REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202507152358
Werlly Douglas dos Santos Rodrigues1
Maria Mairla Mendes Alves2
Francisco Bezerra de Souza3
Francarlos Guimarães Rodrigues4
Orientadora: Aline Carla de Medeiros5
RESUMO
A utilização de plantas medicinais é uma das práticas terapêuticas mais antigas da humanidade, marcada pela transmissão oral e fundamentada em saberes populares que resistem até os dias atuais, sobretudo em regiões como o Nordeste brasileiro. Este estudo objetivou realizar uma revisão bibliográfica sobre o etnoconhecimento relacionado às plantas medicinais, evidenciando sua importância cultural, social e terapêutica, além de confrontar e corroborar seus usos tradicionais com evidências científicas contemporâneas. A pesquisa, de caráter qualitativo, baseou-se na seleção de artigos, livros e dissertações acadêmicas indexadas em bases como SciELO, Google Acadêmico e periódicos CAPES, priorizando estudos sobre o uso medicinal de espécies como camomila, hortelã, erva-cidreira, capim-santo, babosa, arruda, aroeira, alecrim, malva e erva-doce. Os resultados evidenciam que o etnoconhecimento sobre ervas medicinais no Nordeste configura-se não apenas como alternativa terapêutica acessível, mas também como patrimônio cultural, historicamente transmitido e valorizado por diferentes comunidades. Além disso, verificou-se que muitas das espécies tradicionalmente utilizadas possuem respaldo em estudos científicos recentes, que atestam suas propriedades farmacológicas, antioxidantes, antimicrobianas e ansiolíticas. O trabalho conclui pela necessidade de valorização, resgate e preservação desses saberes, reconhecendo o etnoconhecimento como base legítima para futuras pesquisas e políticas públicas de saúde integrativa e fitoterápica.
Palavras-chave: Etnoconhecimento; Plantas medicinais; Nordeste.
ABSTRACT
The use of medicinal plants is one of the oldest therapeutic practices of humanity, marked by oral transmission and based on popular knowledge that has survived to this day, especially in regions such as the Brazilian Northeast. This study aimed to conduct a bibliographic review on ethnoknowledge related to medicinal plants, highlighting their cultural, social and therapeutic importance, in addition to comparing and corroborating their traditional uses with contemporary scientific evidence. The research, of a qualitative nature, was based on the selection of articles, books and academic dissertations indexed in databases such as SciELO, Google Scholar and CAPES journals, prioritizing studies on the medicinal use of species such as chamomile, mint, lemon balm, lemongrass, aloe vera, rue, mastic tree, rosemary, mallow and fennel. The results show that ethnoknowledge on medicinal herbs in the Northeast is configured not only as an accessible therapeutic alternative, but also as a cultural heritage, historically transmitted and valued by different communities. Furthermore, it was found that many of the species traditionally used are supported by recent scientific studies, which attest to their pharmacological, antioxidant, antimicrobial and anxiolytic properties. The work concludes that there is a need to value, rescue and preserve this knowledge, recognizing ethnoknowledge as a legitimate basis for future research and public policies on integrative and phytotherapeutic health.
Keywords: Ethnoknowledge; Medicinal plants; Northeast.
1. INTRODUÇÃO
A História da humanidade é marcada pela transferência de saberes através da oralidade, hoje, chamamos esses saberes de etnoconhecimento, que se trata de um tipo de conhecimento que acontece paralelamente aos saberes repassados através da escrita, mas que são considerados, mesmo no meio científico, como um ponto crucial para o entendimento das culturas. Dentre tantas práticas difundidas pela cultura popular, as plantas medicinais sempre tiveram fundamental importância no conhecimento para cura de suas enfermidades, demonstrando uma estreita relação entre o seu uso e sua própria evolução (PERINAZZO, 2022).
Desde as culturas mais antigas, o uso de plantas para tratar questões de saúde integra as práticas tradicionais da humanidade, sendo preservado ao longo do tempo por meio da oralidade e da observação empírica de seus efeitos terapêuticos. Muito antes do surgimento da escrita, esses saberes já eram transmitidos entre as gerações, reforçando a importância da relação histórica entre o homem e as plantas. Atualmente, esse conhecimento popular desperta o interesse pela ciência moderna, que, por meio de estudos consistentes, têm validado e reconhecido a eficácia de muitas dessas práticas ancestrais (PENHA et al., 2021).
O Brasil é um país agrário, nossas origens são enraizadas nas comunidades rurais, de modo que, ainda que sejamos criados nas cidades, conhecemos alguém, em algum momento da vida que nos mostra a latência do etnoconhecimento da nossa cultura, enraizado nas comunidades rurais. O conhecimento do povo precisa ser constantemente protegido dos preconceitos, em relação aos saberes de ervas medicinais, esses preconceitos se dão de várias formas, entre elas o fato de não serem considerados seguros. Hoje se valoriza o conhecimento científico acadêmico e o modelo biomédico centrado na doença, em detrimento aos outros tipos de geração de conhecimentos5. Assim, surge a medicalização da vida, um fenômeno de apropriação pela medicina, que interfere na construção e interpretação de conceitos, costumes e comportamentos sociais(PATRICIO, KARINA et. al., 2020).
Para Patricio (2020) Mesmo diante do crescimento do saber científico, o conhecimento popular que nos foi repassado através da oralidade por nossos ancestrais, melhorado, adaptado ao longo dos séculos e que não pode ser negado nem mesmo pela própria ciência, ao contrário, merece ser averiguado e até sustentado pelo conhecimento científico, por toda importância e influência que exerce nas sociedades. Por meio de tal análise, os seres humanos começaram a sistematizar o uso de PM, conciliando aspectos filosóficos e culturais característicos, desenvolvendo a base de vertentes da medicina (PATRICIO, 2020).
Quirino (2015) afirma que o etnoconhecimento sobre plantas medicinais repassados pela oralidade é um traço da cultura brasileira que expressa o resultado da mistura de raças que forma o nosso povo. Ao longo dessa trajetória de evolução do etnoconhecimento relacionado às ervas medicinais, que também é a evolução da nossa própria história enquanto povo brasileiro, esse conhecimento foi absorvendo traços das culturas que aqui chegavam e foi enriquecendo cada vez mais. Historicamente, diversas culturas têm utilizado as plantas para o tratamento de doenças e, até hoje, quando as desigualdades socioeconômicas promovem uma distribuição desigual de renda e acesso restrito a bens e serviços de assistência à saúde, o uso da medicina tradicional pode se constituir como único recurso racional disponível para várias comunidades (QUIRINO, 2015).
Pensando na vasta quantidade de plantas medicinais da nossa flora, Scudeller (2009) diz que: ‘Além de possuir uma grande riqueza biológica formada pelos ambientes naturais, a floresta amazônica possui uma grande riqueza cultural proveniente do conhecimento das populações locais que residem na região’. Tendo em vista esse contextos histórico e geográfico bem como a importância e eficácia do Etnoconhecimento das plantas para o uso com fins medicinais, foram selecionadas para o desenvolvimento deste estudo, as espécies Camomila (Matricaria chamomilla; Hortelã (Mentha spicata)); Erva-cidreira (Melissa officinalis ou Lippia alba); Capim Santo (Cymbopogon citratus); Babosa (Aloe vera); Arruda (Ruta graveolens); Aroeira (Schinus terebinthifolius); Alecrim (Salvia rosmarius); Malva sylvestris, Erva doce (Pimpinella anisum) com propósito de indicar os benefícios fitoterápicos que elas podem ter para a saúde humana.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Etnoconhecimento no Nordeste
A humanidade tem usado produtos naturais, principalmente a flora, com fins medicinais desde sempre. O uso de plantas tóxicas e medicinais é uma das práticas mais antigas utilizadas pelo homem para cura, prevenção e tratamento de doenças. O uso de plantas é uma fonte importante de compostos biologicamente ativos (ANDRADE; CARDOSO; BASTOS, 2007).
O uso de medicamentos à base de ervas remonta às tribos primitivas, onde as mulheres extraíam os princípios ativos das plantas para usá-los para curar doenças. Ao melhorar sua capacidade de sobreviver, os povos estabeleceram papéis sociais específicos. O papel de curandeiro foi o primeiro desses. Esse indivíduo criou uma coleção de substâncias confiáveis que manteve sob cuidado e transmitiu a iniciados selecionados (SIMÕES; SCHENKEL; SIMON, 2001).
De acordo com Amorim et al. (2003), várias influências culturais contribuíram para as utilidades das plantas, incluindo colonizadores europeus, indígenas e africanos. No entanto, na maioria das vezes, o conhecimento popular é criado por grupos culturais que ainda se relacionam estreitamente com a natureza, observando-a de perto e explorando suas potencialidades no dia-a-dia, mantendo vivo e expandindo esse patrimônio por meio de experimentação sistemática e constante (ELISABETSKY, 1997).
Os Pajés, ou chefes indígenas curandeiros, comandavam as técnicas de uso das plantas medicinais nas comunidades indígenas do Brasil. Eles tinham tanto o conhecimento das ervas que deveriam ser usadas para cada tipo de doença específica quanto os rituais distintos que complementam o uso das plantas medicinais (MAIA, 2021).
A obra do Frei Vicente do Salvador “História do Brasil: 1500-1627” é uma excelente descrição da flora brasileira. Ele manteve os nomes originais das plantas e rebatizou os nomes em português, sugerindo que muitas plantas têm propriedades medicinais. Ele estava firmemente de acordo com a capacidade das plantas de combater doenças (CARVALHO; ALMANÇA, 2003).
Gabriel Soares de Souza, senhor de engenho da Bahia, reuniu e descreveu várias prescrições terapêuticas que aprendeu com os indígenas em seu “Tratado descritivo do Brasil de 1587”, listando várias plantas com poder curativo que deveriam ser usadas para tratar cada doença específica (MAIA, 2021).
Durante a ocupação holandesa da região Nordeste de Brasil (1630-1654), Maurício de Nassau foi o primeiro cientista a descrever algumas plantas que os índios brasileiros usavam (GOTTLIEB; MORS, 1979).
O médico e botânico holandês Willem Pies participou desta expedição e descreveu várias plantas, como Nicotiana tabacum (tabaco), Microphyllus sp. (jaborandi) e Cephaelis ipecacuanha (ipeca ou ipeca) (MAIA, 2021). Guilherme Piso, ou Willem, foi o primeiro a descrever essas plantas, mas ele forneceu os dados mais completos. O trabalho “Historia Naturalis Brasiliae” (1648), que aborda a patologia e a terapêutica, marcou a pesquisa médica no Brasil. Descreveu várias plantas, seus efeitos e maneiras de usá-las com base em informações coletadas das comunidades locais (MAIA, 2021).
A região Nordeste do Brasil é bastante extensa & representa aproximadamente 19 por cento do território brasileiro. Sua grande diversidade de espécies vegetais a torna única. A grande variedade de plantas encontradas do Nordeste é usada cu frequência por pescadores, ribeirinhos, agricultores, comunidades rurais e povos indígenas para prevenir e tratar várias doenças (MAIA, 2021).
O uso etnofarmacológico intenso de plantas medicinais por grupos de populações locais caracteriza esta região. Este conhecimento tradicional foi transmitido de geração em geração. Isso revela uma ampla gama de técnicas alternativas que são usadas para tratar ou promover o alívio de sintomas de várias doenças (BAPTISTEL et al., 2014).
Embora a região Nordeste tenha sido discutida em vários seminários e fóruns de debate, o conhecimento sobre a flora nordestina ainda é um nicho científico pouco explorado, concentrando-se nas plantas medicinais populares e medicinais (MAIA, 2021). Tanto a população em geral quanto os profissionais de saúde estão ganhando interesse pelas plantas medicinais, o que é reconhecido pela pesquisa científica (MATTOS, 2021).
Braga (2011) afirma que a utilização da flora de cunho medicinal pelos índios da região Nordeste foi ligada ao conhecimento que os colonos europeus traçaram para a região, promovendo o desenvolvimento da fitoterapia. que resultou in vinte usos de plantas, primeiro de maneira natural e artesanal, para depois, com mais estudos e métodos, ser apresentado e usado melhor.
2.2 Plantas medicinais
O uso de plantas como recursos medicinais remonta à evolução humana, sendo um dos primeiros métodos utilizados pelos humanos para tratar doenças (CZELUSNIAK et al., 2012). Portanto, MONTEIRO & BRANDELLI (2017) afirmam que uma das primeiras manifestações da busca do ser humano em compreender e utilizar a natureza para sanar doenças e sofrimento foi a busca por cura através das plantas.
Monteiro & Brandelli (2017) fala que o uso de plantas medicinais sempre existiu em todas as civilizações. Os primeiros relatos do uso de plantas medicinais para tratar doenças remontam à Mesopotâmia em 2.600 a.C., usando mirra (Commiphora sp.), óleo de cedro (Cedrus sp.) e papoula (Papaversomniferum), entre outras plantas que ainda são usadas para tratar gripe e infecções bacterianas.
Continuemos na história e vamos para a era moderna, onde Philippus Aureolus Theophrastus Bombastusvon Hohenheim (1493–1541), um médico e alquimista, acreditava que cada doença deveria ser tratada por um tipo de medicamento com dose e substâncias específicas. Ele se concentrava em medicamentos feitos com produtos naturais. Devido à falta de assistência médica com técnicas especializadas, o uso das plantas para curar doenças tornou-se cada vez mais evidente. Até chegar ao Brasil, essa tradição foi transmitida dos africanos aos indígenas e aos quilombos. De acordo com Monteiro e Brandelli (2017).
O Brasil agora aprecia sua flora e a usa como fonte de novas moléculas com atividade biológica e medicamentos fitoterápicos. Por outro lado, o uso de essas plantas para fins medicinais é considerado uma maneira racional e sistêmica de entender e abordar os fenômenos que afetam a saúde e a qualidade de vida (BRENDELLI, 2017).
2.3 Plantas medicinais na cultura e a concepção científica
O conhecimento popular sobre as plantas medicinais é muito extenso e vem de uma história milenar que foi transmitida oralmente e empiricamente no núcleo familiar e ainda é utilizada por toda a nossa população. Para tratar uma variedade de doenças, incluindo a ansiedade, que é uma das psicopatologias mais comuns do trabalho moderno, inclusive no Brasil (DE JESUS & DE OLIVEIRA, 2021).
A química experimental, que permitiu a síntese laboratorial de novas substâncias orgânicas, substituiu o empirismo da alquimia no século XIX. Esses dois elementos foram essenciais para a revolução industrial e tecnológica, que resultou na produção acelerada de novos medicamentos. À medida que derivados de plantas mais puros e concentrados se tornavam disponíveis, os médicos passaram a priorizar medicamentos sintéticos e deixaram de considerar a importância da fitoterapia (BRATMAN, 1998; SIMÕES; SCHENKEL; SIMON, 2001).
As plantas medicinais são teoricamente uma alternativa aos custos elevados e aos efeitos colaterais dos medicamentos industrializados. Eles também são cruciais para sua utilização no tratamento da saúde, acesso a medicamentos e sua importância cultural no resgate e perpetuação do conhecimento popular. Atualmente, as espécies medicinais são facilmente acessíveis. Portanto, é necessário usar esses conhecimentos tradicionais sobre as plantas medicinais (DE JESUS & DE OLIVEIRA, 2021).
Atualmente, é percebido que os profissionais e o governo estão interessados em conectar os avanços tecnológicos ao conhecimento público e ao envolvimento duradouro para atingir uma política de assistência em saúde eficiente, abrangente, humanizada e independente da tecnologia farmacêutica (FRANÇA et al., 2008). A duração média da vida humana aumentou como resultado do desenvolvimento da medicina científica. Além disso, a aplicação de princípios científicos do mundo real da saúde levou à descoberta de métodos terapêuticos que melhoraram a qualidade de vida das pessoas (GERBER, 1988; SOUZA; SILVA, 1992).
A crença popular sobre o uso de plantas medicinais está sendo corroborada por e números estudos científicos. Podemos mencionar o interesse atual e intenso que tanto a indústria farmacêutica quanto os cientistas têm em realizar pesquisas para descobrir novos princípios ativos e melhorar as descobertas sobre novas atividades farmacológicas de substâncias já conhecidas e derivadas de plantas. Verificou-se que os grupos acima mencionados estão preocupados com o desenvolvimento de técnicas de isolamento e identificação, produção e cultivo de drogas (origem vegetal), biogênese de princípios ativos e outras técnicas que podem melhorar seus produtos (GURIB-FAKIM, 2006).
3. METODOLOGIA
O presente trabalho qualifica-se como qualitativo, tendo em vista que é resultado de uma revisão bibliográfica no intuito de se sustentar cientificamente em estudos pré- constituídos sobre o tema, os livros e artigos foram pesquisados palavras chaves como “etonoconhecimento”, “ervas medicinais”, “etnobotânica”, s em plataformas como Google acadêmico, Editora Realize, Scientific Electronic Library Online (SciELO), periódicos CAPES, Editora Verde etc.
Para construção deste trabalho, foram pesquisados mais de trinta artigos, estabelecendo uma pesquisa que considerasse o máximo do estado da arte em torno do etnoconhecimento de ervas medicinais no Brasil, mais precisamente na região Nordeste, examinando a vasta literatura disponível sobre o tema. Ao analisar estudos científicos, teses, dissertações e outras fontes acadêmicas, buscamos identificar padrões e tendências emergentes nesta área fascinante e multifacetada.
A pesquisa se deu em torno da necessidade de manutenção do etnoconhecimento sobre ervas medicinais no Nordeste brasileiro, no intuito de possibilitar, através disso, a consciência comunitária sobre sua própria cultura, possibilitar que o conhecimento popular seja confrontado e sustentado por estudos científicos e por fim, promover um modo de vida mais saudável e sustentável.
Por fim, para o desenvolvimento dessa metodologia, foram selecionados os textos que mostram estudos que justifiquem com base científica a funcionalidade das ervas utilizadas. A intenção, como já foi dito, não é refutar o etnoconhecimento, ao contrário, ao confrontar esse conhecimento com o saber científico, só mostra como esse segundo saber se vale do primeiro para o início de pesquisas científicas, e pode, através da comprovação dos estudos, ser mais um aporte que garanta a consciência da importância do saber do povo.
4. REVISÃO E DISCUSSÃO
É provável que a utilização das plantas como medicamento seja tão antiga como o próprio homem. SCUDELLER (2009). Ao destacar a importância cultural, social e ecológica do etnoconhecimento de ervas medicinais, esperamos não apenas ampliar o entendimento acadêmico sobre o assunto, mas também contribuir para a valorização e preservação desse patrimônio único do Brasil. Além disso, reconhecemos o potencial desses conhecimentos tradicionais para informar práticas de saúde mais inclusivas e sustentáveis, tanto dentro como fora das comunidades onde são cultivados.
O estudo sobre etnoconhecimento de ervas medicinais no Nordeste, é muito importante em vários pontos, primeiro que permite a compreensão sobre a cultura local e suas raízes, além disso, justificar essas práticas de uso com estudos científicos. Podemos notar que o conhecimento sobre as ervas está ficando cada vez mais isolado tornando, às vezes, difícil resgatar e difundir o conhecimento para os mais jovens (SCUDELLER, 2009).
Além disso, o debate sobre essa temática contribui para diminuição de um problema social amplamente conhecido que é o uso indiscriminado de fármacos sem receita médica. O aumento da disponibilidade e a facilidade de acesso aos medicamentos de tarja vermelha (sem retenção de receita) e aos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) fazem com que o índice de automedicação e os danos causados pelo uso irracional aumentem (SOTERIO, 2016).
No sertão nordestino existem várias plantas medicinais utilizadas pelo povo, com o saber resultante do etnoconhecimento, repassado através da oralidade. Plantas estas, atualmente estudadas, com funcionalidades garantidas por estudos científicos que entornam o arcabouço teórico dessa área. Segundo Quirino (2015), historicamente, diversas culturas têm utilizado as plantas para o tratamento de doenças e, até hoje, quando as desigualdades socioeconômicas promovem uma distribuição desigual de renda e acesso restrito a bens e serviços de assistência à saúde, o uso da medicina tradicional pode se constituir como único recurso racional disponível para várias comunidades.
No Brasil, desde a época do descobrimento, os colonizadores observavam e anotavam o uso frequente de ervas pelos Índios (Alzugary & Alzugary 1983 apud Silva, 1997). Isso justifica a ideia de que o etnoconhecimento no uso de ervas medicinais, muitas vezes se configura como base para o despertar científico e que este último deve se propor a demandar esforços para que os resultados obtidos através dos seus esforços, sejam também utilizados para a manutenção da preservação do saber popular.
4.1 Plantas medicinais utilizadas no sertão nordestino.
4.1.1 Camomila (Matricaria chamomilla)
A planta medicinal Matricaria chamomilla L., pertencente à família asteraceae e originária das regiões sul e leste da Europa, é popularmente conhecida como camomila. É valorizada na medicina tradicional em virtude de suas notáveis propriedades terapêuticas e ao seu perfil de segurança bem estabelecido. Comumente consumida na forma de chás, a camomila oferece um gosto bom e suave, além de possuir ação relaxante. Além disso, vários estudos têm destacado suas potenciais aplicações terapêuticas, graças às suas propriedades antimicrobianas, antioxidantes e antinflamatórias (DA COSTA SANTOS et al., 2019).
Conforme Vaz & Vieira (2021), Os povos antigos atribuíam à camomila uma variedade de usos, desde auxiliar na perda de peso até tratar picadas de serpente, melhorar a visão e combater a malária, em virtude de suas propriedades antiinflamatórias. Hoje em dia, sua eficácia tem sido extensivamente pesquisada e é reconhecida por suas ações antimicrobianas, cicatrizantes, anti-helmínticas, analgésicas, antiespasmóliticas, antissépticas e antiinflamatórias. As partes mais comumente utilizadas são as flores secas, as quais são indicadas para tratar uma variedade de condições, incluindo vômito, inflamação bucal, náusea, infecções do trato geniturinário, insônia ansiedade, dispepsia, síndromes febris e flatulência.
De acordo com Lorenzi et al (2021), quando se busca extrair substâncias ativas de ervas, é crucial considerar o conhecimento proveniente da medicina popular. A Matricaria chamomilla L. é uma das ervas mais antigas usadas na medicina tradicional européia e é reconhecida oficialmente nas farmacopéias de quase todo o mundo. Por conter diversos compostos ativos, como o óleo essencial alfa-bisabolol, que inclui camazuleno e camaviolino, além de éteres bicíclicos, polissacarídeos, cumarinas, taninos, apigenina e flavonóides. É utilizada tanto na medicina científica quanto na popular como tônico amargo, digestivo, calmante e antiespasmóliticos. Além disso, quando aplicada topicamente, a infusão das flores ou o óleo essencial são utilizados em pomadas e cremes devido às suas propriedades antivirais, analgésicas, cicatrizantes e anti-inflamatórias.
Em uma pesquisa realizada por Agatonovic-Kustrin et al (2015) sobre as propriedades antioxidantes, foi constatado que os extratos das flores e folhas de camomila são particularmente ricos em atividade antioxidante, sendo o α-bisabolol e o camazuleno os componentes com as maiores capacidades antioxidantes.
O óleo essencial da camomila, de acordo com Capuzzo et al (2014) é rico em diversos compostos bioativos, como monoterpenos, sesquiterpenos, triterpenos e ácidos graxos. Durante o processo de hidrodestilação, ocorre a formação de camazuleno, que é isolado do óleo essencial por meio de cromatografia em coluna. A análise da capacidade antioxidante total do camazuleno revelou uma atividade antioxidante significativa, comparável à do ácido ascórbico e α-tocoferol. Esses resultados indicam que o camazuleno desempenha um papel crucial no poder antioxidante do óleo essencial de camomila.
Pesquisa conduzida por Jamalian et al (2012), com o objetivo de investigar os efeitos do óleo essencial das flores de Matricaria Chamomilla L., foi analisado seu impacto sobre fungos e dermatófitos oportunistas usando técnicas de microbiologia. Os resultados deste trabalho sugerem que o óleo essencial pode ser considerado como uma opção promissora para integrar formulações antifúngicas eficazes, adequadas para o tratamento de dermatofitose e outras infecções fúngicas.
Em um estudo conduzido por Silva et al (2012), que visava examinar os componentes químicos e os efeitos farmacológicos do extrato bruto de Matricaria chamomilla L., foi constatado que esse extrato demonstrou eficácia contra cepas de S. aureus. Em outra pesquisa realizada por Carvalho et al (2014), que tinha como objetivo investigar a atividade antibacteriana do extrato etanólico das flores dessa planta, foi observado que o extrato exibiu atividade antibacteriana contra P. aeruginosa, mas não demonstrou eficácia contra Salmonella enterica subsp., enterica sorovar Typhimurium, coli e S. aureus.
Trabalhos feitos por Miguel et al (2015) demonstraram o efeito anti-inflamatório do flavonoide apigenina, encontrado especialmente na forma glicosilada, apigenina-7-glicosídeo, na Matricaria chamomilla L. A ação anti-inflamatória foi corroborada pela redução na produção de TNF-α (fator de necrose tumoral α) em camundongos tratados com apigenina após a exposição ao lipopolissacarídeo (LPS).
Drummond et al (2013) realizaram um trabalho clínico que evidenciou os efeitos positivos da Matricaria chamomilla L. na inflamação articular sistêmica. Notou-se uma melhora na função mecânica das articulações, além de uma redução da dor na região lombar e no joelho.
Estudos clínicos conduzidos por Chang & Chen (2016), em relação aos efeitos ansiolíticos da Matricaria chamomilla L., investigaram a eficácia da infusão da erva no tratamento de ansiedade em mulheres após o parto, insônia, tédio e depressão. Constatou-se que a infusão foi capaz de aliviar os sintomas de depressão e melhorar os distúrbios do sono nessas mulheres.
Em consonância com os resultados do estudo mencionado anteriormente, Amsterdan et al (2009) investigaram os efeitos antidepressivos do extrato de Matricaria chamomilla L. administrado oralmente durante oito semanas em indivíduos com sintomas de depressão grave e ansiedade. O grupo tratado com o extrato da planta mostrou uma redução significativa nas pontuações médias na Avaliação de Depressão de Hamilton (HAM-A) e não apresentou efeitos colaterais relevantes.
4.1.2 Hortelã (Mentha spicata)
Dentro do gênero Mentha, há cerca de 25 espécies relevantes, sendo as mais notáveis: Mentha piperita L. (hortelã-pimenta), Mentha spicata L. (hortelã-verde), Mentha citrata L. (bergamota ou alevante), Mentha villosa L. (hortelãzinho) e Mentha arvensis L. (hortelã japonesa). Essas espécies são amplamente reconhecidas comercialmente devido aos seus óleos essenciais distintos (MARTINS, 2002).
De acordo com González Martínez (2016) a Mentha spicata, também conhecida popularmente como menta de jardim, é a menta mais comumente usada pelas pessoas e a mais cultivada mundialmente.
De acordo com Carvalho da Silva & Paganini Costa (2011) os chás de plantas medicinais feitos em casa, também conhecidas como ‘infusões’, ganharam popularidade no país devido à adoção generalizada pela população, influenciada pela cultura local. Por conseguinte, infusões à base de hortelã, camomila e folha de erva-cidreira integraram-se ao cotidiano das pessoas e acabaram por ser reconhecidas como bebidas comuns.
Segundo Oliveira et al (2014), no Brasil, as pessoas cultivam e consomem ervas em todas as regiões devido ao seu sabor marcante e aroma refrescante. O uso frequente dessas ervas leva à produção de uma variedade de produtos aromatizados, como itens alimentícios, bebidas, medicamentos, perfumes, aromatizantes e de higiene bucal. Além disso, elas são amplamente utilizadas na culinária e na preparação de chás medicinais.
A hortelã, além de ser uma planta aromática, possui propriedades medicinais que podem ser benéficas no tratamento de diversas condições, como cólicas uterinas, vômitos, expectoração, gases intestinais, vermes, aftas, higiene bucal, infecções na boca e na garganta, além de ter efeitos antifúngicos, relaxantes e auxiliar na digestão. Esses benefícios foram documentados em diferentes estudos (BENITEZ; DA SILVA; DA COSTA ALVARES, 2016; LEMOS JÚNIO; DE LEMOS, 2008; FERREIRA et al., 2012).
A hortelã contém em seu óleo essencial uma substância chamada carvona, que demonstra ter propriedades analgésicas ao afetar a excitabilidade neuronal, além de exibir efeitos relaxantes musculares e antiespasmódicos, conforme demonstrado por estudos em animais. Além disso, ela exerce um efeito hipotensor, reduzindo a pressão sanguínea por meio da dilatação dos vasos sanguíneos periféricos e diminuindo a frequência cardíaca. Isso ocorre em virtude do bloqueio dos canais de cálcio e à produção de óxido nítrico, resultando em uma diminuição na resistência vascular periférica, causada pela estimulação não seletiva de receptores muscarínicos (DA SILVA SANTOS; DE SOUZA SILVA; DE VASCONCELOS, 2021)
A hortelã também é valorizada por suas propriedades no combate a agentes microbianos, especialmente, os intestinais. Além disso, ela exibe efeitos antibacterianos, ajuda na expulsão de gases intestinais, relaxa os espasmos musculares, combate vermes intestinais e promove a saúde estomacal. Além disso, é reconhecida por seu potencial no alívio da ansiedade, o que é significativo pois a ansiedade pode contribuir para distúrbios gastrointestinais. Assim, a hortelã não apenas acalma a mente, mas também pode melhorar a digestão (LINS, ANALHA DYALLA FEITOSA et al., 2015; Carneiro et al., 2014; BORTOLUZZI; SCHMITT; MAZUR, 2020).
4.1.3 Erva-cidreira (Melissa officinalis ou Lippia alba)
Melissa officinalis (Figura 1) é um arbusto perene que pertence à família Laminaceae e tem origem no Mediterrâneo, mas é encontrado em todo o globo. De acordo com suas características morfológicas, ele mede de 30 a 100 centímetros e tem raízes fibrosas, rizoma e caule ramificados. Além disso, o caule é quadrado, ereto, com fragrância e as folhas são simples, pequenas, oposto-cruzadas com muitas nervuras secundárias e terciárias salientes. Ela também contém óleos essenciais, que quando inalados afetam o hipotálamo, que regula os hormônios, a energia e a motivação (AGATONOVIC-KUSTRIN; KUSTRIN; MORTON, 2019).
A composição de seus óleos essenciais varia de acordo com a base genética e o local de cultivo, mas todas as folhas contêm óleos essenciais. O óleo essencial é encontrado nos tricomas glandulares e tectores do mesofilo, bem como no parênquima da nervura principal e ao redor do sistema vascular da nervura. Essas descobertas foram realizadas por meio de testes histoquímicos em folhas de L. alba do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (Ventrella, 2000 & Santos-Mendes, 2001).
Matos (1998) descobriu que a Lippia alba do Nordeste há três tipos diferentes de óleos essenciais. Com elevado teor o tipo 1 de citral e mirceno; o tipo 2 tem citral e limoneno; e o tipo 3 tem carvona e limoneno.
Figura 1: Aspectos das folhas e flores da Melissa officinalis.

No estudo de Amin e Oliva (2014), o uso da Melissa officinalis do tratamento do herpes simples melhorou a remissão da patologia em comparação com o Aciclovir tópico a 5%, o medicamento tradicional. Neste mesmo estudo, foi observado que o extrato da Melissa officinalis está usado cu frequência para uma variedade de benefícios clínicos, principalmente no tratamento da ansiedade. No entanto, as propriedades antivirais do extrato da planta ainda estão sendo estudadas em estudos microbiológicos.
O estudo de Yañez et al. (2011) examinou o uso de extrato de Melissa officinalis para tratar a acne vulgar. A maioria dos pacientes voluntários não teve melhora no quadro clínico, mas o tratamento com êxito foi obtido com o uso do extrato.
Em âmbito geral, a Melissa officinalis é principalmente conhecida por sua capacidade de tratar problemas de sono e emoção. Além disso, foram relatados os efeitos antidepressivos, antivirais, carminativos, hipotensores, antiespasmódicos, anticancerígenos e anti-inflamatórios. Eles também funcionam como reguladores menstruais e combatem cólicas (SOUSA et al., 2016; GALLEGOS-ZURITA et al., 2017).
4.1.4 Capim Santo ou Capim limão (Cymbopogon citratus)
A família Poaceae inclui a espécie Cymbopogon citratus (Figura 1), que se desenvolveu no Brasil e é originária da Índia. Seus nomes comuns incluem erva-cidreira, capim-limão e capim-santo. Seu cultivo é feito em todos os países tropicais. É cultivado a pleno sol e pode crescer em qualquer solo, desde que esteja bem drenado e fértil. É uma planta herbácea com longas folhas aromáticas, estreitas, ágidas e ásperas com nervuras centrais proeminentes. As flores são difíceis de ver devido ao fato de estarem reunidas em pequenas panículas de espigas escuras (Brito et al., 2011).
O gênero Cymbopogon vive em muitas áreas tropicais e subtropicais da África, Ásia e América. Este gênero possui 144 espécies e é bastante popular devido ao alto teor de óleos essenciais que são usados em cosméticos, produtos farmacêuticos e perfumaria (Avoseh, Oyedeji, Rungqu, Chungag e Oyedeji, 2015).
Figura 2: Aspectos das folhas Cymbopogon citratus.

É muito usado pela indústria. Sua folha desidratada é principalmente usada pela indústria alimentícia para a fabricação de chás. O óleo essencial extraído das folhas é usado na indústria alimentícia como flavorizante e aromatizante, e na indústria farmacêutica para produzir fitoterápicos, inseticidas, cosméticos e perfumaria (Gomes & Negrelle, 2015). É um medicamento fitoterápico com efeitos benéficos como anti-hipertensivo, diurético, calmante, antimicrobiano, analgésico e controlador de cólicas abdominais (Pereira & Ruyz, 2018).
O citral tem atividades antimicrobianas e antifúngicas do óleo essencial de C. citratus. Embora o mirceno não demonstrasse atividade antimicrobiana, potencializou seu efeito quando usado em conjunto com o citral. Os iononas, que são usados na síntese da vitamina A e na fabricação de fragrâncias, são outros compostos químicos cruciais cuja fonte é o citral (Santos et al., 2009).
Sobre a ação antioxidante e antifúngica, Guimarães, Cardoso, Sousa, Andrade e Vieira (2011) realizaram uma análise qualitativa do óleo essencial de capim-limão e de seu constituinte majoritário citral. O objetivo da análise foi avaliar a atividade antioxidante e os efeitos fungitóxicos do óleo essencial de capim-limão sobre o crescimento e/ou inibição micelial dos fitopatógenos Fusarium oxysporum cubense, Colletotrichum gloeosporioides, Bipolaris sp.
Medeiros, Cavalcante, Moura, Wanderley e Souza (2021) examinaram os efeitos calmantes de sua terapia em pacientes que sofriam de transtornos de ansiedade e insônia como resultado da infecção do novo coronavírus. Verificou-se que os resultados eram satisfatórios. Os autores destacam que as infusões podem ser preparadas com indicação terapêutica de 150 mililitros três vezes ao dia para atingir um efeito calmante nos distúrbios do sono pros transtornos de ansiedade.
No que diz respeito à ação no sistema nervoso, Portela (2017) realizou um estudo com o objetivo de encontrar métodos fitoterápicos alternativos para tratar a insônia das pessoas que estão internadas no município de Canindé. Os fitoterápicos Cymbopogon citratus e Melissa officinalis foram usados neste estudo durante 05 meses. Ao final, 92% dos participantes que usaram Cymbopogon citratus disseram que era bom para tratar a insônia, sendo que para quem usou a melissa officinalis a eficácia para o mesmo problema foi de 88% dos participantes.
A propriedade anti-hipertensiva das plantas depende da produção de metabólitos secundários, que diminuem a pressão arterial de várias maneiras. Além disso, a planta estudada tem propriedades vasodilatadoras, hipotensoras, diuréticas e natriuréticas, o que contribui para seus efeitos anti-hipertensivos (Alves & Santos, 2017). A propriedade anti-hipertensiva das plantas depende da produção de metabólitos secundários, que diminuem a pressão arterial de várias maneiras. Além disso, a planta estudada tem propriedades vasodilatadoras, hipotensoras, diuréticas e natriuréticas, o que contribui para seus efeitos anti-hipertensivos (Alves & Santos, 2017).
4.1.5 Babosa (Aloe vera)
A Babosa, ou Aloe vera, é uma planta suculenta da família Asphodelaceae, nativa das regiões áridas da Península Arábica e amplamente conhecida por suas propriedades medicinais, tendo se espalhado para várias partes do mundo, incluindo África, Ásia, Europa e Américas, onde é cultivada e utilizada para diversos fins terapêuticos. Segundo Grace (2011), a Aloe vera tem uma longa história de uso medicinal, documentada em civilizações antigas, como Egito, Grécia e Roma, além de culturas tradicionais na Índia e China.
No Nordeste brasileiro, onde é amplamente cultivada, tem sido utilizada pela sua população em práticas de medicina tradicional, como também em estudos científicos. De acordo com um estudo etnobotânico realizado por Albuquerque e Andrade (2002), há um uso extensivo da babosa para tratar queimaduras, cortes e doenças de pele. Ainda de acordo com os autores, o conhecimento sobre o uso da Aloe vera é passado de geração em geração, sendo uma planta de grande valor cultural e medicinal na região.
Figura 3: Aspectos das folhas da Aloe Vera.

A Babosa, ou Aloe vera, é reconhecida por suas propriedades antioxidantes e anti inflamatórias. Choi e Chung (2003) relataram que o gel de Aloe vera contém compostos como polissacarídeos, glicosídeos e antraquinonas, que ajudam a reduzir a inflamação e combater os radicais livres, protegendo o organismo contra danos oxidativos.
Segundo a pesquisa de Lima et al. (2015), que investigou as propriedades anti inflamatórias e antimicrobianas do extrato de Aloe vera, os resultados mostraram que a planta possui compostos bioativos eficazes na redução de inflamações e na inibição do crescimento de bactérias patogênicas, confirmando seu potencial uso terapêutico em infecções e em processos inflamatórios.
A amplamente utilizada em tratamentos cicatrizantes e dermatológicos, de acordo com Surjushe, Vasani e Saple (2008), o gel de Aloe vera promove a regeneração celular e acelera a cicatrização de feridas e queimaduras, além de ser eficaz no tratamento de condições de pele como psoríase e acne.
Segundo estudo de Silva et al. (2014) avaliou a eficácia do gel de Aloe vera no tratamento de queimaduras de segundo grau em pacientes de um hospital do Nordeste, tendo os resultados apresentado uma significativa melhora na cicatrização das lesões, corroborando o uso popular da planta para este fim.
No ramo da saúde digestiva, a Aloe vera também apresenta benefícios. Segundo Langmead e Makins (2004), devido às suas propriedades anti-inflamatórias e à capacidade de promover a cicatrização da mucosa gastrointestinal, a Aloe vera pode ser eficaz no tratamento de doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa.
Para Oliveira e Sousa (2016), no interior do Nordeste, o suco de Aloe vera é consumido por comunidades que o utilizam para tratamento de problemas gastrointestinais, como gastrite e úlceras. Segundo observaram os autores, os compostos presentes no gel da planta, como antraquinonas, possuem propriedades que ajudam na cura da mucosa gastrointestinal.
Num contexto amplo, a Aloe vera tem demonstrado propriedades imunomoduladoras. Conforme afirmam Research by Radha e Laxmipriya (2015), os polissacarídeos presentes no gel de Aloe vera podem estimular a resposta imunológica, aumentando a atividade dos macrófagos e a produção de citocinas, o que pode ser benéfico no tratamento de infecções e doenças autoimunes.
4.1.6 Arruda (Ruta graveolens)
A arruda, ou Ruta graveolens, é uma planta pertencente à família Rutaceae, conhecida por suas propriedades medicinais e seu uso em práticas tradicionais de cura. Originária das regiões mediterrâneas do sul da Europa, particularmente em países como Itália, Grécia e Espanha, a arruda se espalhou pelo mundo, sendo cultivada e utilizada em várias culturas para diferentes fins terapêuticos.
Segundo Duke (2002), na antiguidade, a planta foi amplamente utilizada, tanto na Grécia quanto em Roma, devido suas propriedades medicinais e sua capacidade de afastar insetos. A arruda foi introduzida em outras regiões da Europa através da expansão do Império Romano e, em outros continentes, através do comércio e da colonização.
No Nordeste brasileiro, a arruda e bastante por suas propriedades medicinais, utilizadas para tratar uma variedade de condições de saúde, conforme Monteiro et al. (2011) documentou em seu estudo, onde o uso da planta por comunidades rurais no sertão da Paraíba, é frequentemente utilizada para o alívio de dores menstruais, tratamento de infecções, além de afastar insetos.
Figura 4: Aspectos das folhas da Ruta graveolens.

A Ruta graveolens, ou Arruda, é reconhecida por suas propriedades analgésicas e anti inflamatórias. Segundo Guarrera e Savo (2013), extratos da planta contém compostos como rutina e quercetina, que possuem atividade anti-inflamatória significativa, e têm sido utilizados para o alívio de dores musculares e articulares.
De acordo com Almeida et al. (2013), os compostos presentes na planta, como flavonoides e alcaloides, possuem propriedades anti-inflamatórias significativas, e o uso tópico de suas folhas é comum para tratar contusões e dores reumáticas.
A arruda possui propriedades antimicrobianas que têm sido exploradas em várias culturas. Um estudo de Karimi et al. (2015) investigou a eficácia dos extratos de Ruta graveolens contra diferentes cepas de bactérias e fungos. Os resultados mostraram que a planta possui atividade significativa contra uma ampla gama de patógenos, incluindo Staphylococcus aureus e Candida albicans.
Já estudos farmacológicos também mostram propriedades antimicrobianas da planta. Em seu estudo, Araújo et al. (2015) investigaram os efeitos antimicrobianos dos extratos de Ruta graveolens contra bactérias e fungos comuns na região nordeste do Brasil, e os resultados apresentados demonstraram ser eficazes contra várias cepas, o que justifica seu uso tradicional no tratamento de infecções.
A Ruta graveolens também é conhecida por sua capacidade de estimular o fluxo menstrual (emmenagogas). Em relatos no estudo de Rodrigues et al. (2010), afirmam que infusões de arruda são tradicionalmente utilizadas para regularizar ciclos menstruais e aliviar dores menstruais. Entretanto, segundo os autores, devido ao potencial efeito tóxico em doses elevadas, deve haver cautela na utilização em doses elevadas.
O mesmo pensamento é compartilhado por Silva et al. (2014), que, em seu estudo, afirmam que, além de induzir o fluxo menstrual, com a sua regularização e alívio de cólicas, a planta é utilizada como meio abortivo. Para eles, no entanto, em caso de uso abortivo, é necessário cautela, haja vista sua eficácia, nesse caso, ser cercada de controvérsias e riscos.
A planta também é utilizada por suas propriedades antiespasmódicas, que atuam no alívio de cólicas e espasmos musculares. Segundo Moraes et al. (2009), o óleo essencial de Ruta graveolens é bastante eficaz no tratamento de cólicas intestinais e uterinas, por conter componentes que ajudam a relaxar os músculos lisos.
4.1.7 Aroeira (Schinus terebinthifolius)
Figura 5: Aspectos das folhas Aroeira-vermelha.

A aroeira é uma árvore nativa do Nordeste, muito conhecida e utilizada pelas suas propriedades medicinais, pertence à família Anacardiaceae e possui outros nomes comuns como: aroeira-vermelha, aroeira-mansa, aroeira-branca, aroeira-da-praia, aroeira-do-sertão, aroeira-do-paraná, araguaraiba, corneiba, fruto-de-sabiá e árvore-da-pimenta. Outras espécies desta família, que também são conhecidas por aroeira, são: Schinus molle, Astronium urundeuva e Lithraea brasiliensis (BAGGIO, 1988).
Muito utilizada desde os primórdios da nossa história a Aroeira vermelha, mesmo antes da colonização pelos nativos brasileiros. A aroeira foi apresentada aos holandeses como planta medicinal, pelos indígenas entre 1637 e 1644. No século XIX, a planta foi citada por naturalistas que viajaram por Minas Gerais. A planta estava entre as 39 espécies medicinais que foram listadas na 1ª Farmacopeia Brasileira (PEREIRA, 2021).
O extrato etanólico da aroeira possui atividade antimicrobiana contra microrganismos Gram-negativos e Gram-positivos, assim como contra fungos, o que valida o seu potencial uso como antimicrobiano. LIMA, Gleidson, et. al. 2022. Pesquisadores afirmaram que o extrato etanólico da S. terebinthifolius Raddi possui ação contra radicais livres 19, representando uma possível propriedade antioxidante. Em outra pesquisa foi evidenciada que o extrato etanólico das folhas da aroeira possuem atividade antimicrobiana nas concentrações nas porcentagens de 80%, 60%, 40%, 30%, 15%, 5% e 1% na presença das bactérias Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, além do fungo Candida albicans 20 (PEREIRA, 2021).
Assim, existe uma robustez considerável em estudos científicos que justificam a eficácia do uso da aroeira como planta medicinal. Freitas (2011) diz que esses resultados mostram a importância das indicações terapêuticas do produto avaliado na clínica odontológica, como método alternativo e de baixo custo na prevenção e tratamento da candidíase oral, por exemplo.
4.1.8 Malva (Malva Sylvestris)
Figura 6: Aspectos das folhas e flores da Malva

A Malva é uma planta comum em todo o Brasil, incluindo o Nordeste, e suas folhas são valorizadas por suas propriedades medicinais, especialmente para problemas hepáticos e digestivos. O uso do chá de malva sempre foi considerado benéfico para a saúde na opinião popular contra inflamações e infecções. ECKER (2015).
Além do que se conhece convencionalmente sobre as propriedades curativas da malva, ainda existem outras aplicabilidades que vão mais além. De acordo com Ecker (2015),a Malva Sylvestris é benéfica em amplos aspectos para a saúde, pode ser usada como fins quimioterápicos, antioxidantes, antirrugas, anti-complementares, anti-cancros, antiulcerosas e anti-inflamatórios em diversas terapias contra infecções na mucosa oral e vaginal, aparelho auditivo e faringe.
Existem estudos científicos que garantem que a malva pode ser usada para preparação de enxaguante bucal. Autores relatam que a planta apresenta aspectos antibacterianos e uma elevada atividade citotóxica, obtendo assim um potencial elevado no combate da cárie e placa dental e no controle do biofilme nos seres humanos. ECKER (2015) p. 41
Segundo ALONSO (2004) suas folhas, flores e frutos são empregados na forma de infusão no tratamento de bronquite crônica, tosse, asma, enfisema pulmonar e coqueluche, bem como nos casos de colite e constipação intestinal. Segundo estudos recentes, são considerados nutracêuticos e antioxidantes: flavonóides, fenóis, carotenóides, tocoferóis, ácidos graxos insaturados (ácido a- linolênico), e minerais. Apud (BARROS, 2010).
4.1.9 Alecrim (Salvia rosmarius)
Figura 7: Aspectos das folhas do Alecrim

O alecrim é muito utilizado no Nordeste, em forma de chás, para fins medicinais principalmente. Mas, suas funções vão além da medicina popular, também é utilizado com fins culinários e para produção de cosméticos. A espécie Rosmarinus officinalis L., conhecida popularmente como alecrim, é originária da região Mediterrânea e cultivada em quase todos os países de clima temperado de Portugal à Austrália. (PENTEADO, 2010).
O alecrim é uma erva que tem várias aplicações, aromática, com sabor marcante, é utilizada nas mais variadas formas, até com finalidades decorativas. O alecrim (Rosmarinus officinalis L.) é amplamente utilizado na medicina popular, o alecrim apresenta gosto agridoce, sendo usado em pães, preparações que contenham carne e para adornar saladas. (AMARAL, et. al. 2021).
Na medicina popular, é utilizada para alívio de má digestão, dores de cabeça e como relaxante para ajudar na melhoria do cansaço e sono. O alecrim, além de ser amplamente utilizado como agentes aromatizantes em alimentos, apresenta ação antibacteriana, citotóxica, antimutagênica, antioxidante, propriedades anti-inflamatórias e quimiopreventivas. (AMARAL, et. al. 2001).
O alecrim também é utilizado para o tratamento de feridas, de fungos capilares, etc. Também é indicado para uso tópico local, como cicatrizante, antimicrobiana (Staphylococcus e Monilia) e estimulante do couro cabeludo. (LORENZI, H.; MATOS, F.2006). (apud PENTEADO 2010).
4.1.10 Erva Doce (Pimpinella anisum)
Figura 8: Aspectos das folhas e flores da Erva Doce

Erva doce ou (Pimpinella anisum) doce é uma planta muito utilizada na forma de chás no Nordeste brasileiro. A erva-doce, Foeniculum vulgare Mill. (Apiaceae), é uma erva entouceirada, aromática que apresenta propriedades condimentares e medicinais; tem origem Européia e é amplamente cultivada em todo o Brasil. AZEVEDO (2008). A erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.) é uma espécie pertencente à família Apiaceae, bastante utilizada no Brasil por apresentar propriedades aromáticas, condimentares e medicinais. Apud. (Choi & Hwang, 2004; Simões et al., 2004), BRUNO 2004, p. 3.
Conforme fala BRUNO (2004), F. vulgare, pertencente à família Apiaceae (Umbelliferae), também é chamada de funcho, falsa-erva-doce e anis-doce. Também é de grande importância para a indústria cosmética, por possuir óleo essencial utilizado na produção de sabonetes, hidratantes e perfumes.
Apesar de ser amplamente usada para os mais diversos fins, como já foi dito, não existem muitos estudos sobre a comprovação científica da erva doce para o tratamento de doenças. Segundo SHOJAII (2012) Pimpinella anisum L., planta pertencente à família Umbelliferae, é uma das plantas medicinais mais antigas.
Em outro estudo “O óleo essencial e o extrato metanólico dessas plantas exibiram atividade antibacteriana contra a maioria dos patógenos testados, e o efeito máximo foi observado contra Staphylococcus aureus, Bacillus cereus e Proteus vulgaris.”, SHOJAII, 2012 p.19. O chá de erva doce é muito utilizado como calmante e como tratamento de gripes e resfriados, o que se justifica no estudo citado por SHOJAII (2012) Os resultados mostraram que os extratos aquoso e etanólico, óleo essencial e teofilina (1 mM) apresentaram efeitos relaxantes significativos em comparação com os controles.
Ainda no artigo de SHOJAII (2012), são citados estudos que demonstram a eficácia da erva doce para dismenorreia, calor da menopausa, analgésico, constipação, etc.
5. CONCLUSÃO
O resultado obtido em todo desenvolvimento da pesquisa, justifica a necessidade de se trabalhar em torno da problemática da manutenção do etnoconhecimento sobre ervas medicinais no Nordeste brasileiro.
Ficou evidente, ao longo dos textos analisados, que, o etnoconhecimento precede aos estudos científicos sobre ervas medicinais, e esse saber popular é parte indissociável da cultura já que é repassado através do modo primeiro de comunicação da humanidade, a oralidade. Sabemos que a transmissão de conhecimentos através da oralidade é anterior à própria História enquanto ciência, já que esta é um advento da escrita. Assim, podemos dizer que tudo o que precede a escrita é pré-histórico, logo, podemos supor que o conhecimento sobre o uso de ervas para fins de saúde, é também pré-histórico, e vem ao longo da evolução cultural resistindo e melhorando.
Assim, não podemos negligenciar o etnoconhecimento, deixá-lo cair no limbo seria negar a importância da própria trajetória do saber humano. Todo conhecimento é precedido de algum questionamento, de alguma problemática, logo, podemos dizer, que o saber científico é, por muitas vezes atiçado pela observação das práticas do etnoconhecimento e este, por sua vez, pode ser agraciado com a justificativa do saber científico, essa relação pode e deve ser uma via de mão dupla.
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1Mestrando em Gestão e Sistemas Agroindustriais pela UFCG. E-mail: werllyrodrigues@gmail.com
2Mestranda em Gestão e Sistemas Agroindustriais pela UFCG. E-mail: mairlamendes@hotmail.com
3Mestrando em Gestão e Sistemas Agroindustriais pela UFCG. E-mail: fbsouza100@gmail.com
4Mestrando em Gestão e Sistemas Agroindustriais pela UFCG. E-mail: francarlos_gr@hotmail.com
5Doutora em Engenharia de Processos pelo Centro de Ciência e Tecnologia- CCT, UFCG. E-mail: alinecarla.edu@gmail.com