REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8305890
Sarah Lima Campos1; Dayvid William de Sousa2; Marianna Coelho Portela3; Gillayce Filgueira Santos Teixeira4 Gabriela Portilho Guimarães5; Paulo Henrique Silva Oliveira Rocha6; Luciana Almeida Milhomens Sendeski7; Barbara Morais de Melo Oliveira8; Karla Milhomem Costa de Rezende9
RESUMO
Embora o currículo de anatomia não tenha sofrido grandes alterações, seguindo praticamente a mesma sistemática, seus métodos de ensino ainda precisam ser reconsiderados para atender às expectativas de uma nova formação educacional. Dessa forma o processo de ensino-aprendizagem em anatomia humana tem que levar em consideração as relações sociais, culturais e o contexto institucional a que se relaciona. Assim o objetivo deste estudo foi analisar os diversas recursos didáticos empregados no ensino de anatomia humana. Para conduzir a formulação da questão norteadora desta revisão utilizou-se a Estratégia PICo. Esta é uma pesquisa de revisão bibliográfica integrativa, a partir de abordagem qualitativa, de estudos múltiplos, tendo como bases de dados o PubMed, selecionou-se artigos publicados no período de 2010 a 2020 e o descritor utilizado foi “anatomia and universidade and ensino” e “Anatomy/education”. Após a análise dos resumos dos estudos a busca resultou em um total de 137 estudos. Para demonstrar as referências encontradas em cada base de dados e os motivos da exclusão utilizou-se o fluxograma por critérios PRISMA, tendo sido rastreado 43 artigos, deste apenas 23 responderam aos critérios de inclusão para leitura na íntegra. Foram assim identificados os métodos de ensino e suas influências na abordagem pedagógica no ensino de anatomia humana. O resultado do estudo sustenta a influência da aprendizagem por métodos ativos no desempenho do discente, haja vista como algo positivo. O metodo mais empregado nos estudos analisados foram a aprendizagem por pares e o emprego do uso de cadáveres.
Palavra-chave: Anatomia and universidade and ensino, Anatomy/education.
ABSTRACT
Although the anatomy curriculum has not undergone major changes, following virtually the same systematics, its teaching methods still need to be reconsidered to meet the expectations of a new educational background. Thus, the teaching-learning process in human anatomy has to take into account social and cultural relations and the institutional context to which it relates. Thus, the objective of this study was to analyze the different didactic resources used in the teaching of human anatomy. To conduct the formulation of the guiding question of this review, the PICo Strategy was used. This is an integrative bibliographical review research, from a qualitative approach, of multiple studies, having PubMed as databases, articles published in the period from 2010 to 2020 were selected and the descriptor used was “anatomy and university and teaching” and “Anatomy/education”. After analyzing the study abstracts, the search resulted in a total of 137 studies. To demonstrate the references found in each database and the reasons for exclusion, the PRISMA criteria flowchart was used, with 43 articles being tracked, of which only 23 responded to the inclusion criteria for full reading. Thus, teaching methods and their influence on the pedagogical approach to teaching human anatomy were identified. The result of the study supports the influence of learning through active methods on student performance, seen as something positive. The most used method in the analyzed studies were peer learning and the use of cadavers.
Keywords: Anatomy and university and teaching, Anatomy/education.
1.INTRODUÇÃO
Nada mais fulcral no currículo dos cursos da área da saúde do que o ensino de anatomia humana. Termo derivado da palavra grega temnein, que significa “cortar” (DRAKE, VOGL e MITCHELL, 2015) o que evidência sua íntima ligação com o método baseado na dissecação cadavérica. A origem do seu estudo se entrelaça à religião e a preceitos místicos, que por um período de tempo consolidou o corpo humano como um templo inviolável, sendo pecaminoso o ato de dissecar.
Com a criação das escolas médicas o estudo da anatomia humana ganhou forças, sendo feito há séculos, acredita-se que tenha começado pelos egípcios, passando por grandes estudiosos como: Galeno, Leonardo da Vinci, Michelangelo e Andreas Versallius (PIAZZA, 2011). Os anatomistas europeus acreditavam que os mistérios do universo só poderiam ser respondidos estudando a versão minimizada do universo, o corpo humano (TUBBS et al., 2009).
Assim, o conhecimento da anatomia tem sido uma ferramenta essencial na prática da saúde ao longo dos tempos (JACOB, 2013). Seu estudo é baseado nas descobertas macro e microscópico do corpo, que subsidiam a análise descritiva de uma espécie e/ou para comparação entre espécies que apresentem semelhanças morfológicas (PEREIRA, et al., 2011). Indubitavelmente o estudo desse componente curricular acrescenta para o desenvolvimento no campo da saúde.
Com total convicção da importância da anatomia na formação de futuros profissionais médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, nutricionistas entre outras profissões, e experiência como docente de graduação e de cursos técnicos, ademais como discente do método tradicional e agora discente do método ativo na forma de Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL – Problem Based Learning) compreendo que há um vasto campo para se investigar no que tange a forma do ensino e aprendizagem deste componente curricular.
Visto que o ensino da anatomia está se tornando cada vez mais desafiador devido à progressiva evolução do ensino universitário, da população de estudantes e dos currículos de graduação, conjugada numa escassez literária de práticas pedagógicas (TERRELL, 2006). Sendo necessário atitudes e condutas que tornem o processo educativo mais enriquecedor para aluno e professor, bem como descontruir o estereótipo da anatomia como um a disciplina de memorização sem fim, o que pode fazer com que os alunos a abordem com uma atitude negativa (KRYCH et al., 2005).
De fato, uma das funções essenciais da educação deveria ser o estímulo para o desenvolvimento de motivações e de interesses que, atualmente, não existem (AUSUBEL, 2003). O que se presencia na atualidade é uma anatomia desmotivadora, com altos índices de abandono ou reprovação discente, material precário nas instituições de ensino, enfatizado pela falta de cadáveres, ausência de pessoal capacitados para manuseio de peças cadavéricas e falta de insumos para manutenção do laboratório, além claro de falta de estímulo por parte do docente, que se vê com carga horário reduzida, tendo que ministra aula em tempo escasso.
São controvérsia que reacende questões como: será que os alunos dos nossos dias aprendem tanto na escola como as gerações anteriores, será que o currículo se tornou mais ‘suave’, será que a formação pedagógica é uma parte necessária da educação dos professores (AUSUBEL, 2003). Assim o objetivo deste estudo foi analisar os diversas recursos didáticos empregados no ensino de anatomia humana.
Que tradicionalmente é ensinada de duas maneiras individuais: teórica e prática. Com sua base no método tradicional que se consolida com o uso de textos, aulas expositivas, roteiro para prática, peças previamente dissecadas (prosecções) e peças sintéticas. Faz-se necessário a difusão de estudos que investiguem as diferenças, as relevâncias percebidas em determinados métodos e as recomendações para o ensino de anatomia. Há muito que se conhecer deste componete curricular, desde a sua aplicação com a descoberta de estruturas morfológicas até sua base com a forma com que esta é repassada ao aprendiz, pois a ciência não é univoca e uma determinada reflexão não esgota a discussão.
2.METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa, a partir da abordagem qualitativa, de estudos múltiplos, cujo objetivo foi analisar os diversas recursos didáticos empregados no ensino de anatomia humana, contribuindo assim, para a edificação de um currículo de anatomia com um ensino mais significativo. Segundo Cervo, Bervian e Silva
(2007, p. 65) esse tipo de estudo busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema.
As etapas norteadoras desta revisão foram: 1º identificar o problema e formular uma hipótese, 2º identificar os bancos de dados, 3º estabelecer e aplicar os critérios de inclusão e exclusão, 4º análise dos trabalhos selecionados e 5º interpretação, escrita e resultado da revisão. Para conduzir a primeira etapa utilizou-se a Estratégia PICO (tabela 2), que norteou a construção da questão da pesquisa, que foi: quais as estratégias de ensino em anatomia humana estão sendo empregados nas diversas instituições de ensino?
Tabela 2 – Descrição dos componentes do PICO
Acrômio | Definição | Descrição |
P | Paciente ou problema | Métodos de ensino em Anatomia Humana |
I | Intervenção | Ensino com métodos ativos |
C | Controle ou comparação | Existe ganhos ou percas nos métodos sugeridos |
O | Desfecho | Proporcionar uma aprendizagem significativa |
Para a segunda etapa utilizou-se como banco de dado as bases do PubMed, selecionou-se artigos publicados no período de 2010 a 2020, com os seguintes descritores:
“anatomia and universidade and ensino” e “Anatomy/education”. As buscas resultaram em 137 estudos, após a análise dos resumos dos estudos restaram 43 estudos. Na terceira etapa demonstra-se as referências encontradas em cada base de dados e aplica-se os critérios de inclusão e exclusão, sendo utilizado o fluxograma por critérios Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses (PRISMA), conforme fluxograma 1, que resultou em uma amostra de 23 estudos investigados.
Fluxograma 1 – Fluxo da informação com as fases da revisão integrativa.
Fonte: Galvão, Pansani e Harrad, 2015 (adaptada pelo autor).
Destarte foram considerados critérios de exclusão: artigos duplicados em mais de uma base de dados, estudos de caso, editoriais, cartas, teses, dissertações, monografias, manuais, resumos de congressos, artigos que não atendessem à questão da pesquisa e que não citavam o nome da universidade ou instituição de ensino correspondente e artigos com custos para acesso.
Na quarta etapa foi realizada análise dos trabalhos selecionados, que permitiu uma maior apuração dos estudos e assim dentro dos 23 artigos aptos foram selecionados 09 para compor a amostra principal, os demais compuseram a quinta etapa, que visava a interpretação, escrita e resultado da revisão.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na presente revisão integrativa da literatura, foram analisados vinte e oito artigos, os quais atenderam a todos os critérios de inclusão e não foram enquadrados em nenhum dos critérios de exclusão. A Tabela 3 apresenta um panorama dos nove artigos escolhidos do banco de dados da Pubmed, nesta é direcionado ano, autor, título, objetivo e abordagem metodológica.
Tabela 3 – Artigos selecionados do PUBMED para a abordagem integrativa
Fonte: Dados trabalhados pelos autores.
Dentro dos nove artigos analisados temos publicações na América (n=1), pesquisado na Universidade do Texas em Houston nos Estados Unidos, África do Sul (n=1) que estudou a metodologia de ensino em diversas universidades (Sefako Makgatho, Stellenbosch, Cape Town, Estado Livre, Kwa Zulu Natal, Pretória, Western Cape e Witwatersrand (WITS)). Europa (n=4) com pesquisa nas Universidades de Pompeu Fabra de Barcelona, Collegeof Health-Care Professions em Bolzano, Universidade de Edimburgo, Faculty of Medicine atthe Universityof Malta, Newcastle, Complutense de Madrid e Southampton. Oceania (n=1) realizado na University of Melbourne, e por fim estudos na Ásia (n=2) em Chonnam National University Medical School e Kashan Universityof Medical Sciences.
Dentre os artigos analisados percebe-se uma predominância de estudos no ensino de anatomia humana nos países da Europa e o metodo que mais variou foi a Aprendizagem Assistida por Pares (SHEAD et. al., 2018; AGIUS e STABILE, 2018; HAN e CHUNG, 2015). Este é um método de ensino, em que pessoas de grupos similares, não professores, se auxiliam mutuamente a aprender e aprendem a ensinar (TOPPING, 1996). A partilha de conhecimento é enriquecedora para ambos os lados, aprendente e tutor, com ganhos de conhecimento superiores quando se compara ao estudo individual. Modelos de educação interprofissional que incluem a colaboração em equipe resultam em melhor desempenho acadêmico (OLIVEIRA et al., 2015; NICHOLSON et al.,2016).
O Ensino Interprofissional em Saúde é considerado um estilo de educação que prioriza o trabalho em equipe, a integração e a flexibilidade da força de trabalho que deve ser alcançada com um amplo reconhecimento e respeito às especificidades de cada profissão (AGUILAR-DA-SILVA, SCAPIN e BATISTA, 2011). Segundo Han, Chung e Nam (2015) os benefícios de longo alcance da aprendizagem assistida por pares são muitos, pois encoraja os alunos a participarem mais ativamente, sendo um dos métodos de aprendizagem eficazes para promover o desempenho acadêmico e se torna uma alternativa atraente para a instituição amenizar a falta de docentes em relação ao número de alunos.
Para Ribeiro (et al., 2020) este programa de aprendizagem assistida por pares revelou-se promissor para a melhoria das competências técnicas cirúrgicas dos estudantes de medicina, com utilização de escassos recursos da faculdade e extensão a um número mais alargado de estudantes. Ela tem colaborado com o ensino em duas medidas, uma que reflete principalmente no aprendizado do tutor que na medida que ensina também aprende, e outra que contribui no corpo docente da universidade, visto que existe uma desproporção na relação quantitativa de docente para a quantidade de discente.
Na tabela 4 foi realizada uma análise temática de alguns dos estudos selecionados do banco de dados da Pubmed, com intuito de possibilitar uma visão panorâmica, contemplando as principais informações e pontos relevantes dos estudos.
Tabela 4 – Visão panorâmica dos estudos selecionados para abordagem integrativa
Fonte: Dados trabalhados pelos autores.
Com os estudos citados na tabela acima (tabela 4) pode-se observar que o uso tradicional de cadáveres, tanto na dissecação quanto na prospecção, contribui de forma significativa para o aprendizado do aluno no estudo de anatomia humana (SHEAD et. al., 2018; ABBASI et. al., 2018; GONSALVEZ, OVENS e IVANUSIC, 2015; HAN, CHUNG e NAM, 2015). O ensino prático da anatomia utilizando material cadavérico é considerado uma ferramenta importante de abordagem cognitiva do aprendizado, uma vez que o aluno interage diretamentena produção do conhecimento, ou seja, mediante exercício e experiência física (MEDEIROS et al., 2013).
Segundo Rocha (et al., 2013) o uso da dissecação é a base para a excelência educacional entre os futuros profissionais de saúde, pois oferece uma oportunidade ideal para aprender a morfologia do corpo em três dimensões. Todavia ainópia literal sobre a educação da anatomia macroscópica (SHEAD et. al., 2018), aliada à escassez de corpos cadavéricos para ensino de anatomia com uma relação inversamente desproporcional entre o aumento no número de instituições de ensino superior e a diminuição de corpos destinados a elas (VOLANEK e RISSI, 2019; WILLIAMS, 2004), alta proporção de alunos (10 a 12) por cadáver (SHEAD et. al., 2018), ensino anatômico pouco estruturado para a prática clínica e redução do tempo dedicado à anatomia na graduação (WILLIAMS, 2004) são percalços encontrados no ensino de anatomia humana.
Interlaçado às limitações de tempo está a percepção de que em anatomia há muito o que aprender, muitos detalhes, com os alunos relatando estar inseguros quanto à profundidade de conhecimento necessária (SMITH, MARTINEZ‐ÁLVAREZ e MCHANWELL, 2014). Sendo que a quantidade de tempo disponível para os alunos lidar com espécimes anatômicos nas sessões práticas são mínimos (FINDLATER, 2012), com cursos teóricos que geralmente não fornecem tempo de contato suficiente para atividades de aprendizagem mais profundas (LOCHNER et al., 2016).
Essas limitações respondem ao nosso ponto chave “Anatomia Humana: por quê estudá-la?”. Por certo este componente curricular necessita de um olhar diferenciado, isso significa dizer que a prática pedagógica carece de planejamento, de reestruturação. A educação fornecida deveria, portanto, estimular o desenvolvimento de três aspectos: uma mente inquiridora, uma habilidade de aprender a partir do que os outros fazem e rejeitar ou adaptar essas às suas próprias necessidades (GADOTTI, 2003).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se com os estudos analisados que a metodo tradicional mantém sua presença, sendo marcado pela dissecação, prospecção e plastinação cadavérica, uso de peças plásticas e atlas nas aulas. A dissecação foi sem dúvidas o método anatômico mais próximo da realidade clínica, além de ser o mais atrativo aos alunos, porém carece de maiores gastos. O método ativo, principalmente a aprendizagem por pares, foi amplamente empregado, neste inclui-se tutoria colaborativa, aprendizagem cooperativa, aprendizagem assistida por pares, mentoria e instrução complementar.
Também foram encontrados outros modelos de metodologias ativas, como: Aprendizagem baseada em problemas (PBL), Educação interprofissional (IPE), Aprendizagem baseada em equipe (TBL), Tutoria por professores de assistentes de ensino (TAs), Atividades online, Aprendizagem autodirigida com workshops e prospecção, Palestras, Sessões em pequenos grupos e práticas, Aprendizagem autodirigida (palestras e sessões práticas com espécimes de anatomia macroscópica, imagens médicas, modelos anatômicos, cenários clínicos e estações de trabalho de anatomia de superfície) e Aprendizagem por repetição com questões.
Dessa forma a anatomia, por sua natureza teórico-prática, necessita de estratégias que desenvolvam tanto o conteúdo conceitual, quanto as habilidades cognitivas e psicomotoras dos alunos. Sendo um assunto tridimensional que requer uma compreensão sólida das relações entre as estruturas (LONGHURST, 2020) necessitando de reformulação didático-metodológicas e mais estudos pilotos com a aplicação de metodologias interativas no ensino de anatomia humana.
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1Mestre Ensino em Ciências e Saúde, UFT
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