ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DE OSSO ZIGOMÁTICO EM HOSPITAL REGIONAL NO INTERIOR DE RONDÔNIA: ANÁLISE DE 5 ANOS

EPIDEMIOLOGICAL STUDY OF ZYGOMATIC BONE FRACTURES IN A REGIONAL HOSPITAL IN THE INTERIOR OF RONDÔNIA: 5 YEAR ANALYSIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411071424


Raphael Cesar Kaiser Galvão1
Nathália Gavioli Belato2
Orientador: Prof. Me. Rogério Bonfante Moraes3


RESUMO

O Hospital Regional de Cacoal (HRC) é um centro padrão de atendimento médico hospitalar que se tornou referência para o atendimento de traumatismos faciais na região sul de Rondônia. Este estudo analisou dados epidemiológicos relacionados a pacientes com diagnóstico de fraturas do osso zigomático ao serem atendidos no Hospital Regional de Cacoal (HRC) de novembro de 2014 a janeiro de 2020, buscando traçar um perfil desses pacientes e contribuir para o planejamento do poder público para prevenção desses traumas e cooperar para um melhor atendimento desses pacientes. Os resultados do trabalho demonstraram que a maioria dos pacientes envolvidos eram homens (84%), com idade média de 34,88 anos, com a maior causa envolvendo acidentes de trânsito (61%), sendo utilizados com maior frequência o tratamento cirúrgico por meio do acesso intra-oral (30%), redução aberta e fixação interna com placas e parafusos (60%). Esta pesquisa fornece dados para uma melhor compreensão das principais causas etiológicas de fraturas de complexo-zigomático-orbital, sendo fundamental para o direcionamento de políticas públicas para prevenção de traumas, principalmente dos acidentes de trânsito, etiologia com mais incidência no estudo. Do mesmo modo, os dados de acesso cirúrgico e tratamento são essenciais para o planejamento, organização e melhoria do atendimento destes pacientes por meio da equipe de saúde.

Palavras-chave: Epidemiologia; Trauma; Osso zigomático; CZO; CTBMF.

ABSTRACT

The Hospital Regional de Cacoal (HRC) is a standard hospital medical care center that has become a reference for the care of facial trauma in the southern region of Rondônia. This study sought to analyze epidemiological data related to patients diagnosed with zygomatic bone fractures while being treated at the Regional Hospital of Cacoal (HRC) from November 2014 to January 2020, seeking to draw a profile of these patients and contribute to the planning of public authorities for prevention of these traumas and cooperate for one of the best care for these patients. The results of the study showed that most of the patients represented were men (84%), with a mean age of 34.88 years, with a major cause involving traffic accidents (61%), with surgical treatment being more frequently used through intraoral access (30%), open reduction and internal adjustment with plates and screws (60%).

Keywords: Epidemiology; Trauma; zygomatic bone; CZO; CTBMF

1. INTRODUÇÃO

As fraturas do complexo zigomático, até o ano de 1650 a.C, ainda não tinham sido relatadas na literatura, até serem descritas nos papiros por Smith. Antes, o osso zigomático não era considerado um único osso e separado das demais estruturas, era tido como parte de outros ossos do víscero e neurocrânio (GONDOLA A O., et al 2006).

O osso zigomático está intimamente ligado a vários outros ossos e acidentes anatômicos, sendo constituído em três processos diferentes: temporal, maxilar e frontal. Devido ao seu grande número de suturas e pela sua posição anatômica mais avantajada, depois do nariz, é a estrutura óssea facial mais sujeita a fraturas (SASSI LM., et al 2009).

O complexo-zigomático-orbital é o principal componente da composição do terço- médio da face, além disso, é considerado a chave da estética facial e tem um grande papel sobre o escoamento das forças da mastigação através dos pilares de reforço e sustentação (zigomático, canino e pterigóide), sendo essencial no que se refere a biomecânica da face (TORRES CS et al., 2008; DINGMAN RO et al., 2004).

Os casos de trauma facial ocorrem diariamente em hospitais de urgência e emergência do país, principalmente envolvendo homens economicamente ativos, ou seja, na faixa etária de adulto-jovens e adultos (MOTAMEDI MH., et al 2003). Os acidentes envolvendo a face ocorrem por diversas etiologias diferentes, mas principalmente por colisões automobilísticas (PEDROSO Junior JL., et al 2019).

Considerando a escassez de artigos epidemiológicos de trauma de face na região norte do país, o estudo da epidemiologia se torna importante para o entendimento dos padrões das lesões maxilo-faciais e para compreender o perfil local das vítimas. Desta forma contribuindo para a elaboração, organização e melhoria dos atendimentos dos enfermos(MACEDO DS., et al 2020). O objetivo deste estudo é analisar dados epidemiológicos relacionados a pacientes com diagnóstico de fraturas do osso zigomático ao serem atendidos no Hospital Regional de Cacoal (HRC) de novembro de 2014 a janeiro de 2020, buscando traçar um perfil desses pacientes e contribuir para o planejamento do poder público para prevenção desses traumas e cooperar para um melhor atendimento desses pacientes.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Os dados a serem apresentados foram coletados, de forma retrospectiva, no Hospital Regional de Cacoal (HRC) que é uma unidade assistencial de alta complexidade em saúde situada na cidade ora citada, no interior do estado de Rondônia, referência para a população da Macrorregião de Saúde II, situado na região sul do estado, atendendo a população distribuída em 34 municípios.

Foram analisados 660 (seiscentos e sessenta) prontuários de pacientes que passaram pelo serviço de Urgência e Trauma Buco-Maxilo-Facial de novembro de 2014 a janeiro de 2020, dentre esses, 179 (cento e setenta e nove) pacientes foram diagnosticados com fratura de complexo zigomático.

Propôs-se neste projeto o estudo das seguintes variáveis; idade, gênero, etiologia do trauma, acessos cirúrgicos e tratamentos empregados. As etiologias das lesões foram divididas em: atropelamento, complicação cirúrgica, acidente ciclístico, acidentes de trânsito, acidente com animal de grande porte, agressão física, agressão física por arma branca, ferimento por arma de fogo (PAF), queda da própria altura, queda sem especificação, acidente desportivo e causa não especificada.

No tocante aos acessos cirúrgicos, a divisão funda-se em; acesso intraoral, acesso de Gillies (temporal), acesso supra-orbital, acesso subciliar, acesso subtarsal, acesso supratarsal e acesso pré-auricular com extensão temporal Àl-Kayat.

O tratamento, por sua vez, foi organizado em três grupos: redução fechada, redução aberta com fixação interna rígida (FIR) e tratamento conservador. Foram consideradas redução fechada as abordagens que não utilizaram acessos cirúrgicos para FIR.

A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal sob o parecer número CAAE 52215421.0.0000.5298.

3. RESULTADOS

Com o decorrer do estudo referido foram encontrados 179 prontuários com diagnóstico de fratura do complexo zigomático. Dentre eles, os acidentes de trânsito predominaram como causa mais comum (61,45%), seguido dos acidentes desportivos (7,82%), agressão física (6,14%), acidente com animal de grande porte (3,91%), queda da própria altura (2,79%), atropelamento (2,23%), acidente de trabalho (1,67%), queda sem especificação (1,67%), agressão física por arma branca (1,11%) ferimento por arma de fogo (1,11%) e acidente ciclístico (1,11%), havendo também, um caso em que a fratura ocorreu devido a uma complicação cirúrgica (0,55%). As causas não identificadas nos relatórios representam 8,84% das etiologias conforme exposto na tabela 1.

Quanto ao gênero, 151 eram do gênero masculino (84,35%) e 28 femininos (15,64%), proporção de aproximadamente 5,5:1. No que concerne à faixa etária, efetuou-se a ordenação em sete grupos: de 12 a 20 anos, 21 a 30 anos, 31 a 40 anos, 41 a 50 anos, 51 a 60 anos, 61 a 70 anos e de 71 anos aos 75 anos. A idade desses pacientes variou de 12 a 75 anos, sendo que, a média entre elas é de aproximadamente 35 anos e o maior número de pacientes pertencem ao grupo entre 31 e 40 anos, isto representa 31% do total. Tabela 2.

É possível verificar a partir da tabela 3 que o Acesso Intra-oral destaca-se sendo utilizado 49 das vezes (30,06%), seguido do acesso supraorbital e subciliar (ambos realizados 43 vezes, sendo 26,38% cada), acesso subtarsal foi o quarto mais utilizado, em 13 das ocasiões consideradas (7,97%), acesso de Gillies e acesso supratarsal ambos utilizados 7 vezes (4,29% cada), e por fim, a realização de um acesso pré-auricular com extensão temporal de Àl-Kayat, utilizado uma vez (0,61%).

Já na tabela 4 o tratamento de redução aberta mostra-se distinto dos demais, compreendendo 109 casos com a fixação interna rígida (60,89%), a redução fechada foi o tratamento de escolha em 38 casos (21,22%) e em 32 pacientes optou-se por um tratamento conservador.

TABELA 1 – CAUSAS DE FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO

Fonte: Prontuários acessados no Hospital Regional de Cacoal

TABELA 2 – FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO POR SEXO EM FUNÇÃO DA FAIXA ETÁRIA

Fonte: Prontuários acessados no Hospital Regional de Cacoal

TABELA 3 – ACESSOS UTILIZADOS

Fonte: Prontuários acessados no Hospital Regional de Cacoal.

TABELA 4 – TRATAMENTOS ESCOLHIDOS PELA EQUIPE CTBMF (CONTINUA)

TABELA 4 – TRATAMENTOS ESCOLHIDOS PELA EQUIPE CTBMF (CONCLUSÃO)

Fonte: Prontuários acessados no Hospital Regional de Cacoal.

4. DISCUSSÃO

A mandíbula e o complexo-zigomático-orbital (CZO) são as regiões mais afetadas nos traumatismos faciais; sua ocorrência varia de acordo com o mecanismo da injúria e fatores demográficos, particularmente gênero e idade (TONDIN GM., et al 2005). Por ser a principal estrutura do terço médio lateral e anterior da face, ocupando uma posição protuberante, o osso zigomático torna-se mais sujeito a esse tipo de lesão podendo levar a um importante comprometimento estético e funcional (MACEDO DS., et al 2020).

De acordo com PERON MF et al 2009, o gênero mais acometido por essas fraturas é o masculino (69%) e o feminino o menos afetado (31%), seguindo o mesmo padrão de maioria masculina se comparado ao estudo de SASSI LM., et al 2009, que mostra um valor ainda maior, cerca de 80% masculino e 20% feminino. O presente estudo, coincide com os estudos citados anteriormente neste parágrafo, sendo 84,34% dos pacientes acometidos pelas fraturas de CZO de gênero masculino e apenas 15,64% pacientes do gênero feminino, em uma proporção de 5:1. Este resultado ocorre, devido a intensa disponibilidade aos fatores de risco do gênero masculino, como o acesso mais fácil de homens a veículos motores, maior participação em agressões e maior susceptibilidade a comportamentos agressivos e ingestão de bebida alcóolica (AL AHMED HE., et al 2004; ANDRADE MJ da H., et al 2021; ARRUGA GO., et al 2018).

Segundo ZAMBONI RA, et al 2017, o trauma é uma das principais causas de mortes e morbidades no mundo, cerca de 7,4 a 8,7% dos atendimentos de emergências são devidos a esse fator. Quanto às fraturas faciais em modo geral, é observado uma diferença demográfica, na região Sudeste (WULKAN M., et al 2005) e Sul (ZAMBONI RA., et al 2017) mostra como principal etiologia as agressões físicas, a análise epidemiológica realizada na região Norte (PEDROSO Junior JL., et al 2019), Nordeste (ANDRADE MJ da H., et al 2021) e Centro-Oeste (VASCONCELOS BG., et al 2014 ; BARBOSA, Ana Paula da Cunha., et al 2019), mostra como principais causas os acidentes de trânsito.

De acordo com ADEBAYO ET, et al 2003, as etiologias de traumas de face variam com as condições socioeconômicas de cada região. Estudos realizados em diferentes regiões relatam divergências em relação a principal causa da fratura de complexo-zigomático-orbital, nos estudos de PERON M.F., et al 2009, ZAMBONI RA., et al 2017, MACEDO DS de., et al 2020. das regiões Sul e Sudeste do país respectivamente, apontam, juntamente com o estudo de BRUCOLI M., et al 2019 no continente Europeu, a agressão física como principal etiologia. Diferentemente dos estudos das regiões Sul e Sudeste do país e do europeu citados acima, a presente pesquisa realizada em Cacoal-RO, situado na região norte, mostra que os acidentes de trânsito predominaram como causa mais comum das fraturas de CZO, seguido dos acidentes desportivos e agressão física. Por fazer parte de uma das regiões menos desenvolvidas e mais quentes do país, é possível sugerir que o norte do país seja mais comum os acidentes de trânsito, devido a maior utilização de veículos que são de baixo valor e mais propício a fraturas, como as motocicletas (BORUERI., R et al 2013).

Com relação às políticas públicas na prevenção dos traumatismos faciais, a pesquisa de BACCHIERI., et al. 2019 mostra que aproximadamente 1,2 milhão de pessoas em todo o mundo morrem vítimas dos acidentes de trânsito (AT) a cada ano. No Brasil, o número de mortos e feridos graves ultrapassa 150 mil segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). A relação entre álcool e acidentes de trânsito é uma das principais causas de morbimortalidade, atingindo, sobretudo, homens jovens, perfil que coincide com o de maior prevalência deste estudo. Mello Jorge & Koizumi detectaram que após a entrada em vigor da Lei n° 11.705, em 20 de junho de 2008, modificando o limite de alcoolemia do condutor para zero, detectaram diminuição de 28% nas internações hospitalares e 13% da mortalidade em casos de AT entre os dois semestres de 2008, o mesmo ainda menciona a “Lei Seca” como a lei que salva vidas desde sua entrada em vigor, mostrando a importância da atuação por meio de políticas públicas para diminuição dos casos de traumas automobilísticos, sendo necessário do mesmo modo a continuidade e ampliação de fiscalizações e programas de conscientização social em relação ao consumo de bebidas alcoólicas e a direção de veículos automotores.

Neste estudo, entre os dados obtidos, observou-se que os grupos de idade de 21-30 anos e de 31 a 40 anos foram os mais afetados em ambos os gêneros, esse maior acometimento se justifica por ser uma idade ativa economicamente e socialmente, corroborando com os achados de ZAMBONI RA., et al 2017; ANDRADE MJ da H., et al 2021 AL AHMED HE., et al 2004; MOTAMEDI MH., et al 2003.

No tocante aos acessos, estes dependem da localização e da extensão da fratura, concordando com DA SILVA LFB., et al 2020, os acessos mais utilizados foram os de primeira escolha para cada região de fratura, tendo como resultado o acesso intra-oral em fundo de vestíbulo sendo o mais utilizado, seguido do acesso subciliar e o acesso supraorbital, estes, sendo utilizado a mesma quantidade de vezes (43).

Quanto ao tratamento, segundo JARDIM ECG., et al 2013, não há um consenso na literatura quanto a melhor técnica, vários fatores devem ser considerados para a decisão final de qual tratamento o cirurgião deve optar. Na presente pesquisa, o tratamento mais optado pelos cirurgiões buco-maxilo-faciais foi a redução aberta com fixação de placas, seguido da redução fechada e tratamento conservador, corroborando com o estudo do BRASILEIRO BF., et al 2006, que mostra a redução aberta sendo utilizada com maior frequência.

5. CONCLUSÕES

Foi concluído que as fraturas do osso zigomático acometeram principalmente os homens, com a idade entre 31 e 40 anos, em sua maioria vítimas de acidentes de trânsito. O acesso cirúrgico mais utilizado foi o acesso intra-oral e o tratamento de escolha, na maior parte dos casos, foi a redução aberta e fixação interna com placas e parafusos.

Esta pesquisa fornece dados para uma melhor compreensão das principais causas etiológicas de fraturas de complexo-zigomático-orbital, sendo fundamental para o direcionamento de políticas públicas para prevenção de traumas, principalmente dos acidentes de trânsito, etiologia com mais incidência no estudo. Do mesmo modo, os dados de acesso cirúrgico e tratamento são essenciais para o planejamento, organização e melhoria do atendimento destes pacientes por meio da equipe de saúde.

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1Bacharelando em Odontologia pelo Centro Universitário UNIFACIMED. E-mail: dr.raphaelkaiser@outlook.com
2Acadêmica do curso de graduação em Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau; E-mail: nathaliagaviolib@gmail.com
3Professor Orientador, Especialista e Mestre em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela USP/SP. Professor do Curso de Odontologia do Centro Universitário UNIFACIMED.