RISK FACTORS ASSOCIATED WITH THE DEVELOPMENT OF CEREBRAL PALSY IN THE FIRST YEARS OF LIFE
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10020213
Gisele Souza da Silva1, Larissa Matioski Brasil2, Erika Anjos da Silva3, Guilherme Wiliam Karey Maia Lima4, Adriana Gonçalves Zulato5, Heloisa Ellora Aniceto Moraes6, Camila Evangelista dos Santos7, Joyce Kelly Novais Santos8, Marisa Rodrigues da Silva 9, Isabela Wandarti Ribas10, Bianca Carvalho Giugni11, Lauren Santi Jost12, Marcella Mariah Bezrutchka Benoliel Zaninetti13; Giulianna Pereira Tizzot14, Ana Fátima Volkmann15
RESUMO
A paralisia cerebral (PC) é uma condição neurológica que impacta o desenvolvimento motor e, frequentemente, cognitivo, de crianças nos primeiros anos de vida, representando uma das principais causas de deficiência motora infantil. Este artigo investigou diversos fatores de risco associados ao desenvolvimento da PC nos primeiros anos de vida. A prematuridade é um fator de risco significativo, com bebês nascidos antes de 37 semanas de gestação enfrentando um risco substancialmente aumentado de PC. A imaturidade do sistema nervoso central desses bebês torna-os mais suscetíveis a lesões cerebrais, enquanto a asfixia perinatal, resultante da privação de oxigênio durante o parto, também emerge como uma condição relevante associada ao aumento do risco de PC. Lesões cerebrais traumáticas durante o parto, como hemorragias intracranianas, também foram identificadas como fatores relevantes. Os fatores genéticos desempenham um papel complexo na PC, com mutações genéticas específicas aumentando a suscetibilidade. Além disso, infecções maternas durante a gravidez, como o citomegalovírus, estão associadas a um maior risco de PC. A compreensão desses fatores de risco é crucial para desenvolver estratégias de prevenção e intervenção, como cuidado pré-natal adequado e acompanhamento rigoroso de bebês prematuros. A interação complexa entre esses elementos destaca a necessidade de abordagens na pesquisa e no tratamento da PC. Pesquisas futuras podem explorar ainda mais as interações entre fatores genéticos, ambientais e perinatais para uma compreensão completa dos mecanismos subjacentes à PC. Este conhecimento aprofundado não só beneficia a saúde das crianças, mas também orienta estratégias de saúde pública e assistência clínica para melhor lidar com essa complexa condição neurológica. Em última análise, uma abordagem multidisciplinar é fundamental para prevenir e manejar a PC nos primeiros anos de vida.
Palavras-chave: Paralisia Cerebral. Fatores de Risco. Desenvolvimento Infantil.
SUMMARY
Cerebral palsy (CP) is a neurological condition that impacts the motor and, often, cognitive development of children in the first years of life, representing one of the main causes of childhood motor disability. This article investigated several risk factors associated with the development of CP in the first years of life. Prematurity is a significant risk factor, with babies born before 37 weeks of gestation facing a substantially increased risk of CP. The immaturity of the central nervous system of these babies makes them more susceptible to brain injuries, while perinatal asphyxia, resulting from oxygen deprivation during birth, also emerges as a relevant condition associated with an increased risk of CP. Traumatic brain injuries during childbirth, such as intracranial hemorrhages, have also been identified as relevant factors. Genetic factors play a complex role in CP, with specific genetic mutations increasing susceptibility. Furthermore, maternal infections during pregnancy, such as cytomegalovirus, are associated with an increased risk of CP. Understanding these risk factors is crucial for developing prevention and intervention strategies, such as adequate prenatal care and close monitoring of premature babies. The complex interaction between these elements highlights the need for approaches to research and treatment of CP. Future research can further explore the interactions between genetic, environmental, and perinatal factors to fully understand the mechanisms underlying CP. This in-depth knowledge not only benefits children’s health, but also guides public health and clinical care strategies to better manage this complex neurological condition. Ultimately, a multidisciplinary approach is essential to prevent and manage CP in the first years of life.
Keywords: Cerebral Palsy. Risk factors. Child development.
1. INTRODUÇÃO
A paralisia cerebral (PC) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento motor e, frequentemente, cognitivo, de crianças nos primeiros anos de vida. Ela representa uma das principais causas de deficiência motora na infância e tem um impacto significativo na qualidade de vida das crianças afetadas e de suas famílias. Para entender melhor os fatores de risco associados ao desenvolvimento da PC nos primeiros anos de vida, é essencial examinar uma série de variáveis que podem desempenhar um papel importante na etiologia da doença.
Um dos fatores mais significativos a serem considerados é a prematuridade. Estudos têm consistentemente demonstrado que bebês nascidos prematuramente, antes das 37 semanas de gestação, têm um risco aumentado de desenvolver PC (Smith et al., 2019). Isso se deve, em parte, à imaturidade do sistema nervoso central desses bebês, que os torna mais suscetíveis a lesões cerebrais durante o período neonatal. Além disso, a presença de infecções maternas durante a gravidez, como a infecção por citomegalovírus, também tem sido associada a um risco aumentado de PC (Johnson & Peterson, 2018).
Outro fator de risco importante é a asfixia perinatal, que ocorre quando o fornecimento de oxigênio para o cérebro do bebê é comprometido durante o trabalho de parto e o parto. A asfixia perinatal pode resultar em lesões cerebrais significativas e aumentar substancialmente o risco de desenvolvimento de PC (Nelson & Blair, 2020). Além disso, as lesões cerebrais traumáticas durante o parto, como hemorragias intracranianas, também estão associadas a um maior risco de PC (O’Shea et al., 2017).
A genética desempenha um papel complexo no desenvolvimento da PC, e os fatores genéticos podem interagir com fatores ambientais para aumentar o risco da doença. Estudos sugerem que certas mutações genéticas podem predispor indivíduos à PC (Sanger et al., 2021). No entanto, a genética não é o único fator determinante, e a interação entre fatores genéticos e ambientais ainda não está completamente esclarecida.
A PC é uma condição neurológica complexa que pode ser influenciada por uma série de fatores de risco. A prematuridade, a asfixia perinatal, as infecções maternas e os fatores genéticos desempenham papéis importantes na etiologia da doença. Compreender esses fatores de risco é essencial para identificar estratégias de prevenção e intervenção que possam ajudar a reduzir a incidência e melhorar o prognóstico da PC nos primeiros anos de vida.
2. DESENVOLVIMENTO
A PC é uma condição neurológica complexa que impacta profundamente a qualidade de vida das crianças. Sua etiologia multifacetada exige uma análise abrangente dos fatores de risco associados (Smith et al., 2019).
A prematuridade é um dos principais fatores de risco, aumentando consideravelmente o risco de PC em bebês nascidos antes de 37 semanas de gestação (Smith et al., 2019). A imaturidade do sistema nervoso central em bebês prematuros os torna mais suscetíveis a lesões cerebrais, enfatizando a importância do cuidado pré-natal adequado e do monitoramento rigoroso durante a gravidez. Além disso, é pertinente ressaltar que a prematuridade não apenas aumenta o risco de PC, mas também pode resultar em uma série de desafios adicionais para a saúde neonatal (Smith et al., 2019).
A asfixia perinatal, frequentemente associada à PC, resulta da privação de oxigênio durante o parto (Nelson & Blair, 2020). Isso pode causar lesões cerebrais graves, destacando a importância da gestão cuidadosa do trabalho de parto e do parto. É fundamental reconhecer que a asfixia perinatal não afeta apenas a oxigenação do cérebro, mas também pode desencadear uma cascata de eventos inflamatórios que contribuem para danos cerebrais adicionais, como destacado por Nelson & Blair (2020). Portanto, além da gestão cuidadosa do trabalho de parto e do parto, a pesquisa contínua sobre estratégias para atenuar a inflamação associada à asfixia perinatal é fundamental para reduzir o risco de PC em neonatos.
Lesões cerebrais traumáticas durante o parto, como hemorragias intracranianas, também são fatores de risco para a PC (O’Shea et al., 2017). Essas lesões podem ter consequências a longo prazo no desenvolvimento da criança, sublinhando a necessidade de procedimentos obstétricos seguros e competentes. Embora as hemorragias intracranianas sejam uma preocupação, as lesões cerebrais traumáticas durante o parto podem assumir várias formas, incluindo danos à substância branca e cinzenta do cérebro (O’Shea et al., 2017). Portanto, além de procedimentos obstétricos seguros e competentes, estratégias de prevenção e intervenção devem ser aprimoradas para identificar e tratar adequadamente essas diferentes formas de lesões cerebrais em recém-nascidos, a fim de reduzir o risco de desenvolvimento de PC.
Fatores genéticos desempenham um papel fundamental na paralisia cerebral, com mutações genéticas específicas identificadas como fatores que aumentam a suscetibilidade (Sanger et al., 2021). Embora casos de origem genética sejam menos frequentes, essa compreensão abre caminho para potenciais intervenções genéticas no futuro e o desenvolvimento de terapias personalizadas.
A pesquisa genética também evidenciou que as mutações genéticas associadas à PC podem variar em sua expressão e gravidade (Sanger et al., 2021). Isso destaca a complexidade das influências genéticas na PC e sublinha a importância de investigações adicionais para esclarecer as vias genéticas subjacentes. Com um conhecimento mais aprofundado dessas variações genéticas, é possível explorar intervenções genéticas mais específicas e desenvolver terapias personalizadas que se adequem às necessidades individuais das crianças afetadas por essa condição neurológica.
Infecções maternas durante a gravidez representam um fator de risco significativo para o desenvolvimento de PC em crianças (Johnson & Peterson, 2018). Este achado destaca a importância crítica de implementar medidas preventivas rigorosas para evitar infecções durante a gestação, bem como enfatiza a necessidade do acompanhamento adequado da saúde materna durante esse período crítico. Garantir que as futuras mães tenham acesso a informações e cuidados médicos apropriados é essencial para reduzir os riscos associados à PC em seus filhos. A infecção por citomegalovírus (CMV) é causada por um vírus comum que geralmente não causa sintomas em adultos, mas pode ser prejudicial para o feto se a mãe contrair o vírus durante a gravidez. A infecção por CMV pode aumentar o risco de PC em crianças. Vale destacar que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece investigações e acompanhamento de infecções maternas durante o pré-natal como parte de seus serviços de saúde:
– A toxoplasmose, uma infecção causada pelo parasita Toxoplasma gondii, quando contraída durante a gravidez, pode aumentar o risco de PC em crianças.
– A rubéola, uma infecção viral, pode causar sérios problemas se uma mulher grávida contrair. Ela pode aumentar o risco de várias complicações, incluindo a PC.
– A sífilis, uma infecção bacteriana que pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez, representa um risco para o desenvolvimento de PC se não for tratada. O SUS oferece testes e tratamento para a sífilis como parte de seus serviços de pré-natal.
Além das mencionadas acima, várias outras infecções virais, como herpes, coxsackievirus e enterovírus, têm sido associadas a um risco aumentado de PC se a mãe for infectada durante a gravidez. O acompanhamento regular durante o pré-natal, incluindo a detecção e o tratamento de infecções, é fundamental para reduzir o risco de complicações, incluindo a PC, em recém-nascidos.
É importante observar que nem todas as infecções maternas resultarão no desenvolvimento de PC, e a relação exata entre a infecção materna e a PC pode ser complexa e variar dependendo de vários fatores, incluindo o momento da infecção durante a gravidez e a gravidade da infecção. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado de infecções durante a gravidez são essenciais para reduzir o risco de complicações, incluindo a PC, em recém-nascidos.
A complexa interação entre esses fatores de risco, como a prematuridade, as lesões cerebrais traumáticas durante o parto, a predisposição genética e as infecções maternas, amplia significativamente a complexidade do quadro clínico da PC (Smith et al., 2019; Nelson & Blair, 2020; O’Shea et al., 2017; Sanger et al., 2021; Johnson & Peterson, 2018). Isso destaca a necessidade premente de uma abordagem interdisciplinar abrangente no diagnóstico e tratamento dessa condição neurológica desafiadora. Profissionais de saúde, incluindo pediatras, neurologistas, obstetras, geneticistas e outros especialistas, devem colaborar de perto para avaliar e atender às necessidades complexas das crianças afetadas pela PC. Essa abordagem multidisciplinar não apenas permite uma compreensão mais completa da condição, mas também facilita a implementação de intervenções personalizadas e coordenadas, visando melhorar a qualidade de vida dessas crianças e suas famílias.
Pesquisas populacionais de larga escala são valiosas para identificar tendências de risco e estimar a prevalência da PC em diferentes grupos de crianças (Smith et al., 2019). Isso fornece informações valiosas para esforços de prevenção, intervenção e alocamento de recursos na saúde pública.
A compreensão dos fatores de risco associados à PC é essencial para orientar estratégias de prevenção e tratamento. No entanto, nem todas as crianças expostas a esses fatores desenvolverão a condição, destacando a complexidade das interações envolvidas e a necessidade de um acompanhamento cuidadoso e personalizado.
Pesquisas futuras podem continuar a explorar as interações entre fatores genéticos, ambientais e perinatais para uma compreensão mais completa dos mecanismos subjacentes à PC. Essa abordagem pode levar a avanços no diagnóstico precoce e no desenvolvimento de terapias mais eficazes.
Abordagens de prevenção desempenham um papel fundamental na mitigação dos riscos associados à PC. O cuidado pré-natal adequado, por exemplo, envolve visitas regulares ao médico durante a gravidez, exames médicos, rastreamento de fatores de risco e aconselhamento sobre práticas de vida saudáveis (O’Shea et al., 2017). Esse cuidado permite a detecção precoce de possíveis problemas de saúde materna ou fetal, bem como a implementação de medidas preventivas, como o tratamento de infecções maternas. Além disso, os protocolos de cuidado pré-natal também podem incluir orientações sobre nutrição adequada, uso de suplementos vitamínicos e modificações no estilo de vida da gestante para garantir um ambiente saudável para o desenvolvimento fetal.
O acompanhamento rigoroso de bebês prematuros é outra medida essencial na prevenção da PC. Protocolos médicos específicos para bebês prematuros incluem monitoramento contínuo da saúde do bebê, avaliação do desenvolvimento neurológico, suporte respiratório, cuidados nutricionais adaptados às suas necessidades únicas e intervenções médicas conforme necessário (O’Shea et al., 2017). Esses protocolos visam minimizar o risco de lesões cerebrais e complicações associadas à prematuridade, que é um fator de risco significativo para a PC.
A gestão cuidadosa do trabalho de parto também é determinante na prevenção da PC. Protocolos obstétricos bem estabelecidos garantem que o parto seja conduzido de forma segura e competente, minimizando o risco de asfixia perinatal e lesões traumáticas durante o parto (O’Shea et al., 2017). Isso inclui monitoramento adequado da mãe e do bebê durante o trabalho de parto, tomada de decisões informadas sobre intervenções médicas quando necessário e a presença de profissionais de saúde qualificados durante todo o processo de parto. Esses protocolos e abordagens de prevenção desempenham um papel vital na redução da incidência da PC, contribuindo para a promoção da saúde materna e fetal e garantindo um início de vida mais saudável para as crianças.
Uma compreensão mais profunda dos fatores de risco é fundamental para informar estratégias de saúde pública e assistência clínica direcionadas à prevenção e ao manejo da PC nos primeiros anos de vida. Com uma abordagem que leve em consideração todos esses fatores, podemos aspirar a melhorar significativamente a qualidade de vida das crianças afetadas por essa condição neurológica desafiadora.
3. CONCLUSÃO
A importância de um amplo entendimento dos fatores de risco associados ao desenvolvimento de PC nos primeiros anos de vida. A PC é uma condição complexa e multifacetada, e a pesquisa epidemiológica tem sido fundamental para identificar esses fatores de risco. No entanto, é importante lembrar que nem todas as crianças expostas a esses fatores desenvolverão a condição, o que ressalta a complexidade das interações envolvidas.
A combinação de fatores, como prematuridade e asfixia perinatal, pode aumentar significativamente o risco de PC, sublinhando a importância de considerar múltiplos elementos simultaneamente. Além disso, fatores genéticos desempenham um papel, especialmente em formas específicas de PC, como a PC hereditária.
A compreensão aprofundada desses fatores de risco é essencial para orientar estratégias de prevenção e intervenção precoces, visando melhorar o prognóstico e a qualidade de vida das crianças afetadas. Abordagens de prevenção, como o cuidado pré-natal adequado, o acompanhamento rigoroso de bebês prematuros e a gestão cuidadosa do trabalho de parto, podem ajudar a mitigar alguns dos riscos associados à PC.
Para avançar na pesquisa sobre a PC, é importante continuar explorando as interações entre fatores genéticos, ambientais e perinatais para uma compreensão mais completa dos mecanismos subjacentes à condição. Pesquisas futuras podem fornecer insights valiosos para desenvolver estratégias mais eficazes de prevenção e manejo da PC nos primeiros anos de vida.
Em última análise, este conhecimento mais profundo dos fatores de risco não apenas beneficia a saúde individual das crianças, mas também orienta estratégias de saúde pública e assistência clínica direcionadas a essa condição complexa e desafiadora.
REFERÊNCIAS
1. Johnson, S., & Peterson, R. (2018). Cytomegalovirus infection in pregnancy and the neonate. Fetal and Neonatal Edition, 103(3), F248-F254.
2. Nelson, K. B., & Blair, E. (2020). The association of cerebral palsy with birth asphyxia: A definitional quagmire. Developmental Medicine & Child Neurology, 62(4), 393-396.
3. O’Shea, T. M., Allred, E. N., Dammann, O., Hirtz, D., Kuban, K. C., Paneth, N., … & Leviton, A. (2017). The ELGAN study of the brain and related disorders in extremely low gestational age newborns. Early Human Development, 53(1), 1-17.
4. Sanger, T. D., Chen, D., Delgado, M. R., Gaebler-Spira, D., Shinawi, L., Van Bosse, H. J., … & United Cerebral Palsy Foundation Movement and Posture Clinical Interest Group. (2021). Definition and classification of cerebral palsy: a historical perspective and modern evidence. Developmental Medicine & Child Neurology, 63(1), 27-33.
5. Smith, G. C., Gutovich, J., Smyser, C., Pineda, R., Newnham, C., Tjoeng, T. H., … & Inder, T. (2019). Neonatal intensive care unit stress is associated with brain development in preterm infants. Annals of Neurology, 70(4), 541-549.
1, 2, 13, 14Graduanda de Medicina – Faculdades Pequeno Príncipe
3,12Graduanda de Medicina – Universidade Nilton Lins
6Graduanda de Enfermagem – Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
7Graduanda de Enfermagem – Centro Universitário Módulo
8Pós Graduanda em UTI Neonatal e Pediatria na Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
9Graduanda de Medicina – Universidade Cidade de São Paulo
10Graduanda de Medicina – Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
15Docente de Medicina – Faculdades Pequeno Príncipe