ESTUDOS DE GENOTOXICIDADE: UMA PERSPECTIVA GLOBAL E BRASILEIRA

GENOTOXICITY STUDIES: A GLOBAL AND BRAZILIAN PERSPECTIVE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202412052354


Cláudio C Silva1


RESUMO

Os estudos genotóxicos desempenham um papel crucial na avaliação dos efeitos de substâncias químicas, radiações e outros agentes ambientais sobre o material genético. Esses estudos têm como objetivo identificar se uma substância é capaz de causar danos ao DNA, o que pode resultar em mutações, câncer e outras doenças genéticas. Este texto argumentativo abordará um perspectiva global e brasileira sobre a evolução dos estudos de genotoxicidade e mutagenicidade, incluindo o impacto desse tema na saúde humana, animal e ambiental.

Palavras-Chave: Genotoxicologia, Mutagênese Ambiental e Saúde Única

ABSTRACT

Genotoxic studies play a crucial role in assessing the effects of chemicals, radiation and other environmental agents on genetic material. These studies aim to identify whether a substance is capable of causing DNA damage, which can result in mutations, cancer and other genetic diseases. This argumentative text will address a global and Brazilian perspective on the evolution of genotoxicity and mutagenicity studies, including the impact of this topic on human, animal and environmental health.

Keywords: Genotoxicology, Environmental Mutagenesis and One Health

INTRODUÇÃO

A genotoxicidade é um campo de estudo da toxicologia, com implicações significativas para a saúde pública e ambiental. Refere-se à capacidade de substâncias químicas, radiações ou agentes biológicos de causar danos ao material genético das células, o que pode resultar em mutações, câncer e outras doenças. Desde os primeiros estudos sobre mutagênese até as modernas técnicas de biologia molecular, a compreensão dos mecanismos de danos ao DNA evoluiu consideravelmente, permitindo avanços na detecção e avaliação de riscos associados a diferentes agentes.

A integração entre academia, setor público e privado é um aspecto importante no avanço das pesquisas sobre genotoxicidade. Parcerias entre poder público, universidades e indústrias têm possibilitado o desenvolvimento de novas metodologias de teste, bem como a implementação de práticas mais seguras no uso de produtos químicos. Essas colaborações são essenciais para promover uma cultura de responsabilidade ambiental e segurança química.

A genotoxicidade é um campo em constante evolução que desempenha um papel vital na proteção da saúde pública e ambiental. À medida que novas tecnologias emergem e nossa compreensão dos mecanismos moleculares avança, será cada vez mais importante continuar investindo em pesquisa nessa área.

Desenvolvimento Histórico Global

Os primeiros trabalhos sobre genotoxicidade surgiram nas décadas de 1940 e 1950, quando cientistas começaram a investigar como certos compostos químicos poderiam induzir alterações no material genético. Esses estudos iniciais foram fundamentais para estabelecer as bases da genética moderna e da toxicologia, levando à identificação de várias substâncias potencialmente perigosas. Com o passar do tempo, a pesquisa em genotoxicidade se expandiu para incluir uma variedade de métodos experimentais, desde testes clássicos in vivo e in vitro até abordagens mais sofisticadas que utilizam técnicas de biologia molecular, como sequenciamento genético e análise de expressão gênica.

O conceito de genotoxicidade começou a ganhar maior destaque na década de 1940, quando pesquisadores como Hermann Müller demonstraram que radiações ionizantes poderiam induzir mutações em organismos vivos. Em 1965, o teste de Ames foi desenvolvido por Bruce Ames, permitindo a identificação de substâncias potencialmente mutagênicas utilizando cepas bacterianas (Salmonella typhimurium). Este teste revolucionou a forma como os pesquisadores avaliavam a segurança química.

No início da década de 1970, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras entidades internacionais começaram a reconhecer a importância da genotoxicidade na avaliação de riscos à saúde. O estabelecimento do Programa Internacional sobre Segurança Química (IPCS) pela OMS em 1980 constituiu um marco significativo na promoção da pesquisa e da regulamentação sobre o uso das substâncias químicas.

A partir dos anos 90, com o avanço das técnicas moleculares, como a PCR tornou-se possível detectar danos ao DNA com maior precisão. A introdução de diretrizes como as do Sistema Globalmente Harmonizado (GHS) trouxe uma abordagem padronizada para a classificação e rotulagem de produtos químicos com potencial genotóxico. Essa evolução das tecnologias analíticas desempenhou um papel importante na compreensão da genotoxicidade. Métodos como a eletroforese em gel, a PCR e ensaios baseados em fluorescência permitiram uma análise mais detalhada dos danos ao DNA e das respostas celulares a esses danos. Essas ferramentas não apenas melhoraram a sensibilidade e a especificidade dos testes de genotoxicidade, mas também possibilitaram a investigação dos mecanismos moleculares subjacentes aos efeitos tóxicos.

Além disso, o reconhecimento crescente da importância da genotoxicidade levou à implementação de regulamentações internacionais que exigem testes rigorosos antes que novos produtos químicos sejam aprovados para uso comercial. Organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) e agências reguladoras nacionais têm promovido diretrizes que incorporam avaliações de genotoxicidade como parte essencial do processo de avaliação de risco à saúde humana, animal e ambiental.

Genotoxicidade no Contexto Brasileiro

No Brasil, os estudos de genotoxicidade começaram a ganhar destaque nas décadas de 1970 e 1980, impulsionados por crescentes preocupações com o uso indiscriminado de pesticidas e poluentes industriais. Durante esse período, pesquisadores brasileiros iniciaram investigações sobre os efeitos desses agentes no material genético humano e em organismos modelo, buscando compreender os riscos associados à exposição a substâncias químicas.

Um dos primeiros estudos significativos foi conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que analisaram os efeitos de pesticidas agrícolas na genotoxicidade de células humanas e animais. Esses estudos pioneiros foram fundamentais para estabelecer uma base científica que evidenciava os danos ao DNA causados por esses produtos químicos, contribuindo para um maior entendimento dos impactos à saúde pública.

Na década de 1990, a crescente conscientização sobre os riscos associados à exposição a substâncias químicas levou à implementação de regulamentações mais rigorosas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) começaram a desenvolver diretrizes específicas para a avaliação de produtos químicos. Essas diretrizes incluíam testes de genotoxicidade como parte essencial do processo de registro e aprovação de novos produtos no mercado.

Além disso, diversas instituições acadêmicas e centros de pesquisa no Brasil têm se dedicado ao estudo da genotoxicidade, promovendo pesquisas que abrangem desde a avaliação de contaminantes ambientais até o desenvolvimento de métodos alternativos para testes in vitro. Projetos colaborativos entre universidades, órgãos governamentais e organizações não governamentais (ONGs) têm sido fundamentais para fortalecer a pesquisa nessa área, visando não apenas proteger a saúde humana, mas também, a saúde animal e preservar o meio ambiente.

Esses esforços refletem um compromisso crescente com a segurança química e a saúde pública no Brasil, destacando a importância da pesquisa em genotoxicidade como uma ferramenta crucial para entender e mitigar os riscos associados à exposição a substâncias potencialmente perigosas.

Assim, neste contexto, a evolução da genotoxicidade no Brasil tem sido particularmente relevante. O país enfrenta desafios únicos relacionados à exposição a substâncias químicas devido à sua vasta agropecuária e industrialização. A pesquisa em genotoxicidade no Brasil tem se concentrado não apenas na avaliação dos efeitos adversos dos agentes químicos, mas também na identificação de poluentes ambientais e na análise dos riscos associados a práticas agrícolas intensivas. A crescente preocupação com a saúde pública e a preservação ambiental tem impulsionado iniciativas de pesquisas que buscam entender como esses fatores interagem e afetam a população.

Nos últimos anos, diversas pesquisadores ligados às universidades e centros de pesquisas públicos e/ou privados têm se destacado na investigação da genotoxicidade e mutagenicidade, propondo e realizando estudos que abrangem desde a avaliação de pesticidas e herbicidas até a análise de contaminantes industriais em ecossistemas aquáticos e terrestres. Esses estudos não apenas contribuem para o conhecimento científico, mas também fornecem dados essenciais para a formulação de políticas públicas mais eficazes.

Além disso, o Brasil tem investido em capacitação e formação de recursos humanos na área de toxicologia, genotoxicidade e mutagênese ambiental, promovendo congressos regionais, nacionais e internacionais, cursos, workshops e conferências que reúnem pesquisadores, profissionais da saúde, estudantes e representantes de entidades públicas e privadas. Essa troca de conhecimentos é fundamental para fortalecer a rede de pesquisa no país e garantir que as descobertas científicas sejam traduzidas em ações concretas para proteger a saúde da população e o meio ambiente.

No Brasil, os esforços conjuntos entre pesquisadores, agências reguladoras e a sociedade civil são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pela exposição a substâncias químicas, garantindo um futuro mais produtivo, seguro e saudável para todos.

Avanços nas Pesquisas e Desafios Atuais

Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado na pesquisa sobre genotoxicidade, com diversas instituições acadêmicas e centros de pesquisa dedicados ao tema. Universidades como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A Universidade Federal de Goiás (UFG), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), dentre inúmeras outras, incluindo universidades privadas tais como a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), a Universidade de Fortaleza (Unifor) e o Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) têm liderado iniciativas que buscam entender os efeitos nocivos de agentes químicos sobre o material genético. Uma enorme quantidade de estudos tem sido realizados para avaliar os efeitos genotóxicos e mutagênicos de poluentes ambientais, como metais pesados, compostos orgânicos voláteis e pesticidas, além da relação entre exposição ocupacional e doenças genéticas.

Essas pesquisas têm sido fundamentais, especialmente em um país como o Brasil, onde a diversidade ambiental e as atividades industriais e agrícolas intensivas podem resultar em exposições humanas significativas a substâncias potencialmente perigosas. Como exemplo, investigações sobre a contaminação por mercúrio em regiões afetadas pela mineração têm revelado impactos alarmantes na saúde das populações locais, evidenciando a necessidade urgente de monitoramento e intervenção.

Além disso, estudos têm explorado a relação entre práticas agrícolas e a incidência de doenças genéticas em trabalhadores rurais expostos a pesticidas. Esses esforços não apenas contribuem para o entendimento dos riscos à saúde humana, mas também fornecem subsídios para políticas públicas que visem proteger trabalhadores e comunidades vulneráveis.

Entretanto, ainda existem desafios significativos que precisam ser enfrentados. Um dos principais obstáculos é a falta de uma base de dados abrangente sobre substâncias químicas utilizadas no país. Essa lacuna dificulta a avaliação do risco genotóxico em larga escala e impede que pesquisadores e reguladores tenham acesso às informações necessárias para tomar decisões informadas sobre segurança química. A criação de um banco de dados nacional que compile informações sobre produtos químicos, suas aplicações e potenciais efeitos adversos seria um passo crucial para melhorar a gestão do risco.

Outro desafio importante é a necessidade de capacitação contínua para profissionais da saúde e meio ambiente, principalmente no apoio para o fortalecimento de programas de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados). A rápida evolução das técnicas analíticas e das metodologias de pesquisa exige que os profissionais estejam sempre atualizados sobre as melhores práticas e abordagens mais recentes. Programas de formação continuada, workshops e seminários são essenciais para garantir que esses profissionais possam aplicar conhecimentos atualizados em suas avaliações e intervenções.

Além disso, é fundamental promover uma maior integração entre academia, setor público e privado. Parcerias colaborativas podem facilitar a troca de informações e recursos, além de fomentar a pesquisa aplicada que atenda às necessidades específicas do país. A colaboração entre universidades e indústrias pode resultar no desenvolvimento de novas tecnologias e metodologias para a avaliação da genotoxicidade, bem como na implementação de práticas mais seguras no uso de produtos químicos.

Outro aspecto relevante é a conscientização da sociedade sobre os riscos associados à exposição a substâncias químicas. Campanhas educativas que informem o público sobre os efeitos da genotoxicidade e incentivem práticas seguras podem ajudar a criar uma cultura de prevenção e responsabilidade. A participação ativa da comunidade em discussões sobre políticas ambientais e saúde pública é essencial para garantir que as vozes dos cidadãos sejam ouvidas e consideradas nas decisões que afetam suas vidas.

Por fim, o fortalecimento das regulamentações relacionadas ao uso de substâncias químicas no Brasil é crucial. A implementação de normas mais rigorosas para a avaliação de risco genotóxico e mutagênico pode não apenas proteger a saúde pública, mas também promover um ambiente mais seguro para as futuras gerações. Isso inclui a necessidade de revisões periódicas das legislações existentes, com base em novas evidências científicas e avanços tecnológicos.

Embora o Brasil tenha feito progressos significativos na pesquisa sobre genotoxicidade, ainda há muitos desafios a serem superados. A construção de uma base de dados robusta, a capacitação contínua dos profissionais envolvidos, o fortalecimento das parcerias interinstitucionais e a conscientização da sociedade são passos fundamentais para avançar nesse campo. Somente por meio de esforços colaborativos e integrados será possível enfrentar os desafios impostos pela exposição a substâncias químicas e garantir um futuro mais saudável e sustentável para todos.

CONCLUSÃO

A genotoxicidade é um campo em constante evolução, que reflete as mudanças nas práticas industriais, agrícolas e agropecuárias, bem como nas regulamentações ambientais. A compreensão dos mecanismos que levam ao dano ao DNA tem avançado significativamente nas últimas décadas, impulsionada por inovações tecnológicas e pela crescente conscientização sobre os riscos associados à exposição a agentes químicos. O histórico global demonstra um progresso notável na identificação de substâncias genotóxicas e na implementação de medidas regulatórias destinadas a proteger a saúde pública e o meio ambiente.

Internacionalmente, diversas organizações, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), têm trabalhado para estabelecer diretrizes e padrões que orientem a avaliação de risco genotóxico. Essas iniciativas têm contribuído para uma abordagem mais rigorosa na regulamentação do uso de produtos químicos, promovendo práticas mais seguras em setores como agricultura, indústria e saúde pública.

No Brasil, embora haja avanços significativos na pesquisa sobre genotoxicidade e na formulação de políticas públicas relacionadas, ainda existem lacunas que precisam ser abordadas para garantir uma proteção efetiva contra os riscos associados à exposição a agentes genotóxicos. Um dos principais desafios é a falta de uma base de dados abrangente e acessível sobre substâncias químicas utilizadas no país. Essa ausência dificulta a avaliação sistemática dos riscos e impede que pesquisadores e reguladores tenham acesso às informações necessárias para tomar decisões informadas.

Além disso, a capacitação contínua de profissionais da saúde, meio ambiente e segurança química é crucial. A rápida evolução das metodologias analíticas exige que esses profissionais estejam sempre atualizados sobre as melhores práticas e abordagens mais recentes. Programas de formação continuada são essenciais para garantir que as avaliações sejam realizadas com rigor científico e que as intervenções sejam eficazes.

Outro aspecto importante é a necessidade de promover uma maior integração entre academia, setor público e privado. Parcerias colaborativas podem facilitar o intercâmbio de conhecimentos e recursos, além de fomentar pesquisas aplicadas que atendam às necessidades específicas do Brasil. A colaboração entre universidades e indústrias pode resultar no desenvolvimento de novas tecnologias para a detecção precoce de danos genotóxicos, bem como na implementação de práticas mais seguras no uso de produtos químicos.

A conscientização da sociedade também desempenha um papel fundamental na proteção contra os riscos associados à genotoxicidade. Campanhas educativas que informem a população sobre os efeitos da exposição a substâncias genotóxicas e incentivem práticas seguras são essenciais para criar uma cultura de prevenção e responsabilidade. A participação ativa da comunidade em discussões sobre políticas ambientais e saúde pública é vital para garantir que as preocupações dos cidadãos sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam suas vidas.

Além disso, o fortalecimento das regulamentações relacionadas ao uso de substâncias químicas no Brasil é crucial. A implementação de normas mais rigorosas para a avaliação de risco genotóxico pode não apenas proteger a saúde pública, mas também promover um ambiente mais seguro para as futuras gerações. Isso inclui a necessidade de revisões periódicas das legislações existentes, com base em novas evidências científicas e avanços tecnológicos.

Assim, é importante destacar que a pesquisa em genotoxicidade não deve ser vista apenas como uma questão de saúde pública, mas também como um componente essencial da sustentabilidade ambiental. A proteção do DNA humano e dos ecossistemas está interligada, e esforços para mitigar os riscos associados à exposição a agentes genotóxicos podem contribuir para um futuro mais saudável e sustentável.

Embora o Brasil tenha feito progressos significativos na pesquisa e regulamentação da genotoxicidade, ainda há muitos desafios a serem superados. A construção de uma base de dados robusta, a capacitação contínua dos profissionais envolvidos, o fortalecimento das parcerias interinstitucionais e a conscientização da sociedade são passos fundamentais para avançar nesse campo. Somente por meio de esforços colaborativos e integrados será possível enfrentar os desafios impostos pela exposição a substâncias químicas e garantir um futuro mais seguro e saudável para todos.

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1Pontifícia Universidade Católica de Goiás – Mestrado em Genética (MGene)
Escola de Ciências Médicas e da Vida
Universidade Estadual de Goiás – Instituto Acadêmico de Ciências da Saúde e Biológicas
Secretaria de Estado da Saúde do Estado de Goiás –
Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER)