FACTORS ASSOCIATED WITH COMMON MENTAL DISORDERS AMONG TEACHERS
FACTORES ASOCIADOS A LOS TRASTORNOS MENTALES MÁS COMUNES DEL PROFESORADO
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202409141742
Diego Barbosa Rocha1, Rafael Fernandes Gomes3, Hellen Juliana Costa Diniz2, Lara Isabella Souza Santos2, Henrique Andrade Barbosa2, Myllena Mont’ Alto Oliveira3, Yasmin Fernandes Almeida4, Raquel Gusmão Soares2, Karla Jaciara Vieira Damaceno Abreu2, Giselle Cristina Magalhães Santos2, Anielly Geovanna Santos Leopoldo3, Marcelo Robert Amorim de Araújo5, Hugo Emanuel Santos Pimenta6, Otavio Henrique Oliveira Macedo2, Farley Eleandro Costa1, Welberth Leandro Rabelo Pinto3, Jéssica Caroline Silva Santiago1, Amanda Alves de Jesus3, Dienypher Oliveira Facin Souza3
RESUMO
Objetivo: Identificar os principais transtornos mentais comuns identificados entre professores. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura com pesquisa em diversas bibliotecas virtuais, tais como na base de dados de enfermagem (DENF), Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Resultados: O estresse é um dos problemas mais comuns enfrentados, caracterizado por um estado de tensão permanente, ocasiona um desequilíbrio intenso no organismo, que pode desencadear diversas doenças graves. Conclusão: A desmotivação para trabalhar é um dos principais fatores que levam muitos professores a procurar outros empregos e sofrerem por doenças psíquicas. A valorização do profissional da educação, juntamente com melhores salários e carga horária digna, e políticas de saúde mental levariam a uma motivação maior pela área e a uma melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: doenças mentais, docência, psiquiatria.
ABSTRACT
Objective: To identify the main common mental disorders identified among teachers. Materials and methods: This is a literature review with research in several virtual libraries, such as the nursing database (DENF), Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS) and Scientific Electronic Library Online (SciELO). Results: Stress is one of the most common problems faced, characterized by a state of permanent tension, causes an intense imbalance in the body, which can trigger several serious diseases. Conclusion: The lack of motivation to work is one of the main factors that lead many teachers to look for other jobs and suffer from mental illnesses. The revaluation of education professionals, together with better salaries and a decent workload, would lead to a greater demand for the area and a better quality of life.
Key-words: mental disorders, teaching, psychiatry.
RESUMEN
Objetivo: Identificar los principales trastornos mentales comunes identificados entre los docentes. Materiales y métodos: Se trata de una revisión bibliográfica con investigaciones en diversas bibliotecas virtuales, como la Nursing Database (DENF), la Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences (LILACS) y la Scientific Electronic Library Online (SciELO). Resultados: El estrés es uno de los problemas más comunes a los que se enfrenta, caracterizado por un estado de tensión permanente, provoca un intenso desequilibrio en el organismo, que puede desencadenar varias enfermedades graves. Conclusión: La falta de motivación para trabajar es uno de los principales factores que llevan a muchos docentes a buscar otros trabajos y padecer enfermedades mentales. Valorar a los profesionales de la educación, junto con mejores salarios y una carga de trabajo decente, y políticas de salud mental conducirían a una mayor motivación por el área y una mejor calidad de vida.
Palabras-clave: enfermedades mentales, enseñanza, psiquiatría.
INTRODUÇÃO
Depressão, esquizofrenia, síndrome do pânico, todas essas patologias podem acarretar professores e alunos. No início dos anos 2000, a Organização Mundial da Saúde (OMS) juntamente com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) já previam tais agravamentos e alertaram sobre as graves consequências, tais como: queda na produtividade, aumento na taxa de doenças, acidentes, absenteísmo, redução da capacidade funcional e de trabalho, exclusão social e estigmatização de trabalhadores (WHO, ILO; 2020).
No Brasil, dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostram que os transtornos mentais ocupam o terceiro lugar entre as causas de benefícios previdenciários de auxílio-doença, por incapacidade temporária ou definitiva para o trabalho (Brasil, 2022).
Segundo Alvarez (2024), em uma realizado na época de 2004 foi avaliado que o processo de trabalho do docente ainda é pouco conhecido, ainda mais devido ao desconhecimento de sua importância. Tal “invisibilidade” ocasiona ao profissional uma sensação de não reconhecimento social, levando a processos negativos na auto concepção. Isto e uma carga horária de trabalha não estabelecida, já que a maioria dos professores trabalha em mais de um emprego, durante todos os turnos, e com correção de provas aos fins de semana e feriados, temos um grande desarranjo psicológico (BRITO; ATHAYDE, 2023; GASPARINI; BARRETO; ASSUNÇÃO, 2024).
Devido à falta de recursos financeiros, muitas escolas trabalham em situações precárias e professores recebem salários indignos. A impregnação do capitalismo organizacional e uma reestruturação produtiva neoliberal impõem uma competição e individualismo, levando os professores a competirem entre si como forma de enaltecimento pessoal (LACAZ, 2020). Em 2012, os transtornos mentais representaram 15% dos afastamentos das salas de aula (SÃO PAULO, 2023). Tais afastamentos são por longos períodos, repetidas vezes e normalmente pelo mesmo motivo (GLINA et al., 2021).
Quando se fala de afastamento e/ou readaptação do docente, pode-se verificar que essa “ruptura” de rotina faz com que o mesmo reinvente seu modo de trabalhar, buscando uma forma mais saudável e mais prazerosa, o que faz com que muitos profissionais escolham outra área como atuação (RAMOS; TITTONI; NARDI, 2020).
Devido à ausência de estudos sobre este assunto, o presente estudo busca identificar os principais transtornos mentais comuns identificados entre professores.
MATERIAIS E MÉTODOS
Conduziu-se uma revisão integrativa de literatura. Tal abordagem foi adotada por permitir à conjugação de dados da pesquisa investigativa e teórica que podem ser assim direcionados a conceituações, registro de lacunas nas áreas de investigação, revisão teórica e análise metodológica dos estudos sobre um assunto específico, permitindo a análise da literatura7.
Nesse sentido, considerou-se seis fases interdependentes e interrelacionadas: elaboração da pergunta norteadora, busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação da revisão integrativa. Como a pergunta norteadora definiu-se: Quais os principais transtornos mentais comuns identificados entre professores?(SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010).
Realizou-se a coleta de estudos por meio de busca eletrônica nas seguintes bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Análise de Literatura Médica (MEDLINE).
Como critérios de inclusão foram incluídos artigos completos disponíveis eletronicamente, no idioma português, inglês ou espanhol e que apresentassem a temática proposta no título, no resumo ou nos descritores. Em relação aos critérios de ilegibilidade considerou-se cartas ao editor, editoriais, artigos em duplicidade e aqueles que não abordavam de maneira inequívoca a temática objeto de estudo.
O levantamento dos estudos foi conduzido durante os meses de maio a agosto de 2024. Como estratégias de investigação, foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (Decs), recuperados por meio do site: https://decs.bvsalud.org/, os quais foram transtornos mentais, professores e saúde mental, para o refinamento da busca e melhor seleção dos dados para análise utilizou-se o booleano and para combinação dos descritores selecionados.
Para a coleta de dados, foi elaborado instrumento validado por Ursi(2005) para revisões integrativas, contemplando as seguintes categorias de análise: código de identificação, título da publicação, autor e formação do autor, fonte, ano de publicação, tipo de estudo, região em que foi realizada a pesquisa e a base de dados na qual o artigo foi publicado. Após a seleção dos artigos, foram definidas as informações que seriam extraídas dos estudos. Para viabilizar a apreensão das informações, utilizou-se banco de dados elaborado no software Microsoft Office Excel 2010, composto das seguintes variáveis: título do artigo, ano de publicação, delineamento do estudo e desfechos principais. Os dados obtidos foram agrupados em um quadro e em abordagens temáticas e interpretados conforme literatura específica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os transtornos mentais estão entre os principais problemas de saúde que afetam os docentes (ARAÚJO; CARVALHO, 2009). Apesar de não serem eventos com impacto mais direto na mortalidade, podem levar a incapacitações graves e definitivas, acarretando redução da qualidade de vida dos indivíduos. São responsáveis por gerar alto custo social e econômico (SANTOS; SIQUEIRA, 2010), uma vez que representam a terceira principal causa de concessão do benefício auxílio-doença por incapacidade laborativa no Brasil (SILVA-JUNIOR; FISCHER, 2015).
Os chamados Transtornos Mentais Comuns (TMC) incluem sintomatologia de depressão, ansiedade e transtornos somatoformes (SANTOS; SIQUEIRA, 2010), tais como insônia, nervosismo, dores de cabeça, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas inespecíficas (LUDERMIR; MELO FILHO, 2002). Segundo Carlotto e Câmara (2015), dentre os distúrbios que caracterizam os TMC, a depressão e a ansiedade são as manifestações de sofrimento mais importantes, do ponto de vista da saúde pública, em razão da frequência com que acometem a população em geral.
Estudos epidemiológicos têm revelado elevadas prevalências de TMC em trabalhadores brasileiros de diversas áreas, incluindo agentes comunitários de saúde, motoristas e cobradores de ônibus, trabalhadores rurais, funcionários de universidades e trabalhadores de enfermagem, variando de 20,3% a 43,3% (SANTOS; SIQUEIRA, 2010). Pesquisas envolvendo docentes também evidenciam elevadas frequências desses eventos em todos os níveis de ensino: 17,8% (SILVA; SILVA, 2013), 21,8% (LYRA et al., 2009), 41,5% (DELCOR et al., 2004), 50% (JARDIM; BARRETO; ASSUNÇÃO, 2007) e 55,9% (REIS et al., 2005) em docentes do ensino básico; 18,7% (ARAÚJO; CARVALHO, 2009) e 19,5% (FERREIRA et al., 2015) em docentes do ensino superior. Observa-se que grande parte das pesquisas tem se dedicado aos docentes do ensino básico (especialmente fundamental e médio), sendo menos frequentes as pesquisas envolvendo docentes do ensino superior, embora os dados existentes evidenciem também a sua importância nesse grupo.
Neste estudo, os agravantes de saúde mais detectados em docentes foram à tensão emocional, insatisfação, irritação, insônia, envelhecimento prematuro, aumento do adoecimento e morte por doenças cardiovasculares e outras doenças crônico-degenerativas como as osteomusculares. Atualmente, há registros de morte súbita por excesso de trabalho. Identificam-se, ainda, os sintomas psíquicos como a síndrome da fadiga crônica, o estresse, a Síndrome de Burnout e outros distúrbios inespecíficos e ainda pouco conhecidos (Franco, 2023; Dias, 2020).
O estresse é um dos problemas mais comuns enfrentados, caracterizado por um estado de tensão permanente, ocasiona um desequilíbrio intenso no organismo, que pode desencadear diversas doenças graves (LIPP, 2024). O estresse é tido como um fenômeno complexo e que não aparece repentinamente. Quando não se consegue lidar com a tensão emocional vivida no dia a dia, o corpo e a mente mostram sinais de alerta: sensação de desgaste físico e mental, falhas de memória, questionamentos sobre a própria competência, apatia e desinteresse por coisas que antes davam prazer (LIPP, 2024). O estresse, ao se tornar crônico, pode evoluir para uma Síndrome de Burnout, que é justamente um “esgotamento” psíquico, em que corpo e mente chegam ao seu limite.
Farber (2019) destaca a baixa valorização dos professores como um fator importante para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout. Essa valorização é consequência do próprio contexto ocupacional e da organização acadêmica e escolar, com situações nas quais se desequilibram as expectativas individuais do profissional e a realidade do trabalho diário. Entre elas estão à relação com os alunos e seu baixo nível de motivação; ou o tipo de jornada de trabalho; sobrecarga de atividade laboral, referente não só ao número de horas de dedicação, como também a outros elementos, como a proporção aluno/professor, o sistema de horários, o nível de envolvimento com os alunos; inadequação entre formação e desenvolvimento profissional; clima organizacional e a coordenação com as demandas da administração, da supervisão e da estrutura do local de trabalho; além da baixa remuneração salarial (BURKE et al., 2020).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como é possível observar no presente estudo, os docentes sofrem de diversos transtornos mentais, sendo o estresse o que mais se destaca, podendo também evoluir para a síndrome de Burnout. A desmotivação para trabalhar é um dos principais fatores que levam muitos professores a procurar outros empregos e sofrerem por doenças psíquicas. A valorização do profissional da educação, juntamente com melhores salários e carga horária digna, e políticas de saúde mental levariam a uma motivação maior pela área e a uma melhor qualidade de vida.
Referências
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1Centro Universitário do Norte de Minas Gerais.
2Universidade Estadual de Montes Claros.
3Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna.
4Centro Universitário FipMoc.
5Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
6Universidade Federal de Minas Gerais.