FACETAS LAMINADAS EM CERÂMICA NA ESTÉTICA BUCAL

CERAMIC LAMINATED FACETS IN ORAL AESTHETICS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7948719


Bárbara Maria Costa Camacho1
Felipe Daniel Costa Camacho2
Regina Márcia Serpa Pinheiro3
Maria Fernanda Borro Bijella
Rodrigo Jacon Jacob
Rogerio Batista da Costa
João Carlos Vicente de Barros Junior
Paulo Roberto Marão de Andrade Carvalho
Chimene Kuhn Nobre


RESUMO

Este artigo científico tem por temática Facetas Laminadas em Cerâmica na Estética Bucal. A demanda por restaurações estéticas tem resultado em um aumento da utilização das cerâmicas dentais, constituindo a principal alternativa de material restaurador, pois proporcionam uma grande adequação das estruturas dentais, aliado a um procedimento conservador, que promovem a restauração da camada de esmalte perdida, devolvendo a resistência mecânica ao dente e garantindo, ainda, uma coloração estável. A excelência estética, a qual promove a autoestima, é abordada como referência nos tratamentos com esses materiais indiretos, tornando necessários os conhecimentos sobre indicações, contraindicações, vantagens, desvantagens, material, seleção da cor, preparo, moldagem, cimentação, acabamento e controle. O objetivo deste artigo foi o de compreender a utilização das facetas laminados em cerâmica na estética bucal, visando desenvolver por meio do conhecimento as melhores técnicas para atender os futuros pacientes.Para atender o objetivo foi efetivado uma revisão literária referente a utilização das facetas laminados em cerâmicas, ressaltando suas indicações, contraindicações, vantagens, desvantagens, bem como seu método de preparo. A metodologia utilizada foi a de revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório. As buscas das publicações foram realizadas nas seguintes bases de dados: Google scholar, Pubmed, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e LILACS.

Palavras-Chave: Estética bucal. Facetas cerâmica. Odontologia. Restauração.

ABSTRACT

This scientific article is about Laminated Ceramic Veneers in Oral Aesthetics. The demand for aesthetic restorations has resulted in an increase in the use of dental ceramics, constituting the main alternative of restorative material, as they provide a great adaptation of dental structures, combined with a conservative procedure, which promote the restoration of the lost enamel layer, returning the mechanical resistance to the tooth and guaranteeing, still, a stable coloration. Aesthetic excellence, which promotes self-esteem, is addressed as a reference in treatments with these indirect materials, making it necessary to know about indications, contraindications, advantages, disadvantages, material, color selection, preparation, molding, cementation, finishing and control. The objective of this article was to understand the use of laminated ceramic veneers in oral aesthetics, aiming to develop, through knowledge, the best techniques to serve future patients. To meet the objective, a literary review was carried out regarding the use of laminated veneers in ceramic, highlighting their indications, contraindications, advantages, disadvantages, as well as their preparation method. The methodology used was a descriptive and exploratory literature review. Searches for publications were carried out in the following databases: Google Scholar, Pubmed, Scientific Electronic Library Online (SCIELO) and LILACS.

Keywords: Oral aesthetics. Ceramic veneers. Dentistry. Restoration.

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo traz como temática Facetas Laminadas em Cerâmica na Estética Bucal. O tratamento estético dos dentes anteriores sempre foi um desafio na prática clínica. A odontologia contemporânea busca, além da saúde e função, o sorriso perfeito.

O crescente interesse dos pacientes por uma melhor aparência, associado ao desenvolvimento significativo de novos materiais e a uma ampla divulgação na mídia desse conceito de beleza, propiciou mudanças nos conceitos do tratamento odontológico. Nessas circunstâncias, o dentista e o paciente devem escolher a melhor opção para melhorar a condição de saúde bucal e os resultados estéticos (APARNA, 2018).

Essa técnica consiste na aplicação de lâminas diretamente sobre os dentes que serão modificados. As Facetas Laminadas convencionais precisam que os dentes sejam levemente desgastados para que possam ser aplicadas. Já as lentes de contato dentárias não dependem do desgaste dos dentes para sua aplicação (GONZALEZ, 2012).

Em geral, a satisfação estética é um processo complexo, pois é considerada subjetiva. No entanto, alguns fatores podem desempenhar um papel importante na satisfação do paciente, como a durabilidade do resultado estético final, a quantidade necessária de preparo dentário para o tipo de material e o custo do tratamento (ALOTHMAN, BAMASOUD, 2018).

A abordagem feita nesta produção busca ressaltar que facetas laminadas se caracterizam como uma técnica que tem sido muito utilizada pelos profissionais de odontologia aos pacientes que buscam por melhor harmonização de seu sorriso.

Nesse contexto, observa-se que os Cirurgiões-Dentistas recomendam cada vez mais os tratamentos com os laminados cerâmicos. Por isso, é importante que as propriedades físicas destas restaurações indiretas sejam revisadas, a fim de propiciar ao clínico uma maior segurança e previsibilidade na indicação destas restaurações.

Acerca da temática ora proposta, ressalte-se que vivemos num cenário de constantes mudanças, pois conceitos que antes eram considerados como certos, muitos deles já não se sustentam devido aos movimentos do tempo. Isso abrange qualquer ramo de negócio do mundo atual, pois tudo se torna obsoleto em pouco tempo, e cada vez mais se precisa trabalhar para atender um público que se torna mais exigente conforme o passar dos anos. As facetas de cerâmica podem ser indicadas quando houver desgaste dentário anterior e estrutura dentária sólida remanescente suficiente. Esta opção de tratamento tem sido usada devido à estabilidade da cor da cerâmica, biocompatibilidade, propriedades mecânicas e resultado estético (BLUNCK et al., 2020).

A justificativa desta produção reside no fato de que é fundamentalmente importante que os profissionais da odontologia saibam e possam indicar a cobertura de um ou mais dentes com a lâmina quando existe uma perda excessiva do esmalte, ou quando a parte vestibular foi danificada devido a um tratamento, como o de cáries.

O objetivo deste artigo foi o de compreender a utilização das facetas laminados em cerâmicas na estética bucal, visando desenvolver por meio do conhecimento as melhores técnicas para atender os futuros pacientes. Para atender o objetivo foi efetivado uma revisão literária referente a utilização das facetas laminados em cerâmicas, ressaltando suas indicações, contraindicações, vantagens, desvantagens, bem como seu método de preparo. São objetivos específicos deste artigo: caracterizar o que são facetas laminadas e seu uso na odontologia; descrever as tendências, indicações e contraindicações; e quais as vantagens e desvantagens no uso das facetas    laminadas.

A metodologia utilizada foi a de revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório.

2 METODOLOGIA

O presente estudo foi concretizado mediante pesquisa de revisão bibliográfica, reunião de artigos, trabalhos acadêmicos e dissertações relacionados as Facetas Laminadas em Cerâmica na Estética Bucal, tendo como foco suas indicações, contraindicações, vantagens, desvantagens, bem como seu método de preparo. A pesquisa deste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), foi desenvolvida conforme as seguintes fases:

1° FASE: Análise e levantamento de dados de artigos e dissertações que tratem sobre o tema Facetas Laminadas em Cerâmica na Estética Bucal.

 2° FASE: Organização do conteúdo captado de forma ordenada, a fim de favorecer a observação e a escrita. Nessa fase foi realizado a escrita deste trabalho de conclusão de curso.

As buscas das publicações foram realizadas nas seguintes bases de dados: Google scholar, Pubmed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Lilacs. Para a escolha dos artigos foram realizadas pesquisas que abordam dados e informações ao tema proposto com resumos disponíveis e acessados pelo meio on-line, com as seguintes palavras-chaves: Estética bucal. Facetas cerâmicas. Odontologia. Restauração.

Como critérios de inclusão foram contemplados: artigos, dissertações e teses que ressaltassem a temática, textos em português e inglês. Os artigos de estudo bibliográfico foram pesquisados nas plataformas virtuais nas bases de dados eletrônicas nas bibliotecas PubMed e SCielo. Como critérios de exclusão foram descartados estudos que não estavam disponíveis na integra ou que não eram relacionados ao tema da pesquisa bibliográfica.

3 RESULTADOS

A busca pela beleza não é uma preocupação característica das sociedades modernas. No decorrer do tempo o belo tem sido retratado de diferentes formas, de acordo com a época, podendo ser observado na literatura, arquitetura, ciência e na arte de forma geral (GIURIATO, 2014).

Segundo Carvalho (2016), dos elementos constituintes da imagem física, a face tem um papel de destaque, sendo uma das mais importantes dimensões, responsável pela identificação pessoal e uma rica fonte de informação sobre o estado do sujeito, ou seja, apenas pela expressão facial é possível reconhecer o estado emocional de alguém, sem o uso do verbo.

Para Giuriato (2014), a estética facial envolve a harmonia de todos os elementos que compõem a face, entre eles o sorriso. Este é composto por uma parte branca e outra vermelha, que se relacionam através da forma, tamanho e cor. Assim, para um sorriso ser considerado estético deve estar em equilíbrio com as proporções da face, mantendo um aspecto saudável.

Na odontologia, nos tempos atuais, a ideia é de salvar e preservar ao oposto de destruir ou aniquilar. Essa nova tendência ganha mais força com o passar do tempo,  e mirando nesse alvo o tratamento por meio das facetas de porcelana torna-se vantajoso e atrativo aos pacientes, por apresentar um preparo  invasivo de forma mínima nos tecidos dentais, o que pode até nem aparecer e além disso, segundo Graber (2012), baseado nos autores como Conceição (2009) e Touati; Miara; Nathason (2000), é um procedimento que abrange um rol de atributos e vantagens que torna-se complexo achar em procedimentos invasivos minimamente às estruturas dos dentes e da boca, os seguintes aspectos: durabilidade boa, estética harmônica e agradável, permanência de coloração por longo período, biocompatível com o periodonto, e ainda possuem alta resistência ao desgaste dos dentes.

Em se tratando de preparo, não há um procedimento apontado como padrão, uma vez que é variável a preparação dos procedimentos de facetas de porcelanas, (CARDOSO, et al, 2017).

De acordo com Baratieri et al (2001), o procedimento das canaletas ou dos sulcos é o indicado pela literatura por ser de fácil realização e pela sua elevada taxa de precisão nos preparos. O referido autor reforça que tendo os sulcos efetivados, torna-se fácil conduzir preparativos do procedimento, um exemplo disso, apoiado por Lancy (2002) e Pereira (2014), que quanto mais escuro for o elemento dentário, mais intenso deverá ser seu preparativo, no intuito preciso de disfarçar ou reduzir o nível de escurecimento, para que dessa maneira torne-se imperceptível no tratamento após sua finalização.

O crescente anseio social por resultados estéticos em associação à evolução dos sistemas adesivos e materiais cerâmicos originaram uma nova era odontológica, impulsionando a confecção de restaurações totalmente cerâmicas com resultados funcionais, duradouros e estéticos. Esses avanços permitiram a aplicação de princípios restauradores modernos: (1) máxima preservação, (2) máxima prevenção e (3) desgaste mínimo, que culminaram na modificação dos preparos tradicionais e na criação de uma nova denominação: restaurações cerâmicas parciais (RCP), incluindo inlays, onlays, overlays, fragmentos e facetas. Nesta técnica, os desenhos dos preparos são orientados exclusivamente pelo defeito preexistente no dente a ser restaurado, como por exemplo: correções de forma e borda incisal, dentes fraturados, conoides e diastemas. (GRESNIGT; KALK;ÖZCAN, 2019).

Burke e Lucaronti (2009), realizaram um trabalho medindo a qualidade dos laminados em cerâmicas, e detectaram depois de 10 anos de sua aplicação que, do total de 80.000 pacientes com idade adulta que foram avaliados, 53% não precisaram passar por um processo de nova intervenção.

3.1 TENDÊNCIA

As facetas laminadas em cerâmica é uma opção de tratamento para os reparos estéticos em elementos dentários anteriores. No cenário atual pode-se dizer que, devido ao acréscimo de novas técnicas restauradas que utilizam materiais bem conservadores que atendem cada vez mais as pretensões estéticas, o cotidiano dos profissionais de odontologia tornou-se mais fácil. Diante disso, os laminados cerâmicos estão dentro dessas novas técnicas, que favorecem o bom desempenho dos dentistas, pois são materiais que tendem a preservar o esmalte dos dentes, uma vez que o desgaste é menor, e em consequência disso os pacientes ficam mais satisfeitos (GUREL et al.,2012; DE ANDRADE et al., 2013; GUREL et al., 2013).

A cerâmica de dissilicato de lítio é o material fabricado que mais se utiliza em facetas laminadas, tendo em vista possuir resistência elevada quando confrontado com outros materiais que possui a mesma finalidade. Outro ponto positivo é que suas restaurações são mais finas e deixam uma estética mais harmônica. Esse tipo de cerâmica pode ser produzido por meio do método da cera perdida com prensagem isostática a quente. (SCHMITTER et al, 2012).

Os profissionais da odontologia sugerem as facetas laminadas em cerâmica como alternativa para atender as necessidades dos pacientes que procuram os centros odontológicos no intuito de melhorar sua autoestima, ao adquirir um sorriso melhor. Convém enfatizar que a técnica utilizada nas facetas laminadas em cerâmica é um procedimento bem conservador, que apresenta um menor desgaste dos elementos dentais, bem como uma reabilitação exitosa da estética e previsão de bons resultados. (GUGELMIN; MIGUAL; FILHO, et al., 2020; GUNDOGDU; ALADAG, 2021).

4 DISCUSSÃO

As facetas são fabricadas com materiais resistentes, como porcelanas elaboradas em laboratórios especializados que garantem às peças um aspecto extremamente natural e de acordo com as expectativas do paciente, produzidas em harmonia com a coloração dos demais dentes naturais. As facetas laminadas são aplicadas nos dentes com cimento resinoso altamente fixador, garantindo a longevidade da restauração (SOARES, 2012).

É importante que o cirurgião dentista compreenda que essa é uma técnica simples que possibilita a recuperação estética total do sorriso, contribuindo para o aumento da autoestima e da qualidade de vida, levando mais segurança e confiança para sorrir, conversar e se relacionar, tanto na vida pessoal quanto profissional. É uma forma ágil, segura e duradoura de ter o sorriso que sempre sonhou. A aplicação das facetas contribui também para a preservação de toda a estrutura dental, reduzindo o risco de desgaste decorrente do tempo ou traumas (SOUZA, 2013).

A cerâmica concencional feldspática possui uma resistência, e são as mais utilizadas para a confecção de restaurações estéticas, juntamente com o dissilicato de lítio. A cerâmica feldspática consiste, predominantemente, em pó de sílica ou quartzo, em uma proporção de 46–66% de óxido de alumínio e materiais à base de vidro líquido. Essas cerâmicas oferecem grande efeito estético e alta translucidez, porém são frágeis (baixa resistência à fratura: 56,5 MPa) e suscetíveis à fratura sob estresse mecânico. Hoje em dia, com tratamentos menos invasivos e níveis mais elevados de estética, o uso de cerâmicas feldspáticas tem sido indicado para restaurações de dentes anteriores, pois possibilitam laminados de espessura de 0,5mm. Também são indicados para casos com substrato com coloração favorável e para facetas que não receberão grandes cargas mastigatórias (TSUJIMOTO, JURADO, FISCHER, et al., 2021).

As cerâmicas com alto conteúdo de vidro, como feldspáticas, são indicadas para facetas ou fragmentos nos dentes anteriores, como cerâmica de cobertura em próteses unitárias ou múltiplas e restaurações parciais nos dentes posteriores; porém, a baixa resistência estrutural impõe restrições às indicações. (ANDRADE et al., 2013).

As perdas de estrutura dentais sejam congênitas ou adquirida que comprometem a estética podem ser reparadas com o auxílio das facetas laminadas, tais como: cáries extensas de esmalte, restaurações múltiplas, fraturas ou discrepâncias de tamanho, amelogênese imperfeita, erosão, abrasão, abfração (CARDOSO, et al, 2017).

Pacientes com dentes pigmentados e que não responderam favoravelmente ao clareamento dental, têm nos laminados um recurso bastante eficaz e conservador. Podemos citar como exemplo: casos de fluorose, pigmentação por tetraciclina, displasia de esmalte e tratamento endodôntico. Nestes casos o correto controle do grau de opacidade e translucidez dos materiais a serem utilizados é fundamental para se obter uma estética favorável. (ALBANES et al., 2016).

Somente um odontologista especialista nessa técnica pode aplicar as facetas após uma verificação minuciosa da saúde bucal do paciente. Isso porque o escurecimento dentário, por exemplo, pode ser o indício da presença de uma doença e não apenas um incômodo estético, portanto, é essencial realizar um  tratamento na região antes de aplicar a lâmina (SOARES, 2012).

O laminado é uma restauração que envolve apenas a face vestibular dos dentes. Esse tipo de restauração pode ser executado com resina composta (diretamente na boca do paciente), e com facetas em porcelana, produzidas em laboratório de prótese. Esta técnica traz a vantagem estética e de estabilidade de cor, também executadas no laboratório, ou seja, fora da boca (MANDARINO, 2017).

Segundo Leite (2018), as facetas laminadas em cerâmica são opções apropriadas para as alterações acentuadas do sorriso. O autor reforça que os laminados cerâmicos têm se apresentado como a grande estrela destes tratamentos. Afirma também que antes de iniciar o tratamento, é preciso estar atento às variações na composição química e técnicas de preparos dos dentes, uma vez que, em odontologia estética, os pormenores fazem toda a diferença.

Existem diferentes tipos de cerâmica para aplicação odontológica, bem como distintos sistemas de classificação e indicações. Para restaurações cerâmicas parciais do tipo facetas, preconiza-se a exclusiva utilização de sistemas cerâmicos condicionáveis em função da alta propriedade estética e reprodução óptica das estruturas dentais agregada ao valor adesivo essencial para essa finalidade. (MAZARO et al., 2016).

A aplicação bem-sucedida dos sistemas cerâmicos depende do conhecimento clínico para selecionar apropriadamente o material de acordo com suas propriedades mecânicas, estéticas e de cimentação, assim como a projeção do resultado baseado em evidências clínicas (CARDOSO, et al, 2017).

O desempenho clinico das restaurações totalmente cerâmicas tem sido bem-sucedido e clinicamente testado e aprovado. No entanto, os planos de tratamento induzidos pela mídia e a crescente demanda por resultados estéticos têm formado uma combinação perigosa com pouco respeito ao cálculo de risco/benefício do tratamento odontológico, sobrepondo as indicações corretas de tais restaurações. As principais causas de insucesso das facetas cerâmicas são fratura, micro infiltração e falha na cimentação. Isto significa dizer que as facetas cerâmicas, principalmente se mal indicadas, são restaurações mais suscetíveis a novas intervenções futuras do que as coroas cerâmicas. (GUNDOGDU; ALADAG, 2018).

Segundo Gonzalez et al (2012), o planejamento é uma etapa indispensável para realização de qualquer tipo de trabalho, capaz de minimizar quaisquer tipos de falhas. O incorreto planejamento leva a uma seleção errônea do caso, permitindo que passe despercebido algumas indicações e condição que podem alterar o êxito do tratamento.

O parecer do paciente, semelhante ao planejamento, é também um fator muito importante para o sucesso do tratamento. Assim, para que tudo aconteça conforme o esperado, é de bom tom que seja verificado com o paciente a opção mais adequada para o caso, principalmente por se tratar de saúde bucal, bem como por envolver situação financeira (CARVALHO, 2016).

De acordo com Oliveira (2018), as facetas indiretas apresentam um formato menos conservador dos elementos dentais íntegros, provocando desta maneira em uma maior perda das estruturas do tecido dental, principalmente no que se refere aos eventos de escurecimento da coroa.

Oliveira (2018), também ressalta que, com o aprimoramento dessas técnicas relacionadas a sua forma de aplicação e a melhoria dos materiais empregados, as facetas de cerâmica se apresentam como uma boa uma opção ao que se refere a recuperação oral de maneira minimamente agressiva, nos tempos atuais. Assim, o desgaste dos dentes é uma das fases fundamentais que precisa ser levada em conta para o bom planejamento da harmonia dental.

Segundo Carrera (2019), nos procedimentos estéticos o diagnóstico do profissional odontólogo deve ser rigoroso e conciso, tendo em vista que os procedimentos de restauração precisam ser iniciados com a confiabilidade dos pacientes.

Para Fonseca (2017), um importante fator a ser notado para tornar mínimo os efeitos e aparências indesejadas ao tratamento é o tipo de cerâmica que será empregada. Essa determinação depende das necessidades especifica de cada situação. No cenário mercadológico, as feldspáticas e dissilicato de lítio, recebem destaques como as cerâmicas mais utilizadas. Todavia, cabe enfatizar que as diferenças existentes entre as duas, a feldspáticas, conforme estudos, são mais apreciadas para parte estética e pouco resistente, já as de dissilicato de lítio apresentam maior tenacidade, resistência as rachaduras e deformidades internas.

Conforme Soares (2012), as facetas são produzidas com material de grande durabilidade, como porcelanas preparadas em especializados laboratórios que asseguram uma aparência bem natural as peças e de acordo com as perspectivas do paciente, pois são fabricadas em conformidade com dos demais dentes naturais do paciente. Aplica-se as facetas laminadas nos dentes com cimento resinoso e alta fixação, garantindo uma restauração com durabilidade prolongada.

Para Peixoto et al (2018), hoje em dia, os materiais cerâmicos empregados para produção de facetas e lentes de contato se sobressaem pelas qualidades parecidas ao esmalte dentário. Eles asseguram uma harmonia estética de excelente qualidade.

Carrera (2019), ressalta que as facetas e lentes de contato são utilizadas com a intenção de harmonizar a estética e função aos pacientes, que manifestam modificações dentárias no formato, posições e cor, conservando ao máximo as estruturas que constituem os dentes, por meio de procedimentos invasivos minimamente.

Já para Pagani e Cláudio (2021), a conquista é resultante de vários fatores, como a escolha cautelosa dos dentes que receberão as facetas, os preparativos desses dentes de maneira que otimizem o potencial estético, aplicação de técnicas que elevem ao máximo a resistência dos laminados ou das facetas e sua adesiva ligação adesiva, uso de provisório de qualidade alta que exibem pouco ajustamento e alta exatidão.

4.1 INDICAÇÕES

A faceta laminada recupera a estética dos dentes, trazendo maior confiança e segurança na hora de sorrir. A faceta laminada é extremamente resistente devido aos materiais e métodos de colagem modernos, utilizados no procedimento. Geralmente é recomendada por motivos estéticos, tais como dentes pouco escurecidos ou restaurados na face vestibular; além disso, pode corrigir o aspecto anatômico de dentes malformados (CARVALHO, 2016).

Para Leite (2014), as facetas em cerâmicas, estão indicadas para seguintes situações clínicas:

Hipoplasia de esmalte; Manchas e ranhuras de esmalte; Amelogênese imperfeita congênita; Alterações cromáticas causadas pela fluorose; Substituição de restaurações de resina composta superficiais esteticamente insatisfatórias; Fraturas coronárias; Agenesia do incisivo lateral, quando o caminho transpor para essa posição; Anomalias de forma; Textura, cor e volume; Otimizar a forma dos dentes e posição; Dentes com diastemas e dentes desalinhados; Reparo de coroa metalocerâmica; Descoloração causada pela necrose pulpar ou inadequado tratamento endodôntico; e Perda de estrutura devido a doença ou trauma (LEITE, 2014, p, 33)

As facetas são indicadas para pacientes a partir dos 18 anos de idade, quando todo o desenvolvimento das estruturas faciais e bucais já se completou. Logo, são ideais para adultos que desejam a valorização estética do sorriso ou a correção de pequenos problemas. (GUESS et al., 2015).

Também tem sua indicação favorável em casos de dentes conóides, ectópicos, girovertidos (ou mal posicionados), fechamento de diastemas, microdontia, harmonização de espaços na Odontologia Cosmética. Em muitos casos em que o dente se encontra em posição adequada e com ausência de manchamentos pode se conseguir a remoção mínima de esmalte ou até mesmo ausência de preparo no elemento dental. Existe a técnica das Encore Bridges, indicada em casos de retentores estruturalmente hígidos, porém com comprometimento estético, as facetas vestibulares são utilizadas unidas aos pilares da prótese (MENEZES, 2015).

 Graber (2012) afirma que as prioridades de indicações para utilização das facetas de porcelana são nos seguintes casos: dentes que apresentam cáries, microdontia, cônicos, má-formação, descoloridos pela desvitalização, cor alterada devido as restaurações e por medicamentos tetraciclina e flúor.

4.2 CONTRAINDICAÇÕES

Para que sejam aplicadas as facetas em cerâmicas de forma adequada, é preciso que haja um profundo reconhecimento das contraindicações, visando escolher o tratamento mais apropriado para a situação do paciente. Sendo assim, as facetas de porcelana são contraindicadas nos casos seguintes (BARATIERI et al., 2003):

  • Quando o preparo não permite a preservação de 50% do esmalte dentário;
  •  Quando as margens não permanecerem integralmente estabelecidas dentro do esmalte;
  • Nos dentes isolados, que receberam tratamento endodôntico e que demonstram alterações de cor;
  • Nos dentes que possuem coroas frágeis, comparando-se com os dentes hígidos;
  • Nos pacientes que possuem inadequada oclusão, cuja mordida fica muito pronunciada, bem como naqueles que são portadores de hábitos como o bruxismo e outros costumes para funcionais;
  • Nos elementos dentários com coroa clínica muito curta ou demasiadamente fina na região incisal, situação que ocorre com mais frequência nos dentes incisivos inferiores;
  • Em pacientes que possuem um índice de cárie muito elevado; e
  • Em dentes que foram feitas amplas e múltiplas restaurações.

Cabe ressaltar que as falhas ocorrem quando não se respeita o limite do tratamento. Essas situações podem ser notadas quando as facetas são colocadas sobre restaurações amplas que já existiam ou também em casos de diastemas excessivos, causando assim sérios problemas estéticos pertinentes à desarmonia do sorriso, uma vez que os elementos dentários ficaram desproporcionais. (ALMEIDA, 2016).

4.3 VANTAGENS

A utilização de facetas estéticas tem se mostrado extremamente eficiente na correção de forma de dentes anômalos ou ectópicos, bem como na harmonização de espaços interdentais existentes. Na maioria desses casos, não há se quer a necessidade de preparo dos elementos. Em tais casos, a ausência de lesões no elemento a ser restaurado, bem como de manchas, ou pigmentações, facilita sobremaneira a obtenção da estética desejada e perfeita harmonia de cor entre os dentes restaurados e os elementos adjacentes (VIEIRA, 2000).

Segundo Baratieri et al (2015, p. 654), as facetas são indicadas para alteração da forma e/ou da cor vestibular de dentes anteriores e pré-molares. A principal vantagem das facetas, em relação às coroas, é o preparo menos agressivo, que faz delas a opção mais apropriada em casos em o remanescente não se encontra excessivamente comprometido. Para os mencionados autores, as facetas indiretas são confeccionadas com cerâmicas, materiais que carecem de espessura adequada, para causar um resultado estético e funcional satisfatório.

Reposição de Facetas perdidas ou deterioradas em coroas veneer. Quando as coroas se apresentam apenas com comprometimento estético das suas faces vestibulares, a confecção das facetas pode ser um recurso extremamente conservador ao invés de se substituir as coroas já existentes somente por motivo estético (SANTOS, 2014).

As facetas laminadas em cerâmica possuem texturas superficiais que podem ser transformadas em texturas elegantes e permanentes, sendo isso uma das melhores vantagens dessa técnica. Outro fator importante é que esse tratamento elimina distrofias ou displasias do esmalte dentário. Assim, pode-se dizer que o uso do “substituto do esmalte” se torna uma das melhores técnicas, pois consegue substituir um tecido sem vigor por um outro artificial, sem causar qualquer dano ao tecido sadio subjacente (CONCEIÇÃO, 2009).

As facetas de porcelana são empregadas para corrigir oclusão em casos de: alteração da guia e dimensão vertical, anomalias no tamanho dos dentes causados pela microdontia, dentes com malformação e cônicos, bem como nas alterações de caráter hereditário como a amelogênese imperfeita. Diante isso, para correções de oclusão, tem sido proposto a efetivação de procedimentos ortodônticos como elaboração de próteses e emprego de implantes dentários (ALMEIDA, 2016).

O formato, a colocação e o aspecto superficial dos dentes naturais podem sofrer problemas funcionais ou estéticos, todavia, fazendo uso das facetas de porcelana, é possível acontecer uma transformação de um canino em um inciso lateral. (LEITE, 2018).

Com o desenvolvimento dos materiais odontológicos, as cerâmicas tornaram-se excelentes opções para reabilitação indireta, até mesmo para confecção de laminados, que provou ser uma técnica de tratamento estético e funcional de sucesso (WALTER & RAIGRODSKI, 2008; SOARES et al. 2012; SIGNORE et al., 2013; SOARES et al., 2014). As facetas confeccionadas em cerâmica apresentam diversas vantagens, pois reúnem algumas das principais qualidades dos compósitos resinosos – como a capacidade de adesão ao substrato dentário – com as características das cerâmicas: estabilidade de cor, alta resistência e durabilidade, excelente lisura superficial, resistência à abrasão, baixo acúmulo de placa bacteriana; além de coeficiente de expansão térmica, rigidez e propriedades óticas semelhantes ao esmalte dental (HIGASHI et al., 2006; GIRAY & BLATZ, 2013).

4.4 DESVANTAGENS

As desvantagens principais são que o método do emprego das facetas de porcelana precisa de um preparo muito conciso para adquirir uma estética excelente. Tal ocorrência demanda de maneira prévia muito exercício, uma vez que para fixar ou prender as facetas as técnicas utilizadas com adesivos são demoradas e críticas. Também tem a desvantagem que as facetas de porcelana se revelam frágeis, por isso antes de serem fixadas, é preciso muito cuidado no manuseio para que não ocorram trincas e/ou fraturas. Em resumo é um procedimento que requer muita habilidade e paciência do profissional de odontologia (BARATIERI et al. 2003).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do vasto material que foi pesquisado por meio das literaturas disponíveis, o objetivo deste artigo de compreender a utilização das facetas laminados em cerâmica na estética bucal, foi alcançado, bem como o presente artigo ofertou um largo conhecimento para melhor desenvolver técnicas que atendam os futuros pacientes.

Mediante este estudo, foi possível perceber com mais propriedade as técnicas das facetas laminadas em cerâmica que estão sendo adotadas, suas tendências, indicações e contraindicações, vantagens e desvantagens. Também foi possível observar que as facetas em cerâmicas por atender uma parte do ramo da estética, está em alta e continua em crescente aprimoramento, tudo em prol de atender os pacientes com mais eficiência.

Diante disso, por meio do presente artigo é possível identificar que os procedimentos estéticos com facetas laminadas de cerâmica, apresentam um alto índice de sucesso quando bem planejado e com protocolos seguidos corretamente. Esses procedimentos deixam a área da odontologia mais moderna e em constante desenvolvimento, e por esse motivo há grande procura nas clínicas odontológicas por esses serviços.

Espera-se que este artigo possa contribuir com outros profissionais e estudantes de odontologia, que buscam enveredar no ramo da estética bucal fazendo uso das facetas laminadas em cerâmica.

REFERÊNCIAS

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1Acadêmica do curso de Odontologia. E-mail: barbara_pvh12@hotmail.com. Artigo apresentado a UNIRON, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Odontologia, Porto Velho/RO 2023.
2Acadêmico do curso de Odontologia. E-mail: felipedanielcostacamacho@gmail.com. Artigo apresentado a UNIRON, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Odontologia, Porto Velho RO/2023.
3Professora Orientadora do curso de Odontologia. Prof. Ma. Regina Márcia Serpa Pinheiro, pós-graduação em PRÓTESE DENTÁRIA, METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR e MESTRADO EM ODONTOLOGIA Sub-área PERIODONTIA . E-mail: regina.pinheiro@uniron.edu.br