REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202503141256
Orientador: Fábio Costa De Vasconcelos1 / Cindy Helena da Silva Neves Cardoso2 / Roose Vanna Nunes Pereira3 / Simone do Socorro Fernandes Marques4 / Thifany Mendes Pinto5 / Taise Cunha de Lucena6 / Alberto Simões Jorge Júnior7 / Bruno Henrique dos Santos Morais8 / Roberta Monteiro de Oliveira Cruz9 / Jhennifer da Silva Guimarães10 / Vanessa Lima Carvalho11 / William Robert De Souza12 / Erika Kariny Nascimento Reis13 / Larissa Thalita Lais Cardoso Cardoso14
RESUMO
Este artigo apresenta uma revisão sistemática dos estudos científicos que investigam o papel dos fitoterápicos no processo de emagrecimento. O objetivo é avaliar a eficácia e segurança desses compostos, bem como compreender seus mecanismos de ação no metabolismo e no controle do peso corporal. Foram analisados estudos publicados em bases de dados científicas, como LILACS, MEDLINE, SCIELO, IBECS, PUBMED, utilizando termos de busca relacionados a fitoterápicos e emagrecimento. Os resultados destacam uma variedade de fitoterápicos com potencial efeito na redução de peso, incluindo aqueles que atuam como inibidores de apetite, termogênicos, diuréticos e moduladores do metabolismo lipídico. Além disso, a maioria dos estudos relatou efeitos colaterais mínimos associados ao uso desses compostos. No entanto, é necessária uma investigação mais aprofundada para confirmar a eficácia e segurança a longo prazo, bem como para entender melhor os mecanismos de ação dos fitoterápicos no contexto do emagrecimento. Essa revisão fornece informações importantes para orientar práticas clínicas e recomendações terapêuticas relacionadas ao uso de fitoterápicos como coadjuvantes no tratamento da obesidade e do sobrepeso.
Palavra- chaves: Fitoterápicos. Emagrecimento. Processo.
ABSTRACT
This article presents a systematic review of scientific studies that investigate the role of herbal medicines in the weight loss process. The objective is to evaluate the efficacy and safety of these compounds, as well as understand their mechanisms of action on metabolism and body weight control. Studies published in scientific databases, such as LILACS, MEDLINE, SCIELO, IBECS, PUBMED, were analyzed using search terms related to herbal medicines and weight loss. The results highlight a variety of herbal medicines with potential effects on weight reduction, including those that act as appetite suppressants, thermogenics, diuretics and lipid metabolism modulators. Furthermore, most studies reported minimal side effects associated with the use of these compounds. However, further research is needed to confirm long-term efficacy and safety, as well as to better understand the mechanisms of action of herbal medicines in the context of weight loss. This review provides important information to guide clinical practices and therapeutic recommendations related to the use of herbal medicines as adjuvants in the treatment of obesity and overweight.
Keywords: Phytotherapeutics. Weight loss. Process.
1. INTRODUÇÃO
A obesidade é caracterizada como o acúmulo de gordura em excesso, em forma de tecido adiposo, em decorrência a um balanço energético positivo, que pode trazer inúmeros prejuízos à saúde, definida como uma doença multifatorial, que além dos aspectos nutricionais, sofrem ação dos fatores genéticos, metabólicos, psicossociais, culturais, entre outros que influenciam no aparecimento e manutenção da doença (ENES, SLATER, 2010; CARVALHO, DUTRA, 2014).
Nos últimos anos a obesidade vem sendo considerada como uma epidemia de proporções globais, tendo em vista os crescentes índices de prevalência em todas as esferas da população. Dados de pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde apontam que cerca de 18,9% da população brasileira estão obesos, enquanto mais de 50% encontram- se acima do peso (BRASIL, 2018).
A obesidade é considerada um grande problema de saúde pública e está relacionada a várias doenças, como as cardiovasculares e cerebrovasculares, distúrbios metabólicos, vários tipos de câncer, doenças do aparelho digestivo, entre outros. Juntamente com os danos fisiológicos e impactos psicossociais relacionados à obesidade, fazem com que esse seja um dos maiores desafios da saúde do século (SARTURI; NEVES; PERES, 2010).
Existem diversos tipos de tratamento para a obesidade, tendo como base a mudança do estilo de vida, prática de exercícios físicos, tratamento nutricional, acompanhamento psicológico, cirurgias, tratamento medicamentoso e fitoterápico (CORRÊA; SANTOS; RIBEIRO, 2012).
A fitoterapia é uma terapia reconhecida pela utilização de plantas medicinais em suas diversas formas farmacêuticas, sem o uso de substâncias isoladas, ainda que de origem vegetal. tem apresentado efeitos positivos na prevenção e tratamento de várias patologias, dentre elas a obesidade (OLIVEIRA et al., 2013). Diferentes plantas medicinais têm sido estudadas e utilizadas com o propósito de promover a diminuição de peso, especialmente aquelas com ação inibidora de lipases, termogênicas, ou que reduzem o apetite (BRASIL. Ministério da Saúde, 2016).
Atualmente, a fitoterapia é utilizada em todo o mundo e o seu uso é cada vez mais comum entre os profissionais de saúde (SILVA et al., 2010). No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é o órgão responsável pela regulamentação de plantas medicinais e seus derivados, que visa proteger e promover a saúde da população garantindo a segurança sanitária dos produtos (PRADO, et al., 2017).
Os fitoterápicos possuem uma boa aceitação, em virtude da preferência dos consumidores por produtos naturais, por esta razão, esse mercado vem crescendo em todo o mundo (OLIVEIRA et al, 2013). Há evidências de que vários produtos naturais, tais como plantas medicinais, fitoterápicos e/ou nutracêuticos possuem componentes químicos como flavonoides, alcaloides, terpenoides, que ajudam no tratamento da obesidade (TEIXEIRA et al., 2014).
Os medicamentos fitoterápicos utilizados para o emagrecimento atuam no organismo como aceleradores de metabolismo ou moderadores de apetite, o que causa a redução do consumo alimentar. Além disso, reduz os níveis séricos de colesterol, possui ação diurética, antioxidante e lipolítica (LUCAS et al., 2016).
O nutricionista pode utilizar a fitoterapia, apenas quando estes tiverem indicações de uso relacionadas com sua área de atuação e estejam fundamentados em estudos científicos reconhecidos É permitida ao nutricionista a indicação de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, que não seja produtos de prescrição exclusiva dos médicos, como complementação da prescrição dietética, desde que seja portador do título de especialista em fitoterapia (Conselho Federal de Nutricionistas (BR). Resolução nº CFN N° 525, de 19 de maio de 2013).
Considerando a importância do tratamento da obesidade, o presente estudo tem por objetivo esclarecer a utilização dos fitoterápicos como uma estratégia eficaz no processo de emagrecimento saudável e, como o profissional nutricionista pode intervir de forma positiva e segura ao prescrever os fitoterápicos como uma abordagem aplicável ao processo de emagrecimento, lembrando que a prescrição dos fitoterápicos deve ser prescrita somente por um especialista habilitado, pois o mesmo saberá orientar a melhor forma de uso, visando a preservação da saúde do paciente sem efeitos adversos.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Verificar as evidências científicas sobre o uso de fitoterápicos no processo de emagrecimento.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Destacar os fitoterápicos mais utilizados que apresentam efeitos na perda de peso, auxiliando no tratamento da obesidade;
- Analisar a eficácia dos fitoterápicos no processo de emagrecimento.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 OBESIDADE
A obesidade é uma patologia crônica, progressiva, caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura corporal é originada por diversos fatores, dentre eles o biopsicossocial, que leva em consideração não apenas as escolhas alimentares e comportamentais, mas também o contexto social e ambiental de maneira individualizada. Essa patologia se destaca como mais significativa entre as desordens nutricionais por estarem frequentemente relacionadas como fator de risco a outras morbidades importantes, a exemplo das dislipidemias, doenças cardiovasculares. Também pode ser considerada como fator incapacitante, provocando impacto significativo na qualidade de vida, podendo levar o indivíduo a estados depressivos ou até mesmo aumentando os riscos de mortalidade (MACEDO, 2019).
A etiologia da obesidade é caracterizada como multifatorial, podendo ser de origem genética, mas devendo-se especialmente ao sedentarismo e alimentação inadequada, provocando um desequilíbrio do balanço energético, isto é, a caloria consumida é maior que a despendida. Além disso, se destacam os fatores hormonais, ambientais, sociais e patológicos, estes dois últimos algumas vezes associados a tratamentos medicamentosos contribuem para a condição de obesidade (NÓBREGA NETO et al., 2017; PEREIRA et al., 2013).
É primordial que se distingue a obesidade como um problema de saúde pública, podendo ser ocasionada em qualquer idade e que afeta grande parte da população (RODRIGUES DN; RODRIGUES DF, 2017; BARBIERI; MELLO, 2012).
Conforme a organização mundial de saúde (OMS|), a obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. A estimativa é que, em 2025, aproximadamente mais de 700 milhões de adultos estejam obesos e 2,3 bilhões com sobrepeso; e em torno de 75 milhões de crianças com obesidade e sobrepeso no mundo. No Brasil, as estimativas mostram que mais de 50% das pessoas estão acima do peso, isto é, na faixa de obesidade sobrepeso, e crianças, estaria por volta de 15% (SBEM, 2017; CONCEIÇÃO et al., 2018).
O enfrentamento da obesidade requer um esforço conjunto por parte da equipe multidisciplinar, a escolha terapêutica deve ser a mais abrangente possível levando-se em consideração a complexidade da etiologia e os agravos relacionados com a doença (DIAS et al., 2017).
A fitoterapia se configura nesse contexto como uma alternativa viável e eficaz em processos de auxílio na redução de peso corporal. O uso de plantas medicinais e fitoterápicos vem sendo um grande aliado dos profissionais nutricionistas, geralmente essa escolha é baseada no seu mecanismo de ação que podem promover perda de peso através da ação termogênica, sensação de saciedade, e em especial as inibidoras de lípase. Para corroborar com a escolha dessa conduta de tratamento, estudos demonstram a presença de flavonoides, alcaloides e terpenos produtos naturais utilizados para perda de peso (VIEIRA et al., 2019).
3.2 FITOTERAPIA NO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO
A partir do século XIX a fitoterapia teve um avanço expressivo, devido ao avanço científico na área da química, o que permitiu identificar e separar os princípios ativos das plantas. No Brasil, o uso de plantas, no tratamento de doenças, tem influências da cultura africana indígena e europeia (PRADO et al., 2010).
A fitoterapia é um setor farmacêutico que teve nos últimos anos, um crescimento notável e que continua se expandindo e se propagando. Contribuindo dessa maneira com a aceitação populacional para os produtos que vem de origem “natural”. Estes medicamentos são obtidos por meio de matérias ativas vegetais e cada dia mais a procura por eles aumentam tendo em vista que são de fácil acesso considerados seguros e por não precisarem de prescrição médica. Entretanto é necessário saber que nem todos os produtos comercializados são eficazes e para alguns há uma óbvia necessidade de se estudar e evidenciar a eficácia e possíveis malefícios do produto (FERREIRA, 2006).
A utilização de plantas medicinais com finalidade de emagrecimento já era comum desde os tempos mais remotos, sendo um dos primeiros recursos terapêuticos devido a sua praticidade e observação positiva de seus efeitos. Nos dias atuais, a procura por essa alternativa tem aumentado cada vez mais, tornando-se uma das terapias mais utilizadas por conta do fácil acesso (CAETANO et al., 2015).
As plantas medicinais com finalidade emagrecedora atuam no organismo de várias formas, como ação supressora de apetite, aceleradoras de metabolismo, diminuindo níveis de colesterol, moderando a ingestão alimentar, reduzindo medidas, ação diurética, lipolítica e antioxidante. (PELIZZA, 2010). Esses efeitos ocorrem conforme os princípios ativos encontrados em cada planta, que atuam de forma específica, alcançando a eficácia terapêutica de acordo com a dose recomendada (SILVA, 2015).
Os fitoterápicos têm sido bastante utilizados para combater a obesidade e suas comorbidades, e muitas vezes sem nenhum acompanhamento médico ou nutricional. O fácil acesso à compra dos mesmos e a crença que esses medicamentos não geram nenhum dano à saúde facilita o consumo. No entanto, estes medicamentos podem ocasionar efeitos colaterais se não utilizados de forma correta. Como qualquer medicamento, o mal uso de fitoterápicos pode provocar problemas à saúde, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso (CORRÊA et. al, 2012).
A prescrição de preparações magistrais e de fitoterápicos pode ser utilizada unicamente a partir de matérias-primas derivadas de drogas vegetais, não sendo permitido o uso de substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com vitaminas, minerais, aminoácidos ou quaisquer outros componentes. Já a prescrição de plantas e chás medicinais é atribuída a todos os nutricionistas, mesmo sem o título de especialista (CFN, Resolução CFN no 556,11 de abril de 2015 Conselho Federal de Nutricionistas)..
As plantas medicinais e drogas vegetais podem ser prescritas unicamente por decocção, maceração ou infusão, conforme indicação, não sendo permitido à prescrição sob forma de cápsulas, drágeas, pastilhas, xarope, spray ou qualquer outra forma farmacêutica, nem utilizadas quando submetidas a outros meios de extração, tais como extrato, tintura, alcoolatura ou óleo, nem como fitoterápicos ou em preparações magistrais (CFN, Resolução CFN no 556,11 de abril de 2015 Conselho Federal de Nutricionistas).
4. METODOLOGIA
4.1 TIPO DE ESTUDO
Tratou-se de pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, com a obtenção de dados em formato de artigos científicos publicados em revistas científicas da área da saúde. A pesquisa bibliográfica é realizada a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos e páginas de web sites (FONSECA, 2002).
Os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa são sobre investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema (GIL, 2007).
4.2 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS
Foram selecionados para este estudo artigos publicados em revistas científicas disponibilizados pelas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) com acessados nas plataformas Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); PubMed, Scielo, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE); Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências da Saúde (IBECS) utilizando os Descritores de Saúde (DECS) fitoterapia, emagrecimento, fitoterápicos no emagrecimento; e filtros conforme os critérios de inclusão para este estabelecido.
Foi proposta, para avaliação, a classificação de seis níveis de evidências provenientes das pesquisas. Essa classificação considera abordagem metodológica do estudo, o delineamento de pesquisa empregado e o seu rigor (Quadro 1).
Quadro 1 – Níveis de evidências dos artigos científicos.
Nível das Evidências | Natureza do Estudo |
Nível I | Evidências oriundas de revisão sistemática ou meta-análise de todos relevantes ensaios clínicos randomizados controlados ou provenientes de diretrizes clínicas baseadas em revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados controlados. |
Nível II | Evidências derivadas de pelo menos um ensaio clínico randomizado controlado bem delineado. |
Nível III | Evidências obtidas de estudos quase-experimentais, como ensaio clínico não randomizado, grupo único pré e pós-teste, séries temporais ou caso-controle. |
Nível IV | Evidências originárias de estudos não experimentais, como pesquisa descritiva, correlacional e comparativa, pesquisas com abordagem metodológica qualitativa e estudos de caso. |
Nível V | Evidências oriundas de dados de avaliação de programas, dados obtidos de forma sistemática. |
Nível VI | Evidências a partir de opiniões de especialistas, relatos de experiência, consensos, regulamentos e legislações. |
Fonte: Oxford Centre for Evidence-Based Medicine
4.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
Foram incluídos na amostra deste estudo artigos que foram disponibilizados completos, gratuitos, publicados do ano de 2013 ao ano de 2023, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, e que fossem pertinentes ao título estabelecido para este estudo. Foram excluídos da pesquisa, artigos que não foram disponibilizados na íntegra, publicados antes do ano de 2013, que se encontraram em qualquer outro idioma que não os supracitados, que estavam duplicados, que possuíam conceitos antagônicos ao título estabelecido para este estudo e que não possuam pelo menos dois dos descritores de busca.
Artigos científicos de revisão, dissertação de mestrado, tese de doutorado, publicações em anais e congresso, pôsteres e acervos advindos de livros, resumos simples ou expandidos não foram incluídos neste estudo. Além disso, quaisquer outros artigos que não utilizaram o fitoterapia, emagrecimento, fitoterápicos no emagrecimento.
Durante as buscas nas bases de dados Biblioteca virtual de saúde (BVS), e a partir dos Descritores (Decs), foram acessados os bancos de dados da Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), U.S National Library Of Medicine (PUBMED), Scientific Electronic Library (SCIELO), foram encontrados um total de 90 relacionados com a temática.
4.3.1 DESENHO DO ESTUDO
Figura 1 – Fluxograma do processo de busca e seleção dos artigos da revisão.

Fonte: Os Autores, 2024.
4.4 ASPECTOS ÉTICOS
Tratou-se de uma pesquisa sem abordagem a seres humanos e sem instituições coparticipantes, logo não foi necessária submissão do projeto ao Comitê de Ética.
4.5 RISCOS E BENEFÍCIOS
Por se tratar de uma pesquisa sem abordagem a pacientes e sem análises documentais de pacientes específicos de um determinado local, o presente estudo oferece riscos mínimos, porém, vale destacar o risco de análise indevida do material, infidelidade dos resultados encontrados e plágio, em vista disto, pesquisadores desta pesquisa comprometeram-se a realizar uma análise fiel aos resultados encontrados nos textos selecionados nas bases de dados e respeitar as normas NBR 10520:20024 e NBR 6023:20025, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a Lei nº 9.610/98 (Lei do Direito Autoral – LDA) para posteriormente exteriorizar um resultado fidedigno para a comunidade científica da área da saúde.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A crescente prevalência da obesidade e suas complicações associadas têm motivado pesquisadores a explorar diferentes abordagens no processo de emagrecimento. Nesse contexto, os fitoterápicos têm sido objeto de interesse, devido às suas propriedades bioativas. Esta revisão sistemática visa compilar e analisar os resultados de estudos sobre fitoterápicos no contexto do emagrecimento, publicados no período de 2013 a 2023.
A pesquisa geral feita nas bibliotecas virtuais, ocorreu na seguinte ordem de busca: fitoterapia, emagrecimento, fitoterápicos no emagrecimento, onde foram encontrados 200 artigos. Posteriormente foram utilizados os critérios de artigos publicados a partir de 2013, o qual o resultado ficou 67. Após a aplicação do filtro de exclusão de artigos de revisão restaram 39. Mediante a leitura dos títulos e resumos dos artigos encontrados foram excluídos os que não estavam relacionados ao tema, tendo como resultado final 19 artigos.
Por fim, restaram 06 artigos que estão indexados respectivamente nas bases de dados da SCIELO, PUBMED e LILACS que constituíram a amostra da revisão, considerando os dados expostos na Figura 1.
A partir da análise dos textos selecionados, tem-se quanto ao tipo de publicação que os estudos apresentados na Tabela 2, são resultados de pesquisas e todos são nomeados pelos editores como originais. Quanto ao ano de publicação, os artigos foram publicados entres os anos de 2013 e 2023.
Os objetivos descritos enquadraram-se na metodologia proposta obtendo respostas coerentes. Nesta revisão, evidenciam-se estudos quase-experimentais, observacional descritivo, observacional seccional, de corte prospectivo, estudos transversais de forma sistemática e estudos longitudinais, conforme pode ser observado abaixo (Tabela 1)
Tabela 1 – Caracterização dos artigos selecionados para análise sobre o uso de fitoterápicos no processo de emagrecimento.



Conforme as pesquisas científicas identificadas e selecionadas nesta revisão sobre o uso de fitoterápicos no processo de emagrecimento, mencionam a Camellia sinensis L. (Chá verde), Cynara scolymus L. (Alcachofra), Hibiscus sabdariffa L. (Hibisco), Garcinia cambogia L.e Phaseolus vulgaris L (feijão branco) como eficazes no processo de emagrecimento.Os estudos científicos indicam que estes fitoterápicos atuam na redução do índice de massa corporal (IMC), peso corporal, gordura corporal e na relação cintura/quadril..
A Camellia sinensis L (Chá verde) destaca-se como um fitoterápico amplamente consumido em todo o mundo e objeto de extensas pesquisas no âmbito da perda de peso. O extrato seco das folhas contém catequinas, pertencentes à classe dos polifenóis, substâncias produzidas pela planta como mecanismos de defesa. Estas catequinas desempenham um papel crucial no combate à obesidade, promovendo principalmente a elevação do gasto energético das células (termogênese) e a redução da digestão de macronutrientes (carboidratos e gorduras). Isso ocorre por meio da inibição da ação de enzimas digestivas de origem pancreática. Os compostos polifenólicos desempenham um papel essencial no estímulo do metabolismo durante o processo de queima de gordura, resultando assim em um aumento do dispêndio de energia (WEISHEIMER et al., 2015).
Segundo o estudo realizado por Lodi e Navarro (2011) foi avaliado dois grupos de mulheres praticantes de Jump Fit que é um conjunto de exercícios compassados sobre um trampolim. Um grupo fazia o uso do chá verde e o outro não. Os resultados foram efetivos em relação à diminuição do IMC, perda de gordura corporal, peso e redução das circunferências abdominal em mulheres que fizeram a suplementação na dosagem de 500 mg do chá verde combinado à atividade física no período de 60 dias.
Em estudo realizado por Batista, Cláudio, Mariléia e Colaboradores (2009), foi verificado o benefício atribuído à suplementação de 250mg de chá verde em pacientes com a média de idade de 55 anos, apresentou uma perda de peso de 1,2 kg onde o grupo representado foi: pré-chá 71,4 kg e pós chá 70,2 kg. Sendo que o grupo placebo obteve redução, porém com significância estatística menos expressiva de apenas 0,7 kg, onde o grupo representado foi: pré-placebo 70,6 kg e pós-placebo 69,9 kg. Analisando este estudo, o grupo que realizou a suplementação com o chá verde teve uma diminuição no Índice de massa corporal de 1,7 % enquanto os pacientes do grupo placebo a redução foi de 1,1%.
Em outro estudo realizado por Prestes et al. (2014) feito em mulheres escolhidas de forma aleatória, houve uma relação positiva entre o consumo do chá verde e o IMC, sugerindo que a sua ingestão influenciou na perda de peso do grupo estudado.
Chantre e Lairon (2002) em estudo para avaliar o efeito do chá verde no emagrecimento, durante três meses o chá foi ministrado em obesos e foi observado que ao final do estudo a circunferência abdominal reduziu em 4,48% e o peso corporal diminuiu em 4,6%, acredita-se que esses resultados estejam relacionados com a termogênese causada pelo chá verde.
Em uma pesquisa feita com a participação de 35 homens com o objetivo de verificar a ingestão diária de catequinas existentes no chá verde reduziria o percentual de gordura corporal, desses usuários,17 indivíduos foram submetidos a ingerir uma garrafa de chá por dia possuindo 690 mg de catequinas resultantes do extrato do chá verde e um grupo controle consumindo uma quantidade menor de chá em torno de 100 mg. Após 12 semanas de estudo, conclui-se que o grupo que consumiu a maior concentração de chá verde diminuiu significativamente a sua circunferência da cintura, composição corporal, IMC, colesterol LDL sérico, gordura abdominal e total e a pressão arterial diastólica e sistólica (WANDERLEY et al; 2016; DUARTE et al.,2014).
A Cynara scolymus L (Alcachofra) é uma planta herbácea, perene, proveniente da região do Mediterrâneo e pertence à família Asteraceae, que vem sendo estudada por vários pesquisadores como auxílio na diminuição da obesidade (WEISHEIMER N et al;2015).A planta possui frutooligossacarideos e inulina, que são consideradas fibras alimentares solúveis não digeridas pelas enzimas do intestino humano. Desta forma alcançam o cólon onde é utilizado pela flora microbiana, o que altera o trânsito intestinal e ocasiona uma rápida eliminação do bolo fecal, o que reduz o tempo de contato com o tecido intestinal e, consequentemente, reduz a absorção dos lipídios que, em excesso, contribuem para a obesidade (SANTOS TM et al; 2007).
Um estudo experimental em animais, executado por Vieira e Medeiros (2019), analisou o efeito da planta Cynara scolymus, onde foram utilizados 15 g de folhas infundidas a 200 ml de água fervente. Os animais foram separados em quatro grupos experimentais:controle; exercício físico na forma de natação, ingestão da infusão de alcachofra e ingestão de alcachofra em conjunto com o exercício físico durante 30 dias. O estudo demonstrou a redução de peso quando relacionado à atividade física, na qual ocorreu diminuição da camada adiposa, níveis de triacilgliceróis e gordura peritoneal em níveis significativos e eficácia na diminuição do peso corporal total.
Em outro estudo experimental realizado com 28 ratos Wistar fêmeas induzidas à obesidade, no biotério setorial da Faculdade Assis Gurgacz, foram avaliados os efeitos dos chás de raízes e folhas de alcachofra (Cynara scolymus). Os animais foram divididos em quatro grupos: denominados: controle; controle da obesidade; obesidade + chá folha e obesidade + chá raiz. O peso corporal total, ingestão de ração e líquidos, quantidade de gordura peritoneal e níveis séricos de triacilglicerol foram observados durante 30 dias. Após este período foi verificado que os animais induzidos à obesidade que receberam tratamento tanto de folha, quanto raiz de alcachofra apresentaram diminuição do peso corporal total, níveis de triacilgliceróis e gordura peritoneal em níveis consideráveis.
O Hibiscus sabdariffa L. pertinente à família Malvaceae, é conhecida no Brasil popularmente como hibiscus, hibisco, groselha, rosela, quiabo azedo e azedinha. Muitas atividades benéficas são atribuídas ao hibisco como o efeito antioxidante, é usada no tratamento de hipertensão arterial, colesterol, diminuição dos níveis de lipídios totais, desordem gastrointestinal, obesidade e infecções hepáticas (CUNHA et al.,2016).
A partir do cálice é obtido o chá do hibisco,composto por grande quantidade de polissacarídeos, glicose e frutose, é rico em cálcio, magnésio, ferro, vitaminas A, B2, B3 e C, ácidos tartáricos, succínico, málico, oxálico, cítrico e fibras alimentares. O chá atua na redução da adipogênese, controle do colesterol e da pressão arterial, faz bem ao cérebro, e além disso possui efeito diurético causado pela presença do flavonoide quercetina (FREITAS; SANTOS; MOREIRA, 2013; UYEDA, 2015).
Chang et al. (2014) realizaram um estudo com 36 indivíduos com idades entre 18 e 65 anos e com o IMC ≥ 27 Kg/m², foram divididos em dois grupos, um experimental que recebeu o extrato do hibisco 3 vezes ao dia e um de controle que recebeu apenas o placebo durante 12 semanas. Ao final do período foi observado que o grupo que recebeu o extrato teve redução significativa do IMC, do peso, da gordura corporal e da relação cintura/quadril.
E o estudo experimental de Alarcon-Aguilar et al. (2007) feito com ratos sadios e obesos avaliou o efeito da administração do extrato do cálice do hibisco. Foi administrada uma dose de 120 mg/Kg ao dia do extrato por via oral durante 60 dias. Ao final foi observado que o uso do hibisco reduziu o ganho de peso nos ratos obesos e causou aumento da ingestão de líquidos tanto nos saudáveis quanto nos obesos, confirmando assim os efeitos anti-obesidade do hibisco.
A Garcinia cambogia L. conhecida popularmente como Garcínia ou Tamarindo do malabar é uma árvore de porte pequeno com origem nas florestas do Camboja e Polinésia, as partes que são usadas para fins terapêuticos são a casca seca e a polpa do fruto, onde são encontradas as substâncias que promovem o emagrecimento (FERREIRA, 2013; SIMÃO, 2013).
O componente encontrado na casca que atua na redução do peso é o ácido hidroxicítrico (HCA), que estimula a redução da lipogênese e aumentado a oxidação de gordura, tendo relação com a quebra do citrato pela enzima ATP citrato desidrogenase e reduz o nível de leptina em obesos, atua também como laxante e inibidor de apetite (PESSOA; SOUZA, 2017).
O estudo de Hayamizu e colaboradores (2003) realizado com 39 indivíduos entre 20 e 65 anos, com a região de gordura visceral > 90 cm², durante 12 semanas, grupo experimental fez o uso da garcinia e o de controle apenas um placebo, e após esse período ambos os grupos ficaram por mais 4 semanas recebendo apenas o placebo para que também fosse analisado a possibilidade de um efeito rebote. Ao final observou-se que o grupo experimental teve uma redução significativa da gordura visceral, também houve uma pequena redução do peso corporal e IMC nos homens em relação ao grupo placebo.
Segundo o estudo de Mattes e Bormann (2000) em estudo feito com 83 mulheres acima do peso, que foram orientadas a seguir uma dieta de 1200 Kcal ao dias durante 12 semanas, 42 participantes receberam 400 mg do extrato da garcínia 30 à 60 minutos antes das refeições, com uma dose diária de 2,4 g e o restante apenas recebeu o placebo. A ingestão alimentar foi avaliada mensalmente durante o período do estudo, ao final ambos os grupos tinham perdido peso, porém o grupo que consumiu a garcinia teve uma perda significativamente maior.
Em outro estudo experimental conduzido por Martins, Monteiro e Pinto (2006) para avaliar os efeitos da garcinia sobre o ganho de peso e os parâmetros bioquímicos durante 40 dias em ratos sadios e com dieta equilibrada receberam 1g/Kg ao dia do extrato da G. cambogia. Ao final, o estudo mostrou que os ratos tratados com a planta apresentaram redução significativa em relação ao ganho de peso independente da dose, já quanto aos parâmetros bioquímicos as alterações foram pequenas.
Segundo a pesquisa de Mattes e Bormann (2000) realizada com 83 mulheres acima do peso, que foram orientadas a seguir uma dieta de 1200 Kcal ao dias durante 12 semanas, 42 participantes receberam 400 mg do extrato da garcínia 30 à 60 minutos antes das refeições, com uma dose diária de 2,4 g e o restante apenas recebeu o placebo. A ingestão alimentar foi avaliada mensalmente durante o período do estudo, ao final ambos os grupos tinham perdido peso, porém o grupo que consumiu a garcinia teve uma perda significativamente maior.
O feijão (Phaseolus vulgaris L) é uma leguminosa que colabora como importante fonte de ferro, proteína e vitaminas para os indivíduos. Dentre os distintos tipos de feijão ressalta-se o feijão branco, por apresentar melhor qualidade proteica que os demais feijões. Além disso, essa espécie de feijão tem amido resistente, que auxilia na perda de peso por meio do aumento da saciedade, contribui para a diminuição de triglicérides, glicemia e colesterol sérico. (ANDREAZZA et al., 2015; LOVATO et al., 2018).
O Phaseolus vulgaris, vem sendo administrado como produto emagrecedor devido ao constituinte ativo faseolamina, uma glicoproteína que apresenta o efeito de inibir a enzima alfa-amilase, encontrada no intestino delgado e na saliva. Esta é encarregada pela conversão de carboidratos em glicose, o que diminui a biodisponibilidade intestinal de carboidratos (MAZUR, 2014; MOLZ; CORDEIRO, 2014). Outro mecanismo empregado seria a quantidade de ácido fítico do feijão, que pode auxiliar na inibição da digestão do amido, indiretamente e direta. O ácido fítico se une ao amido por meio do fosfato reduzindo a digestibilidade do amido. O ácido fítico pode quelar proteínas, minerais bivalentes e amido, e consequentemente pode interferir na biodisponibilidade destes nutrientes (VIEIRA; MEDEIROS, 2019).
Em estudo realizado por Celleno et al. (2007) para avaliar os efeitos do feijão branco contra a obesidade, 60 voluntários acima do peso foram divididos em dois grupos independente da idade, sexo ou peso corporal, no decorrer de 30 dias foi ministrado um comprimido com 445 mg do extrato de feijão para o grupo experimental e para o grupo de controle apenas um placebo, ao final foram avaliados e contatou-se que houve uma redução significativa de peso corporal, IMC, massa gorda, tecido adiposo, relação cintura/quadril e circunferência da coxa, preservando a massa magra dos pacientes, indicando efeitos positivos do feijão na diminuição de peso e redução de gordura.
No outro estudo de Undani, Hardy e Madsen (2004), feito com 60 adultos obesos em que receberam 1500mg do extrato do feijão duas vezes ao dia junto com as refeições, no tempo de oito semanas. Após esse período o grupo que recebeu o extrato perdeu aproximadamente 129% de peso a mais que o grupo que recebeu apenas o placebo, além disso foi observado uma redução significativa nos níveis de triglicérides dos participantes..
E no estudo realizado por Udani e Singh (2007) com 25 participantes saudáveis divididos em dois grupos, o primeiro designado placebo e o outro experimental, foi administrado 500 mg de extrato de feijão branco, por duas vezes ao dia, em conjunto com um programa de emagrecimento com exercício físico, dieta e intervenção comportamental. Verificou- se que houve a perda de peso e redução da circunferência da cintura nos dois grupos. No entanto, a maior redução foi observada no grupo experimental que consumia mais carboidrato, interferindo na hidrólise de carboidratos.
A abordagem multifatorial, incorporando mudanças no estilo de vida e considerando fatores individuais, continua sendo fundamental. A integração cuidadosa dos fitoterápicos em protocolos terapêuticos, com monitoramento profissional, pode potencializar seus benefícios na promoção de um emagrecimento saudável. (GONÇALVES et al., 2019).
Levando em consideração os resultados dos fitoterápicos apresentados, estes demonstraram ser viáveis no tratamento da obesidade e do sobrepeso..No entanto diante da variedade dos resultados e a falta de consenso nas dosagens é fundamental que haja estudos relacionados a padronização das dosagens e a compreensão aprofundada dos mecanismos de ação, pois. essas investigações contribuiria na determinação de diretrizes claras o que auxiliaria em uma prática clínica efetiva.e mais personalizada no tratamento da obesidade.
6. CONCLUSÃO
De acordo com os resultados obtidos no presente trabalho, verificou-se que o uso de fitoterápicos podem colaborar no tratamento da obesidade. Ressaltando que em boa parte dos estudos encontrados os associaram com a prática de atividade física e adesão de dietas como hipercalórica e hiperlipídica, reforçando que a fitoterapia é uma alternativa de tratamento coadjuvante, é necessário um conjunto de ações bem aplicadas como mudanças no estilo de vida e uma qualidade de alimentação são primordiais no sucesso do tratamento.
Apesar dos resultados positivos é fundamental destacar que todo tratamento exige uma avaliação cuidadosa, pesquisa e aplicação criteriosa, individualizadas conforme as necessidades de cada indivíduo. Essas intervenções devem ser realizadas por profissionais habilitados, possuindo um conhecimento prévio das propriedades físico-químicas e farmacológicas, com o objetivo de alcançar resultados positivos e evitar possíveis efeitos adversos.
Embora a fitoterapia esteja sendo bastante utilizada , ainda são necessários mais estudos validando o uso dessas plantas como auxiliares no tratamento da obesidade, forma de prescrição,sua utilização, toxicidade e eficácia.
REFERÊNCIAS
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1Graduação em Nutrição, vinculado à Universidade da Amazônia. ORCID: 0000-0001-9777-9468
2Graduação em Nutrição, vinculada ao Centro Universitário do Estado do Pará.
3Graduação em Nutrição, vinculada ao Centro Universitário do Estado do Pará.
4Graduação em Nutrição, vinculada ao Centro Universitário do Estado do Pará. ORCID: 0000-0003-2808-3787.
5Graduação em Nutrição, vinculada à Universidade da Amazônia. ORCID: 0000-0002-4585-7716.
6Graduação em Nutrição, vinculada ao Centro Universitário da Amazônia. ORCID: 0009-0008-4214-253X.
7Graduação em Farmácia, vinculado a Secretária de Saúde do Estado do Pará. ORCID: 0009-0008-5008-6910.
8Graduação em Nutrição, vinculado à Universidade da Amazônia. ORCID: 0000-0003-3533-2745..
9Graduação em Nutrição, vinculada à Universidade da Amazônia.
10Graduação em Nutrição, vinculada à Universidade da Amazônia.
11Graduação em Nutrição, vinculada à Universidade da Amazônia.
12Graduação em Nutrição, vinculado à Universidade da Amazônia.
13Graduação em Nutrição, vinculada ao Centro Universitário da Amazônia.
14Graduação em Nutrição, vinculada à Universidade da Amazônia.