EPIDEMIOLOGICAL STUDY OF CASES REPORTED BY CHIKUNGUNYA BETWEEN THE YEARS 2019 TO 2023 IN A MUNICIPALITY IN TOCANTINS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202410141816
Cristiane Cordeiro de Ataídes1,
Igor Cabral Morais2,
Jackelinne Alves de Farias3,
Karine Kummer4,
Natalia Raizi5,
Orientadora: Grazielly Mendes de Sousa6
RESUMO:
INTRODUÇÃO: O vírus Chikungunya é transmitido pelo Aedes aegypti e Aedes albopictus, causando febre e dores articulares, com potencial para complicações graves. Este estudo teve como objetivo analisar a incidência e o perfil epidemiológico dos casos de Chikungunya em Porto Nacional, Tocantins, entre 2019 e 2023. METODOLOGIA: Utilizou-se uma abordagem quantitativa, com base em dados retrospectivos coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). As variáveis analisadas incluíram sexo, faixa etária, escolaridade e evolução da doença. O cálculo da incidência foi realizado com base nas estimativas populacionais fornecidas pelo IBGE. RESULTADOS: Os resultados indicaram um aumento significativo dos casos em 2022, representando 58% do total, seguido por uma queda em 2023. A maioria dos casos acometeu mulheres (65%) e pessoas entre 20 e 39 anos. O critério laboratorial foi o principal método de diagnóstico, responsável por 60% dos casos confirmados. DISCUSSÃO: A discussão dos resultados ressalta a necessidade de políticas públicas mais eficazes para controlar a disseminação do vírus, especialmente em regiões vulneráveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, embora tenha ocorrido uma redução de casos em 2023, é crucial manter ações contínuas de vigilância epidemiológica e controle do vetor para prevenir futuros surtos e mitigar os impactos da Chikungunya na população.
Palavras-chave: Chikungunya. Epidemiologia. Infecções por Arbovirus.
ABSTRACT:
INTRODUCTION: The Chikungunya virus is transmitted by Aedes aegypti and Aedes albopictus, causing fever and joint pain, with potential serious complications. This study aimed to analyze the incidence and epidemiological profile of Chikungunya cases in Porto Nacional, Tocantins, between 2019 and 2023. METHODOLOGY: A quantitative approach was used, based on retrospective data found in the Notifiable Diseases Information System (SINAN). The variables tested included sex, age group, education and disease progression. The incidence calculation was carried out based on population estimates provided by IBGE. RESULTS: The results indicated a significant increase in cases in 2022, representing 58% of the total, followed by a drop in 2023. The majority of cases affected women (65%) and people between 20 and 39 years old. Laboratory classification was the main diagnostic method, responsible for 60% of confirmed cases. DISCUSSION: The discussion of the results highlights the need for more effective public policies to control the spread of the virus, especially in vulnerable regions. FINAL CONSIDERATIONS: Therefore, although there was a reduction in cases in 2023, it is crucial to maintain continuous epidemiological surveillance and vector control actions to prevent future outbreaks and mitigate the impacts of Chikungunya on the population.
Keywords: Chikungunya. Epidemiology. Arbovirus infections.
1 INTRODUÇÃO
O vírus Chikungunya (CHIKV) é um alphavírus transmitido principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que também são vetores de outras arboviroses, como Dengue e Zika. Classificado em três linhagens principais — África Ocidental, East-Central-South African (ECSA) e asiática. O CHIKV causa infecções que se manifestam por febre e poliartralgia, frequentemente debilitantes. Além das manifestações agudas, a infecção pode resultar em complicações severas, incluindo doenças neurológicas e morte (De Souza, 2024). Essa gravidade ressalta a importância de estratégias eficazes de controle e prevenção, especialmente em regiões onde a circulação do vírus é alta.
Dados epidemiológicos mostram que a chikungunya possui dados preocupantes no Brasil. Destacando-se a região Nordeste na qual concentra 76,03% dos casos notificados. Na região Norte, incluindo Tocantins, também enfrenta desafios significativos. Em Tocantins, a taxa de incidência foi de 11,5 casos por 100 mil habitantes, totalizando 185 casos entre 2020 e 2022. Esses dados evidenciam a necessidade urgente de estratégias de saúde pública eficazes para prevenir e controlar a propagação do vírus, especialmente em áreas com aumento de casos. A vigilância contínua e a implementação de medidas de controle são essenciais para mitigar os impactos das arboviroses na saúde da população (Santos; De Sousa Silva, 2023).
A forma de transmissão do CHIKV envolve primatas não humanos como reservatórios e requer ambientes favoráveis para a proliferação de mosquitos, o que é crucial para o controle e prevenção da doença (Vu, Jungkind, Labeaud, 2017). O CHIKV é principalmente transmitido por mosquitos do gênero Aedes, especialmente o Aedes aegypti, que é um vetor eficiente devido à sua proximidade com os humanos. Mutações genéticas no vírus aumentam sua capacidade de se adaptar a esses vetores, o que facilita a disseminação, como observado em surtos nas ilhas do Oceano Índico. Além disso, a transmissão vertical de mãe para recém-nascido é uma preocupação adicional. Portanto, a combinação da transmissão por mosquitos e a possibilidade de transmissão vertical destaca a complexidade do controle e prevenção do Chikungunya (Cunha e Trinta, 2017).
A forma clinica da doença se divide em três fases: aguda, que dura até 21 dias; pós-aguda, que se estende até três meses; e crônica, que pode persistir por anos, especialmente em idosos e pessoas com comorbidades. A poliartralgia recorrente afeta 30-40% dos infectados, evidenciando a necessidade de atenção contínua para o manejo da dor e das complicações associadas. Embora as formas severas sejam raras, sua ocorrência pode resultar em desfechos fatais, ressaltando a importância de estratégias eficazes de prevenção e tratamento (Da Silva Sousa, 2023).
Os principais sinais clínicos incluem febre elevada, que surge de forma súbita e pode durar até duas semanas, e artralgia intensa, caracterizada por dores articulares debilitantes. Além disso, os pacientes frequentemente relatam mialgia (dores musculares), cefaleia (dores de cabeça), náuseas, vômitos e fadiga extrema. Erupções cutâneas também podem ocorrer, e cerca de 25% dos pacientes apresentam hiperemia da orelha externa (Will, 2021). Estudos referem que esses sintomas significativos, impactando a qualidade de vida dos afetados.
Diante do exposto levantou-se a seguinte problemática: Qual o perfil epidemiológico dos casos notificados de Chikungunya pelas bases de dados SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) de Porto Nacional – Tocantins no período de 2019 a 2023?
Entendendo que Chikungunya é um importante problema de saúde pública no Brasil, por afetar a saúde, economia e política do país esse estudo é relevante pois através dos dados apresentados poderá contribuir no planejamento e aplicação de políticas públicas de saúde afim de minimizar a incidência dos casos e concentrar em ações de controle do vetor.
Portanto, o objetivo deste estudo é analisar a incidência e o perfil epidemiológico dos casos notificados de Chikungunya em Porto Nacional, Tocantins, com base no período de 2019 a 2023.
2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa e delineamento transversal com base em pesquisa retrospectiva. A coleta de dados se deu a partir do banco de dados público do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINANWEB) pelo Tabwin.
Os critérios de inclusão deste estudo foram: casos registrados de Chikungunya no município de Porto Nacional, Tocantins, no período de 2019 a 2023, registrados na base de dados do DATASUS e cuja residência foi em Porto Nacional. Para atingir o objetivo proposto, foram analisadas as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, escolaridade, raça, classificação da doença e evolução. Para calcular a incidência, foram utilizadas as estimativas de população residente fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e acessadas através da plataforma do DATASUS. A taxa de incidência (I) dos casos prováveis de Chikungunya em um determinado ano foi calculada dividindo-se o número de casos pela população residente e, em seguida, multiplicando o resultado por cem mil, resultando no número de casos prováveis de Chikungunya a cada 10 mil habitantes (Cancho, 2004).
A coleta de dados ocorreu no período de agosto de 2024. As informações coletadas foram inseridas em um banco de dados, organizadas utilizando uma planilha eletrônica no programa Microsoft Office Excel® 2019. A partir daí, foram realizadas análises estatísticas descritivas e confeccionadas tabelas e gráficos. Posteriormente fundamentados com a literatura.
Este estudo se baseou exclusivamente em dados provenientes de bancos de dados de acesso público, o que dispensa a necessidade de avaliação por um Comitê de Ética, conforme a Resolução nº 510/2016, uma vez que não foram coletadas informações sensíveis que pudessem identificar individualmente os participantes.
3 RESULTADOS
Os dados revelam que houve um crescimento do número total dos casos notificados de Chikungunya no Município de Porto Nacional no período dos anos analisados. Entre os anos, destaca-se 2022, foi o ano que apresentou maior índice de pacientes infectados. A figura 1 demonstra o total de notificações de Chikungunya registrados em Porto Nacional – Tocantins nos últimos 5 anos.
Figura 1. Distribuição da Chikungunya segundo ano de notificação. Porto Nacional – TO, 2019 a 2023.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), 2024.
Nos últimos cinco anos foram notificados 825 casos de Chikungunya em Porto Nacional – Tocantins, em 2019, foram constatadas 25 (3%) dos casos, em 2020 30 (3,6%), 2021 42 (5,1%), em 2022 481 (58%), e em 2023 247 (30%) demonstrando uma frequência crescente da doença, sendo que em 2022 houve um aumento considerável e em 2023 uma queda.
Em relação ao perfil sócio demográfico (sexo, faixa etária e escolaridade) baseado nas notificações de Chikungunya no município de Porto Nacional – TO no período estudado, os dados estão representados na tabela 1.
De acordo com as variáveis estabelecidas no estudo, a caracterização em relação ao sexo no período de 2019 a 2023, a Chikungunya acometeu 290 (35%) do sexo masculino e 535 (65%) do sexo feminino. Em 2019 a razão de sexos (F:M) foi de 2,5 (proporção de vinte cinco casos em mulheres para cada dez homens), em 2020 1,7 (dezessete mulheres para cada dez homens), em 2021 1,4 (quatorze mulheres a cada dez homens), em 2022 1,9 (dezenove mulheres a cada dez homens), em 2023 1,7 (dezessete mulheres a cada dez homens). Em todos os anos o sexo feminino foi maioria em relação ao masculino e a razão entre os sexos em que houve uma diferença considerável foi em 2019.
A faixa etária mais atingida em 2019 foi a de 1 – 14 anos nos anos representado por 09 (36%), enquanto que de 2020 a 2023 as faixas etárias de 20 – 39 anos foram as que mais obtiveram notificações.
Com relação a escolaridade, observou-se que prevaleceu as notificações de casos de Chikungunya entre os que tinham ensino médio completo nos anos de 2019 05 (20%), 2020 05 (17%), 2022 72 (15%) e 2023 48 (19%). O que chama atenção é o número de notificações em que a escolaridade é ignorada/ em branco em todos os anos.
Sobre os critérios de confirmação para diagnóstico da infecção, destaca-se o critério laboratorial 499 (60%) dos casos, seguido do clinico-epidemiológico com 313 (38%). Sobre o comparativo com o número de notificações em cada ano estudado os dados estão representados na figura 2.
Figura 2. Distribuição da Chikungunya segundo critérios de confirmação. Porto Nacional – TO, 2019 a 2023.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), 2024.
A figura 3 demonstra um gráfico que mostra a incidência de casos notificados de Chikungunya no município de Porto Nacional (TO) no período de 2019 a 2021. Nota-se que os anos de 2020 e 2021 possuem os maiores números de incidência de casos notificados de Chikungunya, sendo 5,63 e 7,83 casos por 1.000 habitantes, respectivamente. O ano de 2019, em contrapartida, possui menor incidência com 4,71 casos notificados. Dessa forma, 2021 possui maior incidência de casos notificados dentro do período de 2019 a 2021. No entanto, os dados disponíveis de estimativas populacionais presente nos IBGE, uma das fontes usadas para o cálculo de incidência se limitava ao ano de 2021, não sendo possível calcular a incidência nos anos de 2022 2 2023.
Figura 3. Incidência de casos prováveis de Chikungunya a cada 10.000 habitantes em Porto Nacional – TO, 2019 a 2021.
Fonte: Gráfico elaborado pelos autores do artigo.
4 DISCUSSÃO
Os dados apresentados neste estudo revelam uma tendência crescente no número de casos de Chikungunya em Porto Nacional, Tocantins, entre 2019 e 2023, com destaque para o ano de 2022, que registrou o maior índice de infecções. Esse aumento pode estar associado a diversos fatores, como o clima quente e úmido favoreceu a reprodução do mosquito, ampliando o risco de infecção Aedes aegypti, vetor do vírus, e a vulnerabilidade estrutural dos serviços de saúde no combate às arboviroses, uma realidade comum em várias regiões do Brasil (Silva, 2018).
Ressalta-se ainda que o aumento dos casos de Chikungunya entre 2021 e 2022 deve-se a uma série de fatores. A principal razão foi a interrupção das atividades de controle do Aedes aegypti durante a pandemia de COVID-19, com as ações de saúde focadas no combate ao vírus. Isso levou à proliferação descontrolada dos mosquitos. Além disso, o diagnóstico tardio, devido a sintomas inespecíficos, e a sobrecarga dos sistemas de saúde complicaram o tratamento (Mohapatra, 2024). Esses fatores explicam o surto da doença nesse período.
De maneira adicional, a maior prevalência de Chikungunya entre mulheres pode ser explicada por uma combinação de fatores. Socialmente, elas tendem a passar mais tempo em ambientes domésticos, onde os mosquitos Aedes aegypti se reproduzem, além de estarem mais expostas durante atividades ao ar livre. Biologicamente, fatores hormonais e imunológicos podem aumentar sua suscetibilidade às arboviroses. Além disso, as mulheres costumam buscar atendimento médico com mais frequência, resultando em um maior número de diagnósticos, o que contribui para a percepção de maior prevalência entre elas (De Freitas, 2024).
A maior incidência de Chikungunya, entre pessoas de 20 a 39 anos pode ser explicada por diversos fatores interligados. Indivíduos nessa faixa etária são mais ativos e passam mais tempo ao ar livre, aumentando a exposição ao mosquito Aedes aegypti. Outrossim, sua mobilidade relacionada ao trabalho e lazer pode levá-los a áreas endêmicas. Condições socioeconômicas, como a habitação em áreas urbanas densamente povoadas, também elevam o risco de exposição. Somado a isso, a menor percepção de risco entre jovens adultos pode resultar em menos adoção de medidas preventivas (Florenzano, 2024).
A confirmação laboratorial é essencial no diagnóstico da infecção por Chikungunya, sendo responsável por 60% dos casos confirmados. Isso se deve à sua capacidade de diferenciar a doença de outras arboviroses, como Dengue e Zika, que apresentam sintomas semelhantes, tornando o diagnóstico clínico desafiador. Testes como a detecção do RNA viral ou anticorpos específicos, como a PCR, garantem resultados rápidos e precisos, fundamentais para o manejo adequado do paciente. Além disso, esses critérios são cruciais para a vigilância epidemiológica, permitindo que autoridades de saúde monitorem a disseminação do vírus e implementem medidas de controle (Silva RT, et al., 2020; Licínio Col e Ayres FM, 2021).
Portanto, os resultados deste estudo indicam que, apesar de uma leve queda nos casos em 2023, não se pode negligenciar a possibilidade de novos surtos, dado o caráter cíclico da doença e a continuidade da presença do vetor na região. É imprescindível que as políticas públicas sejam contínuas e integradas, englobando não apenas ações de combate ao vetor, mas também melhorias no diagnóstico e tratamento precoce dos casos. A adoção de estratégias educacionais e a mobilização social são fundamentais para promover uma mudança de comportamento em relação à eliminação de criadouros e ao uso de métodos de proteção individual.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise epidemiológica dos casos de Chikungunya em Porto Nacional evidencia a necessidade urgente de intervenções mais eficazes para o controle do Aedes aegypti e a prevenção de novos surtos. O aumento significativo de casos em 2022 reforça a importância de medidas contínuas e integradas de controle, que envolvam não apenas o combate ao vetor, mas também a conscientização da população sobre a eliminação de criadouros e o uso de métodos preventivos. O perfil sociodemográfico dos infectados indica que grupos como mulheres e adultos jovens estão mais expostos ao risco de infecção, sugerindo que as campanhas de prevenção devem ser direcionadas a esses grupos, sem negligenciar crianças e idosos, que também apresentam casos significativos.
Em suma, a leve queda nos casos em 2023 deve ser analisada com cautela, considerando a possibilidade de subnotificação e outras variáveis que podem influenciar os dados. Assim, é fundamental que as políticas de saúde pública em Porto Nacional e em outras regiões endêmicas do Brasil sejam fortalecidas, promovendo a vigilância epidemiológica contínua e ações de combate ao mosquito. A promoção de iniciativas educativas e a mobilização social são essenciais para garantir a adesão da população às medidas de prevenção, que, somadas ao monitoramento eficaz, poderão reduzir significativamente a incidência da doença no futuro.
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1Acadêmica do Curso de Enfermagem – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0005-8942-9034
2Acadêmico do Curso de Enfermagem – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0005-8860-0290
3Enfermeira. Especialista em Educação, Bem estar e Felicidade e Especialista em Inovação, gestão e Práticas no ensino superior. ORCID: 0000-0003-0476-3489
4Enfermeira. Mestre em Ciências pelo Instituto de pesquisas energéticas e nucleares da Universidade de São Paulo – IPEN/ USP. Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0001-6687-4769
5Acadêmica do Curso de Enfermagem – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0002-7389-3690
6Docente do Curso de Enfermagem- Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Orientadora)