FORÇA DOS MÚSCULOS VENTILATÓRIOS E O TREINAMENTO CARDIORRESPIRATÓRIO DE IDOSOS.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202408301455


Fogagnoli, Alekssandro H
Pereira, Rogério V. A


RESUMO

A diminuição da capacidade ventilatória da musculatura relaciona-se com as complicações respiratórias pós-operatórias e os óbitos de idosos submetidos a procedimentos cirúrgicos no tórax e abdômen. Objetivo: Avaliar o efeito crônico do treinamento cardiorrespiratório na força dos músculos ventilatórios de idosos. Métodos: Uma amostra de 24 indivíduos foi randomizada nos grupos: controle (n=8), treinamento ventilatório (n=7) e treinamento cardiorrespiratório (n=9). O desfecho primário (PImáx e PEmáx) foi medido por um manovacuômetro digital MDV®300 (MDI/Brasil). Foi realizada uma análise estatística descritiva (média e desvio padrão), seguida de uma ANOVA 3×3 e testes post-hoc de Bonferroni, todos com significância de p ≤ 0,05. Resultados: O teste Pos

O estudo demonstrou diferença estatisticamente significativa no grupo submetido ao treinamento cardiorrespiratório nos retestes 1 e 2 em comparação ao teste inicial (PImáx; P=0,000001 e P=0,0000001, respectivamente) e (PEmáx; P=0,000000 em ambas as comparações). Conclui-se que o treinamento cardiorrespiratório proposto foi capaz de aumentar de forma significativa a PImáx, PEmáx, resistência aeróbica e força dos membros inferiores das participantes deste ensaio clínico randomizado.

Palavras chave: treinamento cardiorrespiratório; músculos respiratórios; resistência aeróbica; força muscular; idoso

ABSTRACT

The decrease in the ventilatory capacity of the muscles is related to postoperative respiratory complications and deaths of elderly individuals undergoing surgical procedures in the thorax and abdomen. Objective: To evaluate the effect of chronic cardiorespiratory training on the strength of the ventilatory muscles of elderly individuals. Methods: A sample of 24 individuals was randomized into the following groups: control (n=8), ventilatory training (n=7) and cardiorespiratory training (n=9). The primary outcome (MIP and MEP) was measured by a digital MDV®300 manometer (MDI/Brazil). A descriptive statistical analysis (mean and standard deviation) was performed, followed by a 3×3 ANOVA and Bonferroni post-hoc tests, all with significance of p ≤ 0.05. Results: The Pos test

The study demonstrated a statistically significant difference in the group undergoing cardiorespiratory training in retests 1 and 2 compared to the initial test (MIP; P=0.000001 and P=0.0000001, respectively) and (MEP; P=0.000000 in both comparisons). It is concluded that the proposed cardiorespiratory training was able to significantly increase MIP, MEP, aerobic endurance and lower limb strength of the participants in this randomized clinical trial.

Key words: cardiorespiratory training; respiratory muscles; aerobic endurance; muscle strength; elderly

INTRODUÇÃO

A fraqueza da musculatura ventilatória está associada a complicações respiratórias pós-operatórias e óbitos em idosos submetidos a procedimentos cirúrgicos abdominais e torácicos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito a longo prazo do treinamento cardiorrespiratório na força dos músculos ventilatórios de idosos. Métodos: Vinte e quatro indivíduos foram randomizados em três grupos: controle (n=8), treinamento ventilatório (n=7) e treinamento cardiorrespiratório (n=9). A força dos músculos ventilatórios foi medida pelo manovacuômetro digital MDV®300 (MDI/Brasil). Análises estatísticas descritivas (média e desvio padrão) foram realizadas, seguidas de ANOVA 3×3 e testes post-hoc de Bonferroni, com significância de p≤0,05. Resultados: O teste Post-Test de Fisher evidenciou melhorias significativas na força dos músculos ventilatórios no grupo de treinamento cardiorrespiratório em comparação com os outros grupos.

O quadro com as dimensões de 1245 x 1755 pixels destinado à “Página 2” retrata os resultados do estudo “Fisioterapia Brasil 2021; 22(4): 502-515”. Foi constatada diferença estatisticamente significativa no grupo submetido ao treinamento cardiorrespiratório nos retestes 1 e 2 quando comparados ao teste inicial (com P-values de 0,000001 e 0,0000001, respectivamente) tanto para a Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) quanto para a Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) (com um P-value de 0,000000 em ambas as comparações). Conclui-se que o treinamento cardiorrespiratório proposto aumentou de forma significativa a PImáx, PEmáx, resistência aeróbica e força dos membros inferiores das participantes deste Ensaio Clínico Randomizado (ECR). Este treinamento focado nos músculos respiratórios é importante para prevenir complicações respiratórias em idosos submetidos a cirurgias de origem torácica-abdominal.

Grupo treinamento cardiorrespiratório

O grupo de treinamento cardiopulmonar foi submetido a 18 sessões dentro de um período de seis semanas, com uma frequência mínima de três sessões por semana, que não necessariamente eram sequenciais. A prescrição do volume destinado a cada parte específica das sessões de treinamento cardiopulmonar foi determinada com base na carga (45 e 20 minutos) proposta pelo experimento anterior, sendo ajustada para a população-alvo do presente estudo em 35 minutos. A prescrição da intensidade individualizada da carga de treinamento foi feita estimando a frequência cardíaca máxima (FCmáx = 220 – idade) e a zona alvo de treinamento (ZAT = (reserva de FC x% de intensidade desejada) + FC de repouso), considerando a reserva de FC = FCmáx – FC de repouso. A frequência cardíaca de repouso foi medida após quinze minutos de repouso em decúbito dorsal, em temperatura ambiente controlada entre 23º e 24ºC. O percentual de intensidade desejada foi determinado com base na carga (77,0 ± 3,3% a 84,9 ± 0,5% FCmáx) proposta pelo experimento anterior, ajustado para a população-alvo do presente estudo (60 a 85%, para o volume de 35 minutos). Os equipamentos utilizados para monitorar a evolução cardiorrespiratória individual dos participantes foram um frequencímetro cardíaco Polar®-RS800 (Polar/Finlândia) e um oxímetro de pulso Sense10 (AlfaMed/Brasil), respectivamente. O treinamento cardiopulmonar foi realizado em uma bicicleta estacionária do modelo Racing (Astro/Brasil), na qual as participantes pedalavam sob a supervisão de um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, que ajustava a intensidade do treinamento de acordo com as ZAT pré-estabelecidas, independentemente do ritmo da música utilizado nas sessões de treino. Vale ressaltar que durante este treinamento, o pesquisador não estimulava verbalmente a potencialização do esforço ventilatório das participantes.

Resultados finais

Foram avaliados como desfechos da PImáx, PEmáx, FMMII e RA, todos medidos nos momentos descritos a seguir: no início (teste); quando os participantes do GC completaram 4 semanas e os do GTV e GTC completaram 12 sessões nas intervenções propostas (reteste 1); quando o GC terminou a sexta semana e o GTV e GTC completaram 18 sessões (reteste 2). O intervalo entre as 12 e 18 sessões e os retestes 1 e 2, respectivamente, foi de 24 a 96 horas. Os desfechos primários (força dos músculos ventilatórios) foram medidos por um manovacuômetro digital MDV®300 (MDI/Brasil) com resolução de 1 cmH2O, intervalo operacional de ±300 cmH2O, com certificado de calibração emitido pelo INMETRO sob o número 0421/2017. Ambas as medidas seguiram os protocolos específicos propostos pelas diretrizes para testes de função pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. O coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e o erro típico da medida (ETM) intraexaminador foram mensurados para a PImáx: CCI = 0,95 e ETM (ETM%) = 7,92 cmH2O (7%), e para a PEmáx: CCI = 0,93 e ETM (ETM%) = 12,34 cmH2O (9%). Os desfechos secundários (força dos membros inferiores e resistência aeróbica) foram medidos pelos testes 30-Second Chair Stand e 2-Min Step, respectivamente, seguindo os protocolos específicos propostos pela bateria de autonomia funcional Senior Fitness Test. Métodos estatísticos descritivos (média e desvio padrão) foram utilizados. Após verificar os pressupostos estatísticos, foi realizado o teste ANOVA 3×3, com medidas repetidas para PImáx, PEmáx, FMMII e RA, seguido pelos testes post-hoc de Bonferroni. O software Statistica 7.0 foi utilizado, e o nível de significância adotado foi P≤0,05. O software G*Power 3.0.10 foi empregado para verificar o poder do teste estatístico post-hoc, com base no tamanho do efeito de Cohen encontrado nos resultados deste experimento. Em relação ao cegamento, apenas os procedimentos de avaliação dos desfechos primários e da análise estatística foram cegados, de modo que tanto os participantes quanto o fisioterapeuta e o educador físico envolvidos na administração das intervenções tinham conhecimento da alocação às condições experimentais e de controle.

RESULTADOS

O índice de Cohen foi calculado a partir da relação entre a variação do efeito dos treinamentos cardiorrespiratório e ventilatório realizados e a variação dos participantes dentro do grupo. Também foi calculada a verdadeira correlação entre as medidas repetidas PImáx e PEmáx. Como foram dois desfechos primários, PImáx e PEmáx e três medidas repetidas, registrou-se os menores valores do índice de Cohen da correlação entre as medidas repetidas, 0,62 e 0,84 respectivamente, para a obtenção do poder do teste post hoc que foi igual a 1. Tabela III – Informações iniciais da amostra FA = frequência absoluta; IAB = irregularmente ativa B; SED = sedentária e ADMF = administração farmacológica. Valor de referência Senior Fitness Test para FMMII = 11-16 rep/30 s e RA = 73-107 rep/min.

O teste de Shapiro-Wilk verificou normalidade tanto para PImáx quanto para a PEmáx. Por outro lado, o teste de Levene avaliou a heterogeneidade de variâncias/covariâncias para as variáveis mencionadas, sendo assim necessário utilizar a análise ajustada de Greenhouse-Geisser nas inferências da PImáx e PEmáx.

O teste de Bonferroni pós-hoc indicou que o grupo GTV apresentou aumentos significativos da P máx no reteste 1 e 2 quando comparados ao teste inicial (P=0,000000 em ambas as comparações), enquanto o grupo GTC teve aumentos significativos no reteste 1 e 2 em relação ao teste inicial (P=0,000001 e P=0,0000001, respectivamente). Já o teste de Bonferroni pós-hoc mostrou que o grupo GTV apresentou aumentos significativos da P Emáx no reteste 1 e 2 quando comparados ao teste inicial (P=0,000000 em ambas as comparações), assim como o grupo GTC teve aumentos significativos no reteste 1 e 2 em relação ao teste inicial (P=0,000000 em ambas as comparações). Quanto aos desfechos FMMII e RA, os testes Shapiro-Wilke e Levene confirmaram distribuição normal e homogeneidade de variâncias/covariâncias para ambas as variáveis.

O teste Post Hoc de Bonferroni mostrou que somente o Grupo de Treinamento em Casa apresentou aumento significativo na Força Muscular Máxima no reteste 1 e 2 quando comparado ao teste inicial (P=0,000000 em ambas as comparações) e aumento significativo na Resistência Aeróbica no reteste 1 e 2 quando comparado ao teste inicial (P=0,000000 em ambas as comparações). Torna-se relevante ressaltar os efeitos colaterais identificados provenientes dos treinamentos cardiorrespiratório (pubalgia =78%) e ventilatório (dor na gengiva=71,5% e vertigem=43%). No entanto, tais efeitos somente foram observados até as 6 primeiras sessões em ambos os treinamentos.

DISCUSSÃO

A Tabela III indica que os GC, GTV e GTC foram uniformes em relação às variáveis idade, IMC, PImáx, PEmáx, FMMII e RA, eliminando qualquer chance de confusão nos resultados a partir dos mesmos (P>0,05) em todas as análises de variância de um fator realizadas. Ao examinar as Figuras 2 (A) e (B), pode-se observar que o treinamento ventilatório resultou em aumentos significativos de PImáx (36%) e PEmáx (28%) após 12 e 18 sessões, quando comparado com o teste inicial. Esse resultado era esperado e está de acordo com o princípio da especificidade do treinamento. Essa hipótese é suportada pelo ECR [9], que propôs um programa de exercícios para a musculatura ventilatória e resultou em um aumento de PImáx (26%, P<0,0001) e PEmáx (34%, P<0,0001).

Ao analisar as Figuras 2 (A) e (B) e as 3 (A) e (B), é possível observar que somente o treinamento cardiorrespiratório apresentou aumentos estatisticamente significativos para as variáveis PImáx (19%), PEmáx (19%), FMMII (24%) e RA (18%), após 12 e 18 sessões quando comparadas ao teste inicial. Nesse contexto, apesar do treinamento ventilatório ter mostrado ganhos de 36% e 28%, que são superiores aos ganhos de 19% e 19% do treinamento cardiorrespiratório para as PImáx e PEmáx, respectivamente, para uma proposta preventiva de doenças e promoção à saúde de idosos, sugere-se que as mesmas optem pelo treinamento cardiorrespiratório, pois este também pode aumentar a força muscular dos membros inferiores e a resistência aeróbica, qualidades físicas fundamentais para a autonomia funcional desta população. O aumento da PImáx e PEmáx causado pelo treinamento cardiorrespiratório pode ter ocorrido devido ao fato de que a sobrecarga imposta aos participantes tenha sido capaz de ampliar o drive e o timing ventilatório para manter a homeostase das pressões arteriais de O2 e CO2. Ratificando esta hipótese, o ECR propôs um programa de treinamento cardiorrespiratório para idosas (grupo experimental n = 13, idade = 65,5 ± 2,6 anos e IMC = 25,5 ± 3,3 kg/m2) com 3 sessões semanais de caminhada de intensidade = 60% da frequência cardíaca de reserva e duração de 20-40 minutos por 12 semanas. Esse experimento apresentou em seus resultados um aumento de PImáx e PEmáx = 9% (P <0,05), quando comparado ao grupo controle e na comparação intragrupo (teste PImáx = 68,9 ± 17,2 vs. reteste = 75,2 ± 21,7) e (teste PEmáx = 83,4 ± 27,9 vs. reteste = 90,5 ± 27,2), ambos estatisticamente significativos (P <0,05). Corroborando os achados obtidos neste ECR, especificamente sobre o treinamento cardiorrespiratório proposto em ciclismo estacionário, um experimento realizado com jovens testou o efeito crônico de dois programas de ciclismo estacionário sobre a função pulmonar, com duração de 4 semanas de frequência de 3 sessões semanais totalizando 12. Um grupo realizou treinamento intervalado (n = 8, idade = 20,2 ± 2,1 anos e IMC = 24,2 ± 2,2 kg/m2) de 5 sets com intensidade de pico/1 min = 90% do VO2 máx e 3 minutos nas recuperações ativas mantidas em intensidade de 20W, totalizando um volume total de vinte minutos, enquanto o outro grupo realizou treinamento contínuo (n = 7, idade = 21,3 ± 2,3 e IMC = 23,2 ± 2,6) teve uma intensidade fixa = 60-70% do VO2 máximo e volume de 45 minutos. Este experimento obteve em seus resultados intra grupo o aumento estatisticamente significativo apenas na força dos músculos inspiratórios PImáx = 25% e 43% para o treinamento contínuo e intervalado, respectivamente. Em seu resultado intergrupo o grupo de treinamento intervalado se diferenciou significativamente do contínuo (P <0,05).

Quanto ao desfecho FMMII, acredita-se na possibilidade de que o treinamento cardiorrespiratório, principalmente realizado pelos membros inferiores, como o ciclismo estacionário, possa aumentar a força muscular desses membros, visto que os mesmos grupos musculares são envolvidos quando é prescrito o treinamento de força, como o leg press. Essa possibilidade se baseia no ECR [24], que testou o efeito crônico do treinamento de força, leg press, com 16 sessões periodizadas em 8 semanas, na força voluntária máxima de idosos (n=11, idade=70 a 81 anos), pois em um de seus desfechos, o teste de 1RM apresentou aumentos estatisticamente significativos intragrupo experimental (teste=113±35,6 kg vs. reteste=155±46,2 kg, P=0,001). Dessa forma, o presente ECR poderia sustentar com mais segurança seus resultados para esta variável, já que o programa cardiorrespiratório, realizado em bicicleta estacionária, empregou os mesmos grupos musculares que foram utilizados na execução do 30-Second Chair Stand[17], o que provavelmente o explica. Quanto ao desfecho RA, o princípio da especificidade do treinamento desportivo pode sustentá-lo uma vez que a revisão [25], ao buscar evidenciar o efeito do treinamento cardiorrespiratório sobre a função cardiovascular de idosos, descreveu resultados semelhantes. São limitações deste ECR: a prescrição da intensidade do treinamento cardiorrespiratório não ter sido fundamentada em um teste de esforço máximo; a admissão de participantes que faziam uso de medicamentos controlados (87,5%); e a falta de padronização do intervalo entre a última sessão de treinamento e os retestes 1 e 2 para os desfechos estabelecidos (24 a 96 horas).

CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos neste estudo, é possível concluir que os treinamentos cardiorrespiratório e ventilatório foram eficazes em aumentar de forma significativa a Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) em idosos. Por outro lado, apenas o treinamento cardiorrespiratório resultou em aumentos significativos na Resistência Arterial (RA) e na Frequência Máxima de Metabolismo de Lipídios (FMMII) das participantes analisadas. Dessa forma, com o intuito de fortalecer os músculos respiratórios, recomenda-se fortemente a realização desses treinamentos para a população alvo deste estudo.

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