12 nov. 2024
Datasheet do módulo fotovoltaico 540-560W (P-Type), modelo LP182*182M72MH, Leapton Energy Co. ltd. Disponível em: https://static.souenergy.com.br/catalog/product/file/Datasheet_-_Leapton_Mono_560__LP182-M-72-MH_1.pdf. Acesso em: 12 nov. 2024.
Datasheet do módulo fotovoltaico 570W (N-Type), modelo PU570SNM102, Leapton Energy Co., ltd. Disponível em: https://cdn-enfsolar-com.webpkgcache.com/doc//s/cdn.enfsolar.com/z/pp/2024/9/frug252k1c7wpq/18b14fb0befe40511a4439e59f8381eb.pdf. Acesso em: 12 nov. 2024.
FIGUEIREDO, Gilberto; ZILLES, Roberto. DEGRADAÇÃO INDUZIDA PELO POTENCIAL EM MÓDULOS FOTOVOLTAICOS. 2016. Disponível em: https://anaiscbens.emnuvens.com.br/cbens/article/view/2228/2213. Acesso em: 06 nov. 2024.
GOMES, Douglas Rupolo. CONHEÇA OS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS N-TYPE E P-TYPE. 2024. Disponível em: https://www.fiberx.com.br/post/modulos-fotovoltaicos-ntype-e-p-type?medium=null&source=null. Acesso em: 11 nov. 2024.
KONZEN, Barbara A. D. V; PEREIRA, Andreia F. CICLO DE VIDA DE PAINEL FOTOVOLTAICO EM CENÁRIO BRASILEIRO. 2020. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45698/2/Ciclo%20de%20vida%20de%20painel%2 0fotovoltaico.pdf. Acesso em: 08 nov. 2024.
LEAL, Marcello S. CICLO DE VIDA DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS: ANÁLISE DE FATORES QUE INTERFEREM NA VIDA ÚTIL DO MÓDULO. 2021. Disponível em: https://adelpha-api.mackenzie.br/server/api/core/bitstreams/b7169c5b-4ea2-46dd-a12b3f50d7ae665d/content. Acesso em: 04 nov. 2024.
LUNARDI, Marina M; ALVAREZ-GAITAN, J. P; BILBAO, J. I. COMPARATIVE LIFE CYCLE ASSESSMENT OF END-OF-LIFE SILICON SOLAR PHOTOVOLTAIC MODULES. 2018. Disponível em: https://www.mdpi.com/2076-3417/8/8/1396/pdf?version=1534571326. Acesso em: 09 nov. 2024.
Ministério de Minas e Energia. BRASIL BATE RECORDE DE EXPANSÃO DA ENERGIA SOLAR EM 2023. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/brasil-bate-recorde-de-expansao-da-energia-solar-em-2023. Acesso em: 06 nov. 2024
Ministério de Minas e Energia. MINERAIS SÃO PROTAGONISTAS NA CONSTRUÇÃO DE PLACAS SOLARES. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/minerais-sao-protagonistas-na-construcao-de-placas-solares. Acesso em: 06 nov. 2024.
NEVES, Mendelsson R. M. CÉLULAS SOLARES DOS TIPOS P E N E OS EFEITOS LID E LETID. 2022. Disponível em: https://canalsolar.com.br/celulas-solares-dos-tipos-p-e-n-eos-efeitos-lid-e-letid/. Acesso em:11 nov. 2024.
NEVES, Mendelsson R. M.; PRYM, Guilherme C. S. DEGRADAÇÃO INDUZIDA POR POTENCIAL (PID) EM MÓDULOS FOTOVOLTAICOS: UMA BREVE REVISÃO. 2022. Disponível em: https://anaiscbens.emnuvens.com.br/cbens/article/download/1175/1176/1178#:~:text=O%20PID%20em%20m%C3%B3dulos%20bifaciais,energia%20e%20nas%20perdas%20financeiras. Acesso em: 08 nov. 2024.
Pinho, J. T.; Galdino, M. A. MANUAL DE ENGENHARIA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS. Rio De Janeiro: CEPEL – CRESESB, 2014.
TAN, Jovan; JIA, Shuyue; RAMAKRISHNA, Seeram. END-OF-LIFE PHOTOVOLTAIC MODULES. 2022. Disponível em: https://www.mdpi.com/1996-1073/15/14/5113/pdf?version=1657759660. Acesso em: 10 nov. 2024.
VALLE, Bruno La. ANÁLISE DE CICLO DE VIDA DE PAINÉIS SOLARES EM SILÍCIO MONOCRISTALINO. 2019. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/5c86ecbf-d477-465b-a524-3a1ad23198d5/BrunoLaValle%20-%20TF.pdf. Acesso em: 06 nov. 2024.
VINTURINI, Mateus. DIODOS DE BYPASS E HOT SPOTS DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS. 2019. Disponivel em: https://canalsolar.com.br/diodos-de-bypass-ehot-spots-dos-modulos-fotovoltaicos/. Acesso em: 11 nov. 2024.
VINTURINI, Mateus. O EFEITO PID E SUA AÇÃO SOBRE OS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS. 2019. Disponível em: https://canalsolar.com.br/o-efeito-pid-e-suaacao-sobre-os-modulos-fotovoltaicos/. Acesso em: 07 nov. 2024.
SILVEIRA ALVES MARQUES, H.; SOARES DE MOURA, Ézio; RAYMUNDO DEALCÂNTARA NETO, J.; MORAES SILVA, A.; BRESSAN RIFFEL, D. INFLUÊNCIA DE PONTOS QUENTES NA CURVA CARACTERÍSTICA DE MÓDULOS FOTOVOLTAICOS. Anais Congresso Brasileiro de Energia Solar – CBENS, [S. l.], 2020. DOI: 10.59627/cbens.2020.825. Disponível em: https://anaiscbens.emnuvens.com.br/cbens/article/view/825. Acesso em: 07 nov. 2024.
1Graduando em Bacharelado em Engenharia Elétrica, Centro Universitário Santo Agostinho-UNIFSA, Teresina – PI. E-mail: eng.terceiromonte@gmail.com;
2Graduada em Bacharelado em Engenharia Elétrica, Universidade Estadual do Piauí, Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Paulista-UNIP, e docente do Centro Universitário Santo Agostinho-UNIFSA, Teresina – PI. E-mail: 00000@gmail.com.