ESTUDO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM MUNICÍPIO DO CENTRO SUL DA BAHIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8017156


Vanessa Cristina Teixeira1
Ana Beatriz Figuerêdo Almeida2
Fernanda Souza Dantas3
Gabriel Alves Ferreira4
Gabriela Regina Batista Ledo Martins5
Louize de Araújo Brito Figueiredo6
Maria Eduarda Lopes Afonso7
Maria Fernanda Fernandes Teixeira8
Tarcísio Viana Cardoso9
Thainan Barbosa de Cayres10


RESUMO

A Leishmaniose Visceral (LV), também conhecida como Calazar, é uma doença infecciosa causada pelo parasita Leishmania spp. e transmitida aos humanos pela picada de mosquitos fêmeas infectadas do gênero Phlebotomus e Lutzomyia. A Bahia é um dos estados brasileiros com maior incidência de Leishmaniose Visceral, especialmente em áreas rurais e vulneráveis, sendo considerada uma doença negligenciada. Foi realizado um estudo para análise do perfil epidemiológico da LV no município de Guanambi – Bahia, no período de janeiro de 2018 à dezembro de 2022, utilizando dados das fichas de notificação do sistema de informação local e SINAN, fornecidos pela Vigilância Epidemiológica Municipal. Ao total,  foram notificados 85 casos suspeitos de LV, sendo confirmados 22 casos no período de estudo. A população mais acometida foi a de idosos com mais de 60 anos, que representou 27,2% dos pacientes, seguido pelas crianças de 1 a 9 anos de idade (22,7% dos casos). O sexo masculino apresentou maior prevalência (72% das notificações). O Coeficiente de Letalidade no período de estudo foi de 27,5%. A Anfotericina B Lipossomal foi utilizada em 75% dos casos tratados. Foram notificados apenas dois casos (9%) de coinfecção Leishmania/HIV. Acredita-se que este estudo possa se configurar como um importante instrumento norteador para análise e ações de saúde coletiva na realidade epidemiológica da LV do município em questão. Concluímos que, apesar de ser uma doença tratável, a LV, no período de estudo, apresentou alta letalidade no município estudado, necessitando de políticas públicas para controle do vetor e diagnóstico precoce da infecção.

Palavras chave: Leishmaniose visceral; perfil epidemiológico; letalidade

ABSTRACT

Visceral Leishmaniasis (VL), also known as kala-azar, is an infectious disease caused by the parasite Leishmania spp. and transmitted to humans by the bite of infected female mosquitoes of the genus Phlebotomus and Lutzomyia. Bahia is one of the Brazilian states with the highest incidence of Visceral Leishmaniasis, especially in rural and vulnerable areas, being considered a neglected disease. A study was carried out to analyze the epidemiological profile of VL in the municipality of Guanambi – Bahia, from January 2018 to December 2022, using data from the notification forms of the local information system and SINAN, provided by the Municipal Epidemiological Surveillance. In total, 85 suspected cases of VL were reported, with 22 cases confirmed during the study period. The most affected population was the elderly over 60 years old, which represented 27.2% of patients, followed by children aged 1 to 9 years old (22.7% of cases). Males had a higher prevalence (72% of notifications). The Lethality Coefficient during the study period was 27.5%. Liposomal Amphotericin B was used in 75% of treated cases. Only two cases (9%) of Leishmania/HIV co-infection were reported. It is believed that this study can be configured as an important guiding instrument for analysis and collective health actions in the epidemiological reality of VL in the municipality in question. We conclude that, despite being a treatable disease, VL, during the study period, showed high lethality in the municipality studied, requiring public policies for vector control and early diagnosis of the infection.

Keywords: Visceral leishmaniasis, epidemiological profile, lethality

INTRODUÇÃO

A Leishmaniose Visceral (LV), também conhecida como Calazar, é uma doença infecciosa causada pelo parasita Leishmania spp. e transmitida aos humanos pela picada de mosquitos fêmeas infectadas do gênero Phlebotomus e Lutzomyia. A Bahia é um dos estados brasileiros com maior incidência de Leishmaniose Visceral, especialmente em áreas rurais e vulneráveis, sendo considerada uma doença negligenciada.

Os sintomas mais comuns da doença são a febre prolongada, perda de peso, fraqueza e fadiga, hepatomegalia e esplenomegalia, manifestações cutâneas, além das complicações infecciosas associadas. Estar atento a estes sinais e sintomas pode favorecer a um diagnóstico precoce e melhor prognostico da infecção. Quando associado ao HIV, a LV pode apresentar sintomas atípicos e taxas de letalidade mais altas, principalmente em presença de imunossupressão mais grave, com baixos índices de células TCD4+, podendo ser um desafio diagnóstico em casos de febre obscura nos pacientes HIV positivos de zonas endêmicas.1, 2, 3

A Leishmaniose Visceral é endêmica em 76 países do mundo, sendo que, dos casos registrados na América Latina, 90% ocorrem no Brasil. A doença vem sendo notificada em vários municípios brasileiros, apresentando mudanças importantes no padrão de transmissão, inicialmente predominando em ambientes silvestres e rurais e mais recentemente em centros urbanos. Em média, cerca de 3.500 casos são registrados anualmente no nosso país e o coeficiente de incidência no ano de 2021 foi de 0,8 casos/100.000 habitantes. Em 2021, o Brasil registrou 1.683 casos novos da doença, sendo o nordeste detentor de 775 casos (46%). Nos últimos anos, a letalidade vem aumentando gradativamente, passando de 3,1% em 2000 para 9,5% em 2021.4, 5, 6

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre 2008 e 2020 foram notificados 4.138 casos novos confirmados de Leishmaniose Visceral Humana (LV) na Bahia, com uma média anual de 309,5 casos. Em 2021 a Bahia registrou 115 casos de calazar, sendo o terceiro estado brasileiro com maior número de casos, atrás apenas do Ceará e Maranhão.7, 8

A incidência de calazar na Bahia varia bastante entre os municípios. Em geral, as áreas mais afetadas são aquelas com clima quente e úmido, além de baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e presença de animais infectados pelo parasita. Destacam-se os 13 municípios com transmissão intensa no nosso estado, entre eles está o município de Guanambi, no Centro Sul baiano.7

Em vista da importante expansão urbanística da LV e da necessidade de políticas públicas mais assertivas, torna-se imprescindível atualizar o conhecimento sobre a dinâmica de transmissão desta infecção no nosso município. Neste contexto, este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da LV na cidade de Guanambi, no período de 2018 a 2022.

MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de uma análise descritiva, retrospectiva e documental que utilizou dados fornecidos pela Divisão de Vigilância Epidemiológica da cidade de Guanambi – BA, disponíveis no sistema eletrônico do setor de captação dos pacientes, a partir do banco de dados oficial de notificação: Sistema de Informação de Agravos Notificados (SINAN), no que diz respeito à LV.

 Os dados foram coletados e armazenados por meio de notificações feitas por entidades de saúde da cidade e as informações obtidas referem-se aos casos de LV ocorridos no município de janeiro de 2018 a dezembro de 2022. Ressalta-se que não houve qualquer contato direto com os pacientes ou com seus dados de identificação pessoal, preservando integralmente a identidade dos mesmos, pois o acesso às informações aconteceu somente a dados públicos do sistema de notificação.

Os dados adquiridos forneceram informações de variáveis para a composição  do estudo do perfil epidemiológicos dos casos. Foram variáveis pesquisadas: Sexo, faixa etária, procedência, manifestações clínicas (sinais e sintomas), metodologias laboratoriais utilizadas para o diagnóstico e drogas utilizadas na terapia, além do fechamento do caso por cura, óbito ou transferência. Na pesquisa de portadores de HIV, pacientes não testados foram considerados negativos. Os resultados foram expressos em números absolutos e em porcentagem, sendo os mesmos organizados e analisados no Microsoft Office Excel 2018.®

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No município de Guanambi foram notificados 85 casos suspeitos da doença no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022, destes, foram confirmados (22/85) 25,8% dos casos, todos por métodos laboratoriais. Os dados demográficos e epidemiológicos foram descritos na tabela 1.

Quando analisamos a distribuição dos casos por faixa etária, tivemos uma maior incidência na população com mais de 60 anos de idade, com (6/22) 27,3 % dos casos, seguidos pela faixa etária de 1 a 4 anos, com (4/22) 18,2% dos casos.

Segundo dados publicados no Boletim epidemiológico estadual, em 2021, houve um predomínio na faixa etária de 50 a 64 anos na Bahia, seguido pela faixa etária de 1 a 4 anos, com 16,8%, o que coincide com a nossa estatística. No entanto, observando a faixa etária mais acometida no município em estudo, podemos perceber uma nítida mudança no padrão da faixa etária de maior incidência de casos da LV no decorrer dos últimos 15 anos, pois, em estudos epidemiológicos realizados em períodos anteriores nesta mesma região, a faixa etária mais acometida era a de crianças de 1 a 9 anos, como foi demonstrado nas amostragens realizada em estudos no período de 2008 a 2013.9, 10, 11

Em relação ao sexo, tivemos 72,7% notificados em pacientes do sexo masculino, seguindo a tendencia da epidemiologia estadual, onde houve predominância em indivíduos do sexo masculino em 76% dos casos.9

Tabela 1. Distribuição de casos de Leishmaniose visceral por faixa etária e gênero, óbitos e taxa de letalidade. Município de Guanambi-BA, Jan/2018 a dez/2022.

Em nosso município 80,2% dos casos da doença ocorreram em área urbana, distribuído homogeneamente por toda cidade, com um total de 14 bairros acometidos dos 54 existentes. Segundo o Ministério da saúde, em áreas urbanas o canis familiaris (cão doméstico) é a principal reservatório da LV, sendo de extrema importância a sua vigilância através da avaliação de prevalência da infecção canina por inquéritos sorológicos e controle dos cães infectados após a identificação da infecção por leishmania sp. nos testes de triagem. Devemos priorizar as medidas profiláticas como a vacinação do animal ou uso de coleiras com Deltametrina em zonas de alta transmissão da infecção, para interrupção do ciclo doméstico da LV.12, 13

O critério laboratorial confirmou 100% dos casos, sendo que destes, 31,8 % tiveram a pesquisa parasitológica positiva e 77,2% apresentaram sorologia positiva. Nesta amostra não houve nenhum diagnóstico baseado apenas em critério clínico epidemiológico.

Tabela 2.  Manifestações clínicas

Fonte: Vigilância Epidemiológica. Secretaria Municipal de Saúde de Guanambi-Bahia.

As manifestações clínicas registradas nas notificações da doença estão descritas na tabela 2. Entre os sinais e sintomas descritos nas fichas de notificação da LV tivemos a febre como o sintoma mais frequente, encontrado em 90% dos pacientes, seguidos pela esplenomegalia (63,3%), palidez (63,3%) e fraqueza (59%). A icterícia e quadros infecciosos associados ao calazar foram os descritos com menor frequência, em 18,1% dos casos.

As complicações hemorrágicas e as infecciosas foram as menos frequentes, presentes em apenas 18,1% das notificações.

Segundo o Ministério da Saúde, as complicações infecciosas e as hemorragias são os principais fatores de risco para a morte na LV.  Outros sinais e sintomas também foram descritos em trabalhos científicos como associados ao pior prognostico da infecção, como febre por mais de 21 dias e hemoglobina abaixo de 5,5 mg/dl. A observação dos sinais clínicos apresentados e a identificação precoce dos pacientes que poderão evoluir mal é de fundamental importância para se reduzir a letalidade por meio da instituição de medidas terapêuticas e profiláticas eficazes.12, 14

Tabela 3. Taxa de Letalidade (%)

Fonte: Vigilância Epidemiológica. Secretaria Municipal de Saúde de Guanambi-Bahia.

No período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022 foram registrados 06 óbitos pela doença no município em questão, apresentando uma taxa de letalidade geral de 27,3%. A distribuição dos óbitos não foi homogênea, com maior concentração dos óbitos em períodos de maior incidência da infecção, alcançando taxas de 40% nos anos de 2018 e 2020 (Tabela 3). A característica apresentada da população com desfecho para o óbito foi ter a faixa etária mais elevada, alcançando 100% de letalidade na faixa etária de 60 a 69 anos e 50% nos pacientes de 70 a 89 anos, indicando um pior prognóstico da infecção nos idosos (Tabela 1). Na avaliação dos fatores de risco associados à possível situação desfavorável de LV, está demonstrado que um fator isoladamente não define a gravidade, no entanto, vários estudos têm mostrado uma maior taxa de letalidade em pacientes com extremos de idade, principalmente abaixo de 1 ano e acima de 40 anos, sendo que a idade superior a 60 anos tem sido associada o desfecho desfavorável de óbito, sendo considerado como risco de pior prognostico da infecção.12, 14

Nos últimos anos, apesar dos recursos de tratamento intensivo e das rotinas estabelecidas para o tratamento específico da LV, constatou-se aumento na letalidade da doença em diversas regiões do País. Em série história registrada pelo Ministério da saúde a taxa de letalidade no Brasil passou de 3,3% em 2000 para 9,5% em 2020, sendo esta a maior taxa registrada em um período de 20 anos. Um dos principais fatores que contribuem para o aumento dessa letalidade é o diagnóstico tardio, razão pela qual a capacitação dos médicos do Programa Saúde da Família deve ser priorizada pela rede básica.6, 12

Em 75% dos casos tratados no município de Guanambi foi utilizado a Anfotericina B Lipossomal, enquanto em 25% utilizou-se o Antimonial Pentavalente (Glucantime®), isto se deve principalmente à recomendação do uso de Anfotericina B Lipossomal em pacientes acima de 50 anos ou com critérios de gravidade, o que corresponde a maior parte da nossa amostra.

A taxa de coinfecção HIV/LV foi de apenas 02 casos (9%).  No Brasil a LV tem sido verificada como infecção oportunista em pacientes com aids, à semelhança do que se observa no sudoeste da Europa, devendo ser cuidadosamente investigada em pacientes soropositivos com febre prolongada, proveniente de zonas endêmicas da doença.15

CONCLUSÕES

O estudo descritivo mostrou mudanças nas características epidemiológicas da infecção por Leishmaniose Visceral no município de Guanambi nos últimos 15 anos, com maior incidência da doença na população com faixa etária superior aos 60 anos de idade, levando a altas taxas de letalidade pela doença. Assim sendo, existe uma urgência de investimentos em uma política pública preventiva, com ações educativas na formação dos profissionais de saúde, que priorize o diagnóstico precoce da infecção, evitando o aparecimento de sinais e sintomas de pior prognostico e que reduza as taxas de letalidade pela doença. Deve ser feito o combate aos reservatórios urbanos da leishmania sp, com inquérito sorológico efetivo em cães e controle dos casos positivos, além de uso de medidas profiláticas como o uso de coleiras com Deltametrina e vacinação canina, visando a quebra do ciclo epidemiológico urbano da doença.

Acredita-se que este estudo possa se configurar como um importante instrumento norteador para análise e ações de saúde coletiva na realidade epidemiológica da LV do município em questão .Concluímos que, apesar de ser uma doença tratável, a LV, no período de estudo, apresentou alta letalidade no município estudado, necessitando de políticas públicas para controle do vetor e diagnóstico precoce da infecção.

O estudo nos ressalta a importância de se conhecer a epidemiologia local da LV para assim melhorar a ação da vigilância e consequentemente, a diminuição desses casos/óbitos.

REFERÊNCIAS 

1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Leishmaniasis. 12 jan. 2023. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/leishmaniasis. Acesso em: 17 maio 2023.

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3. TÁVORA, Lara Gurgel Fernandes; NOGUEIRA, Marina Bizerril; GOMES, Sofia Teixeira. Visceral Leishmaniasis/HIV co-infection in northeast Brazil: evaluation of outcome. The Brazilian Journal of Infectious Diseases. V. 19, p. 651-656, nov/dez 2019. DOI https://doi.org/10.1016/j.bjid.2015.07.004. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867015001439?via%3Dihub. Acesso em: 15 maio 2023.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Situação epidemiológica da Leishmaniose Visceral. 16 maio 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leishmaniose-visceral/situacao-epidemiologica-da-leishmaniose-visceral. Acesso em: 15 maio 2023.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Coeficiente de incidência de leishmaniose visceral por 100.000 habitantes: Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas, 1990 a 2021. 21 fev. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leishmaniose-visceral/arquivos/atualizacao-21-10-2022/lv-coef_incidencia.pdf. Acesso em: 10 maio 2023.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Taxa de letalidade de leishmaniose visceral: Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas, 2000 a 2020. 16 maio 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leishmaniose-visceral/arquivos/lv-letalidade.pdf. Acesso em: 10 maio 2023.

7. SESAB, Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Boletim Epidemiológico da Leishmaniose Visceral no Estado da Bahia. V. 1, agosto 2020. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/11/boletimEpidimiologicaLeishmanioseViceralAgo2020.pdf. Acesso em: 10 maio 2023.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. Casos confirmados de leishmaniose visceral: Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federadas,1990 a 2021. 21 out. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/l/leishmaniose-visceral/arquivos/atualizacao-21-10-2022/lv-casos.pdf. Acesso em: 10 maio 2023.

9. SESAB, Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Boletim Epidemiológico da Leishmaniose Visceral no Estado da Bahia. V. 1, março 2022. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/11/boletimLeishVisceral_No01_2021.pdf. Acesso em: 10 maio 2023.

10. LEAL SILVA, P. et al. EPIDEMIOLOGIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM UM MUNICÍPIO DA BAHIA. Revista Saúde.com[S. l.], v. 13, n. 3, 2017. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/3326. Acesso em: 15 maio. 2023.

11. DOS SANTOS, Mauro César Ribeiro; DUARTE, Neyla Ladeia Gomes; TEIXEIRA, Vanessa Cristina. Estudo do perfil epidemiológico da leishmaniose visceral em um município do sudoeste da Bahia. XXXIII International Sodebras Congress: 29 a 31 de maio de 2015, Salvador – BA, [s. l.], v. 10, n. 116, p. 197-200, agosto 2015. DOI ISSN 1809-3957. Disponível em: http://www.sodebras.com.br/edicoes/n116.pdf. Acesso em: 15 maio 2023.

12. BRASIL. Ministério da Saúde. Leishmaniose Visceral: Recomendações clínicas para a redução da letalidade. ISBN 978-85-334-1795-3. 1. ed. Brasília, DF, 2011. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/leishmaniose/manual-de-leishmaniose-visceral-recomendacoes-clinicas-para-a-reducao-da-letalidade/view. Acesso em: 15 maio 2023.

13. TESH, Robert B. Control of zoonotic visceral leishmaniasis: is it time to change strategies?. The American journal of tropical medicine and hygiene, [s. l.], v. 52 (3), p. 287-292, 1995. DOI doi:10.4269/ajtmh.1995.52.287. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/7694973/. Acesso em: 15 maio 2023.

14. SENA, Ingrid Virgínia de Oliveira. Fatores associados ao óbito por leishmaniose visceral em hospital público de referência no estado do Piauí. 2015. 62 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Epidemiologia em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2015.

15. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de recomendações para diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com a coinfecção leishmania-HIV. CDU 616.993.161. 1. ed. Brasília, 2015..


1,3, 5, 6, 8, 9Docentes do curso de medicina da UNIFG – Guanambi -BA.
4,10 Docente do curso de medicina da FIP Guanambi – BA.
2, 7 Discentes do curso de medicina da UNIFG – Guanambi -BA.