RESPIRATORY MUSCLE STRENGTH AND CARDIOVASCULAR PERFORMANCE IN WOMEN WITH FIBROMYALGIA.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202410301320
Sylvia de Oliveira Lima1
Anna Flávia Valadares2
Ywia Danieli Valadares3
Resumo
Introdução: A fibromialgia (FM) é considerada uma síndrome dolorosa crônica que apresenta como principal sintoma, dor de origem musculoesquelética, espalhada por todos os segmentos corporais, sobretudo em pontos específicos sensíveis à palpação. Os indivíduos com fibromialgia apresentam um menor condicionamento físico e ainda têm uma predisposição ao sedentarismo, o que pode ser justificado pela presença de dor e fadiga durante os exercícios, podendo comprometer a força muscular respiratória. Objetivo: Avaliar a força muscular respiratória, o desempenho cardiovascular e a correlação entre ambos em mulheres com fibromialgia. Métodos: Vinte e uma mulheres com diagnóstico confirmado de fibromialgia participaram do estudo. Estas forneceram dados de identificação, tiveram o seu índice de massa corporal (IMC) calculado, responderam ao Mini – Exame do Estado Mental (MEEM) e ao questionário de atividade física IPAQ. Foram também submetidas a um teste de força muscular respiratória e a um teste de caminhada de seis minutos (TC6’) para avaliação do desempenho cardiovascular. Resultados: Observou-se redução da força muscular expiratória e no desempenho cardiovascular, porém não houve correlação entre as variáveis. Conclusão: A força muscular expiratória e o desempenho cardiovascular de mulheres com fibromialgia estão abaixo do esperado de acordo com a idade, gênero, altura e peso.
Palavras-chave: Fibromialgia, Força muscular respiratória, Desempenho cardiovascular.
1. INTRODUÇÃO
A fibromialgia (FM) é considerada uma síndrome dolorosa crônica que acomete preferencialmente indivíduos do gênero feminino, apresentando como principal sintoma dor de origem musculoesquelética, espalhada por todos os segmentos corporais, sobretudo em pontos específicos sensíveis à palpação. A FM está frequentemente associada a distúrbios do sono, apneia, fadiga, ansiedade, depressão, entre outros. Até o momento sua etiopatogenia não foi totalmente elucidada (Galvez-Sánchez & Paso, 2020; Otón et al., 2024).
Na FM são observadas diversas alterações de origem musculoesqueléticas. Devido a isso, alguns estudos buscam confirmar a existência de distúrbios cardiorrespiratórios decorrentes desta síndrome. As restrições vistas nas atividades de vida diária (AVDs) de indivíduos com a doença podem englobar aspectos físicos e emocionais , levando à perda da função também no trabalho (Wu et al., 2023).
Com frequência, alterações e disfunções respiratórias também são observadas nesse grupo de pacientes (Altıntop Geçkil A & Ydoğan Baykara R, 2022), além disso, apresentam um menor condicionamento físico e ainda têm uma predisposição ao sedentarismo, o que pode ser justificado pela presença de dor e fadiga durante os exercícios, tornando a musculatura mais sensível (Sanz-Baños et al., 2017).
Por ainda existir poucos estudos comprovando alterações no sistema cardiorrespiratório em indivíduos com FM e por ser uma síndrome que age diretamente no sistema musculoesquelético, justifica-se a realização deste estudo, já que a força muscular respiratória e o condicionamento cardiovascular são extremamente importantes para o ideal funcionamento desses sistemas e para a funcionalidade.
Diante do exposto, o objetivo geral deste estudo foi avaliar a força muscular respiratória e o desempenho cardiovascular em mulheres com FM e correlacionar as variáveis.
2. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal e quantitativo, realizado na Clínica Escola de Saúde de um centro universitário do interior de Minas Gerais (MG). Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos da universidade, sob o parecer de número 129/2011.
Sessenta e quatro mulheres com diagnóstico de FM confirmado por um médico especialista e que integravam um cadastro prévio foram convidadas a participarem da pesquisa.
Ao serem contatadas, as pacientes receberam informações a respeito do estudo e após o aceite uma visita à sua residência foi agendada. Das sessenta e quatro mulheres convidadas, 21 demonstraram interesse em participar do presente estudo.
No dia da visita domiciliar realizada pela pesquisadora, de forma individual, as voluntárias assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Em seguida, responderam ao questionário de identificação com dados pessoais e características clínicas como: idade, peso, altura, IMC, presença ou histórico de doenças associadas, responderam ao Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), para avaliação do nível cognitivo. As pacientes que apresentaram o cognitivo preservado segundo o MEEM, responderam posteriormente ao Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) para avaliação do nível de atividade física. As voluntárias consideradas sedentárias segundo o IPAQ foram incluídas na pesquisa. Foi agendado com as voluntárias uma data no período vespertino para que elas se conduzissem à clínica escola para realização do teste de força muscular respiratória e o TC 6’. Todos os testes e questionários foram realizados pela mesma pesquisadora, de forma individualizada e no mesmo período do dia a fim de evitar possíveis influências no seu desempenho durante a realização dos testes. Para a inclusão no estudo, as voluntárias deveriam obedecer aos seguintes critérios: Serem do gênero feminino; idade entre 20 e 70 anos; possuir diagnóstico de FM dado por um médico especialista; serem sedentárias; e concordarem e assinarem o TCLE. Para a exclusão, voluntárias tabagistas e ex tabagistas, com doenças respiratórias e cardiovasculares e com IMC acima de 30kg/m2.
Para a avaliação da força muscular respiratória, utilizou-se o manovacuômetro digital MVD300, previamente calibrado, com clipe nasal para evitar o escape de ar pelas vias nasais. A voluntária permaneceu sentada, com tronco ereto, membros superiores sobre a mesa segurando o bocal previamente esterilizado. A voluntária primeiramente foi orientada sobre o procedimento para medida da PImax e foram realizadas três medidas de teste com intervalo de um minuto entre elas, com a pesquisadora realizando estímulos verbais padronizados pela própria. Em sequência, três medidas de PEmáx foram obtidas, sendo que deveriam permanecer dentro de um limite de 5% ou 10 pontos entre elas. Em caso de variações acima do esperado, outras medidas foram realizadas, sendo coletadas no máximo cinco medidas. A maior medida foi considerada e o mesmo procedimento foi realizado para a coleta das medidas de PImáx (Britto et al., 2013).
Após um descanso de cinco minutos, a paciente foi conduzida a um local apropriado para a realização do TC 6’, antes do procedimento as pacientes foram cuidadosamente informadas sobre o mesmo. Cada voluntária realizou o TC 6´ por duas vezes, com um intervalo de 30 minutos entre o primeiro e o segundo teste. Este procedimento foi utilizado para que o primeiro teste servisse como aprendizado e para que aspectos psicológicos não influenciassem nos resultados da primeira coleta. A voluntária foi orientada a caminhar na maior velocidade que conseguisse, sem correr, durante o tempo de seis minutos. Antes, durante e imediatamente após o teste, foram observadas as variáveis Frequência Cardíaca, Frequência Respiratória, Pressão Arterial, Saturação de oxigênio no sangue artéria (SpO2) e escala de BORG (ATS, 2002). Todos os questionários e testes foram aplicados pela mesma pesquisadora e foram utilizados os mesmos equipamentos.
As variáveis analisadas (PEmax, PImax), foram comparadas com os valores preditos para cada voluntária (Neder et al., 1999), bem como o TC6’ (Enright & Sherrill, 1998). O teste de Kolomogorov Sminrnov foi aplicado para verificar a normalidade dos dados. Para comparar os valores da força muscular respiratória e desempenho cardiovascular obtidos com os valores previstos na literatura, foi utilizado o teste t pareado e para correlacionar os valores obtidos na avaliação da força muscular respiratória com os valores obtidos no TC 6’ e com o tempo de diagnóstico foi realizado o teste de correlação de Pearson. Foi utilizado o nível de significância de p<0,05 e o programa estatístico Minitab.
3. RESULTADOS
Das 64 voluntárias cadastradas, 43 foram excluídas, sendo dez não apresentaram um meio de contato válido ou não atenderam às chamadas telefônicas, 12 disseram não ter interesse em participar da pesquisa, seis por serem tabagistas ou ex-tabagistas, dez com IMC acima de 30kg/m2, três com doença respiratória e duas com doença cardiovascular, totalizando uma amostra final de 21 voluntárias. Desse modo, a amostra final do estudo contou com a participação de 21 voluntárias.
A idade variou entre 25 e 69 anos, média de 48,38 ± 12,75 anos. No que se refere ao estado civil, 18 eram casadas, duas viúvas e uma solteira. O tempo de diagnóstico variou entre 2,5 anos e 24 anos, média de 8,85 ± 5,33 anos.
Quando se comparou a PImax predita com a PImax obtida (Neder et al., 1999), observou que não houve diferença significativa (p=0,256), conforme visto no gráfico 1. Já nas comparações da PEmax predita com os valores da PEmax obtida (Neder et al., 1999), e do TC 6’ predito com o TC 6’ obtido (Enright & Sherrill, 1998), houve significância estatística, sendo p=0,000 nas duas comparações, conforme ilustra os gráficos 1 e 2 respectivamente.
Gráfico 1 – Comparação dos valores esperados e obtidos na avaliação da Pressão Inspiratória máxima (PImáx)
Fonte: Elaborado pelos autores.
Gráfico 2 – Comparação dos valores esperados e obtidos na avaliação da Pressão Expiratória máxima (PEmáx).
Fonte: Elaborado pelos autores.
Gráfico 3 – Comparação dos valores esperados e obtidos no Teste da caminhada de seis minutos (TC 6’).
Fonte: Elaborado pelos autores.
Na tabela 1 estão demonstrados os coeficientes de correlação (R) e os valores de significância (p) entre as variáveis, observa-se que não houve correlação entre nenhuma das variáveis estudadas.
Tabela 1: Coeficientes de correlação (R) e nível de significância (p) das variáveis PImax obtida, PEmax obtida, TC 6’ obtido e tempo de diagnóstico.
TC 6’ | Tempo de diagnóstico | |
PImáx | R= – 0, 035 p=0, 881 | R=0, 037 p=0,874 |
PEmáx | R= 0, 136 p=0, 557 | R= 0, 028 p=0,905 |
TC 6’ | R= – 0, 420 p=0,058 |
Fonte: Elaborado pelos autores.
4. DISCUSSÃO
Participaram desse estudo, 21 mulheres com idade entre 25 e 69 anos, média de 48,38 anos. No estudo de Credd (2022), que avaliou os fatores de risco para fibromialgia autorrelatada, 89% da amostra eram mulheres e tinham média de idade de 46,2 anos, o que se assemelha ao presente estudo. A incidência aumentada dessa patologia em mulheres pode ser explicada pelo fato que essas, possuem menor limiar de dor, quando comparado aos homens (Schiltenwolf & Pogatzki-Zahn, 2015). Entretanto, Conversano et al., (2020), indagam que tais dados epidemiológicos podem estar relacionados à falta de diagnósticos padronizados para detecção da FM, o que provavelmente influenciaria na precisão e variabilidade dos resultados.
A força muscular respiratória é avaliada através da PImáx e da (PEmáx), onde a PImáx indica a força do músculo diafragma e a PEmáx indica a força dos músculos abdominais e intercostais externos. Os valores dessas pressões estando alterados podem indicar possíveis alterações na musculatura do sistema respiratório, alterando sua função (Westerdahl et al., 2021). Pode-se constatar que em relação à PImáx obtida, não foi observada diferença significativa quando comparada à PImáx esperada para as voluntárias, com p=0,256. O que pode ser justificado pelo fato do diafragma ser um músculo em constante trabalho.
O músculo diafragma constitui o principal músculo da respiração, sendo responsável por 70% da mecânica respiratória de um indivíduo, apresentando forte resistência ao trabalho. O músculo diafragma possui um grande aporte sanguíneo, é composto por fibras caracterizadas por serem resistentes à fadiga, alta capacidade oxidativa e densidade capilar (West, et al., 2024).
Os dados deste estudo apontam que mulheres com fibromialgia apresentam redução da PEmáx quando comparados os valores obtidos com os preditos, com p=0,000. Resultados semelhantes foram observados no estudo de Souza et al., (2015), que avaliaram 15 mulheres com fibromialgia e compararam com 10 mulheres com controles saudáveis, observou-se que houve redução da PEmáx no grupo fibromiálgico. Sahin et al., (2004), compararam 41 mulheres com diagnóstico de fibromialgia com 40 mulheres saudáveis, e verificaram uma redução significativa da força muscular expiratória das mulheres com fibromialgia quando comparadas às saudáveis. Os pacientes com fibromialgia tendem ao sedentarismo e a baixos níveis de condicionamento físico, o que torna o início das atividades físicas mais sofríveis, com aumento da dor e fadiga (Melin et al, 2021). Quanto menos atividade física, menos trabalho muscular e menor será a força muscular, inclusive a expiratória, que inclui músculos abdominais e intercostais externos.
No presente estudo, pode-se constatar que o desempenho cardiovascular avaliado através da distância percorrida no TC 6’ de mulheres com fibromialgia foram significativamente inferiores ao esperado de acordo com a idade, gênero, altura e peso (p=0,000). Resultados semelhantes foram encontrados no estudo de Homann et al., (2011), em que verificaram associações entre métodos diretos e indiretos para avaliar a capacidade funcional e a relação destes com algumas características da FM. Essa redução do desempenho cardiovascular pode estar associada ao contexto dos pacientes com FM, que reduzem as suas atividades de vida diária, por limitação neuromuscular, causando baixa redução de força e má condição cardiorrespiratória (Latorre-Román et al, 2015).
No presente estudo não foi encontrada correlação significativa entre a força muscular inspiratória e expiratória e o desempenho cardiovascular (R= – 0, 035 p=0, 881) (R= 0, 136 p=0, 557), evidenciando que o baixo desempenho das voluntárias obtido no TC 6’ não foi influenciado pelo baixo desempenho muscular obtido no teste de força muscular expiratória ou pelo ideal desempenho obtido no teste de força muscular inspiratória. Em relação à PEmáx, possivelmente, não houve correlação, pois as voluntárias apresentam alterações de força muscular expiratória, musculatura não utilizada em uma respiração basal, ou durante um teste submáximo, como o TC 6’, já que para esta ser utilizada é necessária uma expiração ativa. Já relacionada à PImáx, possivelmente os seus valores não foram tão expressivos a ponto de interferir na troca gasosa e, assim, conseguir influenciar na distância percorrida no TC 6’.
Também não foi observada correlação significativa entre o tempo de diagnóstico e a força muscular inspiratória (R=0, 037 p=0,874), o tempo de diagnóstico e a força muscular expiratória (R= 0, 028 p=0,905) e o tempo de diagnóstico e o desempenho cardiovascular (R= – 0, 420 p=0,058), provavelmente a não associação deva-se ao tempo de diagnóstico que é considerado curto para que haja uma interferência significativa na força respiratória e no desempenho cardiovascular, com média de 8,85 anos.
Este estudo apresentou algumas possíveis limitações, o número reduzido da amostra e a escassez na literatura sobre estudos que abordam a força muscular respiratória e o desempenho cardiovascular de mulheres com fibromialgia.
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que mulheres com FM, não apresentam alterações significativas da sua força muscular inspiratória (PImax). Entretanto, os resultados mostram que a força muscular expiratória (PEmáx) e o desempenho cardiovascular, medido através do TC 6’, encontram-se significativamente abaixo do esperado, não apresentando correlação com o tempo de diagnóstico.
Baseado nos achados deste estudo enfatiza-se a importância da criação de programas de fisioterapia cardiorrespiratória para esta população a fim de prevenir possíveis complicações e instalações de patologias nestes sistemas e também, a fim de reabilitar a perda funcional já instalada.
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