FÁRMACOS PARA O TRATAMENTO DO ALCOOLISMO NO BRASIL

DRUGS FOR THE TREATMENT OF ALCOHOLISM IN BRAZIL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10437069


Sophia Lopes Pereira1
Regina Castro Araújo2
Carolinne de Oliveira Marquez3


Resumo

O alcoolismo trata-se de uma doença que incide sobre a população brasileira de maneira significativa. Tendo causa em diversos fatores internos e externos como pré-disposição genética, baixa autoestima, solidão entre outros atravessamentos psicossociais. O tratamento da doença é capaz de levar tanto à interrupção do uso do álcool, como a diminuição e redução dos sintomas e efeitos. O trabalho objetiva mostrar quais fármacos são utilizados para o tratamento do alcoolismo no Brasil. O presente trabalho, trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, realizada com a pesquisa de artigos em língua portuguesa e inglesa, dos anos de 2018 à 2023, nas plataformas de base de dados Scielo, Bireme, Pubmed, BVS e Google acadêmico, utilizando os seguintes descritores: “alcoolismo”, “fármaco”, “tratamento”. Vale ressaltar a relevância de se tratar o alcoolismo com fármacos e o acompanhamento de terapia ou tratamento psicossocial, tendo em vista que o consumo de bebidas alcóolicas na sociedade é encarado de forma positiva, o que dificulta a identificação dos padrões de consumo como doença e, ao mesmo tempo, a mobilização de profissionais de saúde para reduzir esses índices de problemas causados pelo o uso do álcool. A partir de uma abordagem multidisciplinar, um dos vieses do tratamento é a utilização de medicamentos. Foi possível notar que os fármacos mais utilizados no Brasil, quais sejam Naltrexona, Acamprosato e Dissulfiram com mecanismos diversos são capazes, sobretudo, de inibir os efeitos bioquímicos da recepção do álcool.

Palavras-chave: Alcoolismo, Fármaco, Tratamento.

Abstract

Alcoholism is a disease that affects the Brazilian population significantly. It is caused by several internal and external factors such as genetic predisposition, low self-esteem, loneliness and other psychosocial issues. Treatment of the disease can lead to both the interruption of alcohol use and the reduction and reduction of symptoms and effects. To show which drugs are used to treat alcoholism in Brazil. This work is a narrative bibliographic review, carried out by searching for articles in Portuguese and English, from the years 2004 to 2023, on the database platforms Scielo, Bireme, Pubmed, VHL and Google Scholar , using the following descriptors: “alcoholism”, “drug”, “treatment”. It is worth highlighting the relevance of treating alcoholism with drugs and accompanying therapy or psychosocial treatment, considering that the consumption of alcoholic beverages in society is viewed positively, which makes it difficult to identify consumption patterns as a disease. and, at the same time, the mobilization of health professionals to reduce these rates of problems caused by alcohol use. From a multidisciplinary approach, one of the treatment biases is the use of medications. It was possible to note that the most used drugs in Brazil, namely Naltrexone, Acamprosate and Disulfiram with different mechanisms are capable, above all, of inhibiting the biochemical effects of alcohol intake.

Keywords: Alcoholism, Drug,Treatment.

1 INTRODUÇÃO

O alcoolismo caracteriza-se pela dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas, resulta em sério comprometimento do bom funcionamento do organismo como comprometimento ou perda da função como no caso do fígado, levando em alguns casos surgimento de cirroses, necessidades de transplantes e a consequências irreversíveis como o óbito.

O indivíduo dependente do álcool, prejudica sua própria vida pois inúmeras vezes se esconde no vício para fugir de problemas e encontra outros maiores, afetando família gerando brigas e outros conflitos agravados pela violência, amigos e colegas de trabalho pois tentam ajudar e acabam de prejudicando concomitantemente.

O consumo de álcool na sociedade é visto influentemente de forma positiva, desde os tempos remotos o hábito do consumo de bebida alcóolica é sinônimo de alegria, festas ou mode de extravasamento, o que dificulta a identificação dos padrões de consumo como doença, pois o alcóolatra não assume que possui o vício e o tratamento na maioria das vezes possuem resistência mesmo existindo a mobilização de profissionais de saúde, para reduzir esses índices de problemas causados (DE OLIVEIRA, 2021).

A utilização contínua, faz com que o organismo do indivíduo adquira tolerância e que mesmo bebendo em grandes quantidades, elas necessitam ser aumentadas para obter o efeito desejado de embriaguez (CAMACHO et al., 2018).

O principal componente do álcool é o etanol, e o primeiro contato do organismo humano com a molécula, se dá quando ele atravessa a mucosa da boca e entra na corrente sanguínea, através do primeiro gole levando a metabolização e alcançando à concentração sanguínea máxima em 30 a 90 minutos.

Ao decorrer dos anos, surgiram medicamentos possíveis de ajudar no tratamento das pessoas que sofrem de dependência alcoólica, dentre eles os mais utilizados no Brasil são: Dissulfiram, Naltrexona e Acamprosato. Cada um desses fármacos tem um mecanismo de ação diferente, podendo agir direta ou indiretamente sobre o vício do indivíduo e serão abordados a seguir cada um desses medicamentos.

 Sendo assim, neste artigo, também serão abordados como o álcool interage no organismo humano, sua metabolização, dependência e abstinência, bem como os fármacos mais utilizados no tratamento, para de certo modo, demonstrar as consequências e prejuízos que a bebida alcoólica traz para o indivíduo.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 O ÁLCOOL E O SEU CONSUMO

 O álcool tem sido consumido há séculos como forma de entretenimento e prazer momentâneo, muitas das vezes como forma de recompensa por seu esforço diário, na intenção de relaxamento e descontração (DA SILVA et al, 2021)

De acordo com Leme e Mazloum (2022) ele tem a imagem de ser uma substância passiva, uma droga lícita de uso regular pela população do país e do mundo, o que deixa de ser verdade quando se observado as consequências desde a ingestão de quantidade mínima até a exagerada dessa bebida onde o uso excessivo e frequente acarreta problemas severos atingindo tanto a individualidade do consumidor quanto outros grupos não adeptos desta prática.

O consumo nocivo do álcool mantém relação causal com mais de 200 tipos de doenças e lesões como o câncer, cirrose, desordens mentais e comportamentais são frequentemente associados ao seu uso (RAMOS, Luiz Carlos Soares; CUNHA, Reuel Andrade, 2018).

Porém, como diz Saibro, Patrícia de (2019), conhecer e entender padrões de consumo de álcool são um passo importante para prever as consequências de seu uso e criar medidas que contribuam para mudar hábitos nocivos. Quando se entende a situação em questão, logo se encontra a melhor maneira para lidar com ela, seja com tratamentos farmacológicos ou não farmacológicos.

A depender da concentração de álcool contida e quantas doses da bebida, com a sua absorção rápida pelo organismo humano logo aparecem alguns dos efeitos mais comumente descritos que são: euforia, desinibição, comportamento impróprio, alterações da coordenação, da fala, atenção e memória. A progressão do uso para o padrão de dependência é sutil e decorre não somente da quantidade consumida, mas também da frequência, circunstâncias deste consumo e consequências para a saúde (FIGUEIRA; DE SENNA JUNIOR, 2021).

Os destilados são os mais consumidos no Brasil, por apresentarem um alto teor de etanol e por ter o preço acessível à maior parte da população. São originados da fermentação de cana-de-açúcar e popularmente conhecidos por cachaça, pinga, aguardente ou caninha, trazendo consequências e malefícios para o organismo humano, que podem ser muitas das vezes irreversíveis, com isso simplificando a probabilidade do surgimento de pessoas dependentes (ZANCHETTA et al, 2021.

2.2 O ÁLCOOL NO ORGANISMO HUMANO

O principal componente do álcool é o etanol, e a ter o primeiro contato do organismo humano com essa molécula se dá quando ela atravessa a mucosa da boca e entra na corrente sanguínea, através do primeiro gole (FIGUEIRA; DE SENNA JUNIOR, 2021).

A partir deste momento se inicia a metabolização, o álcool tem por propriedade uma rápida absorção por todo o organismo, levando assim a concentração sanguínea máxima em um curto tempo, aproximadamente entre 30 a 90 minutos (SADOCK, Benjamin J. et al, 2018).

Depois da administração oral, o etanol é rapidamente absorvido no estômago e no intestino delgado e levado à corrente sanguínea, onde se distribui na água corporal total (KATZUNG, Bertram G.; VANDERAH, Todd W., 2022).

Além disso, a substância em questão ainda sim pode ser liberada de outras formas pelo corpo humano. A quantidade de álcool não metabolizado corresponde a uma pequena fração e é eliminada através da urina, respiração, e pode ainda ser encontrado na saliva, suor, leite materno e esperma (DE CARVALHO, Ana Clara Alves et al, 2023).

De acordo com FAUSTINO, Rita Leite Nogueira da Rocha, (2023), o etanol difunde se sem resistência pela barreira hematoencefálica e placentária, atingindo, no feto, os mesmos níveis de alcoolemia da mãe. Dito isso, assim se constata o porquê de uma mulher não poder ingerir bebida alcoólica ao longo da gestação, o feto ainda em formação em sua barriga absorve o mesmo grau de etanol consumido pela progenitora.

2.3 METABOLIZAÇÃO DO ETANOL

O etanol é metabolizado principalmente pela oxidação hepática sequencial, primeiro em acetaldeído pela ADH e depois em ácido acético pela aldeído-desidrogenase (ALDH) (KATZUNG, Bertram G.; VANDERAH, Todd W., 2022).

Nela, a molécula de etanol sofre a ação da enzima álcool desidrogenase (ADH) em reação que utiliza a nicotimina adenina dinucleotídeo (NAD) como receptor de hidrogênio, produzindo a nicotinamida dinucleotídeo reduzida (NADH) (FAUSTINO, Rita Leite Nogueira da Rocha, 2023).

Com isso, se forma a molécula acetaldeído, o produto venenoso do etanol que traz ao organismo alguns dos efeitos como: rubor da pele e a perda de temperatura, o acetaldeído é então oxidado pela ação da acetaldeído desidrogenase, também com a conversão de NAD em NADH, gerando H₂O, CO₂ e acetato ou acetilcoenzima A, podendo essa última ser oxidada através do ciclo do ácido cítrico ou participar de outras vias anabólicas, como a síntese de ácidos graxos e colesterol (Lage, G. B., 2022).

2.4 EFEITOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

A ingestão de quantidades moderadas de álcool, assim como de outros depressores como os barbitúricos e os benzodiazepínicos, pode ter ações ansiolíticas e produzir desinibição comportamental levando o indivíduo a socializar em ambientes até então desconhecidos principalmente após uma ampla variação de doses (KATZUNG, Bertram G.; VANDERAH, Todd W., 2022.).  

O sistema nervoso central é um dos que mais sofre com os efeitos agudos pela ingestão do etanol, sendo assim um depressor do SNC. Seus efeitos são de dois tipos: comportamentais e sobre as funções psicomotoras e coordenação, resultando em pensamento desorganizado e confuso, bem como em interrupção da operação adequada do controle motor (CRUZ, Camili Quixabeira et al, 2023).

2.5 DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA E A SUA ABSTINÊNCIA.

Nem todos os usuários de álcool são considerados alcoolistas ou dependentes, mesmo o consumo esporádico trazendo malefícios, as consequências graves estão relacionadas à frequência e quantidade ingeridas (CAMACHO ET AL., 2018), causando a tolerância ao álcool.

Os principais padrões de consumo de álcool mencionados na literatura científica são o uso moderado, o beber pesado (BP) e o beber pesado episódico (BPE) (DE OLIVEIRA, 2021).

A tolerância é caracterizada por uma resistência que o organismo apresenta devido à adaptação no uso contínuo do álcool em uma mesma dose, no qual o SNC torna-se tolerável a uma rotina de nível alcoólico na corrente sanguínea (DA SILVA M. J. V, et al, 2022)

Quando o consumo diminui ou cessa, é notável o surgimento da abstinência alcoólica, caracterizada pela rápida diminuição da concentração de álcool no sangue, dentro de quatro a doze horas após a interrupção/diminuição do consumo da substância (CAMACHO et al., 2018).

 Os sintomas e a gravidade da abstinência são determinados pela quantidade e duração do consumo de álcool e incluem distúrbios do sono, ativação do sistema nervoso autônomo (simpático), tremores e, nos casos graves pode até acontecer da pessoa ter convulsões (KATZUNG, Bertram G.; VANDERAH, Todd W., 2022).  

Após esse período alguns indivíduos ainda podem desenvolver delirium tremens, que se caracteriza por alucinações, delírio, febre e taquicardia dois ou mais dias depois. Sabendo os efeitos da abstinência do álcool, a partir de exames de imagem é possível constatar o efeito danoso que o uso continuado de substâncias psicoativas causam ao cérebro, além dos sintomas físicos e psicológicos que estão ligados (VELASCO, Paulo Miguel, 2023).

O diagnóstico e o tratamento precoces do alcoolismo são importantes para limitar a lesão cerebral que promove a progressão para a adicção grave. Com tudo, há várias maneiras de tratamentos e terapias capazes de ajudar na recuperação e manutenção dos indivíduos que passam pela dependência alcoólica (KATZUNG, Bertram G.; VANDERAH, Todd W., 2022).

2.6 Fármacos para o tratamento do alcoolismo

De Carvalho Serafim Armindo Dias (2018) mostram que durante vários anos, às medicações farmacológicas ficaram reduzidas ao tratamento da síndrome de abstemia do álcool e ao uso de drogas aversivas. Ao decorrer dos anos surgiram medicamentos possíveis de ajudar no tratamento das pessoas que sofrem de dependência alcoólica, dentre eles os mais utilizados no Brasil são: dissulfiram, naltrexona e acamprosato.

Cada um desses fármacos tem um mecanismo de ação diferente podendo agir direta ou indiretamente sobre o vício do indivíduo, serão abordados a seguir cada um desses medicamentos. O “Dissulfiram” foi usado durante muito tempo, mas caiu em descrédito por seus efeitos adversos e pelos problemas de adesão ao tratamento (KATZUNG, Bertram G.; VANDERAH, Todd W., 2022).  

SANTOS, Samuel Mororó Pereira; DE ANDRADE, Leonardo Guimarães 2022, dizem que o dissulfiram (DSF) é um inibidor irreversível e não específico das enzimas que decompõem o álcool na fase de acetaldeído. Ao inibir a enzima acetaldeído desidrogenase (ALDH), ocorre agrupamento excessivo de acetaldeído no organismo do indivíduo, levando à resposta etanol-dissulfiram.

A ingestão de álcool concomitantemente com dissulfiram leva à formação de acetaldeído, cujo acúmulo provoca cefaleia, náuseas, vômitos, taquicardia e intenso mal-estar (FIGUEIRA; DE SENNA JUNIOR, 2021).

O fármaco “Naltrexona” é um antagonista opióide aplicado como auxiliar das intervenções psicossociais no tratamento ambulatorial do alcoolismo devido à sua atuação como moderador dos efeitos prazerosos da ingestão alcoólica (MOREIRA, Samantha Ferreira da Costa, 2018).

A droga diminui a avidez pelo álcool, bem como o seu consumo e a euforia por ele produzida. A naltrexona ajuda a manter a abstinência reduzindo o desejo urgente de ingerir álcool e facilitando o controle quando ocorre um “deslize”. Efeitos comuns são náusea e tontura. Não tem efeito sedativo e não age sobre o humor (CRUZ, Camili Quixabeira et al, 2023).

De acordo com (KATZUNG, Bertram G.; VANDERAH, Todd W., 2022), o mecanismo de ação do remédio “Acamprosato” sugerido é o da inibição da hiperexcitabilidade por antagonismo da atividade aminoácida excitatória e a redução do fluxo de íon de cálcio, sendo uma droga bem tolerada, seus efeitos colaterais mais comuns estão nas esferas gastrointestinal e dermatológica.

Os efeitos adversos mencionados são cefaléia, dor abdominal, náuseas e vômitos ou efeitos dermatológicos como: prurido, erupção cutânea maculopapular e reações bolhosas (DE MELO, Simone Cristina Castanho Sabaini et al, 2021)

Dentre esses medicamentos expostos nos textos acima, segundo Tavares, Mazurek e Machado, o medicamento dissulfiram é considerado uma intervenção eficaz ao consumo de álcool, já o acamprosato e o naltrexone consistem em importantes recursos farmacológicos no tratamento da síndrome de dependência do álcool. Porém, em 2019 a indústria farmacêutica Sanofi informou que protocolou em 14/10/2019, perante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a descontinuação definitiva de fabricação do medicamento “Antietanol®” (Dissulfiram) (SANOFI, 2019).

 A Sanofi ainda informou que existiam alternativas terapêuticas disponíveis, assim deixando os pacientes que fazia tratamento com esse medicamento sem alternativa a não ser a troca de medicamento. Ficou claro, portanto, o quanto a naltrexona é importante para o tratamento do alcoolismo, visto que a maioria dos trabalhos ainda o colocam como fármaco de primeira linha de escolha no tratamento (CARVALHO; CAVALHO; COSTA, 2021).

3 METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa sendo fundamentada na pesquisa bibliográfica, método que agrupa a produção científica relevante acerca de um tema preestabelecido, ofertando acesso rápido e sintetizado aos resultados científicos de maior acuidade para a área estudada, estabelecida por meio de artigos publicados sobre o desempenho do profissional farmacêutico na área da saúde estética. Souza, Silva e Carvalho (2017) explicam que a revisão integrativa é um método que fornece síntese de conhecimento e inclusão de aplicabilidade os resultados de estudos importantes na prática.

E para consolidação da mesma seguiu-se as seguintes etapas: escolha do tema, levantamento bibliográfico preliminar, formulação do problema, busca de fontes, leitura do material, organização lógica do assunto e por fim redação do texto.

O estudo foi realizado com base em informações disponíveis na Internet. A busca foi realizada em artigos científicos, os quais está sendo pesquisados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMED), Sites do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e Conselhos Regionais de Farmácia (CRF’s), no período de fevereiro e outubro de 2023. Estão sendo empregados com os Descritores em Ciências da Saúde (Decs): “Estética”, “Procedimentos Estéticos”, “Profissional Farmacêutico” e Saúde.

Foram incluídos artigos completos em português e inglês de 2018 e 2023 que tratavam da temática em questão e que estavam disponibilizados eletronicamente na íntegra e excluídos os artigos publicados fora do período em questão e que não estavam condizentes com o tema abordado.

Ao iniciar a pesquisa foram encontrados 50 artigos relacionados sobre o desempenho do profissional farmacêutico na área da saúde estética, dos quais 30 apresentavam repetições nas bases de dados, ficando 20 artigos para a leitura. Durante o processo de análise 10 artigos foram eliminados por não corresponderem as principais adaptações dos critérios estabelecidos, resultando em 10 artigos selecionados de acordo com a abordagem e objetividade do tema na elaboração do artigo. A Figura 1demostra de forma transparente todas as metodologias de busca pelas pesquisas escolhidas para a confecção da respectiva revisão.

Figura 1 – Etapas da pesquisa bibliográfica referente a metodologia.

Fonte: Autoras, 2023

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

A seleção dos artigos sobre fármacos para o tratamento do alcoolismo no Brasil foi realizada de forma criteriosa e rigorosa, visando garantir a qualidade e relevância dos estudos incluídos. A seleção final dos artigos para a discussão incluiu estudos que abordaram os principais tratamentos do alcoolismo no Brasil frente aos problemas causados por essa condição.

A tabela a seguir apresenta detalhes dos 10 artigos selecionados para a síntese narrativa:

Tabela 1: Descrição dos artigos selecionados.

AUTOR/ANOTÍTULOREVISTAOBJETIVOCONCLUSÃO
CAMACHO et al, 2018.Os efeitos fisiológicos da ingestão de álcool a partir de revisão de literatura. Anais da mostra de iniciação científica do cesucaIdentificar e discorrer sobre os principais efeitos do álcool no organismo daqueles que fazem ingestão de bebidas alcoólicas, além de analisar diferentes aspectos que envolvem a temática.À partir dessa pesquisa, fica claro a dificuldade de percepção dos usuários brasileiros de quando a ingestão social do álcool se torna alcoolismo, além de essa parte da população estar mais exposta ao desenvolvimento de doenças mentais e perdas cognitivas graves, por exemplo.
MOREIRA, Samantha Ferreira da Costa, 2018Caracterização quanto ao acesso das pessoas em tratamento por problemas relacionados ao uso de álcool ou outras drogas: adesão e evasão.Repositório Institucional da UNBCaracterizar o acesso das pessoas em tratamento por problemas associados ao uso de álcool ou outras drogas com relação à adesão e evasão ao tratamento.Com este estudo, foi possível observar que, a partir do momento em que o paciente abre os olhos para o problema e busca ajuda, novos horizontes são vistos e mudanças, nem que sejam mínimas, são possíveis de ocorrer em suas condições psicossociais e de saúde bastante desfavoráveis.
RAMOS, Luiz Carlos Soares; CUNHA, Reuel Andrade, 2018.Perfil do consumo de álcool entre os estudantes de Medicina do Campus Lagarto da Universidade Federal de Sergipe.Repositório da Universidade Federal de Sergipe.Conhecer o padrão de consumo, as atitudes, o conhecimento e as consequências em relação às drogas entre esses alunosAs interações sociais advindas do convívio universitário é forte influenciador do consumo nessa população que considera bares e festas em repúblicas os locais mais influenciadores ao consumo, assume beber para ajudar nas interações sociais e sofre influência de outros bebedores nessas ocasiões.
SANTOS, Diana Isabel Rodrigues dos, (2020).Dependência alcoólica: abordagens terapêuticas.Tese de Doutorado.A dependência de álcool é considerada um distúrbio psiquiátrico grave, com consequências físicas, mentais e sociaisA dependência alcoólica é uma doença crônica, portanto, após o tratamento agudo, é iniciado o tratamento de manutenção que se pressupõe durar o resto da vida do doente. A família e todo o círculo pessoal do doente são importantes durante o tratamento, pois aumentam a adesão do doente e permitem que este enfrente a sua dependência e as respectivas consequências. O conceito de ex-alcoólico é algo dúbio, pois considera-se que um alcoólico ainda que em fase de manutenção, continua dependente, e por isso a rede de apoio é fulcral durante o resto da sua vida.
DA SILVA MARIA JOSÉ VIEIRA et al, (2021)Impacto do alcoolismo na vida social e familiar. Revista de Divulgação Científica Sena AiresDestacar a relevância das implicações do alcoolismo na vida do indivíduo, tanto social como familiar.O alcoolismo pode ser determinado como um conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo de álcool por indivíduos que apresente uma maior probabilidade para o vício. Alimentando uma roda viva de adoecimento físico, adoecimento psicológico, adoecimento emocional e desagregação do sistema familiar.
DE MELO, Simone Cristina Castanho Sabaini et al,  2021. Reações adversas relacionadas a medicamentos frente ao uso da quimioterapia combinada e/ou alternativa utilizados para tratar casos de hanseníase: uma revisão integrativa. Research, Society and DevelopmentAnalisar as produções científicas acerca dos aspectos associados aos efeitos colaterais, reações adversas e/ou sinais e sintomas relacionados a medicamentos frente ao uso da quimioterapia  combinada  e/ou  alternativa  utilizados  para  tratar  a  hanseníase.  É necessário capacitação e educação permanente das equipes gestoras e multiprofissionais da saúde para que as ações repercutam de forma positiva na qualidade da assistência prestada favorecendo dessa maneira à implementação de mecanismos de vigilância e controle das reações adversas.  
FIGUEIRA, Bruna Gomes; DE SENNA JUNIOR, Vicente Antonio, (2021).A importância da terapia medicamentosa com dissufiram associado ao alcoolismo–uma revisão da literatura. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências E Educação.Evidenciar suas    consequências fisiológicas    e psicossociais e a importância da adesão ao tratamento farmacológico apresentando os principais fármacos utilizados como opção de terapia medicamentosa.O álcool está inserido em nossa sociedade de forma tão positiva por estar presente em momentos especiais de nossas vidas e datas comemorativas que não conseguimos ver o mal que ele traz na vida social e familiar do indivíduo devendo haver sempre a monitorização e acompanhamento do tratamento farmacológico e psicológico pelo paciente e pela família de forma que o mesmo consiga se reintegrar de forma digna na sociedade.
SANTOS, Samuel Mororó Pereira; DE ANDRADE, Leonardo Guimarães, 2022.Fármacos para o tratamento do alcoolismo. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 8, n. 3, p. 558-567.Conhecer os principais fármacos usados no tratamento do alcoolismo.O acamprosato e a naltrexona consistem em importantes recursos farmacológicos no tratamento da síndrome de abstinência alcoólica, e, sob determinadas condições de pareamento, o dissulfiram também é uma intervenção eficaz. Além disso, atualmente, outras medicações têm se mostrado promissoras no tratamento da dependência de álcool.
CRUZ, Camili Quixabeira et al., 2023.Álcool e suas diversas consequências no organismo do atleta.  Facit Business and Technology JournalApresentar e discutir a cerca de como o álcool afeta a homeostasia corporal, alterando hormônios, o Sistema Nervoso Central, vias metabólicas, dentre outros e como isso afeta o processo de hipertrofia muscular. Conclui-se com o presente artigo, que o consumo de bebida alcoólica é uma prática comum no mundo, trazendo múltiplas consequências ao organismo. Diversos atletas de musculação consomem álcool e acabam não obtendo um processo de hipertrofia desejado, pois, a prática do uso do etanol atrapalha diretamente o processo de hipertrofia muscular.
VELASCO, Paulo Miguel., 2023. Dependência química: Causas, consequência e tratamento.Digitaliza Conteúdo.Mostrar como a droga age no organismo, consequências e tratamentosO álcool achava – se presente como prática habitual desde a antiguidade, principalmente o vinho, foi considerado um presente ofertado pelos deuses.
Autoras, 2023.

Na antiguidade a oferta de bebidas alcóolicas eram como presentes que os deuses presenteavam de tão atraente que tornavam o seu consumo, tanto que em vários locais o vinho se torna um presente em várias ocasiões (VELASCO, Paulo Miguel, 2023.

O consumo de álcool está inserida no mundo todo principalmente em festas onde a bebida é um dos itens essenciais para as realizações, chegando até mesmo ser o meio de atração para ambientes a livre demanda e como uma droga lícita alguns excessos ocorrem e levam os usuários a apresentar comportamentos indesejáveis (FIGUEIRA, Bruna Gomes; DE SENNA JUNIOR, Vicente Antônio, 2021).

Para Camacho et al, 2018, quando os usuários de bebidas alcóolicas iniciam o primeiro gole a tendência é que não se perceba o momento de encerrar, pois normalmente estão entre amigos, parentes, familiares ou colegas de trabalho onde se é comum o incentivo a ir além do limite com isso surgem as dificuldades de aceitação de uma possível dependência com tendências alterações de humor, agressividades, excesso de segurança e ainda pode desenvolver patologias pelo uso excessivo.

Segundo da Silva Maria José Vieira et al (2021), o vício do alcoolismo além de destruir a vida do usuário ainda consegue abalar todo o ambiente social à sua volta. Existem situações que a doença chega a níveis tão altos que o indivíduo reage de modo alterado e após a recuperação (saída do álcool do organismo) ele não se recorda dos problemas causados não reconhece que esse excesso prejudica não somente a ele, mais principalmente o ambiente familiar.

O jovem ao entrar na faculdade experimenta situações diferentes em um mundo que está se abrindo, alguns já pelo convívio social frequentam ambientes com bebidas e outros não tinham o hábito e aprendem a consumir e isso pode acarretar prejuízos em seu rendimento e até mesmo a evasão (DA SILVA MARIA JOSÉ VIEIRA et al, 2021).

DE MELO, Simone Cristina Castanho Sabaini et al, 2021 nos mostra que muitas vezes o comprometimento com as atividades acadêmicas se prejudicam devido aos efeitos caudados no organismo após a ingestão do álcool, alguns indivíduos apresentam mais outros menos queixas como: Dores de cabeça, boca amarga, vômitos, tontura e a falta de concentração não conseguindo se dedicar de maneira plena aos estudos.

O etanol no organismo humano atinge o SNC – Sistema Nervoso Central e compromete de várias formas o usuário, uma delas é alteração hormonal e comprometendo o metabolismo e hipertrofia muscular (CRUZ, CAMILI QUIXABEIRA ET AL., 2023).

SANTOS, Diana Isabel Rodrigues dos (2020), diz que os tratamentos sejam quais forem devem ser claros e o paciente precisa ficar em acordo para que sua recuperação seja completa por se tratar de uma doença crônica condiciona o paciente a seguir corretamente e a família e o ciclo de amigos também devem participar ajudando.

Alguns medicamentos são utilizados no tratamento do alcoolismo, mais causam efeitos colaterais nos pacientes que chegam a situações de desistência da terapia. O acamprosato, a naltrexona e o dissulfiram são escolhas viáveis com efeitos menos agressivos e o paciente aceita com maior facilidade seu uso (SANTOS, SAMUEL MORORÓ PEREIRA; DE ANDRADE, LEONARDO GUIMARÃES, 2022).

MOREIRA, Samantha Ferreira da Costa, 2018 observa em seus estudos que a dependência do álcool é uma doença que como qualquer outra requer tratamento e no momento em que o paciente usuário da bebida percebe que essa é uma das soluções para o seu bem-estar ele pode também procurar por conta própria o tratamento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao fim desta análise, fica claro a associação do consumo excessivo de álcool com o risco de desenvolvimento de problemas de saúde, tais como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo sua dependência, doenças não transmissíveis graves, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito.  

Portanto o álcool etílico ou etanol, presente em todas as bebidas com teor alcoólico, é uma droga psicotrópica, lícita, que proporciona satisfação temporária, sensação de euforia, proporcionando um alívio temporário de tensões psicológicas ou físicas.

Também foi possível visualizar, os principais fármacos apontados na literatura, quanto ao tratamento do alcoolismo. Diante das características do mecanismo bioquímico, da recepção e atuação do álcool, é possível perceber que cada medicamento apresenta determinada característica, capaz de atuar diretamente em pilares da sustentação do mecanismo de manutenção da doença.

Conforme ressaltado anteriormente, o tratamento do alcoolismo pode envolver uma combinação de intervenções, aceitação da doença através de terapia, apoio social e medicamentos. Importante ressaltar que juntamente aos medicamentos, a psicoterapia tem o papel de ajudar no entendimento da doença e auxiliando o sujeito no desenvolvimento de estratégias para lidar com os efeitos e sintomas, garantindo uma inserção em seu meio social sem reincidências.

Ficou claro, portanto, o quanto a Naltrexona é importante para o tratamento do alcoolismo, visto que a maioria dos trabalhos ainda o colocam como fármaco de primeira linha de escolha no tratamento.

A presente análise tem o propósito de auxiliar em trabalhos futuros relacionados ao tema, contribuindo para um esclarecimento e conclusão de novos artigos que vierem a serem publicados.

REFERÊNCIAS

CAMACHO, Virginia et al. Os efeitos fisiológicos da ingestão de álcool a partir de revisão de literatura. ANAIS DA MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CESUCA-ISSN 2317-5915, n. 12, p. 289-298, 2018. Disponível em: https://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac/article/view/1563. Acesso em: 20 de maio de 2023.

CRUZ, Camili Quixabeira et al. ÁLCOOL E SUAS DIVERSAS CONSEQUÊNCIAS NO ORGANISMO DO ATLETA. Facit Business and Technology Journal, v. 2, n. 46, 2023. Disponível em: https://jnt1.websiteseguro.com/index.php/JNT/article/view/2486. Acesso em: 19 de outubro de 2023.

DA SILVA, Maria José Vieira; DE SOUSA, Simone Nunes Viana; DE CARVALHO, Clézio Rodrigues. Impacto do alcoolismo na vida social e familiar. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, v. 10, n. 3, p. 481-492, 2021. Disponível em: http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/763/673. Acesso em: 02 de setembro de 2023.

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1Discente do Curso Superior de Farmácia da FIC – Faculdade Integrada Carajás.
Orcid:https://orcid.org/0009-0000-5930-0575

2Docente do Curso Superior de Farmácia da FIC – Faculdade Integrada Carajás Especialista em Farmácia clínica direcionada à prescrição farmacêutica.
Orcid:https://orcid.org/0009-0005-6973-1471

3Docente e coordenadora do Curso Superior de Farmácia da FIC – Faculdade Integrada Carajás Especialista em Farmácia clínica e cuidados ao paciente.
Orcid:https://orcid.org/0009-0001-6556-5094