ESTUDO COMPARATIVO ENTRE CLAREAMENTO DENTAL DE CONSULTÓRIO E CLAREAMENTO CASEIRO: EFICÁCIA E SEGURANÇA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202509301243


Sara Vasconcelos de Carvalho
Orientador: Prof. Dr. Paulo Victor da Costa Campos


RESUMO 

O clareamento dental é um dos procedimentos estéticos mais procurados na Odontologia, motivado pela crescente demanda social por estética e satisfação pessoal com o sorriso. Entre as técnicas mais utilizadas estão o clareamento caseiro e o clareamento em consultório, que diferem quanto à concentração dos agentes clareadores, tempo de resposta, custo e perfil de segurança. Este trabalho teve como objetivo geral comparar a eficácia, a segurança e as limitações dessas duas abordagens. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, exploratória, realizada por meio de revisão de literatura. Os resultados evidenciam que ambas as técnicas são eficazes e seguras quando corretamente indicadas e supervisionadas, sendo que o clareamento em consultório se destaca pela rapidez e controle clínico, enquanto o caseiro apresenta menor custo, maior conforto ao paciente e, em muitos casos, menor sensibilidade. Além disso, a associação das duas modalidades se mostra uma alternativa promissora para potencializar resultados com segurança. Conclui-se que a escolha do protocolo deve ser individualizada, considerando fatores como etiologia da discromia, histórico de sensibilidade e adesão do paciente, reforçando a importância de novos estudos que padronizem protocolos e otimizem estratégias de prevenção de sensibilidade. 

Palavras-chave: Clareamento dental; Estética odontológica; Sensibilidade dentária. 

ABSTRACT 

Tooth whitening is one of the most sought-after aesthetic procedures in Dentistry, driven by the growing social demand for aesthetics and patient satisfaction with their smile. The most commonly used techniques are at-home whitening and in-office whitening, which differ in terms of bleaching agent concentration, response time, cost, and safety profile. This study aimed to compare the efficacy, safety, and limitations of these two approaches. It is a qualitative, exploratory research conducted through a literature review. Results show that both techniques are effective and safe when properly indicated and supervised, with in-office whitening standing out for its speed and clinical control, while at-home whitening offers lower cost, greater comfort, and, in many cases, reduced sensitivity. Furthermore, the combination of both techniques emerges as a promising option to enhance outcomes with safety. It is concluded that the choice of protocol should be individualized, considering factors such as the etiology of tooth discoloration, history of sensitivity, and patient adherence, highlighting the need for further studies to standardize protocols and optimize sensitivity prevention strategies.

Keywords: Tooth whitening; Dental aesthetics; Tooth sensitivity.

1. INTRODUÇÃO 

Nos últimos anos, a preocupação da sociedade com a estética e a aparência pessoal tem se intensificado, resultando em uma maior procura por tratamentos voltados para a estética dental. A harmonia entre diversos fatores, como cor, formato, dimensões e simetria dos dentes, é essencial para a estética dental. Além disso, as preferências individuais e as expectativas pessoais influenciam diretamente a satisfação do paciente com seu sorriso. Entre os principais motivos de insatisfação estão a coloração dos dentes, desalinhamento, irregularidades no formato ou tamanho e a presença de diastemas (Soares et al., 2021).   

A tonalidade dos dentes é determinada pelas propriedades ópticas do esmalte e da dentina, mas pode ser alterada por manchas extrínsecas e intrínsecas. As manchas extrínsecas ocorrem devido à deposição de pigmentos na superfície do dente, sendo causadas por higiene oral inadequada, consumo de determinados alimentos e tabagismo. Esses pigmentos, chamados cromóforos, são responsáveis pela descoloração adquirida e podem apresentar-se como grandes compostos orgânicos com ligações duplas ou complexos metálicos, sendo estes últimos mais resistentes ao clareamento. Por outro lado, as manchas intrínsecas fazem parte da estrutura dentária e podem surgir em decorrência de condições sistêmicas, como doenças genéticas que comprometem os tecidos duros do dente, a exemplo da dentinogênese imperfeita e da amelogênese imperfeita. Além disso, fatores locais pré-eruptivos e pós-eruptivos, como o envelhecimento e o uso de determinados medicamentos, também podem contribuir para esse tipo de alteração (Aidos et al., 2024). 

O clareamento dental é um dos procedimentos estéticos mais procurados na Odontologia, proporcionando a melhoria da aparência do sorriso por meio da remoção de pigmentações e manchas dentárias. Existem diferentes técnicas para esse procedimento, sendo as mais comuns o clareamento dental caseiro e o clareamento realizado em consultório odontológico. Ambas as abordagens apresentam vantagens e limitações, sendo essencial compreender seus mecanismos de ação, eficiência, segurança e impactos na saúde bucal (Calioni; Rezer, 2023). 

O clareamento dental caseiro consiste na aplicação de agentes clareadores de baixa concentração, geralmente à base de peróxido de carbamida ou peróxido de hidrogênio, dentro de moldeiras personalizadas, utilizadas pelo paciente sob orientação do cirurgião-dentista. Esse método apresenta a vantagem de menor custo e menor agressividade aos tecidos bucais, mas requer disciplina por parte do paciente para obtenção de bons resultados. Já o clareamento realizado em consultório utiliza concentrações mais elevadas de agentes clareadores, permitindo resultados mais rápidos e previsíveis. No entanto, pode causar maior sensibilidade dentária e exige a aplicação de barreiras de proteção gengival para evitar danos aos tecidos moles (Zhao et al., 2023). 

Diante dessas considerações, esta pesquisa tem como objetivo geral comparar a eficácia, segurança e limitações das técnicas de clareamento dental caseiro e de consultório. O problema de pesquisa que orienta este estudo é: quais são as diferenças significativas entre o clareamento dental caseiro e o de consultório em relação à eficiência, segurança e durabilidade dos resultados? 

2. REFERENCIAL TEÓRICO 

2.1 CLAREAMENTO DENTAL 

Atualmente, o clareamento dental é um dos procedimentos mais procurados nos consultórios odontológicos, pois dentes mais claros e brilhantes são amplamente associados à estética e beleza em diversas culturas. A popularização dessa técnica começou nos anos 1980, quando materiais destinados ao branqueamento dentário ganharam destaque nos meios de comunicação da época. Esse interesse permanece até os dias atuais, impulsionado por redes sociais, programas televisivos e outras formas de mídia (Baratieri et al., 2016). 

O clareamento dental pode ser realizado por meio de duas abordagens principais: a técnica caseira e o procedimento em consultório. Ambas utilizam substâncias como peróxido de hidrogênio e peróxido de carbamida, diferenciando-se principalmente pela concentração do agente clareador. No método caseiro, o paciente aplica o gel em moldeiras personalizadas, seguindo orientações do dentista, enquanto no método realizado em consultório, a aplicação é feita diretamente pelo profissional, com um gel de concentração mais elevada para potencializar os resultados (Barbosa et al., 2015). 

Antes de iniciar o clareamento, é fundamental que o dentista conduza uma avaliação detalhada, considerando tanto o histórico clínico do paciente quanto a causa da alteração na coloração dos dentes. Essa análise permite escolher a abordagem mais adequada para cada caso, assegurando um tratamento seguro e eficaz. Dessa forma, a escolha entre os diferentes métodos deve ser feita de maneira individualizada, levando em conta os benefícios e possíveis efeitos adversos, garantindo não apenas a estética desejada, mas também a saúde bucal do paciente (Santos; Alves, 2020). 

2.1.1 Clareamento dental caseiro 

O clareamento dental realizado em casa foi inicialmente descrito por Haywood e Heymann em 1989, utilizando um gel à base de peróxido de carbamida a 10%. 

Diferentemente do clareamento feito em consultório, esse método emprega concentrações mais baixas do agente clareador, pois a aplicação é feita pelo próprio paciente, sem acompanhamento direto do profissional. O uso de géis com alta concentração poderia causar danos aos tecidos moles da boca, tornando-se uma preocupação nesse tipo de procedimento (Pereira et al., 2023). 

Uma das principais vantagens do clareamento caseiro, quando comparado ao realizado em consultório, é a redução da sensibilidade dentinária após o tratamento, além da flexibilidade de horário para a aplicação. No entanto, algumas desvantagens incluem o risco de ingestão do produto, que pode causar irritação gástrica, o contato acidental com as mucosas orais, resultando em sensibilidade local, além do sabor desagradável do gel e do tempo prolongado para alcançar o efeito desejado (Manna et al., 2021). 

Para a realização do procedimento, o paciente utiliza moldeiras personalizadas, sendo responsável pela aplicação e controle do gel clareador. O peróxido de carbamida, nas concentrações de 10%, 15% e 16%, é o agente clareador mais utilizado nesse método. O tempo de uso do produto varia conforme a recomendação do fabricante, geralmente entre 30 minutos e 2 horas por dia, com duração total de aproximadamente seis semanas (Souza et al., 2021). 

2.1.2 Clareamento Realizado em Consultório 

O clareamento dental feito em consultório ocorre sob a supervisão do cirurgião dentista, dentro de um ambiente clínico. Os primeiros resultados podem ser observados entre 30 e 60 minutos após a aplicação, porém, para alcançar um efeito clareador ideal, são necessárias múltiplas sessões (Pereira et al., 2023). Esse método apresenta algumas limitações, como maior propensão à sensibilidade dentária, custo mais elevado e a necessidade de um meio bucal completamente preparado, além da obrigatoriedade do uso de isolamento gengival para proteção dos tecidos orais (Cantinelli, 2023). No entanto, entre suas vantagens, destaca-se o controle preciso do material clareador pelo profissional, bem como a possibilidade de aplicação em áreas com retração gengival, reduzindo os riscos de hipersensibilidade (Calioni et al., 2023). 

O protocolo clínico tem início com a limpeza da superfície dentária por meio de uma profilaxia com pasta abrasiva de pedra-pomes e água. Em seguida, aplica-se a barreira gengival para proteger os tecidos moles, registra-se a cor inicial dos dentes e realiza-se a aplicação do gel clareador, seguindo as recomendações do fabricante quanto ao número de repetições necessárias. Após o tempo de ação adequado, o gel é removido com auxílio de uma cânula aspiradora. Na finalização, a barreira gengival é retirada e um agente dessensibilizante é aplicado, seguido da aplicação de flúor, que auxilia na remineralização do esmalte dentário e minimiza a sensibilidade pós tratamento (Panedo et al., 2024). 

2.2 PROCEDIMENTO DO CLAREAMENTO DENTAL 

Antes da aplicação do agente clareador, realiza-se a profilaxia dentária, que consiste na remoção da placa bacteriana. Em seguida, são utilizados um afastador de lábios e bochechas, além de um protetor lingual. Para garantir a segurança do tecido gengival, aplica-se uma barreira protetora na região das arcadas superior e inferior. O clareamento realizado em consultório ocorre sob supervisão do dentista, sendo necessário repetir a aplicação do gel algumas vezes para alcançar um resultado satisfatório. Os primeiros efeitos podem ser notados entre 30 e 60 minutos após a sessão (Barbosa et al., 2015). 

O procedimento clínico inicia-se com a análise das estruturas dentárias e a profilaxia com uma pasta abrasiva de pedra-pomes e água para remoção da placa bacteriana. Após essa etapa, posiciona-se o afastador de lábios e bochechas, aplica-se a barreira gengival para proteção dos tecidos moles e realiza-se o registro da cor inicial dos dentes. O gel clareador é então aplicado conforme as recomendações do fabricante, sendo removido posteriormente com auxílio de um sugador. Ao término do procedimento, a barreira gengival é retirada e um agente dessensibilizante é aplicado, seguido pela aplicação de flúor para auxiliar na remineralização do esmalte dentário e minimizar a sensibilidade pós-operatória (Sarmento et al., 2016). 

2.3 MECANISMO DE AÇÃO DO GEL CLAREADOR 

Os principais agentes clareadores empregados no procedimento são o peróxido de hidrogênio e o peróxido de carbamida. No clareamento caseiro, o peróxido de carbamida é utilizado em concentrações de 10%, 15% e 16%, enquanto no clareamento realizado em consultório, a concentração do peróxido de hidrogênio pode chegar a 35% (Marson et al., 2015; Araújo et al., 2015). 

Os principais componentes da formulação incluem glicerol ou propilenoglicol, responsáveis por transportar cerca de 85% do produto, além de ácido fosfórico ou cítrico e carbopol. O carbopol desempenha um papel essencial ao conferir maior viscosidade ao gel, o que melhora sua adesão à superfície dentária (Vieira et al., 2019). Sua presença também influencia a liberação de oxigênio, tornando-a mais lenta, o que justifica a recomendação do uso noturno. Essa liberação gradual prolonga o tempo de ação do produto, aumentando sua eficácia. Quando o carbopol não está presente, o oxigênio é liberado de maneira mais rápida (Nascimento; Aracuri, 2018). 

Além disso, o peróxido de hidrogênio sofre degradação, resultando na formação de oxigênio, água e ureia, que posteriormente se decompõem em amônia e dióxido de carbono (Dillenburg; Conceição, 2015). Já o peróxido de carbamida, ao entrar em contato com a saliva e os tecidos moles, se transforma em peróxido de hidrogênio em concentrações que variam de 3% a 5% e em ureia entre 7% e 10% (Pinheiro et al., 2016). Quando utilizado na concentração de 10%, o peróxido de carbamida equivale a aproximadamente 3% de peróxido de hidrogênio e possui ação antibacteriana (Elimar et al., 2015). 

Para minimizar danos ao esmalte dentário, recomenda-se o uso de peróxido de carbamida em concentrações entre 10% e 16%. Além disso, um aumento de 10°C na temperatura do meio pode dobrar a velocidade da reação e, consequentemente, acelerar o processo de clareamento. O calor desempenha um papel fundamental ao atuar como catalisador na degradação do agente clareador, promovendo a formação de subprodutos oxidantes. Além disso, fornece energia para a solução clareadora, facilitando sua penetração e difusão na estrutura dental (Nascimento; Aracuri, 2018). 

Na cavidade oral, o peróxido de carbamida se dissocia rapidamente em seus componentes principais: peróxido de hidrogênio e ureia. A ureia, por sua vez, se degrada em amônia e dióxido de carbono, enquanto o peróxido de hidrogênio, um agente oxidante altamente eficaz, se decompõe em oxigênio e água. Durante esse processo, os radicais livres formados promovem reações químicas de oxidação e redução, fragmentando macromoléculas de pigmentos dentários em partículas menores, que são gradualmente eliminadas por difusão dentro da estrutura dentária, resultando no clareamento dos dentes (Araújo et al., 2015). 

2.4 CLAREAMENTO DENTAL E SENSIBILIDADE 

Durante o clareamento dental, ocorre uma redução na microdureza do esmalte, fenômeno associado à dissolução dos fosfatos de cálcio presentes nessa estrutura (Ribeiro et al., 2019). No entanto, ao término do procedimento, inicia-se um processo de recalcificação, no qual os espaços formados pela desmineralização dos prismas do esmalte são preenchidos. Ainda assim, não há evidências conclusivas de que essa nova estrutura recalcificada apresente a mesma qualidade do esmalte original (Manna et al., 2021). Atualmente, existem géis clareadores enriquecidos com agentes remineralizantes, como cálcio e fluoreto, que oferecem os mesmos benefícios dos clareadores tradicionais, mas com a vantagem de reduzir os impactos negativos na microdureza do esmalte (Vieira et al., 2020). 

Os produtos clareadores, especialmente aqueles de maior concentração, podem provocar sensibilidade temporária nos dentes e gengivas, variando de leve a intensa, conforme a resposta individual de cada paciente (Manna et al., 2021). Para minimizar esse desconforto, pode-se recorrer a agentes dessensibilizantes ou remineralizantes, aplicados pelo profissional de odontologia. Um exemplo é o Dessensibilize KF 2% (FGM), que contém 2% de fluoreto de sódio e 5% de nitrato de potássio em sua formulação. Além de aliviar a sensibilidade, esses produtos ajudam a proteger o esmalte contra possíveis danos decorrentes de um clareamento prolongado (Palma et al., 2021). Outra estratégia para reduzir o desconforto é suspender o uso do clareador por um ou dois dias. Da mesma forma, a adição de cálcio aos géis clareadores pode contribuir para a diminuição da sensibilidade (Souza et al., 2023). 

No contexto do clareamento realizado em consultório, uma alternativa é o iBrite, que utiliza peróxido de hidrogênio a 24% e conta com um sistema de barril duplo. Esse mecanismo mistura os ingredientes ativos imediatamente antes da aplicação, proporcionando um efeito clareador eficaz ao mesmo tempo em que reduz a sensibilidade (Borges et al., 2022). 

Uma revisão sistemática com meta-análise avaliou o impacto do uso de géis clareadores contendo dessensibilizantes em comparação com aqueles que não possuem essa formulação. Os resultados indicaram que a presença desses agentes não reduziu o risco de sensibilidade dentária, com evidências classificadas como moderadas. Entretanto, a intensidade da sensibilidade, às alterações na coloração dos dentes e o risco de irritação gengival foram similares entre os grupos analisados. No entanto, a qualidade das evidências para esses aspectos foi considerada baixa ou muito baixa, o que reduz a confiabilidade dos achados. Dessa forma, há necessidade de estudos clínicos randomizados, com amostras mais amplas e metodologias rigorosas, para consolidar esses resultados (Pontarollo; Coppla, 2019). 

3. OBJETIVOS 

3.1 OBJETIVO GERAL 

Comparar a eficácia, segurança e limitações das técnicas de clareamento dental caseiro e de consultório. 

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  

a) Analisar os métodos de clareamento dental em consultório e caseiro; 

b) Comparar a eficácia clínica dos diferentes métodos de clareamento; 

c) Avaliar os aspectos de segurança associados aos protocolos de clareamento. 

4. JUSTIFICATIVA 

A justificativa para esta pesquisa baseia-se na crescente demanda por tratamentos estéticos dentários e na necessidade de um embasamento científico que auxilie profissionais e pacientes na escolha do método mais adequado. Compreender as diferenças entre as técnicas permite uma tomada de decisão informada, considerando não apenas o efeito estético imediato, mas também a saúde bucal e o conforto do paciente a longo prazo.  

Ademais torna-se indispensável que o dentista conheça os agentes clareadores, as técnicas disponíveis e suas indicações de forma a realizar um tratamento de forma segura e obter a satisfação do paciente. Assim, a comunidade acadêmica de Odontologia necessita conhecer melhor o assunto tratado nesta pesquisa, sendo auxiliados na otimização dos protocolos clínicos. 

A partir do aumento da procura pelo clareamento dental por todos os tipos de pessoas, o estudo também é relevante para a sociedade em geral, contribuindo para o conhecimento acerca das técnicas, um melhor entendimento sobre os impactos do clareamento dental e na melhoria da experiência do paciente. 

5. METODOLOGIA 

Este estudo consiste em uma revisão narrativa que tem como objetivo comparar a eficácia e a segurança do clareamento dental de consultório e do clareamento caseiro, com base em pesquisas publicadas nos últimos dez anos, abrangendo o período de 2015 a 2025. A pesquisa foi orientada pela seguinte questão central: quais são as diferenças significativas entre o clareamento dental caseiro e o de consultório em relação à eficiência, segurança e durabilidade dos resultados? 

A seleção dos artigos envolveu a análise de publicações em revistas nacionais e internacionais, indexadas em bases de dados amplamente reconhecidas na área da Odontologia, como a Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), PubMed/Medline, SciELO, Google Acadêmico e a Biblioteca da Faculdade de Odontologia de Bauru/USP (DEDALUS). Foram utilizados os termos “Clareamento dental”, “Clareamento caseiro”, “Clareamento de consultório”, “Peróxido de hidrogênio”, “Peróxido de carbamida” e “Sensibilidade dentária”, combinados pelo operador booleano “AND”, nos idiomas português e inglês, conforme descrito no Quadro 1. 

Quadro 1 – Descritores de português – Descritores em Ciências da Saúde (DecS)

Fonte: elaborado pela autora (2025). 

Foram estabelecidos critérios de elegibilidade que incluíram estudos originais ou de revisão, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas português e inglês, disponíveis na íntegra e que abordassem, em sua metodologia, a comparação entre clareamento dental de consultório e clareamento caseiro. Como critérios de exclusão, foram considerados: artigos duplicados, estudos realizados em animais, pesquisas focadas exclusivamente em produtos clareadores sem aplicação clínica, estudos sobre clareamento associado a técnicas experimentais não convencionais e aqueles que não estivessem alinhados à proposta do estudo ou não respondessem à questão de pesquisa. 

A seleção dos artigos ocorreu em duas etapas. Na primeira, foram analisados os títulos e resumos de todos os estudos identificados, e aqueles que não atenderam ao objetivo do estudo ou não se enquadraram nos critérios de elegibilidade foram excluídos. Na segunda etapa, os artigos restantes foram lidos na íntegra, resultando na exclusão dos trabalhos que não atendiam aos critérios definidos para a revisão. 

6. RESULTADOS 

No presente trabalho, foi realizada a sistematização das evidências disponíveis em 14 dos artigos selecionados sobre o tema clareamento dental de consultório e caseiro, com foco em sua eficácia e segurança. A Tabela 1 apresenta a síntese dos principais aspectos de cada estudo incluído, organizados conforme autor/ano, título, objetivo, metodologia, resultados e conclusão.  

Observa-se que os trabalhos, em sua maioria, são revisões de literatura, revisões integrativas e revisões sistemáticas, refletindo a predominância de investigações secundárias no campo, o que reforça a robustez das conclusões obtidas.  

A análise conjunta desses estudos permitiu identificar pontos de convergência, como a eficácia comparável entre os métodos, a influência da concentração e tempo de uso dos agentes clareadores e a segurança quando supervisionados, além de destacar aspectos divergentes relacionados, principalmente, à sensibilidade dentinária e à rapidez dos resultados clínicos. Esses achados subsidiaram a discussão crítica apresentada a seguir, permitindo uma comparação abrangente entre o clareamento de consultório e o caseiro. 

Tabela 1 – Síntese dos estudos

Fonte: elaborado pela autora (2025)

7. DISCUSSÃO  

No conjunto literário analisado, quanto à eficácia, há consenso de que ambos os métodos clareiam de forma clinicamente relevante. Aidos et al. (2024) indicam que protocolos caseiros com baixas concentrações (p. ex., peróxido de carbamida 10– 16%) usados por mais tempo alcançam resultados semelhantes aos de consultório (peróxido de hidrogênio 35–40% em sessões curtas). Os estudos de Manna et al. (2023) e Sousa et al. (2024) corroboram a equivalência de eficácia quando a dose tempo total de peróxido é controlada. Na prática clínica, a vantagem do consultório reside na rapidez de obtenção do efeito (impacto estético imediato), ao passo que o caseiro entrega ganho gradual, o que pode ser preferível para pacientes que valorizam controle domiciliar e custo-efetividade. 

Outros dois artigos, de Pereira, Cunha e Martinho 2023 e de Batista et al. (2021), convergem no sentido de que o clareamento de consultório e o caseiro atingem desfechos de cor semelhantes quando corretamente indicados e executados. O protocolo de consultório, por empregar concentrações mais altas de peróxido de hidrogênio (≈25–50%), favorece ganho de cor mais rápido nas primeiras sessões, enquanto o caseiro, com concentrações menores (H₂O₂ 4–8% ou carbamida 10– 22%), obtém resultado equivalente em semanas, com maior dependência da adesão do paciente.  

Para Pereira, Cunha e Martinho (2023), a associação das técnicas (sessão inicial em consultório seguida de caseiro supervisionado) aparece como estratégia eficiente e segura para acelerar o início do clareamento e refinar tonalidades que não responderam totalmente no consultório, além de potencialmente melhorar a estabilidade da cor percebida ao longo do tempo. 

Ademais, há convergência de que tanto o clareamento de consultório quanto o caseiro supervisionado são eficazes para a redução de cromaticidade dos dentes vitais, com diferenças práticas em tempo de tratamento, concentração dos agentes e perfil de eventos adversos (Zhao et al., 2023). A revisão narrativa de Batista et al. (2021) relata que o resultado estético final tende a ser semelhante entre as técnicas, identificando a sensibilidade dentária como principal efeito adverso que pode ser manejado clinicamente, reforçando a equivalência de eficácia com diferenças de conveniência e experiência do paciente. 

No recorte clínico controlado, o ensaio de Nunes et al. (2019) comparou PH 37,5% com e sem fotoativação por luz halógena em desenho de hemiarco e demonstrou ausência de benefício adicional da fotoativação sobre a luminosidade e o canal azul imediatamente após três sessões, concluindo que a luz halógena não é necessária para potencializar o PH em consultório. Esse achado é relevante para a segurança, pois desencoraja o uso de energia luminosa sem ganho comprovado, podendo reduzir desconforto e custo do procedimento. 

As revisões integrativas de Mendes et al. (2022) e de Cantinelli (2023) aprofundam o balanço entre eficácia e tolerabilidade. Mendes et al. (2022) sintetizam que técnicas caseira, de consultório e combinada são eficazes, mas a duração e a concentração modulam o desfecho e a sensibilidade, e aponta heterogeneidade na mensuração de cor (diferenças de instrumentos e escalas), o que exige cautela na comparação direta de estudos. Também sugere que protocolos combinados (sessão inicial em consultório seguida de uso domiciliar) frequentemente otimizam resultados e manutenção da cor. 

As pesquisas Marinho e Antezana-Vera (2023) dialogam com esse panorama ao indicar maior risco de hipersensibilidade com PH 35% do que com PC 35% e destacar que pH mais ácido dos géis se associa a maior sensibilidade; aponta ainda que a técnica combinada tende a apresentar maior eficácia e maior duração do clareamento, reforçando a importância de selecionar a concentração e o pH do agente conforme o biotipo e a tolerância do paciente. 

Em relação aos fatores operatórios e de adesão, Batista et al. (2021) descrevem que o consultório oferece controle profissional direto, isolamento e monitoramento imediato de eventos adversos, além de resposta mais rápida — útil em demandas estéticas imediatas. O caseiro exige colaboração e disciplina, mas oferece custo menor, menos consultas e conforto domiciliar; quando bem supervisionado, alcança resultado final semelhante  

Quanto aos adjuntos tecnológicos (luz/laser), Pereira, Cunha e Marinho (2023) mencionam que biofotônica (LED/laser) pode acelerar a reação oxidativa e reduzir o tempo de cadeira, sem que isso, por si, implique superioridade de eficácia final; a indicação permanece caso a caso, sob protocolos seguros de energia/tempo.  

Batista et al. (2021) e Pereira, Cunha e Martinho (2023) corroboram sobre a eficácia equivalente entre consultório e caseiro quando bem indicados e executados; sensibilidade é o principal evento adverso, mas gerenciável. Entretanto, a associação das técnicas pode otimizar tempo e estabilidade de cor; benefícios adjuntos (laser) parecem estar mais relacionados à logística (tempo) que ao ganho final de cor. Ambos os artigos são revisões narrativas; portanto, a qualidade/heterogeneidade dos estudos primários limita a força das recomendações e impede hierarquia definitiva de superioridade entre técnicas nos diversos subgrupos clínicos (idade, espessura dentinária, etiologia da pigmentação, etc.). 

Assim, em termos de eficácia, os métodos de clareamento consultório e caseiro apresentam resultados comparáveis quando corretamente indicados e supervisionados. Já no aspecto da segurança, a sensibilidade dentária desponta como o principal evento adverso, sendo influenciada por fatores como concentração e pH do gel clareador, tempo de contato, frequência de aplicação e características individuais do paciente (ex.: recessões gengivais, trincas de esmalte). Apesar disso, a sensibilidade é geralmente transitória e autolimitada (Zhao et al., 2023; Calioni; Rezer, 2023; Nascimento; Aracuri, 2018). O clareamento de consultório oferece resultados imediatos e maior controle clínico — útil em situações que exigem prazos reduzidos —, enquanto o caseiro se destaca pelo menor custo por dente, maior autonomia ao paciente e pela possibilidade de dosagem cumulativa mais gradual, embora dependa fortemente da adesão ao protocolo. A técnica combinada busca reunir vantagens de ambos os métodos, sendo indicada em casos de demanda estética que exigem rapidez sem abrir mão da durabilidade. Quanto à fotoativação com luz halógena, estudos clínicos controlados não demonstraram benefício adicional significativo, de modo que não se recomenda seu uso rotineiro apenas pela expectativa de potencializar o resultado (Nunes et al., 2019). 

Evidências recentes, como as de Andrade e Duarte (2022) e Aidos et al. (2024), sugerem que protocolos de consultório, por utilizarem altas concentrações de peróxido, apresentam maior risco de sensibilidade, ao passo que os regimes caseiros, quando bem indicados e monitorados, tendem a reduzi-la. A literatura também reforça a ausência de benefício clínico consistente na ativação por luz, ao mesmo tempo em que alerta para o risco de maior desconforto pela ação térmica. Em contextos específicos, como em pacientes em tratamento ortodôntico, recomenda-se um planejamento criterioso do momento do clareamento. No caso do método caseiro, a orientação é evitar sua aplicação no mesmo dia de ajustes ortodônticos, de forma a minimizar o risco de hipersensibilidade e desconforto. 

Em tecidos duros, a literatura resumida não demonstra dano estrutural consistente ao esmalte/dentina quando os géis são usados conforme instruções; achados sobre alteração morfológica são inconclusivos e parecem depender de concentração, tempo e pH. Em tecidos moles, o risco central é irritação gengival/mucosa por contato do gel, mais provável em consultório se o isolamento for inadequado e, no caseiro, por excesso na moldeira; o manejo inclui barreiras gengivais, instrução rigorosa e neutralizantes quando necessário (Souza et al., 2024; Batista et al., 2021). 

A sensibilidade pós-clareamento é o efeito adverso mais frequente e pode, em alguns casos, levar à interrupção do tratamento. Os textos indicam que estratégias pré e pós-operatórias (dessensibilizantes, ajuste de tempo/concentração, intervalos) reduzem, mas não eliminam totalmente o problema. Em termos comparativos, há relatos de menor sensibilidade no caseiro devido às baixas concentrações e maior controle de tempo, enquanto o consultório pode induzir picos de sensibilidade transitórios relacionados às altas concentrações e à difusão rápida de peróxidos. 

Há crescente interesse em aditivos enzimáticos (p. ex., glucose oxidase), com relatos de bom perfil de segurança e potencial para otimizar o processo sem elevar a agressividade, embora ainda como adjuntos e não substitutos do peróxido. Paralelamente, produtos de venda livre (tiras, pastas) apresentam efeito mais suave e curso mais longo, úteis para manutenção ou retocagem após protocolos principais (Souza et al., 2024).  

Conforme Nunes et al. (2019), os pontos práticos são: 

  • Escolha do agente: preferir PC em altas concentrações quando a sensibilidade for preocupação maior e evitar géis muito ácidos. 
  • Definir protocolo de acordo com o prazo disponível, tolerância à sensibilidade e adesão do paciente. 
  • Fotoativação: não há benefício consistente com PH 37,5%; deve ser avaliada criticamente antes de incluir custo ou tempo extra. 
  • Protocolos combinados: úteis quando se busca rapidez inicial associada à manutenção prolongada. 

Em síntese, as evidências permitem concluir que: (1) em termos de eficácia, consultório e caseiro apresentam resultados semelhantes quando equiparados em dose-tempo, sendo o consultório mais rápido e o caseiro progressivo; (2) em segurança, há maior risco de sensibilidade no consultório, enquanto o caseiro tende a menor desconforto; (3) o uso de LED/luz não agrega benefício clínico robusto; e (4) em contextos especiais, como ortodontia, é essencial planejar o momento do clareamento e evitar protocolos concentrados após ativações (Zhao et al., 2023; Cantinelli, 2023; Andrade e Duarte, 2022; Souza et al., 2024). O trabalho de Cantinelli (2023) resume esse panorama ao apontar que o consultório proporciona resultados rápidos, o caseiro requer mais tempo, a fotoativação carece de evidências consistentes e a associação das técnicas frequentemente oferece o melhor equilíbrio entre rapidez, previsibilidade e manutenção do clareamento. 

CONCLUSÃO 

Com base na literatura, clareamento de consultório e caseiro são igualmente eficazes e seguros na obtenção de dentes mais claros, com perfis de segurança aceitáveis quando corretamente indicados e supervisionados. O consultório tende a respostas mais rápidas e maior controle clínico, enquanto o caseiro apresenta conforto/baixo custo e, em muitos casos, menor sensibilidade. A estratégia combinada surge como opção sólida para acelerar o início do efeito e refinar tonalidades, mantendo segurança; contudo, a seleção do protocolo deve considerar etiologia da discromia, histórico do paciente, risco de sensibilidade e adesão. A padronização de protocolos e estudos comparativos robustos permanecem necessários para refinar doses, tempos e medidas de prevenção de sensibilidade.  

A decisão deve ser individualizada, ponderando rapidez desejada, histórico de sensibilidade, hábitos e adesão do paciente. Quando a prioridade é menor sensibilidade, regimes caseiros com baixas concentrações tendem a oferecer melhor tolerabilidade sem sacrificar o resultado final. 

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