FISIOTERAPIA DESPORTIVA EM LIGAMENTO DE JOELHO CRUZADO

Autores:
Edem Tavares de Lima¹;
Júlio Neto Carvalho Barbosa²;
Cristiane Lopes da Silva³;
Denílson da Silva Veras4

¹Acadêmico Finalista do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO
²Acadêmico Finalista do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO
³Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO
4Fisioterapeuta Mestre; Docente do Centro Universitário de Manaus – FAMETRO


RESUMO

O ligamento cruzado anterior e umas das patologias que mais são acometidas nos jogadores ela e muito importa na instabilidade tendo em vista que os profissionais leva fisioterapêuticos leva 04 a 06 meses ajudando o paciente a voltar a ter sua vida de rotina normalmente. A fisioterapia promoverá uma melhora na sua elaboração de atividades realizadas dentro dos diversos tratamentos propostos para sua recuperação do seu LCA, o cuidado com sua cirurgia deve fazer que ele fique com receio de fazer os exercícios. Objetivo: O estudo tem a finalidade de relatar que a fisioterapia proverá um ótimo trabalho na reabilitação dos pacientes. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de publicações e artigos entre os anos de 2012 a 2021. Os bancos de dados utilizados foram: scielo, Google acadêmico, além de livros. Resultados: Nota- se que os profissionais que atua na fisioterapia no tratamento de pacientes com lca e considerada uma forma de tratamento eficácia do fisioterapêutica.

Palavras-chave: LCA, Reconstrução, Pós-operatório.

ABSTRACT

The anterior cruciate ligament is one of the pathologies that are most affected in players, and instability is very important, considering that professionals take physiotherapists and take 04 to 06 months helping the patient to return to his normal routine. Physiotherapy will promote an improvement in the development of activities carried out within the various treatments proposed for his recovery of his ACL, the care with his surgery should make him afraid to do the exercises. Objective: The study aims to report that physiotherapy will provide a great job in the rehabilitation of patients. Methodology: This is a survey of publications and articles between the years 2012 to 2021. The databases used were: scielo, academic google, in addition to books. Results: It is noted that professionals who work in physical therapy in the treatment of patients with LCA and considered a form of treatment effectiveness of physical therapy.

Keywords: ACL, Reconstruction, Postoperative

INTRODUÇÃO

(SANTOS et al., 2014). O futebol é um dos principais esportes mais praticados no mundo e tem o maior índice de lesão nos membros inferiores. Dentre as lesões, a que tem mais acontecimento é no joelho, sendo a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) uma das mais comuns.

(LEÃO et al. 2015). Considerando-se que essa lesão de ruptura atinge principalmente as pessoas que praticam esporte frequentemente como jogadores e desportivas, é necessário que o tratamento seja bem feito para que o atleta tenha condições de retornar ao seu esporte.

(COHEN et al. 2012). Ligamento cruzado anterior (LCA) é uma estrutura fundamental no joelho, visto que este é um importante restrito da instabilidade anterior e rotação interna da tíbia. O ligamento não cicatriza adequadamente após a lesão. A reconstrução cirúrgica é o tratamento padrão em atletas.

(ARLIANI et al. 2019). O objetivo primário da reconstrução ligamentar nesse paciente consiste em restaurar a função fisiológica do joelho lesionado, para permitir que sua cirurgia tenha uma boa recuperação o quanto antes, para que o atleta volte a praticar sua atividade no esporte.

(PINHEIRO et al. 2015). A reabilitação trará quais os benefícios fisioterapêuticos para os pacientes com ruptura ligamento cruzados anterior? Acredita-se que seus benefícios fisioterapêuticos ajuda melhorar no alivio da dor, na melhora da marcha, na amplitude de movimento, na força muscular, a crioterapia ajuda bastante pelo fato da agua ser uma atividade que faz circulação aumentar.

ASTUR et al. 2016). Essa é uma lesão frequente em pessoas esportistas, pode acontecer de várias formas principalmente neste caso como no esporte de futebol e principal lugar onde acontece a ruptura, leva um tempo para ser recuperado e, além disso, essa lesão vai passar por cirurgia. Lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é comum no joelho porque faz o movimento de rotação da perna que fica pressa ao chão.

VIDMAR et al. (2017). A ruptura do joelho tende a aumentar os radicais livres, eles se manifesta com dores no joelho. A fototerapia ajuda na entrada de enzimas nas células para neutralizar os RL, reduzindo a inflamação, analgesia, e acelerando a regeneração corpo.

SALLES et al. (2014). Sabendo que ruptura do ligamento cruzado anterior é uma lesão muito grave para o atleta de alta performance, essa lesão e bem comum nos jogadores o esforço físico no jogo sempre vai ser mais apresentada no joelho e onde essa lesão mais acontece.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, utilizando artigos científicos em português que foram publicados entre os anos de 2012 a 2021. Foram incluídos todos os estudos relacionados com o tema, ligamento de joelho cruzado desportivo. As pesquisas utilizadas das bases de dados MEDLINE (literatura internacional em ciências da saúde), Google Acadêmico, LILACS (literatura latino-americana e do caribe em ciências da saúde), SCIELO Org (Scientific Electonic Library Online).

A busca dos artigos resultou: 20 artigos sendo 16 artigos no SCIELO, 1 de LIVRO, 3 do GOOGLE ACADEMICO. Serão incluídos artigos e revistas do período de 2012 a 2021 que apresentem informações sobre a temática, sendo excluídos artigos que não se encontrarem nesse período. Para utilizar buscas foram utilizados os seguintes descritores; “fisioterapia de joelho cruzado”, “ruptura de joelho”, “LCA”.

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Figura1: diagrama de fluxo da revisão

RESULTADO E DISCUSSÃO

OLIVEIRA, Silva, Silva., (2017). As complicações decorrentes dessa lesão é a instabilidade articular que no longo do tempo pode acontecer o desgaste da cartilagem do joelho, podendo gerar artrose precoce e possíveis alterações funcionais, como dificuldades durante a marcha e tarefas relativamente simples, como subir e descer escadas.

CAVALCANTE et al. (2016). Já existem programas de treinamento físicos específicos que mostram maior incidência na prevenção de lesões em alguns grupos de atletas em que pratica o futebol de maneira em geral. O LCA apesenta uma grande variação nos casos agudos, o menisco lateral apresenta uma incidência maior de lesão e nos casos crônicos os meniscos mediais tornam- se mais frequentes.

FILHO et al. (2021). O fisioterapeuta tem o objetivo de avaliar o paciente, para saber como ele está se sentindo, vir se a situação já pode começar seus tratamentos assim ao passar do tempo vai fazendo com mais frequência para ir aumentando seus treinos com forme seu rendimento assim o paciente irar se sentir mais confiante no seu joelho.

POLACHINI et al. (2012). Objetivo avaliar o efeito da crioterapia após a cirurgia de reconstrução do LCA, mensurado através da ADM do joelho. Assim como descrito na literatura, observamos que a aplicação da compressa com gelo é uma modalidade efetiva para melhorar a dor e a ADM do joelho após a cirurgia de reconstrução do LCA.

SERRAO et al. (2012). A ruptura do ligamento cruzado anterior LCA é uma lesão severa, que resulta em instabilidade funcional e distúrbios articulares degenerativos. Fatores de risco proximais à articulação do joelho têm sido bastante enfatizados na última década, mas pouca atenção tem sido dada para os fatores de risco distais ao joelho.

WEBBER et al. (2017). Joelho é uma das articulações mais importantes para locomoção. No entanto, devido a sua complexidade torna-se suscetível a diversos tipos de lesões, como a ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA).

BEZERRA et al. (2012). O paciente que se encontra em pós-operatório que tem sua alta e começa a fazer seus exercícios com ajuda do fisioterapeuta, ele terá que ter muita paciência e força de vontade para voltar a praticar sua rotina normalmente sem nenhuma complicação da carga total no pós- operatório, existe pacientes que ficam até 06 meses esperando uma boa recuperação para voltar ao seu esporte, nem todos tem mesma paciência de esperar para voltar ao futebol.

GRANJEIRO et al. (2013). Foi iniciada fisioterapia com exercícios isotônicos e isométricos. No pós-operatório o paciente pode alcançar uma boa amplitude de movimento. Aos 60 dias de acompanhamento o paciente apresentava uma melhorar incrível de recuperação e fortalecimento de amplitude de movimento, com radiografias que evidenciavam consolidação das fraturas e com redução absolutamente anatômica das espinhas. Liberada carga parcial com muletas. Às 10 semanas de acompanhamento foi liberada carga total e mantido o protocolo de reabilitação.

ALMEIDA et al. (2015). No pós-operatório o paciente vai ter que paciência, pois é um processo demorado na recuperação de ligamento, o fisioterapeuta está fazendo os melhores métodos para que seu paciente consiga ter uma evolução mais rápida possível da sua cirurgia.

NETO et al. (2014). A lesão do LCA ocorre na maioria dos casos por trauma indireto, ocasionalmente também pode ocorrer por um mecanismo de estresse em varo com rotação interna, assim como em movimentos de hiperextensão e outros traumas diretos. O potencial de reparo espontâneo após a lesão do LCA é muito limitado. No entanto a maioria dos pacientes que desejam retornar às atividades físicas que envolvem movimentos múltiplos rotacionais, saltos e mudança brusca de direção como é o caso do futebol.

GUIRRO, TAMBARA, MUNHOZ, (2013). Ao avaliar a dor no pós- operatório do paciente foi submetido à tratamento no LCA, ao realiza alguns exercícios o fisioterapeuta trabalha com paciente para melhorar o ganho fortalecimento e amplitude de movimento.

CUNHA et al. (2016). O achado mais importante do presente estudo é que o tipo de incisão usado para a retirada do enxerto flexor na reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho é determinante para a prevalência da disestesia peri-incisional no pós-operatório. Foi demonstrada ainda uma prevalência geral de 26% de disestesia, cinco vezes maior no grupo com incisão vertical em relação à incisão oblíqua, talvez devido ao maior respeito à anatomia com isso os pacientes que era submetido a essa cirurgia ficava com muito receio de pisar com medo de se romper seu ligamento outra vezes.

Tabela1: Resultados do levantamento bibliográficos.

AUTOR/ANONOME DO ESTUDOMETODORESULTADO
Oliveira, silva, silva – 2017Efeito agudo na dor e estabilidade do LCARevisão bibliográficaUma das principais complicações decorrentes dessa lesão é a instabilidade articular que no longo do tempo pode acontecer o desgaste da cartilagem do joelho, podendo gerar artrose precoce e possíveis alterações funcionais.
Pedro Guilme Teixeira de Sousa Filho, et al. – 2021Analise da inclinação tibial posterior como fator de risco para lesão do ligamento cruzado anteriorRevisão bibliográficaO fisioterapeuta tem o objetivo avaliar o paciente, para saber como ele está se sentindo, vir se a situação já pode começar seus tratamentos assim ao passar do tempo vai fazendo com mais frequência.
Fabio Viadana Serrão, et al. – 2012Relação entre hiperpronaçao subtalar e lesões do LCA do joelhoRevisão de literaturaA ruptura do ligamento cruzado anterior LCA é uma lesão severa, que resulta em instabilidade funcional e distúrbios articulares degenerativos.
Ewerton de Souza Bezerra et al, – 2012Déficit bilateral de força pós- reconstrução do LCARevisão bibliográficaPós-operatório que tem sua alta e começa a fazer seus exercícios com ajuda do fisioterapeuta, ele terá que ter muita paciência e força de vontade para voltar a praticar sua rotina normalmente.
Reginaldo Mendonça Fernandes et al, – 2015Reconstrução do LCA; Comparação da analgesia com morfina intratecal, morfina intra- articular e levobupivacaina intra-articularRevisão bibliográficaPós-operatório o paciente vai ter que paciência, pois é um processo demorado na recuperação de ligamento.
GUIRRO, TAMBARA, MUNHOZ- 2013 Avaliação da analgesia pós- operatória na operação de reconstrução artroscópica do LCA Revisão bibliográfica Dor no pós-operatório do paciente foi submetido à tratamento no LCA, ao realiza alguns exercícios o fisioterapeuta trabalha com paciente para melhorar o ganho fortalecimento e amplitude de movimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente artigo teve como finalidade apresentar de mostrar que Ligamento Cruzado Anterior e uns dos mais acometido em pessoas que pratica esporte seja futebol ou outro esporte que exerce muito do joelho. Sendo considerada uma lesão que um atleta pode ficar até 06 meses para poder voltar a sua rotina diária praticando exercícios normalmente. Deste modo a fisioterapia ajudara com seu fortalecimento, amplitude de movimento.

A lesão de LCA trata-se de um estudo minucioso que requer um conhecimento amplo, tendo em vista que esse assunto poderá contribuir para as pessoas que se encontra nesse estado físico. Após inúmeras análises de artigos relacionados ao tema abordado.

REFERÊNCIAS

SANTOS, Mauro Rodrigues dos et al. Resultados da reconstrução doligamento cruzado anterior em atletas amadores de futebol. Revista Brasileira de Medicina do Esporte,v. 20, p. 65-69, 2014.

LEAO, Marcos G. de S. et al. Resultados funcionais da reconstrução doligamento cruzado anterior com o terço central do ligamento patelar e ostendõesflexores. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 50, n. 6, p. 705-711, 2015.

COHEN, Ana P et al. Lesão do ligamento cruzado anterior: apresentaçãoclínica,diagnósticoetratamento. Rev Port Ortop Traum, v. 23, n. 4, p. 320- 329,2012.

ARLIANI, Gustavo G. et al. Tratamento das lesões do ligamento cruzadoanterioremjogadoresprofissionaisdefutebolporcirurgiõesortopedistas. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 54, n. 6, p. 703-708, 2019.

FERNANDES PINHEIRO, Leandro Queiroz et al. Reconstrução do ligamentocruzado anterior: comparação da analgesia com morfina intratecal,morfina intra-articular e levobupivacaína intra-articular. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 50, n. 3, p. 300-304, 2015

ASTUR, Diego C. et al. Lesõesdoligamentocruzadoanterioredomenisconoesporte:incidência,tempodepráticaatéalesãoelimitaçõescausadaspelotrauma. Revista brasileira de ortopedia, v. 51, n. 6, p. 652-656, 2016.

VIDMAR PIEREZAN, Bruna et al. Análise do perfil oxidativo de diferentes amostras biológicas de pacientes com lesão de ligamento cruzado anterior.Fisioterapia e Pesquisa, v. 24, n. 2, p. 198-204, 2017.

GODINHO, Pedro et al. Déficitproprioceptivoempacientescomrupturatotal do ligamento cruzado anterior. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 49, p. 613-618, 2014.

OLIVEIRA, Alexsandro da S. et al. Efeito agudo da KinesioTaping na dor e estabilidadedojoelho. Relato de caso. Revista Dor, v. 18, n. 1, p. 88-91, 2017.

CAVALCANTE, Maria Luzete Costa et al. Índice de fadiga do músculoquadríceps femoral em atletas de futebol após reconstrução doligamento cruzado anterior☆. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 51, p. 535- 540, 2016.

FILHO SOUSA, Pedro Guilme Teixeira de et al. Análise da inclinação tibial posterior como fator de risco para lesão do ligamento cruzado anterior. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 56, p. 47-52, 2021.

Polachini DAMBROS, Camila et al. Efetividade da crioterapia apósreconstrução do ligamento cruzado anterior. Acta Ortopédica Brasileira, v. 20, n. 5, p. 285-290, 2012.

SILVA, Rodrigo Scattone da et al. Relação entre hiperpronação subtalar e lesões do ligamento cruzado anterior do joelho: revisão de literatura. Fisioterapia em Movimento, v. 25, p. 679-688, 2012.

PIEREZAN, Bruna et al. Análise do perfil oxidativo de diferentes amostras biológicas de pacientes com lesão de ligamento cruzado anterior.Fisioterapia e Pesquisa, v. 24, p. 198-204, 2017.

BEZERRA, Ewertton de Souza et al. Déficit bilateral de força pós-reconstrução do ligamento cruzado anterior. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 14, n. 1, p. 93-100, 2012.

LEAO, Marcos George de Souza et al. Fraturaavulsãosimultâneadasinserções tibiais dos ligamentos cruzados anterior e posterior emadultos. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 48, n. 6, p. 581-585, 2013.

SILVA, Otávio de Melo et al. Resultado funcional relacionado aoposicionamento do enxerto na reconstrução do ligamento cruzadoanterior☆. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 50, p. 57-67, 2015.

COSSICH, Victor et al. Déficit proprioceptivo in case with rupturaunilateraldoligamentocruzadoanteriorapósaavaliaçãoativadosensode posição articular ☆. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 49, p. 607-612, 2014.

GUIRRO, Úrsula B. do P.. et al. Bloqueio do nervo femoral: avaliação daanalgesia pós-operatória na operação de reconstrução artroscópica doligamentocruzadoanterior. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 63, n. 6, p.483-491, 2013.

LEITE, Marcos Laube et al. Relacão da disestesia peri-incisional com osacessos vertical e oblíquo na retirada dos tendões flexores nareconstrucão do ligamento cruzado anterior do joelho. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 51, p. 667-671, 2016.