EXERCÍCIOS EXCÊNTRICOS SOBRE A DOR E A FUNÇÃO DO JOELHO EM ATLETAS COM TENDINOPATIA PATELAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202505311606


Bruno Peligrinelli; Elisângela de Oliveira Roque da Silva; Heverton Antunes Carlos; Lucélia Coelho Barbosa; Larissa Rios da Silva; Murilo Nascimento Rodrigues; Raquel Luciana Luquini; Sandy Sobral Araújo; Simone de Carvalho Bispo Silva; Orientador: Prof. Fabricio Vieira Cavalcante; Orientadora: Laura de Moura Rodrigues


RESUMO

Contexto e objetivo: A tendinopatia patelar é uma condição prevalente entre atletas, especialmente os que praticam esportes com saltos repetitivos, como vôlei e o basquete. Nosso objetivo foi revisar as principais evidências no uso do controle da dor e função no tratamento da tendinopatia patelar em atletas. métodos: foi realizada uma busca usando os seguintes descritores “ tendinopatia” , “ Tendinopathy” “patellar”, “rehabillitation”, “ pain”, “esportes”. “joelhos”, “lilacsplus”. A estratégia foi a busca cruzada ou truncada de descritores usada pelos autores nos títulos ou resumos, sendo adotada a expressão AND. As seguintes bases de dados foram sistematicamente pesquisadas: Pubmed, BVS(biblioteca virtual em Saúde) e Pedro (Physioterapia evidence database), no período de abril a maio de 2025. Na busca foram encontrados 121 artigos, sendo na base Pubmed ; BVS, Pedro. Resultados foram incluídos 8 ensaios artigos com um total de 385 pacientes nos quais os exercícios excêntricos foram uma das intervenções, todos publicados após 2015. Conclui-se que os exercícios excêntricos devem ser considerados a principal abordagem terapêutica conservadora para o manejo da tendinopatia patelar em atletas, com ênfase na personalização do tratamento com base em fatores individuais e biomecânicos. Novas pesquisas que integrem aspectos clínicos, biomecânicos e terapêuticos são recomendadas para aperfeiçoar os protocolos de intervenção e ampliar a eficácia dos tratamentos

Palavras-Chave: Tendinopatia,patela,reabilitação, dor, esportes

ABSTRACT

Context and objective: Patellar tendinopathy is a prevalent condition among athletes, especially those who practice sports involving repetitive jumping, such as volleyball and basketball. Our objective was to review the main evidence on pain control and treatment of patellar tendinopathy in athletes.

Methods: A search was conducted using the following descriptors: “tendinopathy,” “patellar,” “rehabilitation,” “pain,” “sports,” “knees,” and “lilacsplus.” The strategy was a cross-search or truncated search of descriptors used by the authors in titles or abstracts, using the AND operator. The following databases were systematically searched: PubMed, BVS (virtual health library), and Pedro (physiotherapy evidence database) from April to May 2025. The search found 121 articles in the Pubmed, BVS, and Pedro databases. The results included eight trial articles with 385 patients in which eccentric exercises were one of the interventions, all published after 2015.

Conclusion: Eccentric exercises should be considered the main conservative therapeutic approach for the management of patellar tendinopathy in athletes, with an emphasis on personalizing treatment based on individual and biomechanical factors.

Further research integrating clinical, biomechanical, and therapeutic aspects is recommended to refine intervention protocols and enhance the effectiveness of treatments

Keywords: Tendinopathy, patella, rehabilitation, pain, sports

1. INTRODUÇÃO

A tendinopatia patelar (TP), também conhecida popularmente como “joelho do saltador”, é uma condição musculoesquelética que acomete com alta frequência atletas, especialmente aqueles envolvidos em esportes que demandam movimentos repetitivos de salto, desaceleração e aceleração, como é comum nas práticas de basquetebol, voleibol, atletismo e handebol. Trata-se de uma lesão caracterizada pela dor na região anterior do joelho, especificamente na inserção do tendão patelar no polo inferior da patela, além de estar frequentemente associada à disfunção funcional e à consequente redução do desempenho esportivo dos praticantes afetados.

A elevada incidência dessa patologia em populações atléticas torna-se um ponto de atenção tanto para a comunidade científica quanto para profissionais da área de reabilitação. Dados epidemiológicos indicam que sua prevalência pode variar significativamente, alcançando índices de até 45% entre atletas que praticam modalidades com sobrecarga repetitiva no aparelho locomotor, especialmente naqueles esportes com alta demanda de saltos. Isso reforça a importância de um olhar atento não apenas para o diagnóstico, mas também para estratégias preventivas e reabilitadoras eficazes.

Sob uma perspectiva patofisiológica, a tendinopatia patelar não é mais classificada como um processo inflamatório clássico, como se acreditava anteriormente, o que justifica o uso do termo “tendinopatia” em substituição ao termo “tendinite”. As evidências atuais demonstram que essa condição envolve uma série de alterações estruturais no tecido tendíneo, incluindo degeneração do colágeno, desorganização das fibras, alterações na matriz extracelular, além de neovascularização desordenada. Essas características refletem um processo de falha na homeostase do tendão, no qual a capacidade do tecido de se adaptar às cargas impostas é superada, levando a um quadro de dor e disfunção progressiva.

Nesse contexto, a biomecânica do movimento exerce um papel determinante tanto na gênese quanto na perpetuação da tendinopatia patelar. Vários fatores biomecânicos têm sido identificados como preditores ou agravantes desse quadro, como desalinhamentos do membro inferior, notadamente o aumento do ângulo Q, que favorece a sobrecarga no complexo patelofemoral, além de desequilíbrios musculares, encurtamentos específicos – especialmente dos isquiotibiais e do quadríceps – e disfunções associadas à mobilidade do tornozelo, como a limitação da dorsiflexão. Ademais, alterações na cadeia cinética, como a fraqueza dos músculos da cadeia posterior, podem impactar diretamente na distribuição de cargas durante atividades de alto impacto, contribuindo para o desenvolvimento da sobrecarga tendínea.

Estudos biomecânicos também apontam para uma maior pronação do pé e padrões de torção tibial como fatores correlacionados à tendinopatia patelar, o que sugere que a avaliação e intervenção fisioterapêutica devem ir além da análise isolada do joelho, considerando o funcionamento integrado dos segmentos corporais. Compreender esses aspectos é essencial para o desenvolvimento de protocolos terapêuticos eficazes e alinhados às necessidades individuais dos atletas.

Do ponto de vista clínico, a dor apresenta-se tipicamente durante atividades que envolvem a carga excêntrica do tendão patelar, como aterrissagens após um salto, subidas e descidas de escadas ou mesmo durante corridas de alta intensidade. Essa dor tende a reduzir com o repouso, sobretudo nas fases iniciais, mas, na ausência de intervenção adequada, pode progredir para estágios mais avançados, caracterizados por alterações estruturais significativas no tendão, perda funcional acentuada e, em casos extremos, risco de ruptura.

O diagnóstico da tendinopatia patelar é predominantemente clínico e baseia-se em uma anamnese bem conduzida, aliada à realização de testes específicos como o decline squat, que reproduz a dor na inserção do tendão patelar. Embora o diagnóstico seja basicamente clínico, exames de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética, são ferramentas importantes tanto para a confirmação diagnóstica quanto para a avaliação do grau de comprometimento estrutural do tendão, auxiliando na definição da abordagem terapêutica mais adequada.

Quando se discute as estratégias de tratamento, destaca-se na literatura a eficácia dos programas de exercícios terapêuticos, em especial os exercícios excêntricos. Esses exercícios têm sido amplamente recomendados devido à sua capacidade de promover adaptações biomecânicas e estruturais no tendão, estimulando a reorganização da matriz colágena, aumentando a capacidade de suportar cargas e melhorando a função muscular associada. Estudos recentes demonstram que intervenções bem estruturadas, baseadas na execução controlada e progressiva de exercícios excêntricos, são capazes de reduzir significativamente os níveis de dor e melhorar a função do joelho, permitindo, assim, o retorno seguro às atividades esportivas.

No entanto, apesar dos avanços nas pesquisas, ainda persistem desafios importantes relacionados à padronização dos protocolos de intervenção. A variabilidade nos métodos de prescrição dos exercícios, a heterogeneidade dos critérios utilizados para avaliação dos desfechos e a ausência de consenso sobre parâmetros como volume, intensidade, frequência e duração dos programas terapêuticos são fatores que limitam a comparação entre estudos e, consequentemente, dificultam a formulação de diretrizes clínicas universais.

Outro fator de preocupação refere-se às dificuldades enfrentadas pelos profissionais da área de fisioterapia esportiva na aplicação prática dos conhecimentos científicos. Muitos relatam barreiras no acesso a artigos de alta qualidade, limitações na interpretação dos dados e, consequentemente, dificuldades na implementação de condutas baseadas em evidências robustas. Isso evidencia uma lacuna relevante entre a produção acadêmica e a realidade da prática clínica, que precisa ser reduzida por meio de iniciativas que fortaleçam a educação continuada, a tradução do conhecimento e a difusão de informações acessíveis aos profissionais.

Diante desse cenário, torna-se evidente a necessidade de investir em abordagens terapêuticas que sejam fundamentadas em evidências científicas consistentes, mas que, ao mesmo tempo, respeitem as particularidades de cada paciente, levando em conta fatores como tempo de evolução da lesão, idade, nível de prática esportiva, características biomecânicas individuais e possíveis comorbidades. A personalização do tratamento, associada ao monitoramento constante dos resultados, configura-se como uma estratégia indispensável para garantir a eficácia da reabilitação e minimizar o risco de recorrência ou cronificação do quadro.

Assim, considerando a elevada prevalência da tendinopatia patelar entre atletas, seus impactos negativos sobre o desempenho esportivo e a qualidade de vida, bem como as limitações e avanços no campo da reabilitação, a presente revisão bibliográfica tem como objetivo principal analisar de forma crítica os achados atuais da literatura científica sobre os efeitos dos exercícios excêntricos no controle da dor e na melhoria da função do joelho em atletas acometidos por essa condição. O intuito é oferecer subsídios técnicos e científicos que possam orientar tanto a prática clínica quanto o desenvolvimento de futuros estudos, contribuindo para a evolução das estratégias de prevenção, tratamento e retorno seguro às atividades esportivas.

2.  METODOLOGIA

Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica e consiste em uma revisão de literatura sobre o impacto dos exercícios excêntricos no controle da dor e na função do joelho em atletas com tendinopatia patelar. As seguintes bases de dados foram sistematicamente pesquisadas: PubMed, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e PEDro (Physiotherapy Evidence Database).

Para conduzir a pesquisa, foram utilizados os seguintes descritores: “tendinopatia”,“tendinopathy”, “patellar”, “rehabilitation”, “pain”, “esportes”, “joelhos” e “lilacsplus”. A estratégia foi a busca cruzada (cross search) de descritores utilizados pelos autores nos títulos ou resumos, sendo adotada a expressão booleana AND.

Foram incluídos estudos originais do tipo ensaios clínicos randomizados controlados, relacionados ao tratamento fisioterapêutico da tendinopatia patelar, indexados nas bases de dados selecionadas, escritos em português, inglês ou espanhol, publicados entre 2010 e 2025, com resumos completos e com acesso gratuito. Foram considerados artigos que apresentaram como desfecho primário: dor ou outros sintomas no joelho, funcionalidade, força e/ou flexibilidade. Outros critérios de inclusão envolveram estudos publicados em periódicos revisados por pares, ensaios clínicos randomizados e revisões críticas.

Foram excluídos artigos duplicados, revisões sistemáticas publicadas antes de 2015, estudos com foco em tratamentos cirúrgicos, tendinopatias localizadas em outras regiões do corpo, além de trabalhos indisponíveis durante o período de coleta, entre os meses de abril e maio de 2025.

A seleção dos artigos foi realizada em três etapas: leitura dos títulos e resumos pautada pelos critérios estabelecidos; leitura completa dos textos para verificar a adequação aos critérios de inclusão; e análise da investigação proposta quanto ao tipo de estudo, número de participantes, características da intervenção, desfechos avaliados e principais resultados.

Fluxograma de Amostra.

3.  RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na busca foram encontrados 275 artigos sendo Pubmed: 199, BVS: 44 e Pedro:

32. Artigos de busca inicial aplicando filtro anos (2015 – 2025); após leitura de resumos foram selecionados 10 artigos e após leitura integral dos artigos, foram selecionados com melhores resultados 8 artigos para compor a discussão do tema.

Quadro 1: (características dos estudos incluídos – São Paulo, 2022)

Fonte: autores

A tendinopatia patelar é uma condição comum entre atletas, especialmente aqueles envolvidos em esportes com saltos repetitivos como o basquete e o vôlei. Aiyegbusi et al. (2019) evidenciam que variáveis biomecânicas dos membros inferiores são fundamentais para compreender o padrão de apresentação da lesão em atletas africanos de elite, sugerindo que o alinhamento articular e a simetria muscular influenciam diretamente o surgimento da patologia. O estudo de Ayegbusi(2019) demonstrou que variáveis biomecânicas, como a redução da flexibilidade dos isquiotibiais, aumento da pronação do pé e limitação na dorsiflexão do tornozelo, estão significativamente associadas à presença de TP sintomática em atletas nigerianos de elite. Além disso, diferenças sexuais nos ângulos Q e torção tibial foram observadas, indicando que homens e mulheres podem apresentar padrões distintos de predisposição à TP. Esses achados reforçam a relevância da avaliação biomecânica individualizada como ferramenta para prevenção e diagnóstico precoce da TP.

Por outro lado, o estudo de Van Rijin et.al (2017) evidencia a dificuldade em encontrar um tratamento universalmente eficaz para TP. A comparação de cinco diferentes intervenções terapêuticas não mostrou resultados conclusivos quanto à superioridade de um método sobre os demais. A exceção parcial foi o exercício excêntrico, que apresentou taxas modestas de melhora funcional, embora ainda com variação significativa entre os pacientes. As características individuais, como tempo de sintomas e carga de treinamento, influenciaram a resposta ao tratamento, o que corrobora os achados do primeiro estudo sobre a importância dos fatores biomecânicos.

A diretriz multidisciplinar holandesa elaborada por Ophey et al. (2025 oferece uma abordagem diagnóstica e terapêutica padronizada para a dor anterior no joelho, com ênfase na diferenciação entre dor femoropatelar e tendinopatia patelar. Essa diretriz reforça a necessidade do exame clínico minucioso aliado a exames de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética, como ferramentas importantes para confirmar o diagnóstico e planejar o tratamento de maneira mais segura e eficiente.

No que diz respeito às intervenções terapêuticas, há consenso na literatura quanto à eficácia do exercício como principal forma de tratamento Agergaard et al. (2021). Por meio de um ensaio clínico randomizado, demonstraram que tanto as cargas pesadas quanto as moderadas são capazes de melhorar a estrutura, a função e os sintomas clínicos em pacientes com tendinopatia patelar, desde que aplicadas de forma progressiva. Complementarmente, o estudo de van Ark et al. (2019) avaliou o impacto de exercícios isométricos e isotônicos durante a temporada esportiva e verificou que ambos os tipos de contração foram eficazes na redução da dor, sugerindo que o tratamento pode ser ajustado de acordo com a tolerância do atleta e o estágio da reabilitação.

Um achado relevante é apresentado por Breda et al. (2022) que demonstraram que a diminuição da rigidez do tendão patelar durante o processo de reabilitação está associada a melhores resultados clínicos. Esse dado reforça a importância do acompanhamento não apenas dos sintomas, mas também das adaptações mecânicas do tendão ao longo da intervenção. Essa visão integrada da resposta tecidual ao exercício possibilita estratégias mais precisas e eficazes.

O estudo de Muaidi (2020) propõe um modelo de reabilitação em fases, que começa com exercícios isométricos, segue para contrações excêntricas e posteriormente para a readaptação esportiva. Essa progressão é alinhada à ideia de que o tendão deve ser exposto gradualmente a cargas mais elevadas, respeitando a capacidade adaptativa do tecido. Por fim, a pesquisa nacional de De Michelis Mendonça et al. (2020) oferece uma perspectiva prática sobre a atuação de fisioterapeutas esportivos no Brasil, revelando que a maioria utiliza protocolos baseados em exercícios terapêuticos, especialmente excêntricos e isométricos, mas que ainda há certa carência na padronização das condutas, o que pode impactar na efetividade dos resultados. Este estudo apresentou limitações na qualidade metodológica, com poucos artigos com alta evidência com relação ao tratamento da tendinopatia patela. A maioria dos ensaios clínicos sobre os efeitos de diferentes intervenções em atletas com TP carece de dados de acompanhamento adequado. Além disso, uma revisão sistemática mostrou que os fisioterapeutas relataram a falta de tempo e incapacidade de interpretar resultados estatísticos, e 80% dos fisioterapeutas tem dificuldades em obter artigos com textos completos, esclarece Mendonça et al.

Em síntese, os estudos corroboram para a ideia de que a reabilitação da tendinopatia patelar deve ser individualizada, baseada em evidências científicas, e considerar tanto aspectos estruturais do tendão quanto fatores clínicos e funcionais do paciente. A integração entre avaliação biomecânica, diagnóstico acurado, progressão controlada da carga e monitoramento da resposta tecidual é essencial para garantir desfechos positivos e retorno seguro ao esporte.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No que diz respeito ao tratamento, os exercícios excêntricos se destacam como a estratégia eficaz, apresentando taxas consideráveis de melhora funcional, mesmo diante da ausência de um consenso universal sobre a superioridade de uma intervenção terapêutica específica. Apesar da variação nos resultados, os exercícios excêntricos oferecem uma abordagem segura e com evidências clínicas de eficácia no controle da dor e melhora da função do joelho em atletas com tendinopatia patelar.

Portanto, conclui-se que os exercícios excêntricos devem ser considerados a principal abordagem terapêutica conservadora para o manejo da tendinopatia patelar em atletas, com ênfase na personalização do tratamento com base em fatores individuais e biomecânicos. Novas pesquisas que integrem aspectos clínicos, biomecânicos e terapêuticos são recomendadas para aperfeiçoar os protocolos de intervenção e ampliar a eficácia dos tratamentos.

REFERÊNCIAS

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•        VAN ARK, M. et al. Do isometric and isotonic exercise programs reduce pain in athletes with patellar tendinopathy in-season? A randomised clinical trial. Journal of Science and Medicine in Sport, v. 19, n. 9, p. 702–706, 2016.•      

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