FACTORS ASSOCIATED WITH TEENAGE PREGNANCY: EPIDEMIOLOGICAL PROFILE, IMPLICATIONS AND RISKS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa1020240910202111
Flávia Brito Costa1,
Júlia de Ávila Gutierrez Suzuki¹,
Natália Lemos Martins¹,
Ida Peréa Monteiro2
Resumo
Introdução: A adolescência é uma fase permeada de sensações e descobertas que podem levar a uma gravidez precoce. Essa gestação implica em riscos para a saúde da mãe e do feto, além de impactar a vida social, financeira, familiar e educacional dessa adolescente. Objetivo: Levantar dados epidemiológicos, fatores de risco e consequências dessa gravidez precoce. Materiais e métodos: Foi realizado uma revisão de literatura através das bases de dados científicos “Scientific Electronic Library Online” (SCIELO), Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online” (PubMed) e Google Acadêmico dos quais foram selecionados 16 artigos publicados entre 2004 e 2024 que exemplificam o tema. Resultados: A falta de planejamento reprodutivo, início de vida sexual ativa precoce e grau socioeconômico baixo compõem os principais fatores de risco a gravidez precoce. Concomitantemente, essa gestação acarreta abandono escolar, problemas psicológicos, conflitos familiares e ameaças à saúde materna e do bebê. Conclusão: Logo, é importante manter as adolescentes informadas quanto às implicações de uma gravidez precoce, por meio de programas de educação sexual e planejamento reprodutivo, a fim de ampliar o conhecimento e prevenir, desse modo, uma gravidez não planejada e suas possíveis repercussões negativas.
Palavras-chave: Gravidez na adolescência. Educação sexual. Fatores de risco. Gravidez precoce. Planejamento reprodutivo.
Abstract
Adolescence is a phase full of sensations and discoveries that can lead to early pregnancy. This pregnancy poses risks to the health of the mother and fetus, in addition to impacting the social, financial, family and educational life of this teenager. Objective: To collect epidemiological data, risk factors and consequences of this early pregnancy. Materials and methods: A literature review was carried out using the scientific databases “Scientific Electronic Library Online” (SCIELO), Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online” (PubMed) and Google Scholar from which 16 articles published between 2004 were selected. and 2024 that exemplify the theme. Results: The lack of reproductive planning, early start of active sexual life and low socioeconomic status make up the main risk factors for early pregnancy. At the same time, this pregnancy causes school dropout, psychological problems, family conflicts and threats to maternal and baby health. Conclusion: Therefore, it is important to keep adolescents informed about the implications of an early pregnancy, through sexual education and reproductive planning programs, in order to increase knowledge and thus prevent an unplanned pregnancy and its possible negative repercussions. .
Keywords: Teenage pregnancy. Sex education. Risk factors. Early pregnancy. Reproductive planning.
1 INTRODUÇÃO
O período de transição entre a infância e a vida adulta, dos 10 aos 19 anos, é marcado por um desenvolvimento intenso que influencia profundamente como os jovens percebem e interagem com o mundo ao seu redor (WHO, 2022). Esse estágio é crucial para cultivar hábitos e responsabilidades que contribuirão para uma transição saudável e bem-sucedida para a vida adulta (OPAS/OMS).
A adolescência é uma fase caracterizada pelo desenvolvimento físico, psíquico e sexual dos jovens, marcada por descobertas sobre o próprio corpo e identidade. No entanto, esse período também pode ser acompanhado por comportamentos de risco que podem levar a uma gravidez na adolescência (Long; Damle, 2024). Nesse momento, uma gestação pode afetar o processo de crescimento e autoconhecimento da jovem, impactando negativamente no seu desenvolvimento educacional, socioeconômico e psicológico, além de comprometer seus sonhos e aspirações futuras (Ximenes Neto et al., 2007).
Além disso, a gravidez precoce tem consequências importantes para a saúde das mães e de seus bebês, sendo as complicações na gravidez e do parto uma das principais causas de morte entre meninas menores de 15 anos em países em desenvolvimento (Saúde materna – OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde, [s.d.]). Por outro lado, estudos internacionais mostram que a cada 1 dólar investido em planejamento familiar poupa-se 1,47 dólares em assistência médica. Quando se refere às adolescentes, a cada 1 dólar investido, serão 98,2 dólares poupados até o fim da vida reprodutiva (Brasil; Souza, [s.d.]).
Outra problemática que permeia a gravidez na adolescência é a alta incidência de uma nova gestação ou parto dentro de dois anos após a 1ª gravidez. Nos Estados Unidos, 16,3% das jovens voltam a engravidar durante a adolescência. Já no Brasil, no estado do Ceará, 61% das adolescentes engravidaram novamente em até 5 anos após a 1ª gestação. Além de aumentar os riscos para a saúde da adolescente e da criança, essas gestações subsequentes trazem consequências significativas para a vida social, econômica e educacional das jovens, contribuindo para a perpetuação de um ciclo vicioso de pobreza e gravidezes repetidas (Monteiro et al., 2023).
Na última década, o índice de gravidez na adolescência no país teve uma queda de aproximadamente 55%, uma tendência que também foi observada em diversos países ao redor do mundo. No entanto, no ano de 2021, a taxa de gravidez entre adolescentes no Brasil ainda alcançou 2,5 a cada 100 meninas (Ministério da saúde, 2021).
Este estudo busca analisar fatores que contribuem para à gravidez na adolescência, investigando os comportamentos de riscos envolvidos e as implicações na vida da jovem e de sua família, bem como os impactos futuros.
2 MATERIAS E MÉTODOS
Para a elaboração desse estudo de revisão bibliográfica foram incluídos artigos que possuíam como foco a temática acerca dos fatores associados a gravidez na adolescência. Para a seleção conforme aos interesses da pesquisa, foram utilizados os descritores “Gravidez na Adolescência”, “Educação Sexual”, “Fatores de Risco”, “Gravidez Precoce” e “Planejamento Reprodutivo”.
Dando sequência ao estudo, foram utilizados 16 artigos datados entre 2004 e 2024 que abordam a temática da gravidez na adolescência, suas consequências, implicações e riscos, como um problema de saúde pública no Brasil e no mundo.
Foram excluídos os artigos que não se enquadravam com o tema além daqueles que não apresentavam informações relevantes. Quanto aos dados obtidos, sua base foi de literatura técnica e científica consultada nas plataformas virtuais “Scientific Electronic Library” (SciELO), “Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online” (PubMed) e Google Acadêmico.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 ASPECTOS SOCIAIS: VIDA ESCOLAR E MERCADO DE TRABALHO
Em se tratando de questões sociais, a gravidez na adolescência pode ser associada com a pobreza, evasão escolar, desemprego e ingresso em um mercado de trabalho não qualificado (Cristina et al., 2010).
O aumento da gravidez nessa fase da vida gera preocupações, considerando que neste momento os jovens deveriam estar se preparando para a idade adulta, especialmente em relação aos estudos e melhor ingresso no mercado de trabalho (Spindola; Silva, 2009). Por outro lado, a gravidez na adolescência se configurará como problema quando além de não ter sido programada, acaba repercutindo negativamente nos projetos de vida dos jovens pai e mãe, tornando ainda mais complexa a entrada no mundo do trabalho e o prosseguimento dos estudos (Rodrigues; Silva; Gomes, 2019).
Segundo a administradora da Fundação ABRINQ, “a gravidez precoce é, sem sombra de dúvida, um fator propagador de pobreza para a geração seguinte”. Tal situação é explicada, pois geralmente a mãe adolescente não termina os estudos e, como consequência, não consegue alcançar cargos qualificados no mercado de trabalho, o que leva a uma renda inferior, quando comparado às jovens que não tiveram uma maternidade precoce. Posteriormente, o baixo poder aquisitivo irá impactar no desenvolvimento educacional do filho desta jovem, perpetuando esse cenário (Levandowski; Piccinini, 2008).
Por outro lado, adolescentes com oportunidades, bons resultados escolares e pretensões acadêmicas são mais prováveis de refletirem sobre uma possível gravidez precoce e, assim, buscarem a prevenção por meio de métodos contraceptivos eficazes. Evitando, desse modo, que uma gravidez indesejada interfira, futuramente, em questões profissionais (Levandowski; Piccinini, 2008).
3.2 ASPECTOS PSICOLÓGICOS E EMOCIONAIS
Os aspectos psicológicos e emocionais possuem elevada importância social, haja vista os impactos causados no indivíduo, principalmente entre o sexo feminino. Entretanto, o desequilíbrio psicológico e emocional, além de ser decorrente da gravidez, também pode ser um fator contribuinte para este problema (Levandowski; Piccinini; Lopes, 2008; De Sousa Nascimento; Batista De Andrade, 2013).
A responsabilidade que vem com a gravidez, junto com um processo de amadurecimento ainda em desenvolvimento, faz com que uma adolescente se sinta despreparada para lidar com as exigências emocionais da maternidade. Além disso, a instabilidade nos relacionamentos conjugais pode intensificar problemas emocionais e até causar transtornos afetivos, muitas vezes exacerbados por um ambiente familiar que não oferece acolhimento (Sabroza et al., 2004).
Dessa forma, é importante estar ciente de que uma gravidez não planejada pode resultar em interrupções da gestação, casamentos que acabam em separação, e ainda representam riscos para a saúde da adolescente, incluindo consequências relacionadas à gestação. Por outro lado, as normas culturais determinadas pela sociedade podem levar a julgamentos por parte da comunidade em que a adolescente vive, culminando, muitas vezes, em aborto, isolamento, abandono escolar, segregação social, perda dos laços familiares, depressão e até suicídio (Alves; Albino; Zampieri, 2011).
Além disso, a ausência de um atendimento integral durante o pré-natal nas unidades de saúde limita a avaliação ampla da condição psicológica do adolescente grávida, a qual fica desassistida de orientações que poderiam melhorar suas relações sociais, psicológicas e emocionais. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam capacitados para entender as particularidades de cada gestante e de sua família, que muitas vezes (Alvez; Albino; Zampieri, 2011).
3.3 RELAÇÃO DA FAMÍLIA COM A ADOLESCENTE
Uma adolescente que engravidou cedo lida com julgamentos, dúvidas e inseguranças que impactam profundamente suas emoções. Por isso, é fundamental que a família esteja presente para oferecer apoio, acolhimento e assistência (Leite; Bohry, 2011).
Um estudo feito com algumas puérperas adolescentes constatou que aquelas que não tinham apoio familiar tiveram uma repercussão emocional negativa, apresentando um grande sofrimento psíquico. Dessa forma, os dados desse estudo mostraram a importância do amparo dos pais no decorrer da gestação, a fim de evitar que transtornos emocionais gerem prejuízos ainda piores à mãe e ao bebê (Sabroza et. al., 2004).
Entretanto, a família geralmente idealiza um futuro para seus filhos, como terminar os estudos, buscar um trabalho fixo, conhecer alguém, namorar, casar e, posteriormente, pensar nos filhos. Em consequência disso, quando ocorre uma gravidez fora do que foi idealizado, ocorre um sentimento de tristeza e revolta por parte da maioria dos pais (Leite; Bohry, 2011).
Apesar de algumas famílias demonstrarem grande preocupação quanto à gravidez na adolescência, é pouco comum os pais terem iniciativa de ensinar sobre a sexualidade. Alguns casos relatados em estudo revelam que há o predomínio da ignorância da família frente a sexualidade de seus filhos (Taborda et. al., 2014). As mães geralmente são encarregadas de auxiliar as meninas frente às mudanças hormonais e físicas decorrentes da puberdade, mas nem sempre isso acontece, fazendo com que as jovens busquem sanar suas dúvidas com amigos ou serviços de saúde (Leite; Bohry, 2011).
3.4 POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ PRECOCE À ADOLESCENTE E AO RECÉM-NASCIDO
Mesmo diante dos avanços da medicina e desenvolvimento de políticas públicas, uma gravidez precoce tem grandes possibilidades de ocorrerem resultados perinatais adversos além da morbimortalidade materna (Bomfim et al., 2022). De acordo com um estudo realizado por Azevedo et al., (2015) há um aumento no número de intercorrências pré-natais, intraparto e pós-parto entre mães adolescentes.
A coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde da Mulher da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, menciona possíveis complicações da gravidez precoce à mãe e ao bebê, como prematuridade, aborto espontâneo, baixo peso ao nascimento, depressão pós-parto e morte materna. Além disso, é possível mencionar também que, para o recém-nascido, o risco aumenta para anomalias graves, problemas congênitos ou traumatismos durante o parto (asfixia, paralisia cerebral, entre outros) (“Secretaria de Estado da Saúde – Saúde alerta para riscos da gravidez na adolescência”, [s.d.]).
O estudo “Saúde Brasil” do Ministério da Saúde (2018) revela que as taxas de mortalidade infantil são mais altas entre filhos de mães jovens (até 19 anos), atingindo 15,3 óbitos para cada mil nascidos vivos, acima da taxa nacional de 13,4 óbitos. De acordo com o Ministério da Saúde, essa situação é atribuída, em parte, à imaturidade biológica das mães, além de condições socioeconômicas adversas que também impactam os resultados (Brasil, 2023).
3.5 EDUCAÇÃO SEXUAL E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
3.5.1 EDUCAÇÃO SEXUAL
No período da adolescência, os jovens ficam sujeitos a transformações biológicas e psicoemocionais que podem impactar significativamente seu comportamento, especialmente no campo da sexualidade. Apesar desse desabrochar da sexualidade, a educação sexual, tanto no ambiente familiar quanto no escolar, muitas vezes se mostra insuficiente ou ausente. Desse modo, os adolescentes ficam vulneráveis a massiva exposição de conteúdo de teor sexual que a mídia e pares de sua idade propagam. No entanto, tais conteúdos raramente são acompanhados de conhecimento a respeito das responsabilidades e possíveis consequências inerentes a uma vida sexual ativa (Alves et al., 2021).
Assim, é fundamental o papel da escola e da família em educar sexualmente os jovens, principalmente antes da adoção dos comportamentos sexuais, para que, dessa forma, os adolescentes tenham atitudes responsáveis e compreendam que a sexualidade pode ser vivida de maneira saudável e consciente (Ramiro, 2013).
3.5.2 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Em 1989, foi criado o primeiro programa governamental de saúde voltado à prevenção de doenças e à promoção da saúde entre adolescentes de 10 a 19 anos. Desde então, a responsabilidade de fornecer atendimento preventivo e assistencial aos jovens, bem como a distribuição de métodos contraceptivos, passou a ser atribuição das Unidades Básicas de Saúde (Jager et al., 2014). Entretanto, alguns adolescentes enfrentam dificuldades no acesso a esses serviços ou não confiam nos preservativos disponibilizados pela UBS. Logo, apesar de reconhecerem a necessidade do uso de método contraceptivos na prevenção da gravidez e ISTs, muitos jovens carecem do conhecimento necessário para utilizá-los de forma eficaz e baseiam seu uso em informações superficiais ou nas experiências de seus pares (Fiedler; Araújo; De Souza, 2015).
Os métodos contraceptivos reversíveis de ação prolongada, conhecidos como Long-Acting Reversible Contraception (LARC), são amplamente recomendados pelos especialistas para os adolescentes. Esses métodos incluem os dispositivos intrauterinos hormonais (DIU), DIU de cobre e implantes de etonogestrel. Além disso, na orientação aos jovens, é fundamental ressaltar a importância do uso dos preservativos, pois, apesar de utilizarem métodos contraceptivos de alta eficácia, apenas a camisinha oferece proteção contra ISTs (SBP, 2018).
CONCLUSÃO
Na análise desse estudo, pôde-se concluir que a gravidez na adolescência no Brasil está relacionada a comportamentos de risco, como a ausência do uso de métodos contraceptivos e a união conjugal precoce, bem como ao baixo grau socioeconômico das meninas, as quais, muitas vezes, possuem instrução insuficiente. Além disso, por meio do presente estudo, foi possível compreender que a gravidez precoce pode acarretar inúmeras consequências para a menina, como o abandono escolar, depressão, conflitos familiares, além de impactar na saúde do bebê e perpetuação desse cenário. Logo, é importante manter as adolescentes informadas quanto às implicações de uma gravidez precoce, por meio de programas de educação sexual e planejamento reprodutivo, a fim de ampliar o conhecimento e prevenir, desse modo, uma gravidez não planejada e suas possíveis repercussões negativas.
CONFLITOS DE INTERESSE
Não há conflitos de interesse na pesquisa.
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1Discente no Curso Superior de Medicina do Instituto FIMCA Campus Porto Velho, flaviabrico@gmail.com
2Docente no Grupo Aparício Carvalho; Doutora em ciências da saúde, idaperea@gmail.com