PHARMACOLOGY USED IN THE TREATMENT OF AUTISM SPECTRUM DISORDER (ASD)
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10452964
Camila Nunes dos Santos1;
Ingrid da Costa Vieira2;
Carolinne de Oliveira Marquez3
Resumo
O transtorno do espectro autista (TEA) é uma patologia que vem aumentando em grande escala pelo mundo. É caracterizada por comportamentos atípicos, agressividade, seletividades e faz com que os portadores sejam vistos com um certo tipo de preconceito pela sociedade. O uso de terapia farmacológica faz com que esses comportamentos sejam amenizados e o profissional farmacêutico é o mais indicado para atuar nesses casos. O estudo objetiva mostrar a importância da terapia farmacológica e a assistência farmacêutica aos pacientes com TEA. Para tal estudo foram analisadas referências publicadas em plataformas como LILACS, Bireme, Google Acadêmico, BVS, entre os anos de 2018 à 2023 com informações relevantes e que fizessem parte da temática abordada. Nota – se que o farmacêutico tem se mostrado essencial no processo de cuidado desses pacientes, pois estudam cada vez mais condições para promover a qualidade de meios farmacológicos que auxiliem nesse tratamento.
Palavras – chave: “Farmacologia no TEA”, “Transtorno do Espectro Autista”, “Periciazina”, “Aripripazol”, “Risperidona”.
Abstract
Autistic sputum disorder (ASD) is a pathology that has been increasing on a large scale around the world. It is characterized by atypical behaviors, aggressiveness, selectivity and causes sufferers to be seen with a certain type of prejudice by society. The use of pharmacological therapy causes these behaviors to be alleviated and the pharmaceutical professional is the best suited to act in these cases. The study aims to show the importance of pharmacological therapy and pharmaceutical assistance for patients with ASD. For this study, references published on platforms such as LILACS, Bireme, Google Scholar, VHL, between the years 2018 and 2023 were analyzed with relevant information that was part of the topic addressed. It should be noted that the pharmacist has proven to be essential in the process of caring for these patients, as they are increasingly studying conditions to promote the quality of pharmacological means that assist in this treatment.
Keywords: “Pharmacology in ASD”, “Autistic Expector Disorder”, “Periciazine”, “Aripripazol”, “Risperidone”.
1. INTRODUÇÃO
O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por um transtorno multifatorial que pode ser diagnosticado desde a primeira infância. Tem se tornado um dos assuntos mais comentados ao redor de todo o mundo, principalmente por não apresentar linearidade nas suas formas de expressar sintomas, o que acaba gerando uma dificuldade aos profissionais na hora de liberar um diagnóstico preciso (DA SILVA, Samyres de Nardo et al, 2022).
A primeira descrição sobre o autismo foi feita pelo psiquiatra Leo Kanner, em 1943, o mesmo dirigiu um estudo com 11 crianças, sendo 8 meninos e 3 meninas, que apresentavam comportamentos parecidos, sendo um deles o auto isolamento. Além desse comportamento, apresentavam estereotipas, que são caracterizadas por movimentos repetitivos e anormais, foi através desse estudo que Kanner denominou a patologia como “Autismo Infantil Precoce” (NOGUEIRA, Joana Catarina Martins, 2023).
Desde a primeira descrição até os dias atuais o conceito de autismo sofreu muitas alterações, as mesmas são resultado dos constantes estudos realizados. Ultimamente é definido como sendo uma patologia crônica que perdura desde a primeira infância até a maioridade (FRÓES, Giordana Cunha, 2022).
Essas ocorrências geram para a comunidade científica a necessidade de busca constante por respostas quanto às suas causas fisiopatológicas, para que com isso possam elaborar tratamentos que devolvam e/ou proporcionem para esses indivíduos maior qualidade de vida (TRINDADE, Eliana Mendonça Vilar; BORTOLI, Renata Facco de, 2021).
Com a falta de informações com relação a fisiopatologia do TEA e suas diversas formas de se expressar em cada um dos pacientes, os profissionais envolvidos desde a fase de diagnóstico ao tratamento encontram dificuldades em suas orientações, já que não se tem um padrão a ser seguido (DOS SANTOS GOMES, Catarina, 2020).
Vários tratamentos paliativos já vêm sendo aplicados na sintomatologia apresentada pelo TEA. Junto as técnicas de prática integrativa podem-se encontrar em associação algumas farmacoterapias, dentre as várias medicações usadas, o presente trabalho discorrerá apenas sobre as que apresentam autorização dos órgãos regulamentadores, FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos da América e ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) do Brasil, Além de abordar a importância do acompanhamento farmacêutico diante desse tratamento (DE ALMEIDA, André Luiz Barbosa, 2020).
Os objetivos desse estudo é elucidar quais as farmacoterapias utilizadas no tratamento de TEA? qual o papel do farmacêutico nesse tipo de tratamento.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
2.1 TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISTA (TEA)
O primeiro a descrever o autismo foi o psiquiatra Leo Kanner, e embora sua descrição sobre o assunto seja tradicional, ao passar dos anos houveram muitas modificações quanto aos seus conceitos. O autismo agora denominado como Transtorno do Espectro do Autista (TEA), compartilha de algumas subdivisões quanto ao tipo de déficits e seus níveis (NOGUEIRA, Joana Catarina Martins, 2023).
A natureza etiológica do TEA após anos de estudos ainda não pode ser classificada por completa, mesmo que vários fatores ditos como causa, correlação e associação sintomática tenham sido elucidados, tudo é muito mais difícil e complexo do que se esperava, ou seja, a sociedade ainda está anos longe de entender por completo o que de fato causa esse transtorno (CÔRTES, Danila Santos, 2018).
O TEA é considerado um transtorno que ocorre no desenvolvimento neuropsicossocial, sendo os fatores ambientais e genéticos que afetam crianças geralmente diagnosticadas ainda na primeira infância, ou seja, entre 3 e 6 anos, caracterizado por déficits que contribuem para a alteração comportamental, apresentando atos restritivos e repetitivos, que influenciam no geral a qualidade de vida das crianças e seus familiares/cuidadores (TEIXEIRA, Moisés Pires et al, 2020).
Quanto aos fatores ambientais e genéticos relacionados ao autismo, pesquisas apontam percentual de 83% para causas genéticas, ou seja, o individuo herda os genes de seus pais, ou ocorre mutação nos genes do próprio indivíduo (RIBEIRO, Ana Clara Pinesso et al, 2021).
Os fatores ambientais relacionados ao autismo se dão ao ambiente do útero, ou seja, complicações nas fases pré-natal, perinatal e neonatal. Como por exemplo infecções, estresse materno durante a gravidez, idade avançada dos genitores, possivelmente alguns mutagênicos e deficiência de vitamina D (COLOVATI, Veronica Luiza Vale Euclydes, 2020).
2.2 DIAGNÓSTICO
Os critérios seguidos para diagnóstico de TEA são os descritos e atualizados constantemente, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM – Disorders Statistic Mental). Na DSM-IV, o autismo era subdividido em Transtornos Globais de Desenvolvimento, como Síndrome de Asperger, Transtornos Desintegrativo da Infância, Autismo Clássico, Síndrome de Rett e Transtorno Global do Desenvolvimento sem outra especificação, mas a partir da última publicação, DSM-5 publicada no ano de 2013 essas subdivisões deram vez a um compilado de subcondições que caracterizam o Transtorno do Espectro do Autista – TEA, entretanto, a Síndrome de Rett foi separada das demais por suas causas genéticas já serem bem conhecidas (SANTOS, Amobrizina Aparecida Del’Isola et al, 2020).
É importante ressaltar a diferença entre os níveis de TEA utilizada pela DSM- 5, que muito é entendida por ser relacionada a gravidade dos sintomas apresentados, quando na verdade mais quer dizer sobre a quantidade de apoio, intervenção e cuidados a pessoa necessitará (LIMA, Cristiano Weiss Martins de, 2021).
Com isso, entende-se que o paciente de nível 1 precisa de apoio, paciente de nível 2 necessita de apoio substancial e o paciente de nível 3 precisa de apoio muito substancial, sendo muitas vezes totalmente dependente de outro (DE SOUZA, Rachell Fontenele Alencar; DE SOUZA, Júlio César Pinto, 2021).
Deve-se também levar em consideração a modificação desses níveis em determinados pacientes, que pode ocorrer mediante a não adesão das intervenções realizadas ou até mesmo dado pelo fato de um diagnóstico tardio (ROSSATO, Lucas et al, 2022).
Outros critérios seguidos para fim de diagnóstico são os estabelecidos pela Classificação Internacional das Doenças, o CID, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é o documento formalmente utilizado no Brasil. Na décima edição do CID havia um grupo de transtornos composto por: autismo infantil, autismo atípico, síndrome de Rett, outro transtorno desintegrativo da infância, transtorno de hiperatividade associado a retardo mental e movimentos estereotipados, síndrome de Asperger, outros transtornos invasivos do desenvolvimento e transtorno invasivo do desenvolvimento não especificado (STEIN, Dan J.; REED, Geoffrey M, 2019).
Já no CID – 11, alguns desses transtornos foram removidos, trazendo os outros para o conjunto agora denominado TEA. A décima primeira edição do CID não aderiu a classificação diagnóstica de TEA pelos níveis, já que esse fator não apresenta tanta solidez, e sim a presença dos especificadores de fala funcional preservada e deficiência intelectual, podendo ser apresentada de forma leve, moderada, grave ou severa. Além dos especificadores, outra característica também levada em consideração é a presença de genes associados ao autismo (ALVES, Letícia Eleutério; MONTEIRO, Bruno Massayuki Makimoto; SOUZA, José Carlos, 2020).
2.3 FARMACOTERAPIA EMPREGADA NO TRATAMENTO DE TEA
Apesar do constante interesse sobre a fisiopatologia desse transtorno, até os dias atuais não existe nenhuma farmacoterapia aprovada para os sintomas centrais do TEA, apenas tratamentos baseados nas evidências que auxiliam no controle dos sintomas secundários sem fins curativos (LOSAPIO, Mirella Fiuza, 2020).
Somente três tipos de tratamento tem apresentado eficácia, sendo eles a intervenção baseada em ABA (Applied Behavior Analysis), utilizada para tratar sintomas específicos do próprio autismo de acordo com a realidade de cada paciente, a terapia cognitiva comportamental, que é uma prática específica para tratar comportamentos disfuncionais (CONSOLINI, Marília et al, 2019), e a teoria de intervenção sensorial, que é utilizada no tratamento das questões sensório-motoras (SCHOEN et al., 2019).
A farmacoterapia pode ser usada, para tratar comportamentos perturbadores geralmente associados ao autismo (ansiedade, irritabilidade, sintomas obsessivo-compulsivos, distúrbios do sono, agressão e autolesão), que interferem negativamente no sucesso dos tratamentos educacionais e qualidade de vida familiar (NEVES, Kelly Rose Tavares et al, 2021).
Além dessas intervenções, é estimado que cerca de 75% dos portadores de TEA recebam algum tipo de tratamento farmacológico, entretanto apenas duas medicações foram aprovadas pela agência reguladora de alimentos e medicamentos americana Food and Drug Administration (FDA), sendo elas a risperidona e o aripiprazol, aplicadas no controle de irritabilidade e agressividade nos pacientes de TEA a partir dos 5 anos de idade (DEVANE, C. Lindsay et al., 2019).
No Brasil diferente da FDA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) além do uso de risperidona, aprovou o emprego de periciazina no controle de sintomas associados ao TEA (DE BARROS NETO; BRUNONI; CYSNEYROS, 2019).
2.3.1 RISPERIDONA
A risperidona está entre os psicofármacos mais utilizados no tratamento de TEA, é um medicamento que inicialmente foi desenvolvido para tratar psicoses. Em 2006 foi aprovada pela FDA e em 2016 pela ANVISA para tratar os sintomas secundários de TEA, como ansiedade, irritabilidade e agressividade (COSTA, Gabrielle de Oliveira Nunes; DE CARVALHO ABREU, Clézio Rodrigues, 2021).
Ela atua como um antipsicótico atípico, bloqueador dos canais de serotonina e dopamina, contudo, apesar de ser uma das medicações que menos apresenta efeitos adversos, a mesma está fortemente associada com ganho de peso e síndrome metabólica, essas situações possivelmente são mediadas pela interação da droga com os receptores histamínicos e de serotonina (SOARES, Vinicius HP, 2022).
É uma medicação conhecida como atípica ou de segunda geração, que agem como antagonista dos receptores da dopamina e serotonina, e são reconhecidas pelo menor risco de incidência de efeitos extrapiramidais comparados aos antipsicóticos de primeira geração (NEVES, Kelly Rose Tavares et al, 2021).
2.3.2 ARIPIPRAZOL
O aripiprazol é um antipsicótico atípico normalmente utilizado no tratamento de depressão, bipolaridade e esquizofrenia. Em 2009 foi aprovado seu uso no tratamento do TEA pela FDA (CORDIOLI, Aristides Volpato; GALLOIS, Carolina Benedetto; PASSOS, Ives Cavalcante, 2023).
Nota-se também melhora significativa no tratamento dos sintomas de hiperatividade e estereotipias, apresentando assim aumento da qualidade de vida dos portadores de TEA, principalmente crianças e adolescentes a partir dos 6 anos de idade (DIAS, Giovana Gonçalves; CAPELLINI, Jacqueline Belasco, 2022).
Psicotrópicos mais recentes, particularmente os antipsicóticos atípicos, ou de 2ª geração, como risperidona e aripiprazol, possuem perfis mais benignos de efeitos colaterais do que seus correspondentes mais antigos, sendo, portanto, a terapia mais amplamente utilizada para o manejo de irritabilidade e agressividade no TEA (BRITO, Northon Oliveira Rocha et al., 2021).
2.3.3 PERICIAZINA
A periciazina é uma medicação do tipo antipsicótico neuroléptico, fenotiazínico. Aprovado pela ANVISA em 2012 para uso no tratamento de TEA, apresenta propriedade antidopaminérgica, anti-histamínica, adrenolítica e anticolinérgica. Que auxilia nos sintomas secundários do TEA, como negatividade, irritabilidade, agressividade e outros (DA COSTA, Ana Carolina Souza et al, 2023).
Embora colabore grandemente na melhora dos sintomas citados, a periciazina pode ocasionar queda de pressão arterial, sonolência, constipação entre outros efeitos colaterais (SANTOS, Alisson Domingos dos; OLIVEIRA, Leonária de Santana, 2020).
2.4 ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO TRATAMENTO DE TEA
A atenção farmacêutica vai além do dispensar medicamentos, está no ato de proporcionar bem-estar ao paciente melhorando sua qualidade de vida (DA COSTA, Alexandro Moraes et al, 2021).
O papel prestado pelo farmacêutico nessa área corresponde ao repasse de informações e orientações quanto a farmacoterapia para assim otimizar seus resultados (COSTA, Monize Evelin Araújo; DE OLIVEIRA, Joelma Coelho Pina, 2022).
No ano de 2022 o Conselho Federal de Farmácia regulamentou a atuação dos farmacêuticos nas Práticas Integrativas Complementares – PICs. Essa regulamentação trouxe consigo uma enfatização na importância da presença de um profissional farmacêutico no tratamento de TEA, fazendo com que além da terapia medicamentosa os mesmos possam trabalhar com outros meios terapêuticos, como por exemplo aromaterapia, ozonioterapia, terapia de florais e outras (BRASIL, 2022).
Em se tratando dos tratamentos farmacológicos utilizados no TEA, é de grande valia a familiarização dos profissionais farmacêuticos com o transtorno, dado o fato de serem os profissionais de melhor acesso e a sua importância quanto as orientações necessárias no decorrer do tratamento farmacológico (JESUS, Andreia Patrícia da Cruz Miranda de et al, 2020).
Com isso, o farmacêutico além de promover atenção farmacêutica individualizada de acordo com as necessidades de cada paciente portador de TEA, pode também ser um precursor de conhecimento relacionado ao transtorno, promovendo eventos tais como palestras e projetos que colabore na disseminação de conhecimentos voltados ao TEA (BORGES,2019).
3. METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa sendo fundamentada na pesquisa bibliográfica, método que agrupa a produção científica relevante acerca de um tema preestabelecido, ofertando acesso rápido e sintetizado aos resultados científicos de maior acuidade para a área estudada, estabelecida por meio de artigos publicados sobre a farmacologia empregada em tratamento de transtorno do espectro autista. Souza, Silva e Carvalho (2017) explicam que a revisão integrativa é um método que fornece síntese de conhecimento e inclusão de aplicabilidade aos resultados de estudos importantes na prática.
E para consolidação da mesma seguiu-se as seguintes etapas: escolha do tema, levantamento bibliográfico preliminar, formulação do problema, busca de fontes, leitura do material, organização lógica do assunto e por fim redação do texto.
O estudo foi realizado com base em informações disponíveis na Internet. A busca foi realizada em artigos científicos, os quais estão sendo pesquisados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMED), no período de fevereiro a outubro de 2023. Estão sendo empregados com os Descritores em Ciências da Saúde (Decs): “Farmacologia no TEA”, “Transtorno do Espectro Autista”, “Periciazina”, “Aripripazol”, “Risperidona”.
Foram incluídos artigos completos em português e inglês de 2018 e 2023 que tratavam da temática em questão e que estavam disponibilizados eletronicamente na íntegra e excluídos os artigos publicados fora do período em questão e que não estavam condizentes com o tema abordado.
Ao iniciar a pesquisa foram encontrados 50 artigos relacionados sobre o acompanhamento farmacêutico no uso de antidepressivos, dos quais 30 apresentavam repetições nas bases de dados, ficando 20 artigos para a leitura. Durante o processo de análise 10 artigos foram eliminados por não corresponderem as principais adaptações dos critérios estabelecidos, resultando em 10 artigos selecionados de acordo com a abordagem e objetividade do tema na elaboração do artigo. A Figura 1 demonstra de forma transparente todas as metodologias de busca pelas pesquisas escolhidas para a confecção da respectiva revisão.
Figura 1 – Etapas da pesquisa bibliográfica referente a metodologia.
Fonte: Autoras, 2023.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A seleção dos artigos sobre farmacologia empregada em tratamento do transtorno do espectro do autista (TEA) foi realizada de forma criteriosa e rigorosa, visando garantir a qualidade e relevância dos estudos incluídos. A seleção final dos artigos para a discussão incluiu estudos que abordaram os principais tratamentos do alcoolismo no Brasil frente aos problemas causados por essa condição.
A tabela a seguir apresenta detalhes dos 10 artigos selecionados para a síntese narrativa:
AUTOR/ANO | TÍTULO | REVISTA | OBJETIVO | CONCLUSÃO |
CONSOLINI, Marília; LOPES, Ederaldo José; LOPES, Renata Ferrarez Fernandes, 2019. | Terapia Cognitivo-comportamental no Espectro Autista de Alto Funcionamento: revisão integrativa. | Revista Brasileira de Terapias Cognitivas | Apresentar um estudo de revisão integrativa de artigos publicados nas línguas portuguesa e inglesa, nos últimos dez anos, sobre a terapia cognitivo- comportamental clássica (TCC) no atendimento de pacientes com transtorno do espectro autista de alto funcionamento (TEA-AF). | Assim, as pesquisas recentes e os protocolos de intervenção são promissores e poderão colaborar ainda mais na área do TEA-AF. |
DE BARROS NETO, Sebastião Gonçalves; BRUNONI, Decio; CYSNEIROS, Roberta Monterazzo, 2019. | Abordagem psicofarmacológica no transtorno do espectro autista: uma revisão narrativa. | Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento | Manter sob controle a agressividade, a agitação, a impulsividade, entre outros sintomas. | Nesse sentido, vê-se a evidente necessidade de pesquisas voltadas para o manejo farmacológico de situações especificas do TEA. |
LOSAPIO, Mirella Fiuza, 2020. | Fatores associados à polimedicação no transtorno do espectro autista. | Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. | Verificar e avaliar a ocorrência de polimedicação psiquiátrica em pacientes com Transtorno do Espectro Autista. | Os fatores do paciente associados à polimedicação foram presença de sintomas externalizantes, idade, comorbidade com TDAH, tiques e epilepsia e gravidade do TEA. Fatores ambientais, incluindo qualidade de vida do cuidador e disponibilidade de terapias multidisciplinares, não foram associados à polimedicação. |
NASCIMENTO, Geovanna Freitas Rocha; DA SILVA, Paula Eduarda Marinho; DE MELO GUEDES, João Paulo, 2021. | Avaliação dos métodos farmacológicos no Transtorno do Espectro Autista (TEA): a importância da medicação no tratamento em crianças e adolescentes. | Research, Society and Development | Observar os sinais como agressividade, hiperatividade e o déficit de atenção. | Visto que, o papel do farmacêutico se torna importante no tratamento do paciente autista, por levar a informação aos familiares e pacientes sobre efeitos adversos e colaterais, interações de medicamentos e/ou alimentos, posologia e uso racional da medicação |
BRITO, Northon Oliveira Rocha et al, 2021. | Avaliação da eficácia da Risperidona comparada ao placebo e ao Aripiprazol no tratamento da agressividade em pacientes autistas: revisão sistemática. | Repositório institucional da Universidade Evangélica de Goiás. | Comparar a eficácia no manejo sintomático da risperidona comparada ao aripiprazol e ao placebo. | Conclui-se que ambos aripiprazol e a risperidona possuem um efeito significativo e equivalente na redução da agressividade em paciente com transtorno do espectro autista, possuindo diferenças somente nos efeitos adversos provocados. No presente momento, até o desenvolvimento de novas drogas, pode-se declarar que a risperidona e o aripiprazol são as drogas principais de escolha para o tratamento de sintomas de comportamento em crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. |
COSTA, Gabrielle de Oliveira Nunes; DE CARVALHO ABREU, Clézio Rodrigues, 2021. | Os benefícios do uso de psicofármacos no tratamento de indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA): revisão bibliográfica. | Revista JRG de Estudos Acadêmicos. | Melhorar as habilidades sociais e de comunicação e também tratar os comportamentos mal-adaptativos | Apesar de não haver um consenso quanto a prescrição de psicofármacos para portadores de TEA, lembrando que apenas a risperidona e a periciazina possuem indicação em bula e recomendação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para sintomas-alvo no autismo,a literatura encontrada apontou alguns medicamentos utilizados na prática clínica com o intuito de tratar aspectos comportamentais como a agressividade, hiperatividade, agitação, impulsividade, etc. |
LIMA, Cristiano Weiss Martins de, 2021. | Sintomas sensoriais no transtorno do espectro autista: análise em crianças e adolescentes verbais e não-verbais. | LUME. Repositório digital da UFRGS. | Examinar a relação entre sintomas sensoriais e o nível geral de linguagem, de interação social recíproca, e de autoagressão. | Conclui-se que os déficits na percepção sensorial podem afetar a qualidade das interações sociais recíprocas. Os efeitos nas habilidades de linguagem, entretanto, ainda precisam ser melhor investigados. |
RIBEIRO, Ana Clara Pinesso et al, 2021. | Fatores etiológicos e riscos associados ao transtorno de espectro autista: revisão bibliográfica. | Jornal Paranaense de Pediatria | Expor achados da literatura sobre os fatores etiológicos e riscos associados a este transtorno. | Os fatores maternos foram associados como riscos e não possíveis etiologias. Assim como se conclui a necessidade de maiores estudos e uma investigação contínua do tema. |
DA SILVA, Samyres de Nardo et al, 2022. | A importância da atenção farmacêutica nos cuidados a pacientes portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA). | Revista JRG de estudos acadêmicos. | Destacar a importância do papel do profissional farmacêutico no tratamento dos portadores de transtorno do espectro do autismo (TEA). | O TEA é um transtorno complexo e necessita de cuidados multidisciplinares nos quais o papel do farmacêutico é essencial para o gerenciamento do tratamento e no delineamento do perfil farmacoterapêutico, melhorando as condições de vida das pessoas com esse transtorno. |
NOGUEIRA, Joana Catarina Martins, 2023. | Manifestações orais e abordagem terapêutica em crianças com transtorno do espetro do autismo. | Repositório comum IUEM – Instituto Universitário Egas Muniz | Estabelecer a melhor forma de abordagem terapêutica para cada caso, tendo em consideração as características e as necessidades de uma criança com TEA, bem como as especificidades relativas à saúde oral | Existem vários métodos de controle comportamental que devem ser utilizados, ajustados e adaptados consoante as necessidades da criança e com a sua capacidade de interação e perceção, com o objetivo de reduzir a ansiedade, o receio e a dor, e permitindo a sua cooperação nos procedimentos clínicos, contribuindo para o sucesso da consulta. |
Fonte: Autoras, 2023.
Para RIBEIRO, Ana Clara Pinesso et al, 2021 apontam que algumas causas para o surgimento do transtorno do espectro autista são causas genéticas vindas da mãe que comprometem o desenvolvimento do bebê podem ser a síndrome do ovário policístico, aspectos imunológicos entre outros.
LIMA, Cristiano Weiss Martins de, 2021 o comportamento dos portadores em alguns momentos é visto como inoportuno e os cuidadores sentem na pele alguns tipos de preconceito, olhares diferentes e o próprio paciente percebe essa rejeição, alguns conseguem verbalizar e outros somente expressar seus sentimentos de forma controlada ou intensa aos olhos da sociedade sendo vistos como mau criados ou até mesmo birrentos.
CONSOLINI, Marília et al, 2019 propõem que quanto mais nítida a verbalização no portador do TEA melhor sua cognição, pois as necessidades são atendidas com maior clareza e as chances de acertos são maiores.
Segundo Nogueira, Joana Catarina Martins (2023), os pacientes portadores de (TEA) necessitam de um tratamento com profissionais habilitados com empatia para compreender e proporcionar metodologias adequadas para a promoção à saúde, garantindo a eles a qualidade de vida dos mesmos.
O farmacêutico é um profissional da equipe capaz de cuidar habilidosamente dos tratamentos farmacoterápicos e esperando que os resultados desses tratamentos sejam os melhores, evitando o surgimento de PRM’s – Problemas Relacionados aos Medicamentos pois os pacientes com o espectro autista utilizam vários medicamentos para garantir seu bem – estar (DA SILVA, Samyres de Nardo et al, 2022).
A medicação que é administrada para os portadores do TEA podem comprometer a qualidade de vida gerando algumas comorbidades que os cuidadores tem dificuldade no acompanhamento, perdendo a calma durante o tratamento (LOSAPIO, Mirella Fiuza, 2020).
DE BARROS NETO, Sebastião Gonçalves et al 2019 instigam a possibilidade de uma terapia farmacológica voltada a minimizar os sintomas comportamentais apresentados pelos portadores do transtorno do espectro autista, de acordo com a severidade apresentada alguns recursos devem utilizados para complemento não farmacológico e a expectativa de controle é alta.
COSTA, Gabrielle de Oliveira Nunes; DE CARVALHO ABREU, Clézio Rodrigues, 2021, mostram que as atividades diárias podem ser revistas e praticadas com maior tranquilidade para uma adaptação tão difícil e com as medicações à base de periciazina e risperidona que diminuem a agressividade e levam a maior tranquilidade.
BRITO, Northon Oliveira Rocha et al., 2021 os fármacos bastante utilizados no tratamento do TEA são o aripiprazol e a risperidona que possuem um mecanismo de ação mais eficaz no controle dos sintomas, é certo que possuem efeitos colaterais, porém o controle dos mesmos leva a um custo benefício favorável a utilização dos mesmos.
NASCIMENTO, Geovanna Freitas Rocha et. al, 2021 observam que o farmacêutico vai além de um profissional da saúde que atende as necessidades de um paciente, ele consegue promover a qualidade da eficácia do tratamento promovendo bem-estar do cuidado e do cuidador.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Transtorno do Espectro do Autista (TEA) tem sido foco de muitos estudos nas últimas décadas, e mesmo que esses estudos tenham apresentando alguns avanços, suas causas fisiopatológicas ainda são uma incógnita para a sociedade, há grandes necessidades de conhecimento no que diz respeito ao transtorno em si, como por exemplo a descoberta de tratamentos farmacológicos que comprovem eficácia.
A falta de características que possam nortear causas para o autismo, dificulta a busca por tratamentos específicos, o que leva ao uso indevido de tratamentos sem comprovação científica.
Os tratamentos para TEA tendo em vista a falta de conhecimento relacionada aos seus marcadores são baseados em evidências, sendo assim, apresentam resultados positivos no controle da sintomatologia, mas não proporcionam efeitos curativos.
A importância do presente projeto se dá pelo papel prestado pelo farmacêutico quanto ao acompanhamento de pacientes portadores de TEA, dado o fato da não existência de uma farmacoterapia específica.
REFERÊNCIAS
ALVES, Letícia Eleutério; MONTEIRO, Bruno Massayuki Makimoto; SOUZA, José Carlos. Comparação da classificação dos transtornos do desenvolvimento infantil por meio do DSM-5, CID-10 e CID-11. Research, Society and Development, v. 9, n. 10, p. e6579109058-e6579109058, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/9058. Acesso em: 02 de fevereiro de 2023.
BORGES, B. K. A.; FONSECA, B. S. L.; DA SILVA, J. F.; COSTA, V. R. F.; SOARES, W. D. FARMACOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PORTADORES DE TRANSTORNO ESPECTRO DE AUTISMO – TEA. Revista Bionorte, v. 8, n. 2, p. 11-21, 2019. Disponível em: http://revistabionorte.com.br/artigo_no=a155.pdf Acessado em: 18/03/2023.
BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 732, DE 25 DE AGOSTO DE 2022, Regulamenta a atuação do Farmacêutico em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 2022. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n732-de-25-de-agosto-de-2022-4276
BRITO, Northon Oliveira Rocha et al. Avaliação da eficácia da Risperidona comparada ao placebo e ao Aripiprazol no tratamento da agressividade em pacientes autistas: revisão sistemática. 2021. Disponível em: http://repositorio.aee.edu.br/handle/aee/19098. Acesso em: 18 de dezembro de 2023.
COLOVATI, Veronica Luiza Vale Euclydes. Exposições ambientais pré-natal, mecanismos epigenéticos e placentários como resposta e a relação com desfechos de crescimento e neurodesenvolvimento. 2020. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Disponível: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-11062021-101503/en.php. Acesso em: 10 de fevereiro de 2023.
CONSOLINI, Marília; LOPES, Ederaldo José; LOPES, Renata Ferrarez Fernandes. Terapia Cognitivo-comportamental no Espectro Autista de Alto Funcionamento: revisão integrativa. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, v. 15, n. 1, p. 38-50, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20190007 Acessado em: 16/03/2023.
CORDIOLI, Aristides Volpato; GALLOIS, Carolina Benedetto; PASSOS, Ives Cavalacante. Psicofármacos: consulta rápida. Artmed Editora, 2023. Repositório digital da UFRGS. Acesso em: 15 de agosto de 2023.
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1Discente do Curso Superior de Farmácia da FIC – Faculdade Integrada Carajás e-mail: ingridvieira0708@gmail.com, Orcid: https://orcid.org/0009-0002-8262-074X;
2Discente do Curso Superior de Farmácia da FIC – Faculdade Integrada Carajás e-mail: camilanunesds16@gmail.com, Orcid: https://orcid.org/0009-0008-1421-9536;
3Docente e coordenadora do Curso Superior de Farmácia da FIC – Faculdade Integrada Carajás Especialista em Farmácia clínica e cuidados ao paciente. e-mail: carolzinhaoliveiramarquez@yahoo.com.br,Orcid: https://orcid.org/0009-0001-6556-5094