FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE LCA EM ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO

PHYSIOTHERAPY IN THE IMMEDIATE POSTOPERATIVE ACL OF SELF REDEMPTION ATHLETES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7387851


Alexsander Alceu Laranjeira Rocha 
Rayk Pinto da Silva
Orientadora: Jessica Farias Maceda


Resumo 

Introdução: Atletas profissionais estão sempre no limite de esforços físicos e cansaço extremo do corpo, com a busca constante pelo alto rendimento no esporte profissional por isso, é comum ocorrer lesões que requerem cirurgia e reabilitação desses atletas, essas lesões tornaram-se muito comuns em atletas que se expõem aos grandes esforços físicos e rotinas intensas de treino, isso exige que o profissional esteja em ótima condição física. Objetivo: Esta pesquisa tem como objetivo abordar a atuação do fisioterapeuta na fase inicial do pós-operatório de Ligamento Cruzado Anterior em atletas de alto rendimento. 

Materiais e método: Trata-se de uma revisão de literatura através de pesquisas de artigos nas seguintes bases de dados: Scielo, PEDro, e PubMed. A busca foi realizada por artigos publicados entre o período de janeiro de 2012 a setembro de 2022. Critério de inclusão foram selecionados artigos que abordassem sobre a reabilitação de atletas em pós operatório de LCA, artigos em inglês e português e estudos com nota maior que 7 na escala Pedro. Como critério de exclusão, artigos que abordassem préoperatório, estudos com terapias medicamentosas e estudos duplicados. Resultados: Inicialmente foram encontrados 42 artigos, 5 excluídos porque eram duplicados. 32 não atenderam aos critérios de inclusão, e 5 selecionados para a análise desta revisão, todos no formato original. 

Conclusão: As lesões ligamentares são muito frequentes e um dos mais acometidos é o Ligamento Cruzado Anterior (LCA). Dentro dos principais mecanismos de lesões, destacam-se os traumas envolvendo movimentos rotacionais do joelho, popularmente conhecidos como entorses. 

Palavras-Chave: “Pós-Operatório”. “LCA”. “Fisioterapia”. 

Abstract 

Background: Professional athletes are always at the limit of physical efforts and extreme body fatigue, with the constant search for high performance in professional sports, therefore, it is common to occur injuries that require surgery and rehabilitation of these athletes, these injuries have become very common in athletes who are exposed to great physical efforts and intense training routines, this requires the professional to be in excellent physical condition. 

Pourpose: This research aims to address the role of the physiotherapist in the initial post-operative phase of Anterior Cruciate Ligament in high-performance athletes. Methods: This is a literature review through research of articles in the following databases: Scielo, PEDro, and PubMed. The search was carried out for articles published between the period from January 2012 to September 2022. Inclusion criteria were selected articles that addressed the rehabilitation of athletes in the postoperative period of ACL, articles in English and Portuguese and studies with a score greater than 7 on the Peter scale. As exclusion criteria, articles that addressed the preoperative period, studies with drug therapies and duplicate studies.  Results: Initially, 42 articles were found, 5 were excluded because they were duplicates. 32 did not meet the inclusion criteria, and 5 were selected for analysis in this review, all in the original format. 

Conclusion: Ligament injuries are very common and one of the most affected is the Anterior Cruciate Ligament (ACL). Among the main injury mechanisms, traumas involving rotational movements of the knee, popularly known as sprains, stand out. 

Keywords: “Postoperative”. “ACL”. “Physiotherapy”. 

INTRODUÇÃO 

Atletas profissionais estão sempre no limite de esforços físicos e cansaço extremo do corpo, com a busca constante pelo alto rendimento no esporte profissional por isso, é comum ocorrer lesões que requerem cirurgia e reabilitação desses atletas, essas lesões tornaram-se muito comuns em atletas que se expõem aos grandes esforços físicos e rotinas intensas de treino, isso exige que o profissional esteja em ótima condição física. Sendo assim, após uma lesão é necessário um programa de recuperação diferenciado, pois na maioria das vezes o objetivo é retornar o atleta às suas atividades o mais rápido possível (WATERS, 2012. ARLIANI et al, 2012. ALMEIDA et al, 2013). 

Uma das articulações mais vulneráveis no esporte é o joelho, e o ligamento cruzado anterior é um dos mais comumente lesionados e é uma das estruturas mais importantes da articulação do joelho, pois sua função é dar estabilidade articular (JANSSEN et al, 2012. ARAUJO & PINHEIRO, 2015). 

Nos Estados Unidos, aproximadamente 250.000 lesões do Ligamento cruzado anterior (LCA) ocorrem anualmente e aproximadamente 130.000 pessoas são submetidas à reconstrução do Ligamento cruzado anterior. Essa cirurgia continua sendo o padrão ouro no tratamento das lesões do Ligamento cruzado anterior, visto que aproximadamente 98% dos cirurgiões recomendam a reconstrução ligamentar para atletas que buscam retorno ao esporte. No entanto, apenas 65% retornam aos níveis de atividade pré-lesão e 55% aos níveis competitivos (BARROSO SOARES, 2020).  

As lesões da ligamento cruzado anterior podem ser isoladas ou relacionadas. Uma lesão isolada é o movimento forçado da articulação do joelho em flexão, valgo e rotação interna, o compartimento femoral lateral se abre e o côndilo femoral medial comprime e lesa o Ligamento cruzado anterior. A rotação interna da tíbia durante a extensão máxima do joelho pode causar a ruptura do ligamento porque ambas as tiras estão sob tensão (GADEA et al, 2014).  

Essas lesões podem acontecer quando ocorre variação do movimento durante o salto, corrida, frenagem e entre outros quando o joelho é utilizado como pivô de apoio, pois causa maior sobrecarga da articulação e de todas as suas estruturas (ARLIANI, et. al. 2012).  

A reabilitação fisioterapêutica é projetada para preparar estruturas que serão direta e indiretamente afetadas pela cirurgia do Ligamento cruzado anterior, mesmo antes da intervenção cirúrgica, com objetivo de fortalecer o tecido muscular, melhorar a função articular e reduzir o risco de novas lesões (OLIVEIRA et al, 2016).  

A reabilitação poderá começar no primeiro dia após a cirurgia, com o principal objetivo de analgesia, redução do edema, estimulação da musculatura, manter a amplitude de movimento (ADM) do joelho a 0º, afim de capacitar as articulações do joelho a voltar com total funcionalidade o mais rápido possível (KRYCH et al, 2015).  

A escolha do tratamento fisioterapêutico depende da lesão, grau e extensão do trauma, podendo durar de seis meses a um ano, com diversos protocolos terapêuticos específicos para a fase vigente da lesão no momento da avaliação (ROSA et al, 2018. BARROSO SOARES, 2020). 

Esta pesquisa tem como objetivo abordar a atuação do fisioterapeuta na fase inicial do Pós- Operatório de Ligamento Cruzado Anterior (LCA) em atletas de alto rendimento. 

METODOLOGIA 

Trata-se de uma revisão de literatura através de pesquisas de artigos nas seguintes bases de dados: Scielo, PEDro, e PubMed. A busca foi realizada por artigos publicados entre o período de janeiro de 2012 a setembro de 2022, e utilizadas as seguintes palavras chaves: fisioterapia, atletas e LCA. 

Como critério de inclusão foram selecionados artigos que abordassem sobre a reabilitação de atletas em pós operatório de LCA, artigos em inglês e português e estudos com nota maior que 7 na escala Pedro. Como critério de exclusão, artigos que abordassem pré-operatório, estudos com terapias medicamentosas e estudos duplicados. 

Foi feita uma análise qualitativa dos artigos selecionados de acordo com os critérios acima mencionados, incluindo estudos com maior relevância para alcançar os objetivos desta revisão. A seleção dos artigos se deu por meio da leitura do título, depois o resumo e, por fim, o paper inteiro, excluindo os estudos que não atenderam os critérios do trabalho. 

RESULTADOS 

Inicialmente foram encontrados 42 artigos, 5 excluídos porque eram duplicados. 32 não atenderam aos critérios de inclusão, e 5 selecionados para a análise desta revisão, todos no formato original. 

AUTOR/ANOTÍTULO/TIPO DE ESTUDO OBJETIVOMETODOLOGIARESULTADOS 
Wei et al 2022 Efeitos do treino funcional motor na reabilitação pós-cirúrgica do ligamento cruzado anterior: ensaio clínico Investigar os efeitos do treinamento funcional durante a reabilitação na função motora após cirurgia do ligamento cruzado anteriorN=52 indivíduos aleatorizados em 2 grupos: reabilitação tradicional e grupo reabilitação com exercícios, avaliados após 6 meses com testes funcionaisO grupo reabilitação com exercícios, apresentou melhores escores nos testes funcionais de salto, estabilidade e equilíbrio
Forogh et al 2019 A adição da TENS na primeira fase da reabilitação de R-LCA não melhora a dor e a função em atletas mais do que o exercício  isolado: um ensaio clínico  Estudar se a TENS poderia ajudar os atletas a ter um melhor desempenho durante a primeira fase de reabilitação N= 70 atletas pós R-LCA, divididos em 2 grupos: exercício mais TENS e outro grupo apenas exercício. Avaliados pela EVA, IKDC e ADM. Período de 14 semanas  Ambos os grupos não apresentaram diferenças entre os critérios avaliados. A adição da TENS não foi eficiente na reabilitação. 
Harput et al 2019 A educação cruzada  melhora a recuperação da força do quadríceps  após a reconstrução do LCA: um estudo controlado randomizado Investigar os efeitos da educação cruzada concêntrica e excêntrica  (CE) na recuperação da força do quadríceps e da função do joelho após a R-LCA N=48 pacientes aleatorizados em 3 grupos: concêntrico, excêntrico e controle. Avaliados pela escala IKDC, salto unipodal e força isométrica, no período de 24 semanas A força de quadríceps foi maior nos grupos concêntrico e excêntrico. Não teve diferenças na escala IKDC e salto unipodal entre os grupos. 
Hart et al 2014 Função do músculo quadríceps após reabilitação com crioterapia em pacientes com reconstrução do ligamento cruzado anterior Comparar a função do músculo quadríceps em pacientes com R-LCA após intervenção de crioterapia, exercícios diários ou ambos N=30 pacientes, divididos em 3 grupos, crioterapia +exercício, crioterapia e exercício isolado. Sendo avaliado o torque isométrico e a inibição artrogênica. Avaliados após 2 semanas. O grupo 1 apresentou maior torque isométrico e ganho de força muscular, em comparação com os outros grupos. 
Fukuda et al 2013  Exercícios em cadeia cinética aberta em amplitude de movimento restrita após reconstrução do ligamento cruzado anterior: um ensaio clínico controlado randomizado Determinar se os exercícios em CCA do quadríceps em uma ADM restrita promoveria melhora clínica sem causar aumento da frouxidão anterior do joelho N=49 pacientes, distribuídos em 2 grupos: cca início precoce e cca tardia. Avaliados pela escala de dor NPRS e a escala Lysholm, força de quadríceps e ísquiostibiais, teste de salto unipodal e frouxidão de joelho Nenhuma diferença foi encontrada em entre os grupos em todos os testes funcionais e escalas de dor e função do joelho, assim como para frouxidão anterior do joelho. 

DISCUSSÃO 

A cirurgia de reconstrução de ligamento cruzado anterior (R-LCA), apesar de ser uma operação complexa e delicada, sua reabilitação deve ser realizada de forma mais ativa possível, como aborda Wei et al (2022), onde comparou dois grupos após R-LCA, designando um grupo para fazer reabilitação tradicional e outro reabilitação com exercícios, utilizando de testes funcionais como salto unipodal, estabilidade e equilíbrio. Identificou que o grupo que fez a reabilitação baseada em exercícios, apresentou melhores resultados em todos os testes, deixando claro que o tratamento com exercícios é seguro e eficaz para melhorar aspectos como equilíbrio, propriocepção, força muscular, amplitude de movimento (ADM) e encurtar o tempo de recuperação e o retorno ao esporte.  

Fortalecendo o estudo anterior o trabalho de Harput et al (2019), buscou estratégias como educação cruzada (EC) que consiste em trabalhar o membro saudável para gerar estímulos no membro lesionado, comparou tal terapia em três grupos, um fazendo de forma concêntrica outro excêntrica e um grupo controle. Identificou que no questionário IKDC, força muscular de quadríceps e teste funcional de saltos, os grupos que utilizaram dessa estratégia obtiveram melhores resultados em todos os quesitos comparando com o grupo controle, evidenciando que a EC deve ser implementada no plano de tratamento em fases iniciais para restaurar a força e função do quadríceps. Compartilhando da mesmo pensamento, o trabalho de Hart et al (2014), buscou comparar se a crioterapia teria efeito em melhorar a ativação do quadríceps após R-LCA, demonstrando que a crioterapia associada ao exercício apresentou maior ativação do quadríceps, além do ganho de força e torque máximo, diminuindo a inibição muscular artrogênica (IAM), comparado a apenas o exercício ou crioterapia isolados. 

No trabalho de Fukuda, et. al. (2013) a utilização destes protocolos permitem que haja uma descarga de peso e um ganho de amplitude de movimento (ADM) mais rápido do que nos demais tratamentos. Porém não se tem um padrão pra esse tipo de protocolo de reabilitação, e ainda há muitas discussões para saber quando é melhor a utilização de exercícios de cadeia cinética fechada (CCF) ou de cadeia cinética aberta (CCA), porém o relata que o exercício de fortalecimento de quadríceps em CCA, tem mostrado uma eficácia maior, sem nenhum efeito colateral no enxerto. 

A dor após a cirurgia é um dos fatores limitantes para uma recuperação mais rápida, dito isso, o trabalho de Forogh et al (2019), buscou avaliar se a adição da eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS), poderia ajudar nessa questão, comparando dois grupos onde um fez a adição da TENS associada ao exercício e outro apenas o exercício. Avaliou a dor com a escala visual analógica (EVA), função do joelho com o questionário Comitê Internacional de Documentação do Joelho (IKDC) e a ADM. Demonstrou que adicionar a TENS para alívio de dor e função do joelho não é mais eficiente do que apenas o exercício, corroborando os estudos anteriores sobre priorizar os exercícios em fases primárias de reabilitação. 

Com isso, o papel da fisioterapia na reabilitação de pacientes submetidos à cirurgia de reconstrução do LCA é de extrema importância no pós operatório, uma vez que o fisioterapeuta cumpre os papéis de planejar e realizar o tratamento do paciente que sofreu esse tipo de lesão. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

As lesões ligamentares são muito frequentes e um dos mais acometidos é o Ligamento Cruzado Anterior (LCA). Dentro dos principais mecanismos de lesões, destacam-se os traumas envolvendo movimentos rotacionais do joelho, popularmente conhecidos como entorses. Diante da ruptura completa desse ligamento, a estabilidade da articulação fica comprometida, estruturas como tendões, meniscos, cartilagem e outros ligamentos sofrem sobrecarga e o joelho entra em um processo precoce de desgaste. 

Falamos sobre pós cirúrgicos a importância da fisioterapia para a reabilitação paciente alguns exercícios e equipamentos que pode ser utilizado para a melhora do paciente assim podendo o mesmo retomar às suas atividades diárias com mais confiança. 

REFERÊNCIAS 

1. ALMEIDA, Pedro et al. Incidência de lesão musculoesquelética em jogadores de futebol. Revista Brasileira de Medicina no Esporte. 2013. Belém, PA, Brasil, v. 19, n.º 2, p. 112-115. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1517-86922013000200008.  

2. ARAUJO, Alisson et al. Protocolos de tratamento fisioterápico nas lesões de ligamento cruzado anterior após ligamentoplastia – Uma revisão. Cinergis. 2015. Joinvile, SC, Brasil, v. 16, n.º 1, p. 61-65. Disponível em: https://doi.org/10.17058/cinergis.v16i1.5619.

3. ARLIANI, Gustavo et al. Lesão do ligamento cruzado anterior: tratamento e reabilitação. Perspectivas e Tendências atuais. Revista Brasileira de Ortopedia. 2012. São Paulo, SP, Brasil v. 47 n.º 2, p. 191-96. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-36162012000200008.

4. BARROSO, Andressa. Benefícios do tratamento fisioterapêutico em um paciente pós-operatório de artroscopia em menisco medial: relato de caso. Brazilian Journal of Development. 2020. 70080–70095. Disponível em: https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-453.

5. FUKUDA, Thiago et al. Open Kinetic Chain Exercises in a Restricted Range of Motion After Anterior Cruciate Ligament Reconstruction. The American Journal of Sports Medicine. 2013. Fairfax, Virginia, USA, v. 41, nº 4, P. 788-794. Disponível em: https://doi.org/10.1177/0363546513476482.  

6. GADEA et al. Knee pain after anterior cruciate ligament reconstruction: evaluation of a rehabilitation protocol. European Journal Orthopedic Surg Traumatol. 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00590-013-1248-4. Acesso em 24 de set. 

7. KRYCH, Aaron et al. Adverse Effect of Femoral Nerve Blockade onQuadriceps Strength and Function after ACL Reconstruction. The Journal of Knee Surgery. 2015. Rochester, Minnesota, USA, V. 28, n.º 1, P. 83-88. Disponível em: https://doi.org/10.1055/s-0034-1371769.  

8. OLIVEIRA, Victor et al. Study on the relationship between the thickness of the anterior cruciate ligament, anthropometric data and anatomical measurements on the knee. Revista Brasileira de Ortopedia [online]. 2016. São Paulo, Brazil., v. 51, n. 2. pp 194-199. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.rboe.2016.01.013.  

9. PEREIRA, Maitê et al. Tratamento Fisioterapêutico após Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior. Acta Ortopédica Brasileira. 2012. Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, v. 20, n.º 6, p. 372-375. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-78522012000600011.

10. ROSA, Natalie. Avaliação e tratamento fisioterapêutico no pós-operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior: relato de caso. Anais do Salão Internacional de Ensino. 2020. v. 10, n. 1. Disponível em: https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/86703.  

11. WATERS, Eric. Suggestions From the Field for Return to Sports Participation Following Anterior Cruciate Ligament Reconstruction: Basketball. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy. 2012. Washington, D.C. USA, v. 42, nº 4 p. 326-336. Disponível em: https://doi.org/10.2519/jospt.2012.4030.