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Dra. Bianca Manzan Reis
Fisioterapeuta contratada do Centro de Referência da Saúde da Mulher de Ribeirão Preto-MATER (MATER-HCRP-USP); Doutoranda e Mestre pelo PPGFT-UFSCar; Especialização em Fisioterapia na Saúde da Mulher- UFSCar.
PALESTRANTE CONFIRMADA
Contextualização: A atuação do fisioterapeuta nas maternidades, apesar de sua potencialidade, não é comumente estabelecida na nossa sociedade. Entretanto há hospitais que já apresentam fisioterapeutas em seu corpo clínico de pré-parto, parto e puerpério. Para isso, conhecimento e embasamento científico não só da área de atuação da fisioterapia na saúde da mulher, mas também de termos técnicos referentes ao processo que envolve o ciclo gravídico-puerperal se faz necessário.
Desenvolvimento: Como parte da rotina adotada no CRSMRP-MATER, as fisioterapeutas atuam de acordo com os valores propostos pela instituição, sendo um deles o engajamento interdisciplinar, desde o pré-natal (ambulatorial) até o período puerperal. As passagens de plantões acontecem em conjunto com a equipe que assiste a parturiente, mediante discussão em casos que envolvam a atuação do profissional de fisioterapia. Todas as condutas são pautadas e realizadas com embasamento científico e de comum acordo com a equipe presente. Dentre as atuações do fisioterapeuta na maternidade, as parturientes podem ser beneficiadas pela realização de métodos não-farmacológicos no alívio de dor (GALLO et al., 2018) , no auxílio da evolução da dilatação cervical e redução da fase ativa do trabalho de parto (BIO; BITTAR; ZUGAIB, 2006) .
Considerações finais: Os métodos adotados entre a equipe assistencial do CRSMRP-MATER baseiam-se na grande maioria na atuação interdisciplinar, que por sua vez mostra-se benéfica não só para as pacientes assistidas, mas também para a equipe em atuação.
Leitura complementar:
Bio E, Bittar RE, Zugaib M. Influência da mobilidade materna na duração da fase ativa do trabalho de parto. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [Internet]. 2006 Nov;28(11):671-679. doi: 10.1590/S0100- 72032006001100007.
Gallo RBS, Santana LS, Marcolin AC, Duarte G, Quintana SM. Sequential application of non- pharmacological interventions reduces the severity of labour pain, delays use of pharmacological analgesia, and improves some obstetric outcomes: a randomised trial. J Physiother. 2018 Jan;64(1):33-40. doi: 10.1016/j.jphys.2017.11.014.
Harris SJ, Janssen PA, Saxell L, Carty EA, MacRae GS, Petersen KL. Effect of a collaborative interdisciplinary maternity care program on perinatal outcomes. CMAJ. 2012 Nov 20;184(17):1885-92. doi: 10.1503/cmaj.111753.