REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202504271501
Eduardo Partelli Frassi1
Luiz Felipe Marquezini1
Melissa Luz Francischetto1
Maria de Fatima Santos2
RESUMO
A pandemia da COVID-19 apresentou grandes desafios para a população mundial, destacando-se o aumento da ansiedade. Na odontologia, o aumento destes, culminou no crescimento dos pacientes ansiosos que frequentam o consultório, inviabilizando o tratamento. O cirurgião dentista pode utilizar técnicas comportamentais para minimizar os sintomas, que nos casos de ansiedade exacerbada são insuficientes, sendo necessário o uso de metodologias como a sedação consciente (medicamentosa ou inalatória). O objetivo do estudo foi identificar os principais trabalhos científicos utilizando diferentes técnicas de sedação (comportamentais, medicamentosas e inalatória) no tratamento odontológico pós-pandêmico. A revisão sistemática utilizou dados disponíveis nas bases de dados Scopus, Scielo, LILACS, MEDLINE, PubMed, ScienceDirect, Rev@Odonto e Biblioteca virtual de saúde, tendo como palavras-chaves “COVID-19 pandemic” AND “dentistry” AND “sedation”. A pesquisa bibliométrica foi realizada empregando a base de dados Scopus, utilizando as mesmas palavras-chave, sendo observados os períodos de publicação, país com maior número de publicações, documentos por afiliação (instituições), tipos de artigos e áreas de estudo. Foram identificadas na revisão sistemática 11 obras nos últimos 05 anos (2020 a 2024). Dos 11 documentos identificados através da base Scopus, 100% são considerados artigos científicos e 29,4% (n=5) contemplam a odontologia. Após a leitura dos artigos selecionados nas presentes bases de dados, apenas 05 foram selecionados, pois abordavam a temática do trabalho. Através da revisão sistemática e bibliométrica, percebe-se que há escassez de pesquisas detalhadas sobre a real eficácia destas técnicas para o tratamento da ansiedade no pós-pandêmico, sendo observada a utilização da técnica por óxido nitroso a mais utilizada.
Palavras-chave: covid-19; sedação consciente; métodos comportamentais.
1 INTRODUÇÃO
A pandemia ocasionada pela doença da COVID-19, se tornou um dos maiores desafios enfrentados pela população no século XXI. A enfermidade trata-se de uma condição infectocontagiosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca uma síndrome aguda respiratória gravíssima (Brito et al., 2020). Emergências de saúde pública, como a pandemia da COVID-19, tendem a afetar a saúde e o bem-estar de vida dos indivíduos através da mudança na rotina, o distanciamento social, o medo do contágio, a piora na qualidade de sono e o colapso de saúde enfrentado, podendo ocasionar depressão e a ansiedade (Bianchini et al., 2023; Guilland et al., 2022).
Estudos recentes têm demonstrado que a pandemia da COVID-19 está associada à elevação do número de indivíduos portadores de sintomas de depressão e ansiedade, e o motivo disto relaciona-se às restrições que foram impostas durante o período do colapso instalado, impactando significativamente a saúde da população até os dias de hoje (Caldeira et al., 2023). O medo e a ansiedade estão intimamente relacionados à odontologia, e estes sintomas podem ser cada vez mais intensificados mediante aos riscos que foram impostos pela pandemia da COVID-19, sendo considerado um fator etiológico para estes sentimentos atualmente (Nikolić et al., 2022).
Dentro do contexto odontológico, a ansiedade implica negativamente o tratamento, pois o controle da dor se torna prejudicado, além de sintomas fisiológicos como taquicardia, tonturas, náuseas, sudorese e diarreia afetarem os pacientes, tornando a experiência muitas vezes estressante e traumática (Souza et al., 2019). Portanto, devido a todas as alterações descritas, o manejo da odontofobia é indispensável, por meio da inserção de interdisciplinaridade e amplificação do conhecimento retido pelo cirurgião dentista quanto aos distúrbios e fobias encontrados na população, oferecendo ao paciente abordagens, dispondo de medidas não farmacológicas precedentes ou em associação com os fármacos disponíveis para este fim (Alves; Souza; Costa, 2020).
A sedação de maneira consciente é uma abordagem, na qual o paciente permanece lúcido e responde a comandos verbais, individualmente ou acompanhados de um incentivo tátil leve. Não se fazem necessária intervenções para manter a via aérea passível e a função cardiovascular normalmente é preservada. Esta sedação pode ser conduzida através da via oral por medicamentos ou inalatória com óxido nitroso (N2O) (Kapur, A; Kapur, V. 2018).
Além disso, o manejo comportamental promovido pelo cirurgião dentista, é um grande aliado ao atendimento para os pacientes, visando a promoção da saúde. Constatou-se mediante a pesquisa de campo que há uma diminuição da ansiedade em indivíduos submetidos ao manejo comportamental, sendo atrelado ou substituído pelo uso de ansiolíticos (Santos; Carvalho, 2019; Junior et al., 2024).
Visando reduzir os impactos que a ansiedade pode ocasionar durante a intervenção odontológica, o objetivo deste estudo é identificar os principais trabalhos científicos utilizando as diferentes técnicas de manejo (comportamentais, medicamentosas e inalatória) no tratamento odontológico pós-pandêmico, e verificar a sua eficácia apontada através das pesquisas, para que cirurgiões-dentistas ofereçam tratamentos mais eficazes e personalizados, melhorando a assistência ao paciente.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A PANDEMIA, O AGRAVO DA ANSIEDADE E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Durante a pandemia por COVID-19 originada pelo vírus SARS-CoV-2, mediante as normas e precauções tomadas visando a proteção contra o contexto pandêmico, a saúde psíquica da população sofreu degradação. Sendo o medo parte natural dos indivíduos, este acaba tendo uma progressão desordenadamente aumentada e até se tornando permanente em cenários como estes, tendendo a culminar na instalação de um desequilíbrio mental, gerando patologias e dentre estas a ansiedade (Rodrigues et al., 2020).
Em relação às perspectivas históricas da pandemia da COVID-19 no Brasil, medidas de afastamento social, isolamento, quarentena e de restrições de contato físico foram impostas pelo Ministério da Saúde para o enfrentamento e contenção pandêmica na qual estava vivenciando e disseminando de forma exorbitante na época. Em outras expectativas, isto implicou significante no aumento nos níveis de ansiedade, depressão, fobias e distúrbios de sono na população brasileira em forma geral, principalmente naquelas que já eram portadoras dessas patologias psiquiátricas em questão (Barros et al., 2020).
Estudos atuais expõem que a pandemia da COVID-19 está correlacionada ao agravo dos níveis de ansiedade e depressão por parte da população mundial. As causas para tamanho colapso se deram a partir do distanciamento social, o luto pelos mortos, a insegurança da saúde pessoal, mudanças bruscas de práticas diárias, o desemprego, a falta de renda e a insegurança futura (Caldeira et al., 2023).
Em um questionário aplicado em pacientes odontológicos durante a pandemia ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2, os indivíduos relataram sentirem extremamente ansiosos ou muito ansiosos ao visitarem o consultório no período pandêmico, colaborando com a ideia de que o momento vivenciado coadjuvou com os sentimentos da ansiedade odontológica. Dentro do grupo de pacientes constituído por 74 pessoas que relataram possuir ansiedade odontológica, 23 destes relataram estar muito ansiosos e outros 36 indivíduos relataram se sentir extremamente ansiosos no momento da pesquisa (Gráfico 1) (Berberoglu et al., 2021).
Gráfico 1 – Pesquisa com pacientes odontológicos sobre a ansiedade durante a pandemia

Fonte: Adaptado de Berberoglu et al (2021)
Sabendo que a pandemia gerou um agravo na ansiedade a nível mundial, é importante salientar que a ansiedade no âmbito odontológico gera no paciente algumas sintomatologias de recusa durante o tratamento. Muitos destes podem ser sintomas fisiológicos, como a taquicardia, dispneia, hipertensão, náuseas ou vômitos, aumento do ritmo respiratório e outros. Todas estas manifestações são provenientes da liberação de hormônios ligados ao estresse (catecolaminas e cortisol). Em especial, as catecolaminas, que são hormônios liberados após um estímulo de estresse a reduzido prazo, a ansiedade perante tratamentos dentários se adequa a categoria de curto período, compreendendo estes sintomas (Maulina; Djustiana; Shahib, 2017).
Como alternativa para minimizar os impactos proporcionados pela ansiedade frente ao tratamento odontológico, o profissional (cirurgião dentista) pode dispor de técnicas de sedação consciente (medicamentosa ou inalatória), principalmente quando somente a verbalização e métodos comportamentais não forem eficazes (Lima et al., 2023).
2.2 MEIOS PARA A OBTENÇÃO DA REDUÇÃO DA ANSIEDADE
2.2.1 Métodos comportamentais
As técnicas de manejo comportamental normalmente são as primeiras utilizadas para controle da aflição apresentada pelo paciente, contudo, por vezes estas não conseguem minimizar tais sentimentos, principalmente se o paciente possuir um histórico de trauma odontológico prévio ao tratamento. A sedação de maneira consciente consiste em uma opção competente para o controle deste medo quando somente o controle do comportamento não é eficaz (Picciani et al., 2014).
O manejo com o paciente é uma das formas convencionais e simples para redução de sua ansiedade, medo e fobia frente ao consultório odontológico, além de ser o mais seguro por não existir contraindicações, como o caso de sedação com benzodiazepínicos e sedação com N2O. É uma ótima opção, podendo esta ser a primeira escolha mesmo que o paciente não seja ansioso, por se tratar de uma forma integrativa para o consultório odontológico, de modo a se manter o manejo comportamental como o principal aliado para aquisição de confiança do paciente (Wanderley et al., 2016).
Um dos meios mais eficientes para o manejo da ansiedade é a técnica “mostrar-dizer-fazer”, que consiste nestas três fases correspondentes ao seu próprio nome. Esta técnica é muito realizada em atendimentos infantis, porém sua eficácia é tão ampla que auxilia e reduz a ansiedade em pacientes adultos (Jorge; Gonçalves, 2023).
Vale ressaltar a utilização de música nos consultórios, sendo uma ótima forma de distração dos pacientes. Além de provocar relaxamento físico e mental dos pacientes, a música tende a promover a depressão da frequência cardíaca, promovendo uma distração no paciente. Esta, pode ser associada junto a outros manejos, sendo coadjuvante (Jorge; Gonçalves, 2023).
Outra opção seria a técnica da hipnose, reconhecida pela Resolução do CFO 82/2008 capítulo IV, art. 19. A analgesia é obtida através da hipnose mingua, em que a dor é diminuída através de mecanismos cognitivos, conversões cognitivas que transformam o estado associado a dor. Esta ocorre entre a vigília e o sono fisiológico, sendo descrita como estado de alteração da consciência e para alcançá-la, o paciente deve ser estimulado por voz, som e tato, além da empatia entre o hipnólogo e a pessoa a ser hipnotizada (Belle; Barbosa;Ishikawa, 2023).
Outro destaque é a utilização da psicologia analítica comportamental na odontologia. Ela tem um papel fundamental, uma técnica nova que vem sendo empregado na odontologia de forma multiprofissional, visto que, dentro de análise comportamental pode ser imposta, progredindo ao relaxamento progressivo, sendo uma técnica para solucionar casos de pacientes portadores de distúrbios como medo e fobia e consequentemente a ansiedade (Ferreira; Natividade, 2021).
Há ainda a técnica da dessensibilização sistemática, também agregada de forma multiprofissional, que consiste em treinar o paciente para permanecer relaxado ao se expor em situações que causem ansiedade ou medo. Inicialmente, o paciente é submetido ao treino e ensino de técnicas de relaxamento, em seguida, uma escala de ansiedade é construída com o terapeuta. A técnica se faz mais eficiente, sendo coadjuvante ao manejo de práticas dentro do ambiente laboratorial imposta pelo cirurgião dentista (Ferreira; Natividade, 2021).
2.2.2 Sedação inalatória
A sedação inalatória utiliza o gás N2O que não possui coloração, contém odor adocicado e detêm pouca solubilidade sanguínea, sendo aceleradamente difundido mediante as membranas alveolares, consequentemente elevando a concentração cerebral em alguns segundos. O N2O contém um efeito ansiolítico, levemente analgésico e relaxante, proporcionando um melhor conforto ao paciente durante a realização do tratamento (Picciani et al., 2014).
O mecanismo de ação analgésica do N2O baseia-se na liberação de peptídeos opioides endógenos que permitem a ativação dos receptores opioides, bem como os provenientes do ácido GABA-A (ácido gama- aminobutírico), que são os encarregados a desencadearem o efeito ansiolítico. Esta técnica consiste em uma alternativa confiável e eficiente na redução da ansiedade gerada durante os procedimentos clínicos (Silva, T. A. P.; Silva, I. A. P. S.; Andrade, 2023).
A inalação do N2O consiste em uma mistura entre este gás concomitante ao oxigênio (O2), liberado em diferentes porcentagens. Após a concentração do O2 atingir os 100%, o óxido nitroso é liberado gradativamente, sem que ultrapasse o limite máximo de 70% na combinação. O ajuste da concentração é realizado individualmente de acordo com a precisão de cada paciente (Aires et al.,2022).
Durante o estado de diminuir a excitabilidade do Sistema Nervoso Central (SNC), gerado pelo contato com o N2O, este propicia um leve retardo das informações que alcançam o cérebro, efetuando uma estreita depressão de consciência, mantendo desta forma a respiração autônoma do indivíduo e a capacidade de responder aos estímulos externos e comandos orais (Kapur, A; Kapur, V. 2018).
2.2.3 Sedação medicamentosa
Os medicamentos conhecidos como calmantes são, na verdade, ansiolíticos, que irão atuar no sistema nervoso central, provocando a lise da sintomatologia ansiosa, porém, mesmo tendo este efeito terapêutico, podem provocar efeitos colaterais, principalmente quando a utilização não é realizada da forma adequada (Neri; Teston; Araújo, 2020).
Esses medicamentos são psicotrópicos, afetando o SNC e tendo como principais efeitos a facilitação do sono, diminuição da ansiedade e relaxamento muscular. Concomitantemente, ocorre a prevenção de convulsões. Como são utilizados na sedação mínima, não interferem na ventilação, mantendo-a espontânea, além do paciente ter uma perca de consciência pouco provável (Dial, et al., 2001; Galeotti, et al., 2016; Malamed, 2003;).
Os dois fármacos que demonstram eficácia e ampla margem de uso seguro em sedação medicamentosa da classe de benzodiazepínicos são o midazolam e o diazepam. A razão de terem ampla margem de segurança é que, para alcançar a sua dose tóxica, é preciso atingir cerca de 40 vezes sua dose terapêutica sendo administrada. O midazolam, por sua vez, tem uma ação veloz, uma curta meia-vida no plasma, alcançando até quatro vezes a potência quando comparado ao diazepam (Cavalcante, et al., 2011; Kapur, A; Kapur, V. 2018).
Quanto ao midazolam, é considerado o benzodiazepínico mais indicado na odontologia, apresenta formulação de 7,5mg e 15mg para adultos e 0,25mg/kg e 0,5mg/kg para crianças. Sua ação é através da estimulação benzodiazepínica do GABA-A, transmissor inibitório, do sistema ativador reticular ascendente, que causa o efeito calmante induzindo o aumento da inibição e bloqueio da excitação do córtex (Lima et al., 2023; Rigolin; Magalhães; Junior, 2024).
Os fármacos anti-histamínicos são administrados por via oral, possuindo ação devido ao seu mecanismo que antagoniza os receptores denominados muscarínicos, isso leva a um efeito colinérgico, havendo um potencial de transpasse da barreira hematocefálica (Amaral,C. M. M.; Marsico; Amaral, D. N., 2022; Gehlen et al., 2021;).
Outra classe de medicamentos empregados são os fitoterápicos, que estão em constante avanço a nível mundial, promovendo a prevenção e a cura em diversos casos. A integração dos mesmos no âmbito odontológico é interessante, partindo de avaliações e de critérios com relação aos extratos e suas aplicabilidades, sendo então possível alcançar um efeito anti-inflamatório, função antibacteriana, conter hemorragias ou promover afeito anestésico (Maia et al., 2019).
Nessa circunstância, a Passiflora incarnata L. (Passifloraceae) possui ação depressora do SNC, induzindo a atenuação de convulsões, ansiedade e causando um efeito sedativo em potencial. Mesmo sendo comprovado o efeito de ansiólise quanto à ansiedade, promovida pela P. incarnata, ainda ocorre uma escassez de estudos com humanos. A espécie Passiflora caerulea L. (Passifloraceae) por sua vez, possui, além da promoção de ansiólise e sedação, um eficaz efeito vermífugo e através de suas raízes pode ser utilizada como diurético (Correia et al., 2021).
Ao colocar a fitoterapia em foco, deve-se mencionar a capacidade quanto a ansiólise promovida pela Piper methysticum L. f. Forster (Piperaceae), decorre dos compostos denominados kavalactonas, utilizados a fim de diminuir a sintomatologia ansiosa. Os diversos mecanismos deste fitoterápico culminam na diminuição da captação de noradrenalina, isto ocorre devido à mudança provocada nos receptores quanto a coletores do neurotransmissor GABA, uma vez que as kavalactonas modulam, aparentemente, os canais de cálcio e sódio, resultando nestas alterações já descritas (Guedes; Silva, N. F. S.; Silva, T. E. S. 2022).
A Piper methysticum, está sendo atrelada a sua eficiência ao tratar a ansiedade por ser um fitoterápico seguro, evitando a dependência e provando competência quanto ao declínio dos níveis de ansiedade. Esta planta medicinal, tem sua função terapêutica altamente aplicável no manejo de quadros de ansiedade, compreendendo do grau leve ao moderado (Guedes; Silva, N. F. S.; Silva, T. E. S. 2022).
2.3 APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE SEDAÇÃO CONSCIENTE E PRECAUÇÕES NECESSÁRIAS
2.3.1 Sedação inalatória
Para início da sedação inalatória com N2O o paciente precisa se encontrar posicionado na cadeira de forma supina e, em seguida, o oxímetro, que sinaliza a frequência cardíaca bem como a saturação de O2, é inserido em seu dedo indicador. Após certificar que o paciente esteja confortável, é realizada a acomodação da máscara nasal. O fluxo de O2 inicialmente é liberado em 100% e gradualmente vai sendo ajustado conforme o necessário para cada paciente. Após determinar a quantidade de O2 adequada, o N2O vai sendo liberto aos poucos (10% por minuto), até que observe um bom nível de relaxamento do paciente, compreendendo como o seu estado de sedação. Esta quantidade varia de indivíduo para indivíduo (Machado; Oliveira; Hidalgo, 2022).
A inalação do gás de N2O associado ao O2, por meio de um equipamento chamado fluxômetro e uma máscara nasal para aspiração, disponibiliza a saída dos gases de maneira contínua, variando entre 10% e 70% na sua concentração, dependendo do nível de resposta apresentada pelo paciente no momento da sedação (Cavalcante et al., 2011). É importante ressaltar que mesmo que o paciente tenha sido sedado, o profissional deve realizar a anestesia local, pois esta é fundamental para a conservação da sedação do paciente, garantindo um procedimento indolor, uma vez que a sedação inalatória detém somente um leve efeito analgésico (Franco; Ortega; Medina, 2019).
A atenção necessária para o uso da sedação por meio do N2O está na condição de que se utilize uma concentração mínima de 30% (um terço) de O2 na mistura inalada. Vale ainda ressaltar que a necessidade da cooperação do paciente, é necessário, tendo em vista que esta técnica depende diretamente de sua capacidade de inspirar os gases via nasal (Machado; Oliveira; Hidalgo, 2022).
Assim como qualquer procedimento odontológico, na sedação consciente, a história médica e a anamnese devem ser executadas corretamente de maneira a abranger informações fundamentais para avaliar a saúde do paciente de maneira geral, garantindo a segurança ao utilizar a mistura de gases de O2 e N2O. Dentre as informações requeridas, deve-se ressaltar o histórico de alergias a medicações, uso diário de medicações, histórico próprio e familiar com relação a doenças sistêmicas, hospitalizações prévias, complicações com a anestesia geral e local (histórico), além de ter conhecimento sobre o peso e a idade dos indivíduos (Ladewig et al., 2016).
Alguns aspectos devem ser analisados antes de indicar o tratamento com o N2O, no que diz respeito à condição de saúde sistêmica dos pacientes. Para um emprego eficiente da técnica, é necessário que o paciente não possua: infecções respiratórias agudas, doenças sistêmicas muito severas, seja respirador bucal, doença pulmonar obstrutiva crônica, esclerose múltipla, miastenia gravis, psicose, gravidez, hérnia diafragmática e deficiência da vitamina B12. Todas estas condições inviabilizam de alguma forma a aplicabilidade da sedação por via inalatória. Portanto, pacientes com estas condições não estão indicados a utilizar esta técnica (Sangalette et al., 2020).
O profissional que desempenha o emprego da técnica de sedação no consultório deve obter alguns equipamentos, como estetoscópio, aparelho de aferir a pressão arterial, oxímetro, glicosímetro, termômetro, o Ambu e o oxigênio, para proceder mediante a qualquer intercorrência no momento da consulta. Estes aparelhos servem para monitorar os sinais vitais e realizar a manutenção das vias respiratórias. Medicamentos como anti-histamínicos e adrenalina também devem estar disponíveis preventivamente para caso seja necessária à sua utilização (raros casos) (Franco; Ortega; Medina, 2019)
2.3.2 Sedação medicamentosa
A sedação por meio de benzodiazepínicos pode ser efetuada tanto por via parenteral quanto por via oral, sendo a última a mais utilizada, tendo início de ação e recuperação mais lenta comparada ao método por via parenteral. Quando administrada de forma intravenosa, ocorre uma ação rápida, entretanto exige muito mais habilidade do profissional. A via intramuscular, além de ser inconstante é mais lenta quando comparada a intravenosa (Fiorillo, 2019; Gentz et al., 2017).
Durante as intervenções odontológicas, diversos fatores como a posição do paciente, presença de fluidos como sangue, saliva, água, além de corpos estranhos sendo utilizados, podem, caso ocorra uma sobredosagem, levar a episódios adversos (Song; Han; Kim, 2020).
O uso dos benzodiazepínicos em odontologia é altamente empregado visando a sedação medicamentosa mínima, por via oral, isso ocorre principalmente pela efetividade dos fármacos correlacionados com a margem de uso seguro, uma vez que o seu uso em âmbito odontológico é de curto prazo e duração, com doses únicas, apresentando pouca toxicidade com incidência de efeitos adversos baixa (Júlio et al., 2021).
Além dos protocolos, cabe ao responsável pelo atendimento avaliar periodicamente lábios e mucosas, checando os sinais por meio do pulso e oximetria, reduzindo a chance de diversas intercorrências, além do uso do O2 suplementar, que pode auxiliar no período pré e trans sedação, fornecendo tempo ao cirurgião dentista caso alguma complicação como a depressão respiratória comece a se instalar (Saxen; Tom; Mason, 2019).
Mediante a isto, no período pós-operatório, é essencial manter o paciente em observação em um ambiente adequado, equipado com dispositivo para sucção e fornecimento de oxigênio a 90%. Após este período, a reavaliação do paciente precisa ocorrer, ele deve, além de verbalizar, ter suas funções cognitivas próximas ao estado pré-sedação. O cirurgião dentista deve ainda checar as funções respiratórias e cardiovasculares (Song; Han; Kim, 2020).
A utilização destes fármacos não deve ser realizada em pacientes com hipersensibilidade aos compostos da medicação, indivíduos usuários ou viciados em drogas, acometidos por insuficiência respiratória, uma vez que benzodiazepínicos possuem um efeito depressor desta área já acometida (Macedo-Rodrigues; Rebouças, 2015).
Os dois fármacos que constataram eficácia e excelente margem de segurança para aplicabilidade em sedação medicamentosa da classe de benzodiazepínicos são o midazolam e o diazepam (Cavalcante et al., 2011; Kapur, A.; Kapur,V., 2018). Outro fármaco benzodiazepínico é o temazepam, que possui início de ação rápido, uma meia-vida curta que dura cerca de 8 horas, além de ser preferível quando comparado ao diazepam (Fiorillo, 2019).
Para o tratamento terapêutico de desordens provocadas pela ansiedade em odontologia, os benzodiazepínicos são administrados seguindo alguns parâmetros. O diazepam é um fármaco que possui longa duração, e para os adultos a dose usual varia entre 5 e 10 mg, sendo administrado por via oral uma hora antecedente ao procedimento. Já o midazolam possui uma absorção mais acelerada, principalmente por via oral, atingindo sua máxima concentração em aproximadamente trinta minutos após a sua ingestão. Portanto os profissionais adotam o seu protocolo de administração variando a dose entre 7,5 a 15 mg, trinta minutos antes do procedimento clínico (Cogo et al., 2016).
Pacientes idosos possuem uma recomendação devido a diminuição da fisiologia hepática bem como superior sensibilização aos efeitos centrais, onde as doses dos fármacos devem ser reduzidas em relação os habituais. O diazepam pode ser administrado com segurança para este grupo de pacientes, obedecendo as doses de 2 a 5 mg por via oral (Texeira; Quesada, 2004). Em pediatria, o fármaco de escolha consiste no midazolam, sendo empregado na posologia de 0,2 a 0,5 mg/kg, 30 minutos antes do procedimento (Cogo et al., 2016).
Em caso de reação adversa ou complicações durante o período de sedação com a utilização de benzodiazepínicos, o cirurgião dentista deve utilizar uma medicação que atuará como reversor do efeito promovido pelo sedativo, sendo a droga de escolha o Flumazenil (Seelhammer et al., 2018).
Os fitoterápicos têm sido amplamente procurados por terem indicações importantes para sua utilização, além de eficácia comprovada. Como vantagem destes fármacos, destaca-se uma menor probabilidade de dependência e de efeitos colaterais indesejáveis. A Passiflora incarnata foi encontrada e a sua utilização como ansiolítico previamente (30 minutos) a intervenção cirúrgica na posologia de 260mg por via oral (Dantas et al., 2017).
A utilização recomendada da Passiflora methysticum para obtenção do efeito ansiolítico se deve ao consumo por via oral de 60mg a 90mg, sendo ingeridas quatro vezes ao dia. Se utilizada nessas dosagens, não costuma produzir efeitos colaterais, porém este fármaco deve ser evitado em indivíduos hepatopatas, com doença de Parkinson e em idosos (Peres; Pessuto; Lopes, 2014).
3 METODOLOGIA
3.1 REVISÃO SISTEMÁTICA
Este estudo está de acordo com as diretrizes de Liberati et al. (2009) e Santos et al. (2020), portanto se trata de uma revisão sistemática. Foram utilizadas cinco ações para a construção desta revisão, sendo estas: (I) elaboração de uma pergunta, (II) levantamento de dados em bases eletrônicas, (III) seleção de artigos (inclusão/exclusão), (IV) coleta de dados dos trabalhos selecionados e (V) construção de fluxograma e quadro de análise contendo características dos artigos. Esta revisão tem como pergunta norteadora: Quais são, atualmente, os métodos eficazes para o controle da ansiedade odontológica compreendida no período pós-pandêmico por COVID-19?
3.1.1 Coleta de dados
A coleta de dados teve início em 27 de agosto de 2024 e conclusão em 03 de setembro de 2024. A busca dos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: Scopus, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Revistas Eletrônicas de Odontologia (Rev@Odonto), MedicalLiterature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Localizador de Informações em Saúde (LIS), Biblioteca Virtual em Saúde Odontologia (BSV), PubMed e ScienceDirect. Tendo como palavras-chave: “COVID-19 pandemic” AND “dentistry” AND “sedation”. Utilizando o indicador booleano and como conector. Para este estudo, foram selecionados artigos originais publicados nos últimos 05 anos (2020 a 2024), após análise, realizou-se a exclusão dos trabalhos duplicados.
3.1.2 Critérios de inclusão e exclusão
Foram avaliados os seguintes critérios para a escolha dos trabalhos desta revisão sistemática, como critérios de exclusão: (I) livros, enciclopédias e resumos simples ou publicados em conferência e/ou congresso; (II) artigos de revisão bibliográfica; (III) artigos incompletos que não apresentavam o texto, autores ou/e título completo; (IV) artigos escritos em japonês; (V) artigos que não abordam o tema proposto (Sedação consciente em pacientes odontológicos no pós-pandemia por COVID-19). Como critério de inclusão: (I) Artigos que abordam os métodos de controle de ansiedade; (II) Escritos em francês, português, inglês e espanhol; (lll) Artigos que contemplem o período pós-pandêmico por COVID-19 atrelado ao atendimento odontológico.
3.1.3 Extração de dados dos trabalhos incluídos
Os dados extraídos dos artigos incluídos foram: Medicação, Método de sedação, Número e idade dos participantes, Eficácia mediante a terapêutica escolhida, estes dados foram extraídos e utilizados para a confecção da tabela.
3.2. REVISÃO BIBLIOMÉTRICA
A pesquisa bibliométrica ocorre, por meio, da análise de indicadores bibliométricos como, participações de diferentes nacionalidades, datas das obras publicadas, periódicos, autores e âmbitos de atuação (Guimarães; Moreira; Bezerra, 2021). Estes estudos bibliométricos, tradicionalmente são formulados mediante a extração de informações por meio de grandes bases de dados, como a Scopus. Vale ressaltar que esta análise é quantitativa, sendo ancorado em computação numérica de revistas, artigos, instituições entre outros indicadores bibliométricos (Soares; Picolli; Casagrande, 2018).
A pesquisa bibliométrica executada neste trabalho seguiu as diretrizes propostas no trabalho de Guimarães, Moreira e Bezerra (2021). A busca foi realizada no dia 06 de setembro de 2024, utilizando a base de dados Scopus empregando as palavras-chave: “COVID-19 pandemic” AND “dentistry”, sendo observados os períodos de publicação, país, tipos de artigos e áreas de estudo.
4 RESULTADOS
4.1 REVISÃO SISTEMÁTICA
O método empregado para busca das obras catalogou 163 artigos, englobando todas as bases de dados utilizadas, filtrando os artigos dos últimos 5 anos correspondentes ao período pós-pandêmico. Dentre estes, 09 foram eliminados por estarem duplicados, e os outros 154 foram averiguados pelo método de leitura de títulos e resumos e observando os critérios de inclusão e exclusão, abordados no quadro do fluxograma (Imagem 1).
Imagem 1 – Fluxograma sobre a es tratégia adotada para a seleção dos artigos

Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.
Baseando-se nos critérios de exclusão, durante as leituras de títulos e resumos, 144 obras foram excluídas, onde 31 delas tratavam de revisões de literatura, 34 possuíam arquivos incompletos que impossibilitavam a leitura, 06 relacionavam-se a livros, congressos, enciclopédias ou conferências e outros 73 não abordavam o tema deste presente estudo. Os 10 documentos restantes foram lidos completamente, averiguando que 05 deles possuíam informações insuficientes para a coleta de dados da revisão sistemática, sendo somente 05 utilizados na pesquisa (Tabela 1).
Tabela 1 – Dados coletados referentes aos métodos dos artigos utilizados


De acordo com os dados apresentados na tabela 1, a sedação mínima por meio do óxido nitroso foi mais utilizada quando comparada as outras técnicas. Adicionalmente as intervenções não medicamentosas (musicoterapia e hipnose) ainda estão em maior número, quando comparadas a sedação consciente pela técnica dupla, sendo medicamentosa e inalatória (sevoflurano, O2, propofol, remifentanil, dexametasona ou cetorolaco). Vale salientar a ausência da técnica de sedação medicamentosa, uma vez que não foi incluída por ausência de obras no período alvo do presente trabalho (período pós-pandêmico).
- REVISÃO BIBLIOMÉTRICA
4.2.1 Resultados da Bibliometria
Foram identificados 11 documentos nos últimos 05 anos, abordando as palavras-chave “COVID-19 pandemic” AND “dentistry” AND “sedation“. Realizando uma busca bibliométrica na base de dado Scopus verificou-se que o período com maior número de publicação foi 2020 e 2021 com 04 publicações, respectivamente (Gráfico 2).
Gráfico 2 – Documentos encontrados filtrando artigos dos anos de 2020 a 2024
Fonte: Adaptado da base de dados Scopus, 2024.
Em relação aos países que realizaram as publicações, destacaram-se a França, Irlanda, Israel, Espanha e Estados Unidos com 02 publicações (Gráfico 3). O Brasil publicou somente 01 artigo em 2020 intitulado “Hospital Dentistry and Dental Care for Patients with Special Needs: Dental approach during COVID-19 Pandemic”, esta obra demonstrou a falta de acesso ao óxido nitroso e as demais sedações ambulatoriais, sendo necessário o uso de recursos como a contenção física (Franco et al., 2020).
Gráfico 3 – Países que realizaram publicações sobre o tema “ansiedade pós pandemia”
Fonte: Adaptado da base de dados Scopus, 2024.
Dos 11 documentos identificados, 100% são considerados artigos científicos (Gráfico 4). De acordo com as áreas de estudo das publicações, 52,9% dos trabalhos são da Medicina (n=9), em segundo lugar encontra-se a área da Odontologia com 29,4% (n=5) (Gráfico 5), cabe ainda ressaltar as Ciências do ambiente na qual agrega 11,8% (n=2) em publicações e em último lugar está a Psicologia, que por sua vez publicou 5,9% (n=1) das obras. Foi possível constatar, através da análise dos indicadores bibliométricos, a carência de estudos relacionados ao contexto odontológico e a sedação ambulatorial após a pandemia da COVID-19 foi comprovada.
Gráfico 4 – Quantidade de artigos científicos encontrados na busca
Fonte: Adaptado da base de dados Scopus, 2024.
Gráfico 5 – Trabalhos publicados de acordo com as respectivas áreas de estudo
Fonte: Adaptado da base de dados Scopus, 2024.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo avaliou de forma ampla a correlação entre ansiedade e o período pós pandêmico por COVID-19, atrelado ao contexto odontológico, por meio da revisão sistemática e bibliométrica. Os resultados demonstraram a eficácia das técnicas para a diminuição da ansiedade em ambulatório, destacam-se o óxido nitroso e os métodos não farmacológicos, todos considerados eficazes. Em contrapartida, há uma escassez global de obras mediante a este tema, além da ausência de pesquisas condizentes a utilização de sedação medicamentosa dentro do período pós-pandêmico compreendido entre 2020-2024.
Além disso, a ausência de estudos reflete como consequência em pacientes ansiosos, que não recebem a intervenção adequada, uma vez que a ausência de recursos ou de capacitação de instituições e profissionais limita o acesso a estes métodos. É necessário mais estudo quanto aos meios para a redução da ansiedade, uma vez aumentada na população, após o contexto pandêmico, principalmente quanto aos recursos alternativos como os fitoterápicos.
6 REFERÊNCIAS
AIRES, C. C. G. et al. Uma análise crítica sobre o uso dos diversos métodos de sedação consciente na odontologia: revisão atualizada da literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, [s.l.], v. 15, n. 1, p. 1-9, 31 jan. 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.25248/reas.e9667.2022. Acesso em: 15 ago. 2024.
ALVES, W. C. P.; SOUSA, M. S.; COSTA, D. A. A terapia floral frente à ansiedade em tratamento odontológico. Psicologia e Saúde em debate, [s.l.], v. 6, n. 2, p. 162–183, out. 2020. Disponível em: 10.22289/2446-922X.V6N2A12. Acesso em: 25 out. 2024
AMARAL, C. M. M.; MARSICO, M. A. D.; AMARAL, D. N. do. Emergências médicas e controle do medo e da ansiedade no ambiente odontológico / Medical emergencies and control of fear and anxiety in the dental environment. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 8, n. 5, p. 38367–38389, mai. 2022. Disponível em: 10.34117/bjdv8n5-371. Acesso em 20 ago. 2024
BARROS, M. B. A. et al. Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Epidemiologia e Serviços de Saúde], v. 29, n. 4, p. 1-12, 2020 Disponível: https://doi.org/10.1590/S1679-49742020000400018. Acesso em 20 set. 2024
BELLE, M. A.; BARBOSA, A.; ISHIKAWA, A. A. Odontofobia e hipnose como técnica auxiliar aplicada na odontologia. Revista Mato-grossense de Odontologia e Saúde. [s.l.], v. 2 n. 1, 2023. Disponível em: http://104.207.146.252:3000/index.php/REMATOS/article/view/242. Acesso em: 31 mar. 2024.
BERBEROGLU, B. et al. Assessment of dental anxiety levels among dental emergency patients during the COVID19 pandemic through the Modified Dental Anxiety Scale. Dental And Medical Problems, [s.l.], v. 58, n. 4, p. 425-432, out./dez. 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.17219/dmp/139042. Acesso em: 15 abr. 2024.
BIANCHINI, L. V. et al. Impacto na saúde mental de crianças e adolescentes pós pandemia. Seven Editora, [s.l.], p.1-16. 2023. Disponível em: https://doi.org/10.56238/medfocoexplconheci-050. Acesso em 04 ago. 2024
BRITO, S. B. P. et al. Pandemia da COVID-19: o maior desafio do século XXI. Rev Vigil. sanit. Debate, [s.l.], v. 8, n. 2, p. 54-63, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.22239/2317-269X.01531. Acesso em: 24 abr. 2024
CALDEIRA, T. C. R. et al. Impacto da ansiedade e depressão na saúde bucal durante a pandemia da COVID-19: uma revisão integrativa da literatura. Rev. Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v. 16, n. 7, p. 7392-7408, 2023. Disponível em: 10.55905/revconv.16n.7-191. Acesso em: 15 nov. 2024.
CAVALCANTE, L. B. et al. Sedação consciente: um recurso coadjuvante no atendimento odontológico de crianças não cooperativas. Art Odontol, Belo Horizonte, v. 47, n. 1, p. 45-50, jan,/mar. 2011. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/pdf/aodo/v47n1/a07v47n1.pdf. Acesso em: 17 abr. 2024.
COGO, C. et al. Sedação consciente com benzodiazepínicos em odontologia. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo. São Paulo. v. 18, n. 2, p. 181-188, mai./ago. 2016. Disponível em: https://arquivos.cruzeirodosuleducacional.edu.br/principal/old/revista_odontologia/pdf/2_maio_agosto_2006/11_sedacao_consciente.pdf. Acesso em: 16 ago 2024.
CORREIA, T. P. C. et al. A utilização da passiflora incarnata l. No tratamento da ansiedade. Saúde.com, [s.l.], v. 17, n. 4, p.2452-2457, dez. 2021. Disponível em: 10.22481/rsc.v17i4.4936. Acesso em: 25 jun. 2024.
DANTAS, L. P. et al. Effects of passiflora incarnata and midazolam for control of anxiety in patients undergoing dental extraction. Med Oral Patol Oral Cir Bucal [s.l], v. 22, n. 1, p. 95 – 101. Jan. 2017. Disponível em: 10.4317/medoral.21140. Acesso em: 25 jul. 2024.
DIAL, S. et al. Pediatric sedation for procedures titrated to a desired degree of immobility results in unpredictable depth of sedation. Pediatric Emergency Care, [s.l.], v. 17, n. 6, p. 414-420, dez. 2001.Disponível en: 10.1097/00006565-200112000-00004. Acesso em: 16 ago. 2024.
FERRAZZANO, G.F. et al. Clinical effectiveness of inhalation conscious sedation with nitrous oxide and oxygen for dental treatment in uncooperative paediatric patients during COVID-19 outbreak. European Journal Of Paediatric Dentistry, [s.l.], v. 21, n. 4, p. 277-282, dez. 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.23804/ejpd.2020.21.04.4. Acesso em: 26 set. 2024.
FERREIRA, G. P.; NATIVIDADE, C. S. J. da. A psicologia aplicada à odontologia – uma abordagem analítica comportamental: revisão de literatura. In: FADEL, C. B.; MARTINS, A. S.; PINHEIRO, J. C. Odontologia: pesquisa e práticas contemporânea., v. 1, [s.l.], 2021, p. 22-34. Disponível em: 10.37885/978-65-89826- 62-0. Acesso em: 26 out. 2024.
FIORILLO, L. Conscious sedation in dentistry. Medicina, [s.l.], v. 55, n. 12, p. 55- 778, 7 dez. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.3390/medicina55120778. Acesso em: 15 nov. 2024.
FRANCO, J. B. et al. Hospital dentistry and dental care for patients with special needs: dental approach during COVID-19 pandemic. Braz Dent Sci, São José dos Campos, v. 23, n. 2, p. 1-9, abr./jul. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.14295/bds.2020.v23i2.2243. Acesso em: 30 nov. 2024.
FRANCO, J. B.; ORTEGA, K. L.; MEDINA J. B.; Pacientes portadores de distúrbios neurológicos. In: EDUARDO, F. P.; BEZINELLI, L. M.; CORRÊA, L. (Org.) Odontologia Hospitalar. Barueri SP: Editora Manole, 2019. p, 197-209.
GALEOTTI, A. et al. Inhalation conscious sedation with nitrous oxide and oxygen as Alternative to general anesthesia in precooperative, fearful, and disabled pediatric dental patients: a large survey on 688 working sessions. Biomed Research International, [s.l.], v. 2016, p. 1-6, 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1155/2016/7289310. Acesso em: 30 ago. 2024.
GEHLEN, B. et al. Tratamento da UCE refratária aos anti-histamínicos e na impossibilidade do omalizumabe, nos adultos: treatment of csu refractory to antihistamines and in the impossibility of omalizumab therapy in adults. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, São Paulo, v. 5, n. 3, p. 223- 231, jul./dez. 2021. Disponível em: http://aaai- asbai.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1190. Acesso em: 13 mar 2024.
GENTZ, R. et al. Safety and efficacy of 3 pediatric midazolam moderate sedation regimens.Anesthesia Progress, [s.l.], v. 64, n. 2, p. 66-72, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2344/anpr-64-02-04. Acesso em: 08 ago 2024.
GUEDES, J. P. M.; SILVA, N. F. S.; SILVA, T. E. S. A eficácia da piper methysticul no tratamento de ansiedade. In: PESSOA, D. L. R. P. (Org.) Ciências farmacêuticas integrada ao processo de cuidado em saúde. Ponta Grossa PR: Editora Atena, 2022. p, 1-7.
GUILLAND, R. et al. Prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em trabalhadores durante a pandemia da Covid-19. Rev. Trab. Educ. Saúde Rio de Janeiro, v. 20, p. 1-16, 2022. Disponível em: 10.1590/1981-7746-ojs00186. Acesso em: 10 mar. 2024.
GUIMARÃES, A. J. R.; MOREIRA, P. S. C.; BEZERRA, C. A. Modelos de Inovação: análise bibliométrica da produção científica. Brazilian Journal of Information Science: research trends, São Paulo, v.15, p.1-29, mai. 2021. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjis/article/view/10957/7183. Acesso em: 17 out. 2024.
JORGE, T. G. F; GONÇALVES, D. M. L. Manejos para minimizar o desconforto de pacientes no consultório odontológico: uma revisão de literatura. Trabalho de Conclusão de Curso, Centro Universitário UniGuairacá de Guarapuava, 2023. 1-31p.
JÚLIO, A. R. R. et al. Efeitos adversos associados ao uso de benzodiazepínicos no controle de ansiedade na prática odontológica: uma revisão de literatura. Archives of health investigation, [s.l.], v. 11, n. 2, p. 379–382, nov. 2021. Disponível em: 10.21270/archi.v11i2.5384. Acesso em:12 out. 2024.
JUNIOR, J. S. et al. Avaliação da ansiedade do paciente periodontal durante seu tratamento. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences.[s.l.], v. 6, n. 3, p. 503–521, 2024. Disponível em: 10.36557/2674-8169.2024v6n3p503-521. Acesso em: 01 nov. 2024.
KAPUR, A.; KAPUR, V. Conscious sedation in dentistry. Annals of Maxillofacial Surgery, [s.l.], v. 8, n. 2, p. 320-323, jul./dez. 2018. Disponível em: 10.4103/ams.ams_191_18. Acesso em: 12 jul. 2024.
LADEWIG, V.; M. et al. Sedação consciente com óxido nitroso na clínica odontopediátrica. Odontol. Clín.-Cient., Recife, v. 15, n. 2, p. 91 – 96, abr./jun. 2016. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/pdf/occ/v15n2/a03v15n2.pdf. Acesso em: 16 abr. 2024.
LIBERATI, A. et al. The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. Plos Med, [s.l.], v.6, n.7, jul. 2009. Disponivel em: 10.1371/journal.pmed.1000100. Acesso em: 15 set. 2024.
LIMA, R.; M. et al. O uso dos benzodiazepinicos e do óxido nitroso para sedação consciente no atendimento odontológico. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. [s.l.], v. 5, n. 3, p. 1081–1093, jul. 2023. Disponível em: 10.36557/2674- 8169.2023v5n3p1081-1093. Acesso em: 15 set. 2024.
MACEDO-RODRIGUES, L. W.; REBOUÇAS, P.D. O Uso de benzodiazepínicos e N2O/O2 na sedação consciente em odontopediatria. Revista da Faculdade de Odontologia de Lins, [s.l.], v. 25, n. 1, p. 55-59, jun. 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15600/2238- 1236/fol.v25n1p55-59. Acesso em: 15 abr. 2024.
MACHADO, L. G.; OLIVEIRA, T. B.; HIDALGO, L. Sedação medicamentosa com óxido nitroso. JNT – Facit Business and Technology. [s.l.], v. 2, n. 36. p. 481-491. Mai. 2022. Disponível em: https://jnt1.websiteseguro.com/index.php/JNT/article/view/1583/1072. Acesso em: 20 abr 2024.
MAIA, L. S. et al. Potencial fitoterápico da valeriana officinalis aplicada á odontologia. Journal of Medicine and Health Promotion, [s.l.], v. 4, n. 4, p. 1291- 1297, out./dez. 2019. Disponível em: https://jmhp.fiponline.edu.br/pdf/cliente=13- 4358648029aad8c1169b9b61c510780a.pdf. Acesso em: 27 mar 2024.
MALAMED, S. F. Sedation a guide to patient management. 4 ed. St Louis: Mosby, 2003 p.167.
MAULINA, T.; DJUSTIANA, N.; SHAHIB, M. N. The effect of music intervation on dental anxiety during dental extraction procedure. The Open Dentistry Journal, [s.l.], v. 11 n. 1, p. 565–572, out. 2017. Disponível em: 10.2174/1874210601711010565. Acesso em: 26 mai. 2024.
MOLENA, K. F.; et. al. Case report: applicability of sedation with nitrous oxide in the management of molar incisor hypomineralization in pediatric patients.Frontiers In Dental Medicine, [s.l.], v. 3, p. 1-9, ago. 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.3389/fdmed.2022.962113. Acesso em: 12 set. 2024.
MOTALLEBI, A. et al. Hypnosis and nitrous oxide impact on the school aged patients’ anxiety and cooperation candidate for tooth extraction: a randomized clinical trial.Heliyon, [s.l.], v. 10, n. 15, p. 1-10, ago. 2024. Disponível em: http://dx.doi.org/10.3389/fdmed.2022.962113. Acesso em: 12 nov. 2024.
NERI, J. V. D.; TESTON, A. P. M.; ARAÚJO, D. C. M. Uso de ansiolíticos e Antidepressivos por Acadêmicos da Área da Saúde: uma revisão. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 10, p. 75673-75686, out. 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.34117/bjdv6n10-118. Acesso em: 27 set. 2024.
NIKOLIĆ, M.; et al. COVID-19: Another cause of dental anxiety? Med Sci Monit. [s.l.], v. 6, n. 28, p. e936535-1 – e936535-9, mai. 2022. Disponível em: 10.12659/MSM.936535. Acesso em: 15 jun. 2024.
PELLICER, L. Á. et al. Can music decrease anxiety and pin during dental implant surgery? A randomized clinical trial. Journal Of Oral And Maxillofacial Surgery, [s.l.], v. 81, n. 2, p. 194-200, out. 2023. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.joms.2022.10.004. Acesso em: 26 abr. 2024
PERES, D. M.; PESSUTO M. B.; LOPES G. C.; Valor terapêutico de piper methysticum: considerações gerais e segurança no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. Maringá, v. 8, n. 2, p. 83-87, set./out. 2014. Disponível em: https://www.mastereditora.com.br/periodico/20141001_074401.pdf. Acesso em: 12 abr. 2024.
PICCIANI, B. L. S. et al. Sedação inalatória com óxido nitroso/oxigênio: uma opção eficaz para pacientes odontofóbicos. Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 71, n. 1, p. 72-75, jan./jun 2014. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/pdf/rbo/v71n1/a15v71n1 .pdf. Acesso em: 20 abr 2024.
RIGOLIN, M. C. G.; MAGALHÃES, A. D.; JUNIOR, G. A. P. Análise comparativa de sedação medicamentosa e sedação consciente utilizando óxido nitroso. Contribuciones a Las Ciencias Sociales. São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. 3736-3749, jan. 2024. Disponível em: https://doi.org/10.55905/revconv.17n.1-222. Acesso em: 25 nov 2024.
RODRIGUES, B. B. et al. Aprendendo com o imprevisível: saúde mental dos universitários e educação médica na pandemia de covid-19. Revista Brasileira de Educação Médica, [s.l.], v. 44, n. 1, p. 1-5. 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1981–5271v44.supl.1-20200404. Acesso em: 24 set. 2024.
SANGALETTE, B. S. et al. Sedação consciente com óxido nitroso e sua associação com ansiolíticos: aplicabilidade em odontopediatria. Arch Health Invest. [s.l.], v. 9, n. 5, p. 493–497, 2020. Disponível em: 10.21270/archi.v9i5.4792. Acesso em: 12 out. 2024.
SANTOS, D. N. Dos; CARVALHO, C. C. B. Ansiedade relacionada ao tratamento odontológico. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Odontologia) – Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos, Nova Serrana, Minas Gerais, 2019. 1-6p.
SANTOS, M. F. et al. Aromaterapia de Rosmarinus officinalis L. (Lamiaceae) em teste in vivo: revisão sistemática. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [s.l.], v.9, n.9, p.1-17, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6971. Acesso em: 25 set. 2024.
SAXEN, M. A.; TOM, J.W.; MASON, K. P. Advancing the safe delivery of officebased dental anesthesia and sedation. Anesthesiology Clinics, [s.l.], v. 37, n. 2, p. 333-348, jun.2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.anclin.2019.01.003. Acesso em: 15 jul. 2024.
SEELHAMMER, T. G. et al. O uso de flumazenil para depressão respiratória associada ao benzodiazepínico na recuperação pós‐anestésica: riscos e resultados. Brazilian Journal Of Anesthesiology, [s.l.], v. 68, n. 4, p. 329-335, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.bjan.2017.12.012. Acesso em 15 set. 2024.
SILVA, T. A. P.; SILVA, I. A. P. S.; ANDRADE, R. S. Sedação inalatória com óxido nitroso na prática clínica odontológica: revisão integrativa. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. [s.l.], v. 5, n. 5, p. 2740–2764, nov. 2023. Disponivel em: 10.36557/2674-8169.2023v5n5p2740-2764. Acesso em: 19 nov. 2024.
SOARES, S. V.; PICOLLI, I. R. A.; CASAGRANDE, J. L.. Pesquisa bibliográfica, pesquisa bibliométrica, artigo de revisão e ensaio teórico em administração e contabilidade. Administração: Ensino e Pesquisa. [s.l.], v. 19, n. 2, p. 308-339, mai./ago 2018. Disponível em:http://dx.doi.org/10.13058/raep.2018.v19n2.970.
SONG, S.; HAN, M.; KIM, J. Safety of chloral hydrate sedation in dental practice for children: an overview. Journal Of Dental Anesthesia and Pain Medicine, [s.l.], v. 20, n. 3, p. 107-118, jun 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.17245/jdapm.2020.20.3.107. Acesso em: 15 nov. de 2024.
SOUZA, A. A. et al. Medo e ansiedade no tratamento odontológico. Revista Científica FACS. [s.l.], v. 19, n. 24, p. 65-73. Nov. 2019. Disponível em: https://periodicos.univale.br/index.php/revcientfacs/article/view/300/255. Acesso em: 16 abr. 2024.
TEXEIRA, T. F.; QUESADA, G. A. T. Terapia ansiolítica para pacientes odontológicos. Rev. Saúde. [s.l.], v. 30, n. 1, p. 100-103, out. 2004. Disponível em: file:///C:/Users/Melis/Downloads/beatriz-revsaude,+6400-28562-1-CE.pdf. Acesso em: 16 ago. 2024.
VELEZ-LEÓN, E. M. et al. Ambulatory sedation for dental procedures—case of Cuenca, ecuador. Children, [s.l.], v. 9, n. 11, p. 1618, 25 out. 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.3390/children9111618. Acesso em: 25 set. 2024.
WANDERLEY, M. T. et al. Lesões traumáticas em dentes decíduos e permanentes. in: GUEDES-PINTO, A. C.; MELLO-MOURA, A. C. V. Odontopediatria. 9.ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. P. 541-586.
1Acadêmicos do Curso de Odontologia da Faculdade Multivix de Nova Venécia
2Doutora, Docente Multivix – Nova Venécia