FITOCOSMÉTICOS A BASE DE Coffea sp (CAFÉ) E SUAS APLICAÇÕES DERMATOLÓGICAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

PHYTOCOSMETICS BASED ON Coffea sp (COFFEE) AND ITS DERMATOLOGICAL APPLICATIONS: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10050638


Izabela Balieiro e Balieiro[1]
Katia Cristina Antonio Alves[1]
Ana Paula Simões Castro[2]
Thiago Freitas Silva [2]


Resumo

O estudo do café, coffeaologia, revelou mais de 1.000 diferentes compostos voláteis e não voláteis, apresentando uma gama de propriedades funcionais, incluindo antioxidante, anti- atividades inflamatória, anti-hipertensiva e antimicrobiana. Nesse contexto, este estudo levanta a seguinte questão problema: Quais os benefícios dos fitocosméticos a base de Coffea sp para fins dermatológicos? Em vista de respondê-la, este estudo tem por objetivo, investigar os benefícios dos fitocosméticos a base de Coffea sp para o cuidado com a pele, bem como demonstrar as principais utilizações dermatológicas e descrever os ativos utilizados na formulação de fitocosméticos. Para alcançar esses objetivos, foi realizado um estudo se caracterizado como uma pesquisa qualitativa de revisão integrativa da literatura. Para elaboração e coleta de dados desta pesquisa, foram utilizados trabalhos científicos encontrados nos seguintes bancos de dados: BVS, PubMed e SciELO. Nessa perspectiva, foram considerados como critérios de inclusão, estudos completos, publicados a partir de 2017, nos idiomas português e inglês e foram excluídas as duplicatas e artigos pagos. A partir das buscas nos bancos de dados, foram encontrados 444 estudos que responderam aos descritores previamente determinados. Após filtrar a pesquisa de acordo com os critérios de inclusão, restaram 15 artigos para análises. Com a análise dos estudos foi possível contabilizar 4 tipos de ativos. No geral, os dermocosméticos apresentados tinham como objetivo retardar o envelhecimento da pele e atuam como antioxidante. Os resultados desta revisão de escopo sistemática destacaram o café como um ingrediente naturalmente benéfico e potencialmente sustentável em produtos de cuidados pessoais.

Palavras-chave: Fitocosméticos, Coffea, cosméticos verdes, subprodutos do café, fitoquímicos.

1 INTRODUÇÃO

Com as inovações tecnológicas, torna-se possível manipular produtos sensíveis, de toque seco, que tenham grande propriedades de hidratação da pele, principalmente se for de uso facial (Costa, 2017). Devido às funções da pele de proteção, nutrição, absorção, termorregulação, entre outras, o grande objetivo dos cosméticos é proteger e manter sua lubrificação, evitando sua desidratação, danificação e envelhecimento precoce, pela ação de alguns fatores externos como calor, sol, poluição, o que ocasiona perda excessiva de água, o que leva cada vez mais pessoas buscarem por tratamentos cosméticos (Silva, 2020; Bloise, 2021).

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), os dados do Euromonitor apontam que o Brasil ocupa a terceira posição entre os maiores consumidores de produtos cosméticos no mundo. De acordo com esses dados o mercado de cosméticos fechou o ano de 2021 com um crescimento superior a 3,9%, alcançando R$ 116,8 bilhões, em relação aos R$ 112,4 bilhões apurados no ano anterior. Até novembro de 2022 o setor cresceu 4,2%, atingindo um faturamento de R$ 55,7 bilhões (ABIHPEC, 2022).

Nesse sentido, a cosmetologia tem como meta prevenir e atenuar o envelhecimento cutâneo por meio da busca e do estudo de substâncias antioxidantes eficazes, que são constituintes em produtos cosméticos aos consumidores. Essa busca volta-se cada vez mais a biodiversidade vegetal; visto que os vegetais são detentores de infinidade de substâncias antioxidantes naturais, por conta disso, a fitocosmética é um dos ramos mais explorados na atualidade (Magalhães et al., 2018).

O uso desses ativos vegetais provenientes principalmente da grande biodiversidade amazônica tem se mostrado como uma tendência na indústria cosmética mundial (Silva, 2021). Destarte, que o mercado internacional de produtos naturais para cuidado pessoal segue um crescimento médio anual avaliado em torno de 8 a 25%, além disso, os mercados de produtos sintéticos, a taxa média de crescimento é inferior, girando em torno de 3 a 10% (Figueiredo et al., 2019).

Nos cosméticos, os componentes naturais têm sido um dos principais focos da pesquisa e inovação da indústria, sendo esses tipos de ingredientes mais significativos e concentrados em determinadas categorias e linhas de produtos, como nos de cuidado com a pele, seguidos dos produtos para cabelo e banho (Oliveira, 2021).

O café, conhecido por suas características sensoriais e organolépticas únicas e agradáveis, possui amplas e benéficas propriedades. Estes são relevantes para a indústria de produtos de higiene pessoal, pois credenciais verdes e ingredientes ativos funcionais aumentam em importância (Carvalho et al., 2021).

Nesse contexto, o estudo do café, coffeaologia (Carvalho Neto, Gonot-Schoupinsky & Gonot-Schoupinsky, 2021), revelou mais de 1.000 diferentes compostos voláteis e não voláteis (Pereira et al., 2019), apresentando uma gama de propriedades funcionais, incluindo antioxidante, anti- atividades inflamatória, anti-hipertensiva e antimicrobiana (Pereira et al., 2020).

Por todo o exposto, este estudo levanta a seguinte questão probelma: Quais os benefícios dos fitocosméticos a base de Coffea sp para fins dermatológicos? Em vista de respondê-la, este estudo tem por objetivo, investigar os benefícios dos fitocosméticos a base de Coffea sp para o cuidado com a pele, bem como demonstrar as principais utilizações dermatológicas e descrever os ativos utilizados na formulação de fitocosméticos;

2 METODOLOGIA

Este estudo se caracteriza como uma pesquisa qualitativa de revisão integrativa da literatura que, para Souza et al. (2010), em decorrência do crescente números de publicações e da alta complexidade das informações que envolvem a área da saúde, tornou relevante a criação de artifícios, no contexto da pesquisa cientifica embasa, habilitados a propiciar a profissionais, melhor utilização das evidências trazidas em diferentes estudos.

Para elaboração e coleta de dados desta pesquisa, foram utilizados trabalhos científicos encontrados nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Publicattions of Medical Literature Analysisand Retrievel System Online (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No campo da busca de dados foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): fitoterapia; indústria cosmética; creme para pele; café;

Para que dessa forma, fossem considerados artigos que pudessem conter todos esses grupos de palavras. Nessa perspectiva, foram considerados como critérios de inclusão, estudos completos, publicados a partir de 2017, nos idiomas português e inglês e foram excluídas as duplicatas e artigos pagos.

Para a análise dos estudos, realizou-se uma leitura minuciosa dos artigos em vista de se obter resposta sobre o problema da pesquisa, visando assim discutir e comparar os resultados coletados nas revisões bibliográficas com o intuído de confirmar os objetivos deste estudo.

A discussão dos dados obtidos foi realizada de forma descritiva, possibilitando ao leitor uma avaliação da aplicabilidade da revisão da literatura elaborada de forma a atingir o objetivo deste estudo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A partir das buscas nos bancos de dados, foram encontrados 444 estudos que responderam aos descritores previamente determinados. Para a seleção dos artigos utilizados nesta revisão, foram aplicados cinco filtros relacionados aos critérios de inclusão e exclusão apresentados na metodologia. Sendo assim, dos 444 artigos primeiramente encontrados, 105 foram publicações anteriores a 2017 e 88 se apresentavam em textos completos.

Após filtrar a pesquisa determinando os idiomas já estabelecidos, restaram 71 estudos. Desses estudos, 40 eram de acesso livre. Por fim, foram excluídos 24 estudos duplicados, restando 15 artigos para análises (Quadro 1).

Quadro 1- Apresentação dos estudos selecionados

Autor/AnoTipo de estudoTítulo
Cho et al., 2017Experimental em laboratórioPotential effect of compounds isolated from Coffea arabica against UV-B induced skin damage by protecting fibroblast cells
Yang., Hung & Chen, 2017Experimental em laboratórioPreparation of coffee oil-algae oil-based nanoemulsions and the study of their inhibition effect on UVA-induced skin damage in mice and melanoma cell growt
Janissen, & Huynh, 2018Revisão da literaturaChemical composition and value-adding applications of coffee industry by-products
Vanderhaegen et al., 2018Estudo de casoDo private coffee standards ‘walk the talk’in improving socio-economic and environmental sustainability?
Pereira et al., 2019Revisão da literaturaExploring the impacts of postharvest processing on the aroma formation of coffee beans–A review
Chen, 2019Revisão da literaturaA review on coffee leaves: Phytochemicals, bioactivities, and applications
Haile & Kang, 2019Revisão da literaturaAntioxidant activity, total polyphenol, flavonoid and tannin contents of fermented green coffee beans with selected yeasts: A review
Ngamsuk; Huang & Hsu, 2019Experimental em laboratórioDetermination of phenolic compounds, procyanidins, and antioxidant activity in processed Coffea arabica L. leaves.
Lemos et al., 2020Experimental em laboratórioChemical and sensory profile of new genotypes of Brazilian Coffea canephora.
Pereira et al., 2020Experimental em laboratórioChemical composition and health properties of coffee and coffee by-products
Portilho et al., 2020Revisão da literaturaPrincipais propriedades que o café proporciona no tratamento estético da pele
Sandoval et al., 2020Experimental em laboratórioApplication of phytocosmetic formulations based on Coffea arabica leaves extract
Perugine et al., 2020Experimental em laboratórioIn vivo evaluation of the effectiveness of biocellulose facial masks as active delivery systems to skin
Santos et al., 2021Experimental em laboratórioCoffee by-products in topical formulations: A review
Pinheiro et al., 2021Experimental em laboratórioArabica and Conilon coffee flowers: Bioactive compounds and antioxidant capacity under different processes

Fonte: Autoras, 2023

Foram contabilizados 4 tipos de ativos. No geral, os dermocosméticos apresentados tinham como objetivo retardar o envelhecimento da pele e atuam como antioxidangte. Os segmentos de maior aplicação de cosméticos formulados contendo extratos de café revelaram o antienvelhecimento como principal aplicação cosmética, seguido de filtro solar e hidratação. A relação entre ativo e atividade biológica, estão expressos no quadro a seguir (Quadro 2).

Quadro 2- Ativos do café e uso dermatológico

Atividade biológicaAtivoAutor/Ano
Atividade antienvelhecimento; Proteção contra danos UV; Atividade antimicrobiana e anti-inflamatóriaácido 3-cafeoilquínico, o ácido 3,4-dicafeoilquínicoCho et al., 2017; Ngamsuk;; Huang & Hsu, 2019 ; Sandoval et al., 2020; Portilho, 2020 Perugine et al., 2020; Santos et al., 2021
Atividades antioxidante, antienvelhecimento, antimicrobiana e anti-inflamatória.ácido 5-cafeolilquínicoYang., Hung & Chen, 2017; Vanderhaegen et al., 2018; Chen, 2019
Atividade antioxidante e antienvelhecimento; Atividade termogênica e anticelulítica; Proteção contra danos UV; Aumento da circulação sanguínea na pele; Inibição das atividades de 5α-redutase e hialuronidase.CaféínaYang., Hung & Chen, 2017; Pereira et al., 2019; Ngamsuk; Huang & Hsu, 2019; Lemos et al., 2020; Pereira et al., 2020

Fonte: Autoras, 2023

Os ácidos clorogênicos (CGA) são os compostos fenólicos mais abundantes no fruto do café com concentrações que variam de 0,98 a 46,14 mg/g de grãos de café de acordo com a espécie (Lemos et al., 2020 ) . Embora mais de 69 CGA já tenham sido identificados em grãos de café verde, o ácido 3-cafeoilquínico, o ácido 3,4-dicafeoilquínico e o ácido 5-cafeolilquínico são comumente relatados na literatura devido às suas maiores concentrações e impactos na qualidade da bebida de café (Santos et al., 2021).

A cafeína é um alcaloide natural produzido nas regiões aérea e germinativa da planta de café que se acumula nas estruturas internas e externas do fruto durante o desenvolvimento como um mecanismo de defesa contra-ataques de insetos. Esse composto tem efeito neuroestimulador em humanos e está associado ao gosto amargo em bebidas de café. Além dessas características bem conhecidas, a cafeína também demonstrou atividade anti-inflamatória e antioxidante (Pereira et al., 2020). 

O fruto maduro é constituído por: (i) uma casca externa (exocarpo), rica em cafeína, ácidos clorogênicos e taninos (Pereira et al., 2019 ); (ii) uma polpa intermediária e camada mucilaginosa (mesocarpo), fonte de carboidratos, como glicose, frutose e pectina (Janissen & Huynh, 2018); (iii) pergaminho, composto de celulose, cafeína e minerais (Chen, 2019);(iv) silverskin (tegumento), composto por polissacarídeos, como celulose e hemiceluloses, além de proteínas e compostos fenólicos (Pereira et al., 2020);e (v) finalmente as sementes (endocarpo), contendo concentrações significativas de cafeína, polifenóis, flavonoides e triacilgliceróis (TAG), compostos bioativos com altas atividades antioxidantes e antimicrobianas (Haile & Kang,2019).

As folhas de café também carregam importantes compostos bioativos, incluindo alcaloides, polifenóis, taninos, xantonoides e TAG, que podem ser explorados pela indústria cosmética (Ngamsuk et al., 2019). Menos exploradas são as flores do café, que também abrigam vários metabólitos secundários com atividade antioxidante, incluindo trigonelina, ácido gálico, ácido clorogênico e cafeína (Pinheiro et al., 2021).

Portilho (2020), realizou um levantamento bibliográfico sobre a utilização do grão triturado do café (Figura 1) como dermocosmético e seus benefícios para a pele. O autor concluiu que o café é um produto que já vem sendo amplamente usado no mercado da beleza, uma vez que o seu principal ativo, a cafeína, é capaz de ultrapassar o estrato córneo da pele e estimular a circulação sanguínea, o que induz, entre outros benefícios, a lipólise, a redução de medidas e a regeneração das células.

Figura 1- Café- Cafeína- Benefícios

Fonte: Autoras, 2023

Além disso, Sandoval et al. (2020), realizaram um experimento com a folha do cafeeiro a fim de criar um creme de proteção solar. Os autores concluíram, que, ao utilizar a cafeína em concentrações de 1% a 5% foi possível produzir uma formulação com Fator de Proteção Solar (PFS) 15.

 Um estudo in vitro realizado por Cho et al. (2017) avaliaram as capacidades de absorção de frações extraídas de extratos de café verde na faixa de comprimento de onda UV-B (290-320 nm). Os resultados revelaram um fator de proteção solar (SPF) dose-dependente do teor de ácido clorogênico nos extratos de café verde. Essa capacidade de absorção foi associada à presença de ligações duplas conjugadas na estrutura do ácido clorogênico, que foram previamente relatadas como absorvedores eficientes das faixas de comprimento de onda UV-A e UV-B

O óleo do grão de café, rico em ácido palmítico, também apresentou forte potencial como filtro solar natural, revelando alto fator de proteção solar quando utilizado como único ingrediente ativo em formulações cosméticas ou ao aumentar a proteção por meio de interações sinérgicas com filtro solar sintético (metoxicinamato de etil-hexil). No entanto, a presença isolada do ácido palmítico não explica o aumento do FPS, pois esse ácido graxo só apresenta capacidade de absorção no comprimento de onda curto de 210 nm (Yang et al, 2017)

Na pele, a cafeína atua como antioxidante, conhecido por seus benefícios antienvelhecimento e anti-flacidez.  Quando aplicada topicamente por meio de máscaras e outros tratamentos para a pele, a cafeína contrai os vasos sanguíneos e ajuda a reduzir a inflamação e o inchaço, suavizando celulite, além disso, pode ajudar a proteger a pele da luz ultravioleta (PORTILHO, 2020).

 Vanderhaegen et al. (2018) avaliaram o potencial de extratos de folhas de café e seus hidrolisados na inibição de enzimas do complexo MMP e elastase em fibroblastos de prepúcio humano induzidos por UVB. Os resultados revelaram que os extratos de folhas de café foram capazes de reduzir significativamente ( p< 0,001) a atividade de MMP-1, MMP-3 e MMP-9. Os autores atribuíram essa inibição à presença de ácido cafeico e ácidos clorogênicos presentes nas folhas de café. Curiosamente, os extratos de folhas de café foram capazes de restaurar o procolágeno tipo I, um precursor, nas células fibroblásticas do prepúcio humano em 60% em comparação com o tratamento de controle UV. 

O estudo de Perugini et al., (2020), realizado sobre a aplicabilidade de extratos de café para a redução de linhas finas, rugas e aspereza da pele, avaliou o efeito antienvelhecimento em 69 mulheres saudáveis de 42 a 64 anos, como o uso de máscaras de biocelulose ativa contendo, entre outros fitoquímicos, extrato de torta de semente de Coffea arabica. As voluntárias aplicaram as máscaras três vezes por semana durante 1 e 2 meses, ao final do processo foi percebida diminuição significativas na rugosidade da pele e na área das rugas foram observadas em ambos os períodos. A espessura e a homogeneidade da pele também mostraram um aumento significativo após o tratamento. 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados desta revisão integrativa da literatura destacaram o café como um ingrediente naturalmente benéfico e potencialmente sustentável em produtos de cuidados pessoais. Extratos de grãos de café, óleos, folhas e subprodutos fornecem uma importante fonte de compostos bioativos devido aos seus efeitos antioxidantes, antimicrobianos, antienvelhecimento e anti-inflamatórios desejáveis.

Além disso, por meio deste estudo foi possível constatar que descobrimos que os constituintes do café têm aplicações benéficas em uma ampla gama de produtos de cuidados pessoais que protegem, embelezam, remediam, higienizam, odorizam e condicionam a pele, o cabelo e o rosto.

REFERÊNCIAS

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[1] Discente do Curso Superior de farmácia da Universidade da Amazônia (UNAMA) e-mail: Balieiroizabela88@gmail.com; katiaalvesfarmaco@gmail.com

[2] Docente do Curso Superior de farmácia Faculdade Estácio de Belém, Campus Nazaré. Mestre em biodiversidade e evolução, e-mail: biopaulacastro@gmail.com; Curso superior de farmácia do instituto de saúde do campus UNAMA Alcindo cacela mestre em ciências farmacêuticas (PPGCF)
Email: Tfsilvafarma@gmail.com