COMPOSITE RESINS EVOLUTION: REVIEW OF LITERATURE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202502281422
Yuri OLIVEIRA1
Orientador: Prof. Me. Matheus Jacobina Andrade e SILVA2
Ana Luísa Amaral BRAGA3
Bruno Baldassaro BALDI4
RESUMO
A estética do sorriso tem ganhado espaço a cada dia, fazendo com que novos materiais sejam desenvolvidos a fim de melhorar aspectos significativos para a beleza do mesmo. Nesse sentido, os sistemas adesivos revolucionaram a estética odontológica, de forma que houve um expressivo resultado quanto aos preparos para dentística restauradora. Essa evolução proporcionou o surgimento de materiais restauradores com capacidade de biomimetizar a estrutura dental de forma significativa, como é o caso das resinas compostas. Esse material tem desenvolvido capacidades significativas desde sua primeira utilização, por volta de 50 anos atrás, tornando-se um material em que o polimento é mais eficaz, assim como sua resistência. A evolução mais recente desse material são as resinas compostas autocondiconantes, que, dentre diversos aspectos, possuem a facilidade de diminuir o tempo cirúrgico, principalmente aquele requerido para aplicação do sistema adesivo em si. Assim, esse trabalho tem por objetivo discutir, por meio de uma revisão de literatura, o processo evolutivo das Resinas Compostas, até este momento na literatura.
Palavras-chave: Estética Dentária; Odontologia; Adesividade; Resinas Compostas.
SUMMARY
The Smiles’ aesthetic has been gaining ground every day, leading to the development of new materials in order to improve significant aspects of its beauty. Therefore, the adhesive systems made a revolution on dental aesthetics, such that it had a significant result in terms of preparation in restoring dentistics. This evolution provided the emergence of restoring materials with the ability to biomimetize the dental structure effectively, such as the composite resins. This material has been developing significant abilities since its first usage, around 50 years ago, turning into a material in which the polymer is more efficient, like its resistance. The most recent revolution of this material is the composite resins auto conditioning that, among many aspects, have the ability to decrease the surgical time, mainly those required for applications of the adhesive system itself. Hence, this project aims to discuss, by means of review of the literature, the evolutionary process of composite resins, until this moment in literature.
KEYWORDS: Dental Aesthetics; Dentistry; Adhesiveness; Composite Resins.
Introdução
A exigência estética das restaurações pelos indivíduos, tem se tornado ponto de discussão na Odontologia atual. Esse fator se deve à uma evolução histórica do sistema de resinas compostas, que proporcionou dentre outras vantagens uma técnica minimamente invasiva e resultados mais satisfatórios para paciente e profissional. Este material tem sido, com o passar dos anos, amplamente utilizado na Odontologia, principalmente em tratamentos estéticos1.
Esse processo de evolução das resinas anda lado a lado com a evolução dos sistemas adesivos. Estes sofreram modificações ao longo dos anos, proporcionando uma alteração significativa na abordagem restauradora na prática odontológica da Dentística. Uma vez que, houve uma evolução na união do material restaurador ao substrato dentário, seja dentina ou esmalte, surgiram materiais mais estáveis, garantindo um sucesso e resultados mais previsíveis2.
Com base nessa adesão, as resinas compostas ganharam espaço com o passar dos anos. Não somente pela garantia de estética, mas também por suas propriedades que tem melhorado com novos estudos, sendo este material amplamente utilizado na Odontologia como material restaurador3.
A evolução das resinas compostas, desde sua primeira utilização na Odontologia – a mais de 50 anos – tem desenvolvido a porção inorgânica desse material, principalmente no sentido de reduzir o tamanho das partículas e aumentar a porcentagem de composição do material, para que o polimento se torne mais eficaz, assim como aumentar a resistência ao desgaste natural de uma restauração3,4.
Atualmente, foi introduzido na Odontologia, mais especificamente na Dentística, os compostos resinosos autoadesivos. Estes possuem a facilidade de diminuir o tempo cirúrgico, principalmente àquele requerido para aplicação do sistema adesivo em si5,6.
Diante das mudanças nos padrões estéticos na Odontologia, a adesão tem sido fator primordial para uma melhor satisfação estético funcional dos procedimentos restauradores. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é discutir, por meio de uma revisão de literatura, o processo evolutivo das Resinas Compostas, até este momento. Assim, poderá ser avaliado o processo de aceitação deste produto entre os profissionais ao longo dos anos, assim como é o processo de atuação desse produto na estrutura dentária.
Metodologia
Este estudo é uma revisão de literatura baseada em artigos científicos sobre a Evolução das Resinas Compostas. Foram pesquisados trabalhos que tenham relação com a evolução da resina composta como material restaurador indireto. Para a pesquisa dos artigos foram utilizadas as seguintes bases de dados on line: PubMed, Lilacs, Bireme; e o acervo da Biblioteca da Faculdade Independente do Nordeste. Foram buscados artigos científicos, abstracts, monografias, teses e livros referentes aos últimos doze anos, utilizando os seguintes descritores: “Estética Dentária”, “Odontologia”, “Adesividade”, “Resinas Compostas”. Foram selecionados 23 artigos para confecção deste trabalho, os quais serviram de base para a realização de uma revisão de literatura clássica focando o objetivo do presente trabalho.
Revisão de Literatura
Sistema adesivo
Na Odontologia Restauradora, a adesividade tem sido evidenciada nos últimos anos devido a sua evolução e capacidade de desenvolver técnicas menos invasivas,satisfazendo tanto a questão da funcionalidade, quanto a estética do paciente, que tem cada vez mais, destacado7.
O conceito de adesão dos materiais odontológicos ao elemento dentário é concentrado no desenvolvimento de uma interface que resista as mais diversas situações que podem surgir na cavidade oral. Assim, mimetizam o dente natural íntegro8.
A primeira ideia de adesão dentária surgiu em 1955, com Buonocore. Por meio de sua técnica, houve mudanças significativas no tratamento restaurador de elementos dentários com lesões cariosas e/ou fraturados, uma vez que as restaurações aderidas ao substrato mineralizado, contribuíram de forma significativa para sua longevidade9.
Esse processo ocorre de formas diferentes em cada substrato dentário, dentina ou esmalte. É comprovadamente descrito na literatura que estas estruturas são barreiras à serem transpostas. Em esmalte, é sabido que a adesão é realizada por embricamento mecânico, por meio de tags resinosos no interior do tecido desmineralizado pelo ácido fosfórico9.
Por outro lado, em dentina o processo se torna ainda mais dificultoso. Uma vez que a sua estrutura inorgânica é bem menor quando comparada ao esmalte, além de possuir uma maior quantidade de material orgânico e água. Para além destes empecilhos naturais, existe ainda a presença dos túbulos dentinários, que na dentina são maiores em número e em diâmetro9.
Atualmente, os sistemas adesivos presentes na Odontologia, podem ser divididos em duas grandes categorias, de acordo com seus ideais de adesividade sobre as estruturas dentais. Assim, têm-se: sistemas convencionais e autocondicionantes. Esse processo evolutivo foi possível, graças às estratégias de simplificar o número de passos clínicos para os sistemas adesivos7. Igualmente deve ser destacado a evolução das resinas compostas, graças a todo processo de adesão.
Resinas Compostas
Quando se trata de materiais restauradores, os compósitos resinosos têm se destacado no mercado odontológico. Isso se deve ao fato de suas propriedades substituírem o tecido biológico tanto na sua aparência como na sua função, desenvolvendo papel primordial na Odontologia Restauradora10.
Sob a perspectiva proposta por Buonocore, nos anos 50, a evolução dos compósitos resinosos têm sido cada vez mais ampliada. Em 1956, Bowen introduziu uma partícula (Bis GMA) às resinas compostas proporcionando uma maior indicação de seu uso. E com o advento do condicionamento ácido total, indicado por Nakabayashi em 1976, a adesão aumentou ainda mais4,10.
As primeiras resinas que surgiram no mercado apresentavam baixa resistência ao desgaste, alto coeficiente de expansão térmica e alta contração de polimerização. Até que Bowen conseguiu inserir o Bis – GMA, derivado de produtos com potencial para unir à matriz orgânica da estrutura dentária. Objetivando, assim, promover uma contração de polimerização menor que a primeira molécula utilizada11,12. A diminuição da contração de polimerização trouxe como consequência a não formação ou menor formação de tags resinosos que comprometem no resultado do trabalho.
Nesse sentido, a evolução dos compostos resinosos se baseou nessa primeira alteração, se atualizando ao longo deste período. As substâncias que compõem as resinas são divididas em matriz resinosas e partículas de cargas. Ambas as composições irão depender de qual resina estará sendo utilizada11,13,14.
Na década de 80, as classificações desses compostos se baseavam apenas no tamanho de partículas utilizadas, técnica de fabricação e composição desses. Verificou-se, contudo, que não seriam apenas esses os itens de classificação das resinas. Assim, desde 1992 a sua classificação tem alterado conforme outras características deste produto, como resistência mecânica, módulo de elasticidade e resistência ao desgaste15.
Esses compósitos são classificados, atualmente, quanto ao tamanho das partículas inorgânicas (macroparticuladas, microparticuladas, híbridas, micro-híbridas ou nano-híbridas, nanoparticuladas), quanto ao método de ativação (quimicamente ativadas, fotoativadas ou duais), e quanto ao escoamento (alto escoamento, médio escoamento e baixo escoamento)11.
As resinas macroparticuladas, praticamente não existem mais no mercado. Isso, pelo fato do tamanho de suas partículas inorgânicas, que proporcionavam uma lisura superficial muito aquém do desejado. As microparticuladas, apresentam polimento excelente, contudo possuem alto índice de contração de polimerização, graças a baixa carga de seu peso4.
Surgiram, então, os compósitos híbridos e microhíbridos, que objetivam a associação das vantagens das resinas macroparticuladas e microparticuladas. Elas representam o maior número de marcas comerciais, nos dias de hoje, tendo uma indicação universal, conforme seus fabricantes. Ainda sobre a classificação das partículas, têm-se as resinas compostas nanoparticuladas, que tem sido empregada com múltiplas finalidades em Odontologia restauradora4,12.
Quando se tem como classificação o critério de ativação dos compósitos resinosos, o mercado disponibiliza três diferentes tipos. Àqueles compósitos quimicamente ativados são os que apresentam uma pasta base e outra catalisadora, sendo polimerizado apenas após a junção de ambas. Enquanto que aquelas resinas que dependem de uma fonte luminosa para se polimerizar, são chamadas de fotoativadas. E quando apresenta os dois sistemas de ativação, é conhecido como dual11.
Os compósitos podem se diferir, também, quanto ao seu escoamento. As que possuem alto escoamento são aquelas também conhecidas como tipo flow. Estas, por serem resinas muito fluídas necessitam do uso de ponteiras. Quando as resinas compostas microhíbridas e microparticuladas são inseridas nas cavidades com auxílio de espátulas apropriadas, o profissional tem a que se conhece como médio escoamento. Enquanto que a de baixo escoamento são aquelas mais recentemente lançadas, que apresentam uma baixa resistência ao escoamento, mesmo com auxílio de um condensador16,17.
Pode-se destacar ainda nesse meio as resinas bulk-fill ou também conhecidas como resinas de preenchimento. Esta surgiu no mercado odontológico com o intuito de resolver problemas de contração de polimerização, assim como uma técnica sensível incremental. Mesmo não havendo consenso sobre sua utilização destes materiais, o mesmo tem se destacado no meio dos profissionais por sua fácil utilização18.
De modo geral, algumas propriedades estarão mais presentes em uns tipos que em outros. Sendo principais propriedades das resinas compostas: conteúdo de partículas orgânicas; contração de polimerização; resistência ao desgaste; polimento superficial; grau de conversão; estabilidade de cor; e características ópticas que se relacionam diretamente à estética do material restaurador2.
Como pode ser observado, a Odontologia adesiva e estética teve grande incremento nas últimas décadas, possibilitando que as resinas compostas passassem a ser mais largamente utilizadas e cada vez mais sofressem processos evolutivos4,19. As mudanças atuais destes compósitos focam no processo de materiais com reduzida a contração de polimerização, tensão de polimerização, e que de certa forma sejam autoadesivas ao substrato com que se esteja trabalhando2.
É sabido que a técnica operatória para utilização desse material restaurador é considerada um tanto quanto dispendiosa e com tempo clínico consideravelmente extenso. Com isso, os fabricantes tendem a lançar produtos que auxiliem na questão da facilidade destes itens para o Cirurgião-Dentista e paciente5,6.
Com este objetivo, foram lançados, atualmente, no mercado, os compósitos autoadesivos. Estes possuem a facilidade de diminuir o tempo cirúrgico dos procedimentos restauradores, principalmente àquele requerido para aplicação dos sistemas adesivos5,6. Segundo seu fabricante esse tipo de resina pode ser utilizado em diferentes situações clínicas em que é favorável o uso de material que alia facilidade de manipulação, resistência ao desgaste e bom acabamento. Esse material é conhecido, também, por ser menos operador dependente, ou seja, mesmo com algum erro de protocolo ele permite uma boa adesão ao substrato, tendo em vista sua composição.
Com esse objetivo, esse tipo de material poderá ser utilizado, principalmente, em casos que se necessitam de um procedimento mais rápido, sem perda da qualidade do mesmo, como é o caso de pacientes com necessidade especiais e crianças. Isso porque, os atendimentos a esses pacientes devem buscar a melhoria de sua qualidade de vida20,21.
Entende-se, assim, que o compósito, no seu processo evolutivo, garantiu excelência para que pudessem ser escolhidos como material restaurador, por possuir inúmeros componentes que viabilizam sua utilização16. Oferecendo resolução da sua necessidade, além de adaptação em situações clínicas necessárias.
Discussão
O uso das resinas compostas nas restaurações odontológicas tem ganhado cada vez mais espaço, como consideram Arinelle et al. (2016)7. Os autores levam em conta que esse processo se deve ao fato de sua evolução e proporcionalidade de desenvolver técnicas menos invasivas, satisfazendo tanto a questão da funcionalidade, quanto a estética do paciente.
Além disso, Veras et al. (2015)10 afirmam que outra característica que influi no destaque desses materiais é a capacidade deste de substituírem o tecido biológico tanto na sua aparência como na sua função. Nesse sentido, o conceito de adesão à estrutura dentinária para Silva et al. (2010)9 contribui de forma significativa na longevidade da restauração.
Durante o processo de evolução desse material os pesquisadores se preocuparam em um primeiro momento com a evolução das cargas, e apenas posteriormente com a matriz. Assim, o processo evolutivo, das primeiras alterações positivas segundo Conceição et al. (2007)11 e Calderalli et al. (2011)13, relacionam-se à resistência ao desgaste. Com base nessa característica, a primeira melhoria no processo evolutivo das resinas foi com relação à inserção do Bis – GMA. Esta matriz é caracterizada, segundo Conceição et al. (2007)11, por ser derivada de produtos com potencial para unir à matriz orgânica da estrutura dentária.
Para Conceição et al. (2007)11, as resinas compostas são classificadas quanto ao tamanho das partículas em macroparticuladas, microparticuladas, híbridas, micro-híbridas ou nano híbridas, nanoparticuladas; quanto ao método de ativação (quimicamente ativadas, fotoativadas ou duais), e quanto ao escoamento (alto escoamento, médio escoamento e baixo escoamento).
As resinas micro-híbridas representam atualmente a maioria disponível no mercado por unir propriedades que conferem resistência mecânica ao desgaste e maior lisura superficial, características essas que são desejáveis para o resultado estético e longevidade da restauração. Tais características não podem ser encontradas nas resinas microparticuladas ou macroparticuladas de forma separadas.
Ainda para Conceição et al. (2007)11 a forma de ativação das resinas é disponibilizada de três tipos: àqueles compósitos quimicamente ativados são os que apresentam uma pasta base e outra catalisadora, sendo polimerizado apenas após a junção de ambas. Enquanto que aquelas resinas que dependem de uma fonte luminosa para se polimerizar, são chamadas de fotoativadas. E quando apresentam os dois sistemas de ativação, tanto químico como físico, é conhecido como dual; contudo, esta tem sido mais utilizada na forma de cimento quando se utiliza pinos intrarradiculares. É válido ressaltar que as resinas ativadas exclusivamente por forma química têm deixado o mercado há algum tempo, prevalecendo, dessa forma, as fotoativadas.
Após alcançarem um patamar satisfatório quanto ao carregamento e tamanho das partículas, houve uma evolução das resinas no que diz respeito ao melhoramento da matriz orgânica, sendo as resinas de principal destaque: as recentes nanopartículadas, bukfill e autocondicionantes. A primeira é caracterizada, por Souza et al. (2015)22, pela capacidade de apresentar uma grande resistência à flexão, por possuir como matriz orgânica o TEGDMA, sendo assim indicadas em áreas posteriores. Na linha evolução desse material surgiram àquelas resinas nanoparticuladas com matriz resinosa à base de silorano, resultando em poucos radicais livres para união, favorecendo um menor estresse de contração. Estas segundo Lopes (2008)23 favorecem a longevidade da restauração.
No processo evolutivo as resinas tipo bukfill, para Caneppele e Bresciani (2016)18, vieram com a finalidade de melhorar o desempenho clínico nos processos de restauração; para além deste ponto estas resinas surgiram com a finalidade de resolver o problema de contração de polimerização. Para Arinelli et al. (2016)7, a mais nova criação deste mercado são as resinas autocondicionantes, que por eliminar passos clínicos, evidenciam, de certa forma, uma técnica de trabalho menos operador independente.
Em relação ao uso das resinas na realidade atual da Odontologia, as melhorias em determinadas propriedades foram fundamentais para sua ascensão como a redução da contração de polimerização, tensão de polimerização, e que de certa forma sejam autoadesivas ao substrato com que se esteja trabalhando como se afirma em Nunes e Conceição (2007)2. Diante disso, as resinas autoadesivas passam a ser citadas e utilizadas no mercado com a finalidade de diminuir o tempo cirúrgico dos procedimentos restauradores, principalmente àquele requerido para aplicação dos sistemas adesivos.
Por isso, segundo Schardosim, Costa, Azevedo (2015)20 e Alcântara et al. (2016)21, esse tipo de material poderá ser utilizado, principalmente, em casos que se necessitam de um procedimento mais rápido, sem perda da qualidade do mesmo, como é o caso de pacientes com necessidade especiais e crianças, buscando sempre a melhoria da qualidade de vida destes.
Atualmente, como colocado por Nunes e Conceição (2007)2, algumas propriedades estarão mais presentes em uns tipos que em outros e estas podem ser: conteúdo de partículas orgânicas; contração de polimerização; resistência ao desgaste; polimento superficial; grau de conversão; estabilidade de cor; e características ópticas que se relaciona diretamente à estética do material restaurador.
Conclusão
O acesso a uma quantidade cada vez maior de informações trouxe consigo a exigência estética também maior por parte dos pacientes que chegam aos consultórios odontológicos. Nesse sentido, houve a necessidade de avanços e melhorias na qualidade dos materiais utilizados para restaurações, como é o caso das resinas compostas.
Assim, percebe-se atualmente que estes materiais têm apresentado características que tornam as restaurações melhores esteticamente e em qualidade como a menor contração de polimerização, melhor lisura superficial além da otimização do tempo de trabalho. Para este último ponto evidencia-se a nova estratégia do mercado e dos pesquisadores, com o lançamento das resinas autocondicionantes.
Com isso, fica evidenciado uma evolução benéfica que ao contrário do que era observado no passado em que o que mais se explorava era a carga, buscando diminuir os tamanhos das partículas, hoje o mercado tem dado atenção maior na questão da evolução da matriz, com objetivo de deixar a técnica mais rápida, menos susceptível a erros e operador independente. Diante disso fica claro que com o passar dos anos a Odontologia Restauradora tem melhorado substancialmente a fim de atender as necessidades e exigências dos pacientes.
Referências
1. Penkuhn AH. Evolução da Resina Composta e Seu Uso Como Material Restaurador Indireto. [Dissertação]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina – Curso de Graduação em Odontologia; 2013.
2. Nunes MF, Conceição EM. Sistemas adesivos. In: Conceição EM, et al. Dentística: Saúde e Estética. São Paulo: Artmed; 2007, cap. 7, p. 130-45.
3. Fernandes HGK, Silva R, Marinho MAS, Oliveira POS, Silva R, Ribeiro JCR, et al. Evolução da Resina Composta: Revisão de Literatura. Revista da Universidade Vale do Rio Verde. 2014; 12(2):401-11.
4. Silva JMF, Rocha DM, Kimpara ET, Uemura ES. Resinas Compostas: estágio atual e perspectivas. Revista Odonto. 2008; 16(32):98-104.
5. Hamdy TM, Giza E. Interfacial microscopic examination and chemical analysis of resin dentin interface of self-adhering flowable resin composite. F1000Research. 2017; 14(6).
6. Almaz ME, Oba AA, Sõnmez IS; Sonmez D. Comparison of shear bond strength of self adhering flowable composite with different flowable composites to dentin. European Journal of General Dentistry. 2016; 5(1):6-10.
7. Arinelli AMD, Pereira KF, Prado NAS, Rabello TB. Sistemas adesivos atuais. Rev. Bras. Odontol. 2016; 73(3):242-46.
8. Andrade OS, Kina S, Hirata R. Sistemas adesivos – aplicação clínica e conceitos atuais. Prótese: Estética Dental. Cap.2.
9. Silva EO, Beltrani FC, Shibayama R, Contretas EFR, Hoepnner MG. Sistemas adesivos: conceito, aplicação e efetividade. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR. 2010; 14(1):81-7.
10. Veras BML, Menezes GPS, Filho VVG, Silva CHV. Comportamento clínico de resinas compostas em dentes posteriores – revisão sistematizada da literatura. Odontol. Clí.-Cient. 2015; 14(3):689-94.
11. Conceição EM, et al. Dentística: Saúde e Estética. São Paulo: Artmed; 2007, cap. 7, p. 130-45.
12. Bispo LB. Resina composta nanoparticulada: há superioridade no seu emprego? Rev. Dentística on line. 2010; 9(19):21-4.
13. Calderalli PG, Beltrani FC, Pereira SK, Cardoso AS, Hoeppner MG. Aparelhos fotopolimerizadores: evolução e aplicação clínica – uma revisão de literatura. Odontol. Clín Cient. 2011; 10(4):317-20.
14. Chimentão LK, Romanini JR JC, Guiraldo RD, Moura SK, Lopes MB, Gonini JR A. Tendências na utilização de materiais restauradores estéticos indiretos. UNOPAR Cient. Biol. Saúde. 2010; 12(3):21-6.
15. Reges RV, Campos BB, Adabo GL, Cruz CAS, Sobrinho LC, Consani S. Estudo do conteúdo de partícula inorgânica de resinas compostas diretas e indiretas. Arqui. em Odontol. 2006; 42(2):81-160.
16. Simon AP, Spessato JM. Análise Comparativa da Capacidade de Escoamento de Compósitos Restauradores. [dissertação]. Itajaí: Universidade do Vale do Itajaí; 2007.
17. Martinez EM, Canedo PMM. Avaliação da resistência flexural de resinas compostas convencionaise do sistema bulkfill. Rev. Ciênc. Méd. Biol. 2017; 16(3):300-4.
18. Caneppele TMF; Bresciani E. Resinas bulk-fill – O estado da arte. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. 2016; 70(3):242-9.
19. Burke FJT, Crisp RJ, Cowan AJ, Raybould L, Redfeam P, Sands P et al. A randomised controlled trial of a Universal Bonding Agent at Three Years: Self Etch vs Total Etch. Eur. J. Prosthodont. Restor. Dent. 2017; 25(4):220-7.
20. Schardosim LR, Costa JRS, Azevedo MS. Abordagem odontológica de pacientes com necessidades especiais em um centro de referência no sul do Brasil. Rev. Da ACBO. 2015; 4(2).
21. Alcântara LM, Costa JRS, Pola NM, Schardosim LR, Azevedo MS. Projeto Acolhendo Sorrisos Especiais. Rev. Expressa Extensão. 2016; 21(1).
22. Souza CHC, Gonçalves AR, Brandim AS, Souza WC. Propriedades mecânicas de resinas nanoparticuladas e microhíbridas fotoativadas por diferentes fontes de luz. Rev Odontol Bras Central 2015;24(71).
23. Lopes GC. Resina composta de baixa contração. Clínica – Internat. J. of Braz. Dent. 2008; 4(4):348-51.
1Discente do Curso de Medicina da Faculdades Integras do Extremo Sul da Bahia – UnesulBahia
2Mestre em Reabilitação Oral e Docente do Curso de Odontologia da Faculdade Independente do Nordeste. Telefone: (71) 99339-9093 – Email: mjacobina@gmail.com
3Discente do Curso de Medicina da Faculdades Integras do Extremo Sul da Bahia – UnesulBahia
4Discente do Curso de Medicina da Faculdades Integras do Extremo Sul da Bahia – UnesulBahia