EVENTO CATASTRÓFICO NA COMUNIDADE DO BEIRA-MAR – PAULISTA E ATUAÇÃO DA ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10237526


Eloina Angela Torres Nunes; Amanda Tavares Xavier;  Andressa Mendes Salles de Gusmão; Aguinaldo Felipe Pontes; Carlos Augusto Barreto Campello; Clara Flauxi Martins da Silva; Evelyn Maria Correia de Paula Araújo Gusmão; Kássia Tavares Moura


RESUMO

Os eventos catastróficos ainda são pouco pesquisados e compreendidos no âmbito da Saúde Coletiva no país, com impactos do curto ao longo prazos. O objetivo deste artigo é, analisar a inter-relação dos eventos juntos a rede de atenção psicossocial e seus impactos sobre a saúde. A metodologia envolveu um relato de experiência, situações de emergência e catástrofes que causam crises e traumas e apontar a proposta de intervenção mais apropriada para este tipo de situação. O processo de crise pode advir de eventos catastróficos ou desastres produzidos por causas naturais; por acidentes ou, ainda, por situações diretamente provocadas pelo homem como nos casos de violência interpessoal. Em todas essas situações a integridade física e/ou emocional das pessoas está ameaçada. A intervenção em crise é um método de ajuda indicado para auxiliar uma pessoa, uma família ou um grupo, no enfrentamento de um evento traumático, amenizando os efeitos negativos, tais como danos físicos e psíquicos, incrementando a possibilidade do crescimento de novas habilidade. 

PALAVRAS-CHAVES:CAPS; Eventos Catastróficos;Desabamento .

INTRODUÇÃO 

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), é um dispositivo substitutivo do hospital psiquiátrico, regulamentado pela Lei 10.216/2001 que estabelece normas sobre os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e regula os tipos de intervenções psiquiátricas. A partir dela, por conta das violências vividas nos hospitais psiquiátricos, com tratamentos desumanos, houve a criação de dispositivos substitutivos para que o tratamento fosse ofertado de maneira territorial, assim os pacientes poderiam ser cuidados em suas comunidades. Desta forma, os CAPS foram criados para atender a casos graves e persistentes, de forma humanizada e em liberdade. Inicialmente criado com esse objetivo, o CAPS tem recebido demandas diversas ao longo do tempo, A portaria.: 3.088 de 23 de dezembro de 2011, versa sobre a criação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), com ela fica instituído que os dispositivos da saúde como posto de saúde, SAMU, hospitais, entre outros, devem formar uma rede de cuidados às pessoas com transtorno mental e que o tratamento deve se dar a nível territorial, considerando as demandas urbanas e de regionalidade.

A atenção psicossocial deve sempre objetivar a reintegração dos indivíduos à vida em sociedade e a coesão social (OPAS, 2002). Essa diretriz da Organização Panamericana de Saúde para atuação em desastres “naturais”, feita de forma sucinta, ao ser esmiuçada, nos permite perceber a complexidade desta enunciação. Por “atenção psicossocial”, compreendemos que processos cognitivos individuais, como pensamento, memória, aprendizagem, percepção, bem como as emoções, coexistem numa dialética com a compreensão estrutural da sociedade, que nos demanda uma análise histórica e territorial. Para que o processo de “reintegração dos indivíduos à vida em sociedade” adotado durante o período de pós-desastre seja eficaz, o conceito ampliado de saúde precisa ser trabalhado numa perspectiva ecossistêmica, que leva em conta a compreensão do problema em seu contexto e complexidade, com uma intervenção local, envolvendo na solução dos problemas os mais diversos atores sociais (governantes, população, empresários, trabalhadores, etc.), engajados numa participação na construção social da mudança através das mais diversas interações de papéis (homem, mulher, criança, idoso) (MINAYO, 2013).

Embora exista esta demanda por controle e planejamento por parte da humanidade, esses sistemas abstratos de segurança transbordam em sua capacidade de previsão dos reflexos da relação homem-ambiente-industrialização, e a concepção, desde a modernidade, do risco enquanto algo exógeno, algo dado e não construído socialmente, vem favorecendo mundialmente para o encontro entre essa reação da natureza às diversas formas de apropriação que ela sofre e a vulnerabilidade social, que compromete a resposta local. Ou 13 seja, vem fomentando os desastres. No Brasil não tem sido diferente, e corroboram os nossos apontamentos os dados do atlas sobre os desastres naturais ocorridos em todo o território brasileiro, publicado pelo Centro de Estudo e Pesquisas em Desastres (CEPED/UFSC) em 2012, nos aponta para um aumento de 268% dos desastres no país na década de 2000 em relação à década anterior (1990). De acordo com esse Atlas, só no Brasil, entre 1991 e 2010 cerca de 2,5 mil mortes em 31.909 desastres foram notificados em nosso país com mais de 96 milhões de pessoas afetadas (CEPED/UFSC, 2012).

As ações de gestão de risco desenvolvidas para os desastres buscam abrangê-lo em suas três fases: redução de riscos; manejo e recuperação. A fase de redução de riscos, ou pré-desastre, contempla as ações voltadas para a prevenção, mitigação e preparação para o impacto. Objetiva-se identificar as ameaças e a população exposta; capacitar agentes de saúde e demais profissionais para o atendimento emergencial; construir junto à comunidade afetada um plano de educação ambiental e de evacuação do local em caso de emergência. Incentiva-se a execução de projetos de engenharia necessária para minimizar os danos; investe-se em políticas públicas e em sistemas de alerta e monitoramento climáticos. Durante a fase de manejo do desastre, é o período de ações de alerta e resposta à catástrofe. Neste período, o foco está na busca, resgate e socorro às vítimas. Deve-se notificar o desastre, intensificar as ações de vigilância em saúde ambiental e sanitária e avaliar os danos. Inicia-se então o auxílio àqueles que ficaram desamparados (como abrigo, alimentação, atendimento médico, etc.), um processo de recuperação em curto prazo das áreas atingidas. Já no período de recuperação, ou na fase pós-desastre, prioriza-se as ações de reabilitação e reconstrução das comunidades voltadas para o bem estar coletivo a médio e longo prazo. Restaura-se o fluxo dos atendimentos na rede de saúde, organizando os atendimentos de acordo com os agravos. Restabelecem-se os serviços prestados, como abastecimento de água, energia, telefone e saneamento. Avalia-se o sofrimento psíquico das vítimas para melhor atendê-las e subsidiar futuras atuações mais eficazes (Svs, 2012; Marcelino, 2007).

Em 1974, através do Instituto de Saúde Mental do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, foi promulgada a primeira lei que regula a atuação e ajuda em desastres, que prevê a atuação dos psicólogos juntos aos afetados. A lei determina que toda pessoa que passa por um evento de emergências e desastres receba acompanhamento psicológico por tempo indeterminado. No Brasil, o primeiro registro da atuação da psicologia no campo da emergência e dos desastres aconteceu em 1987 em Goiânia, estado de Goiás, por ocasião do desastre do césio-137, considerado o maior acidente radioativo no Brasil (Martins, 2012).

O sofrimento vivenciado pós-desastre tem sua duração e intensidade definidos de acordo com a organização dos territórios. O processo de territorialização define se os efeitos do desastre serão adversos ou não ao meio social. Sendo assim, o impacto do fator ameaça (chuvas, furacões, secas, etc.) depende muito mais de como a sociedade espacializa e organiza a vida coletiva do que da força do evento natural em si (Opas, 2002).

Os desastres de grande porte e os eventos diários da violência urbana provocam significativo impacto sobre a saúde mental das pessoas que se tornam reféns desses eventos, atormentadas pelo medo, sofrendo por feridas e mutilações físicas e emocionais, acompanhados ainda, pelo impacto da perda de entes queridos (familiares ou não) e de prejuízos materiais e econômicos. Dessa maneira, a atenção psicossocial mostra-se por demais, necessária. Entretanto, apenas nos últimos anos é que se começou a prestar atenção a este tipo de intervenção englobando ações não só para enfrentar o quadro físico, mas, também, o psíquico.

É indiscutível que, em situações de emergência, são esperadas reações emocionais muito intensas e a grande maioria dessas manifestações podem ser consideradas como compatíveis com o momento traumático vivenciado. Contudo, a abordagem precoce de qualquer problema de saúde mental é a maneira mais efetiva de prevenção de transtornos mais sérios que costumam aparecer, a médio e a longo prazo, após o evento traumático. Pesquisas demonstram que 75% das pessoas expostas a uma situação traumática precisam ser muito bem avaliadas quanto à possibilidade de apresentarem distúrbios psíquicos com comorbidades associadas tais como: depressão, ansiedade, fobia, abuso de drogas e álcool (Freedy, Saladin, Kilpatrick, Resnick & Saunders, 1994; Giel, 1990; Green, 1994). Assim, em situações de emergência torna-se necessário, em caráter de urgência, uma intervenção externa de ajuda, visando a auxiliar, aliviar ou resolver os efeitos produzidos por tais anomalias, restabelecendo-se, assim, a normalidade. As emergências se traduzem em verdadeiras tragédias, crises ou dramas humanos, justificando a preocupação de se levar em conta os aspectos de atenção à saúde física, às perdas materiais, e, também, entender a aflição e as consequências psicológicas decorrentes dessas situações.

Portanto é possível dizer com base nos dados apresentados os episódios de desastre que tem causado morte e sofrimento intenso. E tem se tornado recorrente , nestes momentos, a solicitação de suporte dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) para acompanhamento das vítimas. Assim, este artigo foi desenvolvido a partir das experiências vivenciadas em situações de emergência e desastre onde foi ofertado suporte psicossocial às vítimas.  Contudo, é importante destacar a peculiaridade da população que se encontra nestas situações, quem são os pernambucanos que vivem nesta vulnerabilidade com risco de terem que sair de suas moradias, ou precisando permanecer nelas podendo enfrentar situações de desastre, pode-se dizer, com os dados apresentados, que a vulnerabilidade atinge mais uma parte; CAPS: De serviço substitutivo do hospital psiquiátrico às ações em situação de emergência e desastre.

Tais situações desencadearam a necessidade de pesquisa bibliográfica, consolidação das informações e discussões acerca desses acontecimentos que têm causado impacto na população, reverberando necessidade de cuidados específicos e especializados. Em suma, neste artigo serão discutidos os desastres, os impactos na população negra e a intervenção do CAPS nestas situações.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O prédio que desabou em 07.07.2023, a cidade do Paulista foi acordada às 6:10 da manhã com um movimento assustador de carros, sirenes, estrondos, só da equipe de bombeiros foram cerca de 200 pessoas que atuaram nas 35 horas de resgate, além do posterior resgate dos animais. Contou ainda com equipes do SAMU de várias cidades. Do município do Paulista atuaram a saúde, assistência social, defesa civil, voluntários e outros.

O conjunto beira mar, começou a ter seus edifícios interditados há mais de uma década, o bloco D7 que caiu havia sido interditado em 2010, porém foi preocupado em 2012, por pessoas que não tinham onde morar. O conjunto tinha 29 blocos com 1.711 apartamentos, atualmente com 18 prédios interditados, segundo a defesa civil. As ocupações ao longo dos anos se deram por famílias que viveram anos nestes prédios, outras conseguiram sair e ter novas moradias e havia moradores mais recentes, que ocuparam ainda no ano de 2023.

Na manhã da tragédia, algumas pessoas já haviam saído do prédio para realizar suas rotinas, mas cerca de 21 pessoas ainda estavam quando o prédio desabou, 4 saíram sem necessidade de resgate, 3 foram resgatadas com vida e 14 resgatadas sem vida. Ainda sem ter noção do impacto da tragédia, de manhã cedo as equipes das diversas secretarias do município começaram a ser chamadas para prestar assistência. Assim, novamente o CAPS é acionado para intervenção em situação de emergência e desastre em Pernambuco. Este relato é realizado como equipe de um outro CAPS no município do Paulista. 

Diante da demanda de suporte a equipe do CAPS se desloca para o local do desabamento e atua com outros profissionais da saúde como os da atenção básica. Diferente dos outros dois relatos, o primeiro sem vítimas fatais, o segundo com vítimas fatais antes das intervenções, esta intervenção foi em loco e em tempo real, ao chegar no local, as famílias das vítimas estavam chegando também e os bombeiros pediram apoio da equipe de saúde mental para o cuidado com essas pessoas. E assim foi feito, a equipe de saúde mental ficava próxima ao desabamento, acompanhando as famílias e na medida que os corpos eram resgatados, os bombeiros comunicavam as famílias e a equipe multidisciplinar participava desse momento, acolhendo, orientando e prestando socorro de cuidados clínicos. O sofrimento foi muito intenso e precisou ser montado um posto médico para atender os familiares, monitorar sinais vitais, realizar medicações, realizar escutas e acolhimentos.

Para cada familiar foi prestado o apoio de acordo com a demanda apresentada, alguns de fala, de acolhimento, outros precisaram de oxigênio, pessoas foram levadas ao hospital, outras medicadas com picos de hipertensão e/ou crise com risco a própria vida. Foram momentos dificílimos, de muito sofrimento e dor, mas que a equipe ficou surpresa com o reconhecimento e agradecimentos das pessoas que falavam que ter aquela equipe auxiliou diante de tanto sofrimento. Profissionais precisaram de escuta, de serem orientados a pararem para se alimentar, alguns tiveram sintomas de ansiedade, pressão alta, entre outras situações frente a tanto sofrimento. Mas uma certeza estimulava a estar ali trabalhando, longas horas, sem parar, sem sentar, emprestando um pouco de si para dar suporte ao outro, era a certeza de que aquelas ações estavam ajudando alguém, ajudando pessoas em situação de extrema vulnerabilidade emocional, que já vivem em vulnerabilidade social, insegurança de moradia, de alimento, de vida.

A atenção psicossocial vem ganhando espaço na assistência prestada em eventos catastróficos. Com isso faz-se necessário discutir a atuação desses profissionais. Em 08/07/2023, o Bairro do Janga, no município de Paulista, vivenciou o maior e mais impactante evento de sua história: com 14 mortes e 07 feridos. Este evento até hoje gera desdobramentos sociais, econômicos e políticos. A atuação de diversas esferas da saúde municipal, mas a que mais chama atenção são a dos centros de atenção psicossocial do município, dentre eles : CAPS AD ELIANE MARIA JOSÉ DE AGUIAR E CAPS TEREZA NORONHA; A atuação aconteceu através de 09 profissionais, dentre eles: enfermeiros, psicólogos e técnicos de enfermagem. Os efeitos de um desastre sobre a saúde se manifestam tanto no físico, quanto no mental e no social. Diante do exposto, torna-se de extrema relevância modos de enfrentamos de desastres e a criação de políticas de prevenção.

De acordo com o dicionário Latino-Português (1975), a palavra desastre possui sua origem latina, na qual o prefixo dis relaciona-se com o sentido de “distância” e astér significa “astro”, “estrela”. Literalmente falando, desastre significa “astro distante”. Podemos dizer que possivelmente os latinos atribuíram ao desastre uma conotação de azar, bem como ouvimos alguém dizer, por um infortúnio, que sua “estrela da sorte o abandonou”. Não muito distante desta lógica de pensamento, ainda pode-se ouvir hoje, até mesmo de autoridades públicas, um grande processo de culpabilização da chuva, dos rios, das ondas, tremores e demais causas naturais pelos desastres. Principalmente no Brasil, desde a educação primária, carregamos em nosso acervo científico as informações de que aqui não temos desastres, porque aqui não temos furacões, nem terremotos. 

O desabamento ocorreu na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, no bairro Janga, no município do Paulista, que está localizado na região metropolitana do Recife – a cerca de 17 quilômetros da capital pernambucana. Segundo relatos, o prédio estava em desativação, mas algumas pessoas teriam insistido em continuar no espaço. Algumas teriam, inclusive, invadido a construção. Na segunda-feira (10), a Defesa Civil do Paulista realizou uma vistoria nos edifícios do conjunto. Segundo a Sul América, empresa responsável pelo edifício, uma vistoria havia sido feita no dia anterior à queda. Os prédios dos demais blocos foram evacuados. 

O desabamento no Conjunto Beira-Mar é mais uma tragédia na lembrança do povo pernambucano. Retrato da situação não só do caos na habitação, mas da condição de pobreza e extrema pobreza em que vive metade da população do Estado. Fica, também, a necessidade de responsabilizar as seguradoras, de cobrar pressa ao ao Judiciário e cumprimento das decisões, além de exigir que os governos estadual e municipais sejam proativos e interfiram em defesa da população. 

O preparo dos profissionais da atenção psicossocial para a atuação em desastre é sem dúvida uma temática que merece atenção. Para contemplar essa formação, não basta estipular técnicas, padronizar procedimentos e sequências a serem reproduzidas de forma descontextualizadas, como se passíveis de serem postos em práticas por qualquer profissional (independente da experiência, da linha de atuação), em qualquer ambiente, sem pensar numa articulação entre instituições, técnicos e atingidos.

CONCLUSÃO 

A escrita dessa experiência como foi relatado é composta de dados, de conteúdos científicos, mas, também, de relatos da experiência e não seria possível ser diferente, escrever sobre questões que impactam as perspectivas do urbano, do morar, do sobreviver sob a ótica do quesito, sobre o sofrimento da população, mas também do escritor, que se propõe a relatar seu cotidiano, suas vivências e suas percepções. 

 Neste contexto, este texto teve como objetivo relatar a situação de emergência e desastre, que ocorreram no Janga em Paulista, Grande Recife, causando sofrimento intenso e gerando a necessidade de intervenção do CAPS. Porém a escrita se deu sobre a ótica de quem estava imerso nas situações, na modalidade de relato de experiência para levar informações sobre esses acontecimentos a população. E neste aspecto pode-se dizer que os objetivos propostos foram alcançados, foi possível relatar os acontecimentos, exemplificar as ações que ocorreram, trazer dados sobre as tragédias e lincar os acontecimentos com o quesito raça/cor da população vulnerável que foi atingida. Assim, diante dos relatos trazidos é possível dizer que as situações de emergência e desastre que ocorreu no município do Paulista, deixaram milhares de vítimas em aspectos diversos, do morar, da vida, da saúde , do luto e que a maioria dessa população em situação de vulnerabilidade é negra, mediante as estatísticas apresentadas e frente os dados das pessoas que usam o SUS, visto que o relato se dá frente equipes multidisciplinares dos CAPS, dispositivos da saúde/SUS.

Em suma, há os acontecimentos, as abordagens realizadas, mas fica a necessidade de cada vez mais as equipes estarem preparadas com educação permanente para situações como estas, conhecendo o público que irá atender, assim como, a necessidade de políticas públicas que contemple as necessidades dessas populações vulneráveis, minimize tanto sofrimento e insegurança.

REFERÊNCIAS

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDO E PESQUISA EM DESASTRE (CEPED/UFSC). Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991-2010, vol. Brasil. Florianópolis,2012.

MINAYO,M.C.S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE . Centro de Colaboracion de La Oraganización Mudial de La Salud para La investigación de La epidemiologia de lós desastres (s.f.). Desastre Natural, OMS,2010.

Organización Panamericana de la Salud . Protección de La salud mental em situaciones de desastres y emergencias. Washington DC: OMS, 2012.


Currículo do autor