ESTUDO DE VIABILIDADE, VANTAGENS E CUSTOS DA TECNOLOGIA DE DRYWALL COMO MATERIAL DE VEDAÇÃO INTERNA EM EDIFICAÇÕES

VIABILITY, ADVANTAGES AND COSTS STUDY OF DRYWALL TECHNOLOGIES AS INTERNAL SEALING IN BUILDINGS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7378345


Bianca Fernandes1
Walclériston Macedo do Nascimento Júnior 2
Benício de Morais Lacerda3


RESUMO

No Brasil, por anos se utilizou a alvenaria como material de vedação interna quase que de maneira exclusiva. O mercado está cada vez mais avançado quando o assunto é tecnologia, e na construção civil não é diferente, fazendo com que a inovação e a produtividade sejam uma preocupação das construtoras. A partir disso foi feito um estudo de caso, fazendo o levantamento de dados que ajudam a verificar as inovações trazidas pelo drywall, assim como seu custo em comparação com métodos construtivos convencionais mais consolidados em território nacional. Foram analisadas vantagens e desvantagens do sistema e verificado que ele é de grande valia para a construção civil devido sua simplicidade e versatilidade, podendo inclusive ser utilizado de forma integrada aos demais processos construtivos já amplamente utilizados, demonstrando assim, um acréscimo importante ao portfólio de uma construtora. Gradualmente o drywall vem penetrando no mercado brasileiro, não só pelo alto desempenho e agilidade, mas também pelo seu aspecto de sustentabilidade, o que torna esse produto um grande nicho de mercado que ainda tem muito a ser explorado por comerciantes, construtoras, engenheiros e arquitetos.

Palavras-chaves: Vedação. Drywall. Alvenaria. Desempenho. Sustentabilidade.

ABSTRACT

In Brazil, for years, the material for internal sealing was almost exclusively masonry. The market is getting more and more advanced when it comes to technology, and civil construction is no different, making innovation and productivity a concern for builders. From this, a case study was carried out, collecting data that helped to verify the innovations brought by drywall, as well as its cost in comparison with conventional constructive methods more consolidated in the national territory. The advantages and disadvantages of the system were analyzed and it was verified that it is of great value for civil construction due to its simplicity and versatility, and can even be used in an integrated way with other construction processes that are already widely used, thus demonstrating that the system is an important addition to the portfolio of a construction company. Gradually, drywall has been penetrating the Brazilian market, not only for its high performance and agility, but also for its sustainability aspect, which makes this product a great market niche that still has a lot to be explored by merchants, builders, engineers and architects.

Keywords: Sealing. Drywall. Masonry. Performance. Sustainability.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com a ABNT NBR 15575-4 (2013), sistema de vedação vertical interno e externo são “partes da edificação habitacional que limitam verticalmente a edificação e seus ambientes, como as fachadas e as paredes ou divisórias internas”. Ou seja, a vedação vertical é o subsistema da construção civil, que tem como principal função dividir a edificação e criar ambientes adequados para a realização das atividades planejadas, criando proteção e privacidade.

Ao longo do tempo o ser humano veio adaptando os sistemas de construção e de vedação. E quando se trata de vedação, temos duas que são usadas em larga escala ao redor do mundo: a alvenaria e o drywall.

A alvenaria é um conceito da construção que designa o conjunto de pedras, tijolos ou blocos que reunidos formam paredes, muros ou alicerces de uma edificação sem necessariamente estarem unidos por um elemento ligante, ou seja, uma casa de alvenaria é aquela de possui paredes e alicerces feitos de tijolos, pedras, blocos de concreto e etc..

Porém quando tratamos de vedação, a alvenaria de vedação se define pela união dos significados entre alvenaria e vedação, sendo assim, a alvenaria de vedação é um sistema em que os blocos, pedras ou tijolos têm o objetivo de fechar e fazer divisões em uma estrutura. Além disso, vale salientar que quando falamos de vedação, tal estrutura não possui função estrutural, apenas de suportar o próprio peso. Ainda assim, existe a técnica construtiva da alvenaria estrutural, onde ela passa a ter função estrutural, porém não é o objeto de estudo deste trabalho (BEKAERT, 2020).

Já o drywall, significa “parede seca” e é um sistema de tecnologia de construção civil que não necessita da utilização de água. É composto por placas pré fabricadas que podem ser usadas em forros, paredes e demais revestimentos. Tem como função a compartimentação e separação de ambientes internos em edifícios, podendo ser compostos por chapas de gesso acartonado ou chapas de madeira (NOLETO, 2013).

Verificando esses dois sistemas de vedação, este artigo visa fazer uma análise das vantagens e desvantagens de ambos os sistemas, observando principalmente os custos envolvidos ao se utilizá-los.

2 METODOLOGIA

O método utilizado para o desenvolvimento deste estudo, constitui-se de uma revisão bibliográfica, com apoio de normas técnicas, catálogos de fabricantes, artigos de revistas e sites na internet e um comparativo de estudos orçamentários das tecnologias construtivas em questão, visando obter o melhor método para diferentes situações.

A revisão bibliográfica, como o próprio nome já diz, se trata da revisão de pesquisas e discussões de outros autores sobre o tema que está sendo abordado, ou seja, outros autores contribuem para sua pesquisa.

Portanto, a revisão bibliográfica serve de embasamento teórico para a pesquisa, tendo em vista que nenhum texto acadêmico parte do zero devido ao fato de que existe a grande probabilidade de alguém já ter escrito algo a respeito do tema abordado (COELHO, 2021).

Caracterizar o problema abordado, contextualizar a importância do assunto, fundamentado na literatura atualizada, justificar a relevância do tema, argumentar sobre as razões que motivam a proposta e sobre as principais contribuições que ela pode gerar, são algumas das funções da revisão bibliográfica. Ela é a base que sustenta qualquer pesquisa científica e para ter avanço no campo de trabalho, primeiramente é preciso conhecer o que já foi realizado por outros (REYES, 2001).

Também é necessário verificar a credibilidade das fontes consultadas, além de deixar o conteúdo devidamente referenciado a fim de evitar que ocorra qualquer tipo de plágio.

3 HISTÓRICO

O surgimento do drywall está relacionado a grandes incêndios que ocorreram nos Estados Unidos que têm como cultura a construção com estruturas de madeira que apresenta vantagens principalmente em regiões mais frias, porém é muito inflamável, tornando problemas com incêndios ainda mais devastadores. Esses acontecimentos mudaram a história da construção civil, tendo em vista que a partir deles surgiu a necessidade de materiais mais resistentes ao fogo na construção. Nesse contexto surge o drywall, um sistema de construção rápida e que apresenta maior resistência ao fogo (GYPSUM, 2020).

As placas de gesso acartonado foram patenteadas por Augustine Sackett nos Estados Unidos em 1894. Inicialmente eram placas delicadas e moldadas em fôrmas rasas, porém os testes mostraram que tinham um grande poder natural de isolamento contra o fogo (SANTOS, 2018).

No Brasil, aconteceu em 1970, a implantação da primeira fábrica para produção de chapas de gesso acartonado, atualmente conhecidas como chapas de gesso para sistemas drywall. De maneira conjunta, houve uma evolução no setor de edificações a fim de desenvolver e implementar métodos de construção com o emprego de componentes pré-fabricados. Isso fez com que, na década seguinte, surgissem diversos sistemas industrializados, incluindo ainda sistemas leves para a construção civil. Em 2001, surge a primeira norma brasileira para chapas de gesso destinadas ao sistema drywall junto com a especificação brasileira para perfil de aço galvanizado para o mesmo sistema (MITIDIERI, 2018).

Porém existe uma consolidação da alvenaria, que sem dúvidas é o tipo de vedação mais utilizado, tendo em vista sua durabilidade, resistência, facilidade de encontrar mão de obra e de modo geral ser mais acessível e conhecido (GONÇALVES, 2021).

Apesar disso, o consumo de placas de gesso no Brasil vem crescendo ano a ano e de acordo com dados da ABRAGESSO, o consumo dessa tecnologia construtiva vem crescendo fortemente com o passar dos anos. No início do século, mais precisamente no ano 2000, o consumo das chapas de drywall no Brasil era de 10 milhões de metros quadrados e mais que triplicou 10 anos depois, chegando aos valores de 33 milhões de metros quadrados, além de atingir o valor de 50 milhões de metro quadrados no fim de 2013, como é possível verificar no gráfico a seguir:

Figura 1: Consumo de drywall no Brasil (milhões de m²)

Consumo de drywall no Brasil (milhões de m²)

Fonte: Associação Brasileira do Drywall (2015)

Ainda assim, mesmo com o visível crescimento do uso do drywall no Brasil nos últimos anos, quando feito um comparativo global é possível verificar que o brasileiro ainda não está tão disposto a utilizar a tecnologia como demonstrado a seguir:

Figura 2: Consumo de drywall por habitante (milhões de m²)

Consumo de drywall por habitante (milhões de m²)

Fonte: Associação Brasileira do Drywall (2015)

A Knauf é uma empresa multinacional alemã fundada em 1932 conhecida pela produção de chapas de drywall que atua no Brasil desde 1997 e segundo seu gerente técnico, em 2018 a capacidade produtiva instalada em território nacional já era de 130 milhões de metros quadrados por ano.

Observando os dados anteriores, é verificado que o uso do drywall vem crescendo consideravelmente, porém ainda estamos longe dos padrões de utilização deste método construtivo em comparação a países tidos como países de primeiro mundo. No Brasil a construção ainda é muito artesanal e deixa a desejar principalmente em produtividade.

4 NORMAS

O sistema de drywall é referenciado por normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Sendo assim, a padronização do uso desse material está prescrita e devidamente orientada.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) tem como principal objetivo padronizar as técnicas produtivas em diversos setores da indústria brasileira. A intenção das NBRs (Norma Brasileira) é dar as orientações necessárias, a fim de evitar os erros aos quais os processos produtivos estão expostos (FASCIO, 2018).

Ao se tratar especificamente de normas sobre drywall, elas vão tratar de definições, propriedades dos componentes, projetos e execução de paredes, forros e demais revestimentos. Além disso, essas normas podem ser consideradas uma vantagem pois dá segurança a fabricação e montagem dos produtos. E quando o objetivo é o projeto e execução dos sistemas de drywall, algumas normas são providenciais para garantir a segurança dos clientes. É o caso da ABNT NBR 15758 de 2009 trata dos sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall no que tange projeto e procedimentos executivos para montagem, oferecendo as orientações para a correta aplicação do método construtivo em diversas situações. Desde o projeto até a etapa de execução essa norma deve ser mantida em consideração e se divide em três partes:

  • Parte 1: Diretrizes para projeto e seleção de sistemas de paredes em chapas de gesso para drywall, procedimentos executivos para montagem e instalação, e as verificações para o recebimento dos serviços.
  • Parte 2: Diretrizes para projeto e seleção de sistemas de forros em chapas de gesso para drywall, procedimentos executivos para montagem e instalação, e as verificações para o recebimento dos serviços.
  • Parte 3: Diretrizes para projeto e seleção de sistemas de revestimentos em chapas de gesso para drywall, procedimentos executivos para montagem e instalação, e as verificações para o recebimento dos serviços.

Já a ABNT NBR 15.575 de 2013 trata de edificações habitacionais e é conhecida como a norma do desempenho, que o nível de desempenho ao longo de uma vida dos elementos principais de qualquer edificação habitacional, passando por estrutura, vedações, instalações elétricas e hidrossanitárias, pisos, fachada e cobertura. Além disso ela é dividida em seis partes e para cada sistema existe uma especificação de desempenho estrutural, segurança contra fogo, desempenho térmico e acústico, e durabilidade. Ou seja, a norma define o desempenho mínimo, intermediário e máximo de cada sistema. No que tange essa norma e o drywall, verificamos o seguinte:

  • Segurança ao fogo: Seguro em situações de incêndio, segundo o próprio INMETRO, como demonstrado no documento 1181/RT020A. As paredes de drywall dificultam a ocorrência de incêndios e também produzem pouca fumaça, facilitando a orientação das pessoas em caso de crise. As chapas convencionais de drywall já possuem resistência a fogo, suportando no mínimo 30 minutos de exposição às chamas, porém além disso ainda existem chapas especiais que suportam de 60 a 120 minutos de exposição às chamas.
  • Desempenho acústico: Paredes de drywall possuem um isolamento acústico e é uma alternativa muito eficiente para construções onde esse isolamento se faz necessário. A depender da espessura da parede, da estrutura utilizada, e dos materiais que podem ser incluídos no drywall, como exemplo lã mineral em seu interior, fica simples atender aos requisitos da norma quando se trata de desempenho acústico.

Ainda seguindo as principais normas, temos a ABNT NBR 14715 de 2010: Chapas de gesso para drywall, é a norma que rege os fabricantes, visando garantir a qualidade dos produtos. Ela se divide em duas partes:

  • Parte 1: Especifica os requisitos mínimos para as chapas de gesso para drywall, tanto para paredes quanto para forros e revestimentos.
  • Parte 2: Estabelece os processos de laboratório que irão determinar características físicas, geométricas e os métodos que serão utilizados para ensaiar as chapas de gesso para drywall.

Por fim, a ABNT NBR 15217 de 2018 trata dos perfilados de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall e requisitos e métodos de ensaio. Assim como a norma anterior, porém dessa vez tratando dos perfis de aço que são utilizados para a montagem das chapas de gesso, estabelecendo as especificações técnicas e os ensaios necessários para garantir a qualidade do aço.

5 COMPONENTES

O principal quando se trata desse sistema são as chapas fabricadas industrialmente, onde uma mistura de gesso, água e aditivos são submetidos a um processo de laminação contínua entre duas lâminas de cartão colada sobre a outra. Tudo isso levando em consideração o que é descrito pela NBR 14715 de 2011.

As chapas podem ser de três tipos que variam de acordo com o emprego que se pretende dar ao material e é possível identificá-las depois de terem sido produzidas pela cor do cartão que reveste a placa:

  • Standard (ST): É utilizada em áreas secas, quando não há necessidade de resistência à umidade nem resistência extra ao fogo.
  • Resistentes à umidade (RU): Utilizado para áreas sujeitas a umidade.
  • Resistente a fogo (RF): Utilizada em áreas secas e possuindo maior resistência em relação ao fogo.

Figura 3: Tipos de chapas para drywall

Tipos de chapas para drywall

Fonte: Diviplus (2016)

Outro ponto crucial do drywall são os perfis de aço nos quais o drywall é apoiado em sua montagem, esses perfis são utilizados em paredes, forros e revestimentos e são fabricados industrialmente a partir de chapas de aço revestidas com zinco.

A segurança e qualidade da instalação passa diretamente pelo uso correto dos perfis de aço, afinal, se trata do esqueleto da estrutura que serve como base para a instalação de placas de gesso acartonado. Para tal segurança e qualidade, é preciso também que os perfis obedeçam às especificações estabelecidas em norma. Fabricantes e vendedores que não utilizarem essas especificações podem ser responsabilizados em caso de prejuízo ao consumidor, como é estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor (PLACO, 2022).

Figura 4: Perfis de aço instalado para paredes

Perfis de aço instalado para paredes

Fonte: Karla Araújo (2020)

Além do core do drywall, que são chapas de gesso e perfis de aço, temos as massas e as fitas que são utilizadas em conjunto para o fechamento das juntas entre as chapas e sua utilização correta assegura um acabamento sem trincas.

Por fim, ainda existe a possibilidade do preenchimento interno das paredes ou de instalar sobre o forro de drywall materiais de isolamento termoacústico. O isolamento termoacústico ajuda a isolar o ambiente de sons externos e evitar a saída de sons internos, dando privacidade e conforto, além de também isolar a temperatura favorecendo até no custo energético com ar condicionado e aquecedores. Os materiais utilizados para tal são principalmente a lã de vidro, lã de PET (Polietileno tereftalato) e lã de rocha.

A lã de vidro é composta por filamentos em vidro aglomerados por resina sintética e não tem uso apenas na construção civil, mas também em equipamentos industriais, aquecedores peças de veículos, entre outros. A lã de PET é uma manta composta 100% de fibra de poliéster fabricada a partir de garrafas PET recicladas. E a lã de rocha é feita com base em rocha basáltica, minerais e materiais reciclados. As lãs devem ser aplicadas uniformemente para o melhor desempenho, garantindo o conforto e qualidades prometidas (THOMAZ, 2022).

Figura 5: Preenchimento interno com lã de vidro

Preenchimento interno com lã de vidro

Fonte: PLACO (2022)

6 PRINCIPAIS VANTAGENS

No Brasil o sistema de vedação interna mais utilizado é o de alvenaria, porém nos últimos anos, houve uma crescente demanda e interesse em novos métodos que otimizam o processo de construção e reduzem os custos, e o Drywall é um método construtivo que atende a essas muito bem essa procura. É importante destacar, também, que muitos outros países desenvolvidos já possuem uma ampla aplicação do gesso acartonado como principal método de vedação vertical interna. A razão disto são as inúmeras vantagens que esse tipo de vedação proporciona além de cumprir muito bem o papel ao qual se dispõe. Por isso, faz-se necessário analisarmos mais a fundo este processo de vedação a fim de constatar sua eficácia em aplicações de construção civil para o âmbito nacional.

A tendência é que métodos como blocos de concreto e tijolos cerâmicos fiquem obsoletos, pois são meios de construção que utilizam uma grande quantidade de materiais, além de requerer mais tempo e uma maior quantidade de mão de obra qualificada para ser finalizada. Já o sistema drywall seria uma ótima solução para substituir a alvenaria convencional, já que pode ser utilizado na vedação para fechamento de vãos, forros e divisão de ambientes além da rapidez na instalação, menor peso e menor geração de detritos. Esses são fatores que influenciam muito na escolha das divisórias que serão utilizadas em uma construção.

6.1 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE

No que diz respeito à eficiência, o método utilizando Drywall possui grande vantagem, por utilizar peças pré-moldadas padronizadas e ser feito em etapas únicas precisando de pouco retrabalho e espera, o que torna todo o processo mais rápido e com pouca margem de erros. Além disso, não há necessidade de posterior revestimento, isto além de dar uma grande vantagem em relação à alvenaria convencional, promove uma economia de materiais assim como produtividade e rapidez na sua execução (VIEIRA, 2006).

6.2 REDUÇÃO DA MÃO DE OBRA

Por ser um método de construção que demanda menos tempo, a quantidade de homens necessários por m² é bem menor em relação aos métodos mais arcaicos como a alvenaria. Conseguimos, assim, reduzir bastante o número de colaboradores necessários, o que reflete nos custos da obra, assim como nos riscos de acidentes de trabalho (CEOTTO, 2005).

6.3 FACILIDADE DE REPAROS

Um outro benefício do drywall é que ele pode ser facilmente reparado. As ferramentas e o processo para repará-lo são simples e econômicos, podendo focar apenas na área afetada, ou seja, basta fazer um corte na placa de gesso buscando a instalação com problema e em seguida fixar outro pedaço de placa de gesso utilizando a técnica correta.

Figura 6: Corte feito em parede de drywall para reparo

Corte feito em parede de drywall para reparo

Fonte: Habitissimo (2022)

6.4 BOM ISOLAMENTO ACÚSTICO

Outro ponto que dá ao o drywall certa visibilidade é o seu grande potencial de isolamento acústico, isso porque ele possui uma parte constituída de ar que divide a placa, fazendo assim com que haja uma menor transmissão das ondas sonoras. Este isolamento pode ser ainda maior ao incorporarmos mais placas de gesso acartonadas (GROTRA, 2009).

6.5 REDUÇÃO DE PESO

Um fator importante é que utilizando o drywall, conseguimos reduzir também a carga estrutural Esta redução quando comparada às estruturas de alvenaria pode chegar até 20% do peso total das estruturas. Isto, levando em conta que uma parede de alvenaria pode chegar a pesar 180 kg/m², já uma parede feita com gesso acartonado pesa em média 25 kg/m² (SILVA, 2000).

6.6 REDUÇÃO DE RESÍDUOS GERADOS

Segundo Santos & Rachid (2016), o uso de divisórias em drywall proporciona benefícios sustentáveis, por ser uma técnica construtiva limpa, pois gera menos resíduos e possui menos desperdício de material de produção. O ambiente de trabalho se torna, também, mais organizado, menos barulhento e com menor riscos de acidentes, facilitando e melhorando as condições de trabalho.

O desenvolvimento das divisas é um processo que segue uma linha pré estabelecida o que facilita muito na questão de eliminar retrabalho, já que tudo é deve estar contabilizado para a próxima etapa, exemplo disso é a etapa de instalação da parte elétrica e tubulações antes de mesmo de finalizado o arranjo das placas de gesso (VIEIRA, 2006).

Existe uma queda no número de perdas durante a utilização do gesso acartonado de 3% a 5%, além disso o drywall é um material ecológico, o que permite que o entulhos gerados sejam em grande parte reaproveitados até mesmo para produção de outros materiais de construção (ABRAGESSO, 2018).

Figura 7: Resíduos gerados em obra utilizando alvenaria

Resíduos gerados em obra utilizando alvenaria

Fonte: Hayrton Rodrigues do Prado Filho (2017)

6.7 FACILIDADE DE ESTOCAGEM

O drywall por ser constituído basicamente de peças pré-moldadas que são transportadas separadamente, facilita o trabalho de estocagem e movimentação do material.

6.8 AUMENTO DE ÁREA ÚTIL

É possível atingir acréscimo em área de até 4% em áreas superiores a 10 m². Este resultado se deve ao fato de que uma divisória de Drywall possuir apenas 9 cm de espessura, 5cm a menos que uma parede de alvenaria convencional (SILVA, 2000).

6.9 SEGURANÇA CONTRA FOGO

Incorporar o drywall pode tornar a construção menos suscetível a danos causados por incêndio. Isso porque as placas de drywall reforçam as paredes, tornando menos provável que uma área desmorone, além de ser feito da junção de vários elementos isolantes, além disso, como já foi citado, existe uma opção de Chapas Resistentes ao Fogo (RF) que retardam a evolução das chamas de uma sala para a outra (CAMPOS, 2006).

Figura 8: Parede feitas com chapas resistentes ao fogo (RF)

Parede feitas com chapas resistentes ao fogo (RF)

Fonte: PLACO (2022)

6.10 VERSATILIDADE DE PROJETOS

Ao utilizarmos o método de vedação a seco, ganhamos uma enorme flexibilidade arquitetônica, podemos por exemplo criar e mudar layouts e ir de estruturas curvas e retilíneas facilmente. O drywall fornece, também, uma base para um número infinito de opções de acabamento, pois ele proporciona uma superfície perfeita e polida, além de facilitar a instalação de luminárias embutidas e adornos (PLACO, 2014).

7 DESVANTAGENS

Apesar das inúmeras vantagens que a utilização do método de vedação com drywall proporciona, é necessário avaliar qual o método de construção que possui melhores parâmetros de custos e a viabilidade no Brasil, principalmente em população de cidades médias e pequenas, onde há um certo resistência á essa técnica inovadora, pois já existe nesses lugares questões sociais e culturais que os impede de atualizar as técnicas já utilizadas (OLIVEIRA, 2019).

O sistema de gesso acartonado proporciona menor resistência mecânica em relação à alvenaria convencional. O fato do material ser vulnerável a umidade também dificulta a sua utilização em fachadas, bancadas de pias e boxes de banheiros, pois mesmo que a peça de gesso seja resistente a água, deve-se evitar o seu uso nesses casos para não afetar a durabilidade das chapas (BARBOSA, 2015).

Além de tudo isso, a parte vazada que fica entre as chapas de gesso pode ser um ótimo local para aglomeração de pequenos animais, por se tornar um habitat úmido favorável. Esse vazio interno pode ainda ocasionar vazamentos (FERREIRA, PORFIRIO, 2014).

A seguinte tabela esquematiza as vantagens e desvantagens da utilização do sistema de drywall, conforme as informações levantadas e devidamente citadas anteriormente.

Tabela 1: Vantagens e desvantagens da utilização do drywall

Vantagens e desvantagens da utilização do drywall

Fonte: Autores (2022)

8 CUSTOS E COMPARAÇÕES

Os custos são o ponto crucial de qualquer evolução tecnológica, tendo em vista que mesmo quando uma poderosa tecnologia surge, ela não vai pra frente se não for minimamente acessível e viável comercialmente. Ou seja, o objetivo é a competitividade da tecnologia perante o que já se tem no mercado e mesmo que não seja necessariamente mais barato, precisa apresentar vantagens que compensem o valor.

O custo-benefício se trata de fazer as melhores escolhas possíveis para determinada situação tendo em vista o custo. Pessoas e empresas buscam benefícios maiores que os custos ao adquirir ou produzir algo. As escolhas que os indivíduos fazem tem como reflexo a relação custo-benefício, toda escolha remete a uma perda, o que conhecemos como trade-off. (EMANOELE, 2020.)

Tendo em vista a relação custo-benefício, os consumidores estão cada vez mais exigentes e a empresa construtora que pretende manter-se no mercado, precisa produzir pelo menor custo, mantendo qualidade. Portanto cabe ao engenheiro buscar a alternativa construtiva que garanta a maior economia, dentro das condições impostas. (MINOTTO, 2011.)

A fim de encontrar números reais, foi feita uma pesquisa de mercado para avaliar o preço médio do metro quadrado de drywall. Foram consultadas três empresas de intermédio entre construtoras e consumidores finais, especializadas em orçamento e que chegaram aos seguintes valores:

Tabela 2: Preços por metro quadrado de drywall

Preços por metro quadrado de drywall

Fonte: Autores (2022)

Os valores apresentados incluem placas de gesso, montantes metálicos e mão de obra. A variação dos valores tem relação com o preenchimento da parede, não levam em conta mudanças de mercado que podem ocorrer de maneira periódica e também com a região em que deve ocorrer a obra.

Além disso, foi simulada uma reforma que se resumia a construção de 30 metros quadrados de paredes de drywall convencional (ST). E outra que envolvia a construção de 30 metros quadrados de parede de alvenaria feita com blocos cerámicos furados de 9x19x39, devidamente chapiscado com argamassa traço 1:3 e rebocado com argamassa traço 1:2:8, a aplicação e o preparo de ambos é manual. Os valores dessas reformas ficaram da seguinte maneira:

Tabela 3: Preços da reforma

Preços da reforma

Fonte: Autores (2022)

Além desses valores, ambas as reformas possuíam custos indiretos referentes à margem de incerteza, tributos, seguros, despesas administrativas, entre outros. Esses custos indiretos correspondem em média a 25% dos custos diretos.

Em geral, o drywall é mais barato pois conta com itens mais baratos e instalação rápida com menos tempo de mão de obra e seu índice de desperdício gira em torno de 5%, contra 30% da alvenaria (T2 ARQUITETURA, 2022).

Apesar disso, o drywall tem a fama de ser mais oneroso que construções de alvenaria convencional, isso por que o drywall está relacionado fortemente a projetos estruturais metálicos, o chamado steel frame.

Figura 9: Demonstração de estrutura em steel frame

Demonstração de estrutura em steel frame

Fonte: Associação Brasileira do Drywall (2022)

O steel frame ou light steel frame é um sistema construtivo industrializado, onde toda a estrutura é formada por perfis de aço galvanizado. Não há necessidade do uso de água nesse tipo de estrutura, por isso é chamada de construção seca (PEREIRA, 2019).

Nesses casos onde a construção é 100% seca, é possível perceber que o custo total da obra é superior a outros métodos construtivos como é possível verificar na seguinte tabela:

Tabela 4: Redução de custo em diferentes métodos construtivos para obra de pequeno porte (pouco mais de 70 m²)

Redução de custo em diferentes métodos construtivos para obra de pequeno porte (pouco mais de 70 m²)

Fonte: Cristiane Tais Leske (2020)

Os resultados obtidos demonstram que apesar da obra ser de pequeno porte, há uma grande diferença nos orçamentos propostos. O Light steel frame com vedação em drywall se mostrou o mais caro porém foi o método de construção mais rápido, a alvenaria de vedação convencional em estrutura de concreto armado é o método mais lento e apresenta uma redução de custo em relação ao anterior, por fim a alvenaria estrutural é o método mais econômico com velocidade de construção intermediária, (LESKE, 2020).

Apesar disso, o drywall também pode ser utilizado como opção de vedação mesmo quando se utiliza uma estrutura de concreto armado convencional, quando isso ocorre, a vantagem que o material em questão apresenta, de ser mais leve que blocos cerâmicos convencionais resulta em um diminuição dos esforços que serão gerados nas fundações, conforme dados apresentados na tabela a seguir:

Tabela 5: Cargas geradas na fundação

Cargas geradas na fundação

Fonte: Fábio Luiz Minotto (2011)

Levando em consideração os dados apresentados acima, foi possível estimar porcentagens de redução no uso dos insumos necessários para a estrutura, quando é feito o uso do drywall, que deve refletir diretamente no custo final da estrutura e nas fundações. As porcentagem se apresentaram da seguinte forma: uma redução de armaduras de pouco mais de 10%; redução de 13,4% nas cargas verticais nas fundações; redução de 5% no volume de concreto; e uma redução de mais de 7% no custo total da estrutura. (MINOTTO, 2011.)

Ainda nesse comparativo entre materiais utilizados na vedação para estruturas de concreto armado foi verificado que há uma redução no custo final da obra conforme tabela abaixo:

Tabela 6: Custo final da obra conforme material de vedação

Custo final da obra conforme material de vedação

Fonte: Bruno Dametto Aranguiz (2016)

A partir do comparativo dos custos dos itens analisados verifica-se que há economia associada à utilização de drywall. Pode-se verificar uma economia de 2,78% utilizando o bloco de concreto celular e de 8,11% utilizando drywall em substituição ao bloco cerâmico. (ARANGUIZ, 2016.)

É possível observar que há convergência na comparação dos dados apresentados por Minotto e por Aranguiz, onde ambos apresentam porcentagens muito parecidas de economia no custo final de obras com estruturas de concreto armado e vedação em drywall. Com base nesses dados é possível concluir que ao utilizar estruturas convencionais de concreto armado, a utilização do drywall significa uma economia do custo final da obra.

8 CONCLUSÃO

Quando comparada aos Estados Unidos da América ou à Europa, a construção civil no Brasil se apresenta num cenário onde há necessidade de um aumento de produtividade, inovações, racionalização, padronização e aumento de escala, tudo isso levando em consideração a sustentabilidade.

O processo de construção artesanal e de baixa produtividade ainda é largamente utilizado no Brasil, principalmente em regiões mais afastadas dos grandes centros. Frequentemente é marcada por custos acima dos necessários, baixo nível de planejamento, baixa qualificação do trabalhador, grandes desperdícios e alta incidência de patologias construtivas, além do baixo desempenho ambiental (ABDI, 2015).

Menos de 3% das construções brasileiras são construídas pelo método notadamente industrializado do steel frame junto com drywall, valor muito baixo tendo em vista todas as vantagens apresentadas. Por isso o Brasil é um país muito conservador quanto às técnicas construtivas, ou seja, novas técnicas demoram a ser amplamente incorporadas (PEREIRA, 2018).

O setor precisa elevar a sua produtividade tendo em vista a crescente demanda de construções habitacionais e de infraestrutura. E como consequência disso, fica evidente que há um nicho de mercado a ser explorado por novos engenheiros e construtores, tendo em vista que o drywall pode representar um superior custo benefício para diversas situações como foi verificado (ABDI, 2015).

Aos poucos o drywall vem entrando no mercado, junto com a procura pelo alto desempenho e pela sustentabilidade na construção civil, que é um tema cada vez mais indispensável em qualquer empresa do ramo. Resíduos e entulhos gerados nos canteiros são nocivos, mas não apenas isso, a extração da matéria prima tem elevada demanda energética e o drywall vem como alternativa para minimizar todos esses impactos.

Portanto, de acordo com as informações e dados coletados neste trabalho, foi verificado que o drywall é hoje, uma tecnologia viável no Brasil, levando em conta, não só as suas vantagens, mas também em muitos casos, seus custos. Além disso, conforme diversos autores citados ao longo do trabalho, existe uma demanda pela construção seca e pelo drywall que ainda pode ser melhor atendida.

REFERÊNCIAS

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¹Graduando em Engenharia Civil. E-mail: 40061270@sempreunama.com.br
²Graduando em Engenharia Civil. E-mail: 40061005@sempreunama.com.br
³Professor Orientador, Mestre em Engenharia de Estrutura. E-mail: 400300105@prof.unama.br Faculdade de Educação e Cultura de Porto Velho – FAEC-PVH Porto Velho, RO, Brasil