ESTUDO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS NOTIFICADOS POR HANSENÍASE ENTRE OS ANOS DE 2019 A 2023 EM UM MUNICÍPIO DO TOCANTINS 

CLINICAL-EPIDEMIOLOGICAL STUDY OF REPORTED CASES OF LEPROSY BETWEEN THE YEARS 2019 TO 2023 IN A MUNICIPALITY OF TOCANTINS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202411160943


Ana Paula Bandeira Matos de Serpa Andrade1; Ângela Lima Pereira Neves2; Grazielly Mendes de Sousa3; Karine Kummer4; Karlos Eduardo Ferreira de Sousa5; Sara Janai Corado Lopes6; Pedro de Araújo Gomes7; Bruna Mirelly Simões Vieira8


RESUMO:

INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que embora tenha cura ainda é endêmica em diversas partes do mundo, e dentre esses países temos o Brasil, está associada às desigualdades sociais e falta de estrutura básica. Este estudo teve como objetivo analisar a incidência e o perfil clínico-epidemiológico dos casos de Hanseníase em Porto Nacional, Tocantins, entre 2019 e 2023. METODOLOGIA: Utilizou-se uma abordagem quantitativa, com base em dados retrospectivos coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Sexo, Classificação Operacional, Esquema Terapêutico Inicial e Baciloscopia. Serão excluídas fichas de notificações em campos ignorados e brancos acima de 70% de não preenchimento ou que não cheguem a dados conclusivos. O cálculo da incidência foi realizado com base nas estimativas populacionais fornecidas pelo IBGE. RESULTADOS: Os dados revelam que houve um crescimento do número total dos casos notificados de Hanseníase no Município de Porto Nacional no período dos anos analisados. A maioria dos casos acometeu homens (52,15%). DISCUSSÃO: A discussão dos resultados ressalta a necessidade de políticas públicas mais eficazes para controlar a disseminação da doença, especialmente em regiões endêmicas como Porto Nacional – TO. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A análise clínico-epidemiológica dos casos de Hanseníase em Porto Nacional evidencia a necessidade urgente de intervenções mais eficazes para o controle do agravo e a prevenção de novos casos, com a quebra da cadeia de transmissão. 

Palavras-chave: Atenção Primária. Diagnóstico. Endemia. Hanseníase. Saúde Pública.

ABSTRACT:

INTRODUCTION: Leprosy is an infectious disease with a chronic evolution caused by the bacillus Mycobacterium leprae, which, although curable, is still endemic in several parts of the world, and among these countries we have Brazil, it is associated with social inequalities and a lack of basic structure. This study aimed to analyze the incidence and epidemiological profile of Leprosy cases in Porto Nacional, Tocantins, between 2019 and 2023. METHODOLOGY: A quantitative approach was used, based on retrospective data collected from the Notifiable Diseases Information System (SINAN). Sex, Operational Classification, Initial Therapeutic Scheme and Bacilloscopy. Notification forms in ignored and blank fields above 70% unfilled or that do not provide conclusive data will be excluded. The incidence calculation was carried out based on population estimates provided by IBGE. RESULTS: The data reveal that there was an increase in the total number of reported cases of Leprosy in the Municipality of Porto Nacional during the period analyzed. The majority of cases affected men (52.15%). DISCUSSION: The discussion of the results highlights the need for more effective public policies to control the spread of the disease, especially in endemic regions such as Porto Nacional – TO. FINAL CONSIDERATIONS: The clinical-epidemiological analysis of Leprosy cases in Porto Nacional highlights the urgent need for more effective interventions to control the disease and prevent new cases, breaking the transmission chain.

Keywords:  Primary attention. Diagnosis. Endemic. Leprosy. Public health.

1. INTRODUÇÃO

A hanseníase é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (M. leprae), apresentando grande capacidade de infectar vários indivíduos com contágio pelas vias aéreas superiores. A hanseníase é considerada um problema de saúde pública, principalmente nos países subdesenvolvidos e nos em desenvolvimento, devido à presença de incapacidades e estigma social (Damasceno, 2023).

Acredita-se que a transmissão da hanseníase ocorra pelo contato íntimo e prolongado de indivíduo suscetível com paciente bacilífero, através da inalação de bacilos e a melhor forma de cessar a transmissão é o diagnóstico e tratamento precoce (De Souza, 2019).

A doença acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos (localizados na face, pescoço, terço médio do braço e abaixo do cotovelo e dos joelhos), mas também pode afetar os olhos e órgãos internos (mucosas, testículos, ossos, baço, fígado, etc.). Se não tratada na forma inicial, a doença quase sempre evolui, torna-se transmissível e pode atingir pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e idosos. Essa evolução ocorre, em geral, de forma lenta e progressiva, podendo levar a incapacidades físicas. O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno da hanseníase são dificultados pelo estigma e discriminação associados ao medo e à falta de conhecimento sobre a doença, além da qualificação inadequada de grande parte dos profissionais de saúde. (De Oliveira, 2022).

A infecção ativa pelo Mycobacterium leprae (M. leprae) é caracterizada por uma grande diversificação no curso clínico da infecção, e sua classificação para fins operacionais de tratamento varia de uma doença paucibacilar nas quais poucos bacilos estão presentes, até cinco lesões de pele com baciloscopia de raspado intradérmico negativo quando disponível; a doença multibacilar, na qual existe uma grande carga bacilar presente nas lesões, presença de seis ou mais lesões de pele ou baciloscopia de raspado intradérmico positiva (De Sá Melo, 2024).

Entretanto, alguns pacientes não apresentam lesões facilmente visíveis na pele, e podem ter lesões apenas nos nervos (hanseníase primariamente neural), ou as lesões podem se tornar visíveis somente após iniciado o tratamento diagnóstico, levando assim a utilização da classificação de Madri (1953): hanseníase indeterminada (Paucibacilar) em que o grupo indeterminado caracteriza-se por máculas hipocrômicas apresentando ligeira diminuição da sensibilidade, sem espessamento neural; tuberculóide (Paucibacilar) em que a doença é limitada pela boa resposta imunocelular do hospedeiro, as lesões cutâneas, isoladas e assimétricas, são placas eritêmato hipocrômicas ou eritematosas, bem delimitadas, frequentemente com bordas externas elevadas e centro normal, apresentando alteração importante da sensibilidade e também podem apresentar alopecia e anidrose, pelo comprometimento dos anexos cutâneos, e espessamento deflete nervoso próximo e alteração sensitiva, com ou sem espessamento neural evidente, é a única manifestação na forma neural pura; dimorfa (Multibacilar) em que o grupo dimorfo apresenta manifestações diversas (Silva, 2019).

Pelas diferentes respostas imuno celulares do hospedeiro ao Mycobacterium leprae e o espessamento dos nervos tende a ser irregular, não tão intenso, contudo mais numeroso; e virchowiana (Multibacilar) em que o Mycobacterium leprae multiplica-se e dissemina-se por via hematogênica, pela ausência de resposta imuno celular do hospedeiro, as lesões cutâneas, múltiplas e simétricas, caracterizam se por máculas hipocrômicas, eritematosas ou acastanhadas, com bordas mal definidas, geralmente sem anestesia, não há espessamento neural, exceto na evolução da forma dimorfa (Bif, 2024).

A hanseníase, além do comprometimento neurológico periférico, manifesta-se através de sinais e sintomas dermato-neurológicos, evoluindo para alterações na face e nos membros superiores e inferiores, principalmente os olhos, mãos e pés.6 Em relação ao sistema neural, os nervos frequentemente acometidos pelo Mycobacterium leprae são: facial, mediano, ulnar, radial, trigêmeo, tibial, auricular e fibular comum.  As equipes de saúde, especialmente aquelas atuantes no nível da Atenção Primária à Saúde (APS), devem estar aptas a reconhecer precocemente os sinais e sintomas da doença e a identificar prontamente os sinais das reações hansênicas, que podem inclusive estar presentes desde o momento do diagnóstico (Velôso, 2018).

As complexas necessidades de saúde exigem uma abordagem multissetorial que integre: políticas de promoção da saúde e prevenção; soluções que atendam às comunidades; e serviços de saúde centrados nas pessoas. A APS também inclui os principais elementos necessários para melhorar a segurança sanitária e prevenir ameaças à saúde, como epidemias e resistência antimicrobiana, por meio de medidas como educação e engajamento comunitário, prescrição racional de medicamentos e um conjunto básico de funções essenciais de saúde pública, incluindo a vigilância em saúde. (Hanseníase, 2022).

Portanto, o objetivo deste estudo é analisar a incidência e o Perfil clínico-epidemiológico dos casos notificados de Hanseníase em Porto Nacional, Tocantins, com base no período de 2019 a 2023.

2. METODOLOGIA

O presente estudo aborda uma pesquisa descritiva epidemiológica de análise quantitativa. Os dados foram coletados das fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), cedidos pelo departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Porto Nacional – TO..

Os critérios de inclusão deste estudo foram: casos registrados de Hanseníase no município de Porto Nacional, Tocantins, no período de 2019 a 2023, registrados na base de dados do SINAN e cuja residência foi em Porto Nacional. foram tabulados por meio do programa Microsoft Excel / 2010 gráfico e tabelas com as seguintes variáveis: Sexo, Classificação Operacional, Esquema Terapêutico Inicial, Baciloscopia. Serão excluídas fichas de notificações em campos ignorados e brancos acima de 70% de não preenchimento ou que não cheguem a dados conclusivos.

Para calcular a incidência, foram utilizadas as estimativas de população residente fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e acessadas através da plataforma do SINANWEB. A coleta de dados ocorreu no período de setembro de 2024. As informações coletadas foram inseridas em um banco de dados, organizadas utilizando uma planilha eletrônica no programa Microsoft Office Excel® 2021. A partir daí, foram realizadas análises estatísticas descritivas e confeccionadas tabelas e gráficos. Posteriormente fundamentados com a literatura.

Este estudo se baseou exclusivamente em dados provenientes de bancos de dados de acesso público, o que dispensa a necessidade de avaliação por um Comitê de Ética, conforme a Resolução nº 510/2016, uma vez que não foram coletadas informações sensíveis que pudessem identificar individualmente os participantes.

3. RESULTADOS

Os dados revelam que houve um crescimento do número total dos casos notificados de Hanseníase no Município de Porto Nacional no período dos anos analisados. Entre os anos, destaca-se 2023, foi o ano que apresentou maior índice de casos notificados. A figura 1 demonstra o total de notificações de Hanseníase registrados em Porto Nacional – Tocantins nos últimos 5 anos.

Gráfico 1. Distribuição da Hanseníase segundo ano de notificação. Porto Nacional – TO, 2019 a 2023.

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), 2024.

Nos últimos cinco anos foram notificados 558 casos de Hanseníase em Porto Nacional – Tocantins, em 2019, foram constatadas 147 (25%) dos casos, em 2020 36 (6,12%), 2021 88 (14,97%), em 2022 114 (19,39%), e em 2023 173 (29,42%) demonstrando uma frequência crescente da doença, sendo que em 2023 houve um aumento considerável.  

Em relação ao perfil clínico-epidemiológico (Sexo, Classificação Operacional, Esquema Terapêutico Inicial, Baciloscopia) baseado nas notificações de Hanseníase no município de Porto Nacional – TO no período estudado, os dados estão representados na tabela 1.

Tabela 1: Distribuição da amostra segundo o perfil epidemiológicas: sexo, Classificação operacional e Esquema Terapêutico das notificações de Hanseníase nos anos de 2019 a 2023 em Porto Nacional – Tocantins.

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), 2024.

De acordo com as variáveis estabelecidas no estudo, a caracterização em relação ao sexo no período de 2019 a 2023, a Hanseníase acometeu 291 (52,15%) do sexo masculino e 267 (47,85%) do sexo feminino. Em 2019 foram 65 (44%) de sexo feminino e 82 (55%), em 2020 21 (58%) casos do sexo masculino e 15 (42%) do sexo feminino, em 2022 63 (55%) casos no sexo masculino e 53 (45%) no sexo feminino, em 2023 87 (51%) casos sexo masculino e 86 (49%) sexo feminino. Na maioria dos anos o sexo masculino foi maioria em relação ao feminino, apenas em 2021 o sexo feminino apresentou mais casos com diferença de 8 notificações.

Em relação a Classificação Operacional a forma Multibacilar teve a maioria dos casos no intervalo de 5 anos de 2019 a 2023. E a maior diferença observada no número de casos classificados foram nos anos de 2022 e 2023 com um percentual de casos Multibacilares em 98% relacionados apenas a 2% dos casos Paucibacilares.

Com base nos dados sobre o esquema terapêutico seguiu-se de acordo a classificação operacional avaliada nos casos notificados. Tendo em sua maioria o esquema de tratamento PQT/MB/ 12 doses.

Gráfico 2.  Baciloscopia dos casos notificados de Hanseníase. Porto Nacional – TO, 2019 a 2023.

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), 2024.

O gráfico 2 demonstra a Baciloscopia realizada no período de 2019 a 2023 de casos notificados de Hanseníase no município de Porto Nacional (TO). Nota-se que os anos de 2019 e 2023 possuem os maiores números de não realização da baciloscopia. O ano de 2020, em contrapartida, possui menor número de casos e não realização de baciloscopia. Em 2019 foram registrados 9 casos de baciloscopia positiva em relação aos demais anos é o maior número identificado.

4. DISCUSSÃO

Os dados apresentados neste estudo revelam uma tendência crescente no número de casos de Hanseníase em Porto Nacional, Tocantins, entre 2019 e 2023, com destaque para o ano de 2023, que registrou o maior índice de infecções. Esse aumento pode estar associado a diversos fatores, relacionada a condições econômicas, sociais e ambientais desfavoráveis, aspectos relacionados ao estigma e à discriminação podem promover a exclusão social e resultar em interações sociais desconfortáveis, que trazem sofrimento psíquico e limitam o convívio social, dessa forma dificultando a adesão ao tratamento e possíveis diagnósticos precoces. (De Oliveira, 2022). 

Ressalta-se ainda que o aumento dos casos de Hanseníase entre 2021 e 2022 deve-se a uma série de fatores. A principal razão foi a interrupção das atividades de controle a Hanseníase durante a pandemia de COVID-19, com as ações de saúde focadas no combate ao vírus. Isso levou ao descontrole do avanço do agravo. Além disso, o diagnóstico tardio, por conta da perca do rastreio dos casos e dos contatos próximos durante a pandemia, revela a sobrecarga das redes de saúde (Cabral, 2020). 

Quanto à variável sexo, neste estudo, preponderou o masculino com diferenças numéricas reduzidas entre homens e mulheres. Os estudos apresentam resultados divergentes em relação à prevalência da hanseníase segundo o sexo. Alguns autores afirmam que o maior contato social entre homens e sua frequente exposição a ambientes de risco contribui para elevar o número de casos, enquanto que a menor preocupação com a aparência e a falta de ações para esse público pode contribuir na deficiência do diagnóstico, o que justificaria o predomínio do sexo feminino em alguns estudos. Outras pesquisas afirmam que a predominância da doença no sexo masculino não é universal. (De Oliveira, 2022).

Ao longo do período estudado, as taxas de incidência elevadas e com apenas discretas mudanças de um ano para o outro destacam a dificuldade de controle da doença, que se mantém acima da meta de eliminação da hanseníase proposta pela OMS. Condições socioeconômicas, como a habitação em áreas urbanas sem as devidas estruturas de moradia, também elevam o risco de exposição. Somado a isso, a menor percepção de risco entre jovens adultos pode resultar em menos adoção de medidas preventivas, pois com a transmissão sendo de forma com contato prolongado a população não tem o devido cuidado. (Damasceno, 2023).

Como a cadeia de transmissão da hanseníase não tem diminuído, podemos apontar as seguintes condições como responsáveis pela maior prevalência: diagnóstico tardio dos casos novos; baixa cobertura assistencial; abandono do tratamento; baixa taxa de controle dos contatos; baixo nível de ações sobre a doença; estigma e preconceito que envolvem a doença e baixas condições de vida da população. (Sales, 2020).

Portanto, os resultados deste estudo indicam que, apesar de uma leve queda nos casos em 2020, não se pode negar o crescimento avaliado nos demais anos, dado o caráter cíclico da doença. A forma multibacilar da hanseníase é a que tem maior importância epidemiológica, visto que os doentes com esta forma são a principal fonte de transmissão do agravo, pois eliminam grande número de bacilos no ambiente favorecendo a contaminação e a disseminação da doença com contatos próximos, e de convivência duradoura (Velôso, 2018).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise clínico-epidemiológica dos casos de Hanseníase em Porto Nacional evidencia a necessidade urgente de intervenções mais eficazes para o controle do agravo e a prevenção de novos casos, com a quebra da cadeia de transmissão. O aumento significativo de casos em 2023 reforça a importância de medidas contínuas e integradas de controle, que envolvam não apenas o controle do tratamento, mas a importância do diagnóstico precoce e o rastreio dos contatos, e também a conscientização da população sobre a doença e o combate ao preconceito e os estigmas enfrentados por pessoas diagnosticadas com Hanseníase. O perfil clínico-epidemiológico dos infectados indica que as condições de moradia e social são fatores essenciais para o controle da disseminação da doença.

Em suma, a leve queda nos casos em 2020 deve ser analisada com cuidado, considerando a probabilidade de subnotificação e outros fatores que podem influenciar os índices. Assim, é fundamental que as políticas de saúde pública em Porto Nacional e em outras regiões endêmicas do Brasil sejam fortalecidas, promovendo a vigilância epidemiológica contínua e ações de combate ao bacilo. A promoção de ações educativas e a conscientização social são cruciais para garantir a adesão da população às medidas de prevenção, que, somadas ao monitoramento eficaz, poderão reduzir significativamente a incidência da doença no futuro e a qualidade de vida da população.

6. REFERÊNCIAS

BIF, Suzana Mioranza et al. HANSENÍASE NO BRASIL: DESAFIOS E AVANÇOS NA PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, v. 6, n. 1, p. 418-437, 2024.

CABRAL, Elizabeth Regina de Melo et al. Contribuições e desafios da Atenção Primária à Saúde frente à pandemia de COVID-19. 2020.

DAMASCENO, Pollyanna Ribeiro et al. Perfil clínico-epidemiológico de pessoas com hanseníase no estado do Pará entre os anos de 2017-2021. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 12, p. e4905-e4905, 2023.

DE OLIVEIRA, Grazziela Souza Pinheiro; BARBOSA, Arlan Cardec; CARRIJO, Marcos Vítor Naves. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes diagnosticados com Hanseníase. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 26, n. 3, 2022.

DE SÁ MELO, Juliana Carcará Franco et al. AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HANSENÍASE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. RICS-Revista Interdisciplinar das Ciências da Saúde, v. 1, n. 2, p. 1-7, 2024.

DE SOUZA, Larissa Ribeiro et al. Hanseníase: diagnóstico e tratamento. Humanidades e Tecnologia (FINOM), v. 16, n. 1, p. 423-435, 2019.

PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DA HANSENÍASE. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hanseniase/publicacoes/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-da-hanseniase-2022>.

RODRIGUES, R. N.; ARCÊNCIO, R. A.; LANA, F. C. F. EPIDEMIOLOGIA DA HANSENÍASE E A DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE NO BRASIL. Revista Baiana de Enfermagem‏, [S. l.], v. 35, 2021. DOI: 10.18471/rbe.v35.39000. Disponível em: https://revbaianaenferm.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/39000. Acesso em: 20 out. 2024.

SALES, Bruno Nascimento et al. Caracterização epidemiológica da hanseníase nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. e894986313-e894986313, 2020.

SILVA, Janete Silva Rezende da et al. Variáveis clínicas associadas ao grau de incapacidade física na hanseníase. Revista Cuidarte, v. 10, n. 1, 2019.

VELÔSO, Dilbert Silva et al. Perfil clínico epidemiológico da hanseníase: uma revisão integrativa. 2018.


1 Enfermeira – Centro Universitário Luterano de Palmas (2004). Pós-graduada em Saúde Pública pelo Instituto de pós graduação e extensão IBPEX, Latu-Senso em Especialização em Preceptoria no SUS, pela Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês. ORCID: https://orcid.org/0009-0005-1405-3538. 

2 Enfermeira – Universidade Federal do Maranhão UFMA (2000). Especialista em Urgência e Emergência – FATEC (2008) Especialista em Enfermagem do Trabalho – FAPAF (2011), Professora de nível superior do curso de Enfermagem – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos/ITPAC-Porto Nacional. ORCID: https://orcid.org/0009-0006-7595-5815. 

3 Enfermeira. Mestre em Ciências pelo Instituto de pesquisas energéticas e nucleares da Universidade de São Paulo – IPEN/ USP Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1477-849X.  

4 Enfermeira. Mestre em Ciências pelo Instituto de pesquisas energéticas e nucleares da Universidade de São Paulo – IPEN/ USP. Coordenadora do curso de Enfermagem, Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0001-6687-4769. 

5 Acadêmico do Curso de Enfermagem – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0009-4969-1395. 

6 Enfermeira Especialista em Saúde Pública com ênfase em Saúde Coletiva da Família Docente no Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC) Formada no Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC), Porto Nacional – TO, Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5814-6158. 

7 Acadêmico do Curso de Enfermagem – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0001-1759-3741.

8 Docente do Curso de Enfermagem- Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Orientadora) ORCID: https://orcid.org/0009-0002-3330-9699.