REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202410111133
Mariana Kaizer de Oliveira
Patrícia Lima Barone
Colaborador: Leonardo Guimarães de Andrade
Coorientador: Fabiana Sousa Pugliese
Orientador: Sebastian Rinaldi
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo geral desenvolver estratégias eficazes para a atuação do farmacêutico na prevenção da automedicação, promovendo o uso racional e seguro de medicamentos, com o intuito de reduzir os riscos associados ao uso indiscriminado de fármacos sem orientação profissional. A metodologia utilizada baseia-se em uma revisão bibliográfica integrativa de artigos publicados entre 2018 e 2024, utilizando bases de dados como LILACS e SCIELO. Os critérios de inclusão foram artigos relevantes ao tema, disponíveis em texto completo, em língua portuguesa, e publicados dentro do período especificado. No desenvolvimento, o artigo aborda os principais fatores que levam à automedicação, como a desinformação e o fácil acesso a medicamentos sem prescrição. Protocolos clínicos são discutidos para integrar a atuação farmacêutica na prevenção de interações medicamentosas e no acompanhamento terapêutico, promovendo a adesão dos pacientes ao tratamento. A importância do uso seguro e eficaz de medicamentos é destacada, com ênfase na orientação contínua e personalizada dos pacientes. Conclui-se que a atuação do farmacêutico é essencial para promover o uso racional de medicamentos, prevenindo a automedicação e garantindo a segurança dos pacientes. Estratégias educativas, campanhas de conscientização e o uso de tecnologias digitais são fundamentais para fortalecer o papel do farmacêutico na equipe de saúde e na comunidade, contribuindo para a melhoria dos resultados de saúde e a qualidade de vida da população.
Palavras-chaves: Automedicação, Farmacêutico, Uso racional, Saúde.
ABSTRACT
The general objective of this study is to develop effective strategies for pharmacists to prevent self-medication, promoting the rational and safe use of medicines, with the aim of reducing the risks associated with the indiscriminate use of drugs without professional guidance. The methodology used is based on an integrative bibliographic review of articles published between 2018 and 2024, using databases such as LILACS and SCIELO. The inclusion criteria were articles relevant to the topic, available in full text, in Portuguese, and published within the specified period. In the development, the article addresses the main factors that lead to self-medication, such as misinformation and easy access to over-the-counter medicines. Clinical protocols are discussed to integrate pharmaceutical practice in the prevention of drug interactions and in therapeutic monitoring, promoting patient adherence to treatment. The importance of safe and effective use of medicines is highlighted, with an emphasis on continuous and personalized guidance for patients. It is concluded that the role of the pharmacist is essential to promote the rational use of medicines, preventing self-medication and ensuring patient safety. Educational strategies, awareness campaigns and the use of digital technologies are essential to strengthen the role of the pharmacist in the health team and in the community, contributing to improving health outcomes and the quality of life of the population.
Keywords: Self-medication, Pharmacist, Rational use, Health.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o Uso Racional de Medicamentos (URM) como o processo pelo qual o paciente recebe o medicamento apropriado para sua condição clínica, na dose correta, pelo período adequado, e com o menor custo possível para ele e para a comunidade. Diversos fatores, como o desejo dos pacientes por medicamentos, a propaganda midiática, a ampla oferta de produtos farmacêuticos e o fácil acesso à compra online, contribuem para o uso irracional de medicamentos (MELO e PAUFERRO, 2020).
O farmacêutico, inserido nas equipes de saúde da família e na atenção básica, desempenha um papel fundamental na promoção do URM, implementando práticas educativas que incentivam o uso correto dos medicamentos, otimizando assim os resultados clínicos e econômicos para os usuários do SUS. A Assistência Farmacêutica (AF) e a Atenção Farmacêutica, por meio de ações regulatórias e educativas, reforçam o conhecimento dos pacientes sobre o uso adequado de medicamentos, promovendo mudanças comportamentais e aumentando a responsabilidade sobre a própria saúde (BERMUDEZ et al., 2018).
Os medicamentos, sendo agentes tóxicos de fácil acesso, representam a principal causa de intoxicações, conforme o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), que aponta os medicamentos como a principal causa de intoxicação desde 1994. As classes de medicamentos mais frequentemente envolvidas nesses casos incluem antigripais, antidepressivos, anti-inflamatórios e benzodiazepínicos (GRETZLER et al., 2018).
A Assistência Farmacêutica (AF), estabelecida pela Resolução nº 338 de 06 de maio de 2004, é um conceito da saúde pública brasileira que visa garantir o uso correto de medicamentos. A AF tem como objetivo promover políticas que assegurem o acesso fácil e seguro da população aos medicamentos, buscando melhorar tanto a longevidade quanto a qualidade de vida. O uso correto de medicamentos envolve fatores como prescrição adequada, acessibilidade, custo acessível e dispensação correta, prevenindo erros na administração das doses (SANTANA et al., 2018).
A automedicação pode levar a intoxicações medicamentosas, resultado do uso irregular, seja por dosagens incorretas ou administração inadequada. Tais situações podem desencadear complicações como resistência a antibióticos, reações adversas, intoxicações e até dependência química (LIMA e GUEDES, 2021). O ato de se automedicar refere-se ao uso de medicamentos sem prescrição médica ou orientação de um profissional qualificado, sendo um fator que pode resultar no uso incorreto de fármacos e em diversas complicações de saúde. Estudos indicam que a automedicação inclui tanto o uso de medicamentos sem a devida orientação quanto a reutilização de remédios previamente prescritos ou a alteração de suas indicações originais (MOYSÉS et al., 2023).
Os malefícios da automedicação se manifestam quando são administradas doses superiores às terapêuticas, resultando em sinais e sintomas prejudiciais à saúde. Esses casos podem ser agudos, quando a exposição ao agente tóxico ocorre em um curto período, ou crônicos, quando a exposição é prolongada. A prevenção desse problema depende do uso responsável de medicamentos, papel no qual o farmacêutico é crucial (OLIVEIRA et al., 2023).
Embora os medicamentos sejam essenciais para a saúde pública, seu uso inadequado pode acarretar sérios problemas, como evidenciado pelos 80.082 casos de intoxicação registrados no Brasil em 2016, dos quais 34% foram causados por medicamentos. As principais causas incluem automedicação, erros de administração e tentativas de suicídio, sublinhando a importância da supervisão de profissionais de saúde. O farmacêutico tem um papel essencial nesse contexto, integrando equipes multidisciplinares e promovendo estratégias educativas para evitar a automedicação e assegurar o uso seguro de medicamentos, reduzindo assim os casos de intoxicação (FIORENTIN, SILVA e PEDER, 2023).
Dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF) mostram que 9 em cada 10 brasileiros recorrem à automedicação. A pesquisa revelou que essa prática é especialmente comum no tratamento de enxaquecas, resfriados, febres e dores musculares. Além disso, uma parte significativa da população recorre à automedicação para tratar ansiedade, insônia e emagrecimento. O fácil acesso à informação na internet também contribui para esse comportamento, com 68% dos entrevistados afirmando que consultam informações de saúde online (CFF, 2024).
Objetiva-se nesse trabalho analisar e propor estratégias eficazes que o farmacêutico pode adotar para prevenir a automedicação, visando promover o uso racional e seguro de medicamentos.
JUSTIFICATIVA
A automedicação é uma prática amplamente difundida em diversas situações, sendo caracterizada pelo uso de medicamentos sem prescrição ou orientação adequada de um profissional de saúde.
Embora muitas vezes vista como uma forma prática e econômica de tratar sintomas menores, a automedicação pode trazer sérios riscos à saúde, como interações medicamentosas, resistências antimicrobiana, mascaramento de sintomas de doenças graves, intoxicações e uso de doses inadequadas. Este comportamento também pode agravar a sobrecarga nos sistemas de saúde, resultando em atendimentos emergenciais relacionados às consequências decorrentes do uso indevido de medicamentos.
Nesse contexto, o papel do farmacêutico como agente de saúde se torna central na promoção do uso seguro e racional de medicamentos. Sua especialização permite orientar os pacientes quanto ao uso correto de medicamentos, educá-los sobre os perigos da automedicação e promover a farmacovigilância. Estratégias como o acompanhamento farmacoterapêutico, a orientação contínua nas farmácias comunitárias, a realização de campanhas educativas e o uso de tecnologias digitais para o monitoramento de interações medicamentosas são ferramentas eficazes para reduzir os danos pela automedicação.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Desenvolver estratégias eficazes de atuação do farmacêutico na prevenção da automedicação, com foco na promoção do uso racional e seguro de medicamentos, visando reduzir os riscos associados ao uso indiscriminado de medicamentos sem orientação profissional.
Objetivos Específicos
1. Identificar os principais fatores que levam a automedicação na população, destacando o papel da desinformação e o fácil acesso aos medicamentos sem prescrição;
2. Descrever protocolos clínicos que integrem a atuação farmacêutica na prevenção de interações medicamentosas e no acompanhamento terapêutico;
3. Capacitar pacientes para o uso seguro e eficaz dos medicamentos por meio de orientações detalhadas e personalizadas;
4. Identificar a adesão dos pacientes às terapias medicamentosas, descrevendo possíveis barreiras e propondo soluções;
5. Avaliar as principais estratégias educativas e de comunicação que os farmacêuticos podem utilizar para promover o uso seguro e racional de medicamentos.
METODOLOGIA
Este estudo foi desenvolvido com base em uma revisão bibliográfica da literatura, utilizando as bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), cobrindo o período de 2018 a 2024 (últimos 5 anos). As palavras-chave empregadas na pesquisa foram: “Papel Farmacêutico”, “Promoção”, “Uso Racional de Medicamentos”, e suas equivalentes em inglês, “Pharmaceutical Role”, “Promotion”, “Rational Use of Medicines”.
Na seleção dos artigos, foram adotados os seguintes critérios de inclusão: artigos que abordassem a temática proposta e que estivessem alinhados aos objetivos do estudo, com disponibilidade de texto completo online, e que fossem publicados em língua portuguesa no período de 2021 até a data atual.
Os critérios de exclusão incluíram artigos que não se encaixavam na temática, que estavam em idiomas diferentes do português, ou que foram publicados fora do período estabelecido. Os artigos selecionados foram referenciados no presente trabalho.
DESENVOLVIMENTO
Principais fatores que levam a automedicação na população, destacando o papel da desinformação e o fácil acesso aos medicamentos sem prescrição
A automedicação é uma prática comum entre a população, motivada por diversos fatores que refletem tanto questões culturais quanto estruturais, conforme apresentado na figura 1. Entre as principais razões que levam as pessoas a se automedicarem está a crença na eficácia de medicamentos já conhecidos e utilizados previamente, seja por experiências pessoais ou relatos de familiares e amigos. Essa confiança pode fazer com que muitos optem por se medicar sem consultar um profissional de saúde, minimizando os riscos envolvidos e subestimando possíveis efeitos adversos ou interações medicamentosas (CALADO; SILVA e LIMA, 2024).
Outro fator determinante para a automedicação é o fácil acesso aos medicamentos sem prescrição médica. No Brasil, apesar da legislação que restringe a venda de certos medicamentos, muitos produtos ainda são facilmente adquiridos sem a necessidade de receita, especialmente em farmácias menores ou em comunidades onde a fiscalização é menos rigorosa. Essa facilidade de acesso incentiva a prática, principalmente em casos de sintomas leves ou quando o indivíduo deseja evitar os custos e o tempo gasto com consultas médicas (OLIVEIRA e SANTOS, 2023).
A desinformação também desempenha um papel crucial na automedicação. Muitas pessoas, sem conhecimento adequado sobre os riscos e benefícios dos medicamentos, recorrem a fontes não confiáveis, como a internet ou a opinião de leigos, para decidir sobre o uso de remédios (CIPRIANO, 2022). Essa falta de informação correta pode levar ao uso inadequado de medicamentos, agravando quadros clínicos e provocando efeitos adversos sérios, como reações alérgicas, resistência antimicrobiana e até intoxicações (NETO, 2021).
Por fim, a cultura de autoatendimento e a desvalorização da orientação médica contribuem significativamente para a automedicação. Em muitas comunidades, existe a percepção de que apenas sintomas graves justificam uma consulta médica, o que estimula as pessoas a tomarem decisões independentes sobre sua saúde (NUNES, 2022). Além disso, a carência de campanhas de conscientização sobre os riscos da automedicação e a falta de um sistema de saúde acessível e eficaz reforçam essa prática (SILVA JÚNIOR, 2019). A combinação desses fatores revela a necessidade urgente de intervenções educacionais e políticas que promovam o uso responsável de medicamentos, protegendo a saúde da população (FERNANDES et al., 2023).
Protocolos clínicos que integrem a atuação farmacêutica na prevenção de interações medicamentosas e no acompanhamento terapêutico
Protocolos clínicos são fundamentais para garantir a segurança e a eficácia do tratamento medicamentoso, prevenindo interações adversas que podem comprometer a saúde dos pacientes (SODRÉ et al., 2021) será apresentado na tabela 1 abaixo os principais protocolos. A atuação farmacêutica nesse contexto envolve a identificação precoce de possíveis interações medicamentosas, analisando prescrições médicas e o perfil farmacoterapêutico dos pacientes (SOUZA et al., 2023). Farmacêuticos são capacitados para reconhecer interações que possam reduzir a eficácia de um medicamento ou aumentar sua toxicidade, utilizando sistemas informatizados de alerta, diretrizes baseadas em evidências e colaborações interdisciplinares com outros profissionais de saúde (SANTOS, 2018).
Quadro 1. Principais protocolos relacionados à atuação farmacêutica na prevenção de interações medicamentosas e no acompanhamento terapêutico
Protocolo | Descrição | Ação Farmacêutica | Monitoramento |
Ficha Farmacoterapêutica | Documento utilizado para controle efetivo do tratamento estabelecido, acompanhamento de eventos adversos, interações medicamentosas e contraindicações. | Avaliação de condições do paciente, histórico de uso de outros medicamentos, e identificação de interações potenciais. | Avaliação de exames laboratoriais e eventos adversos; orientação ao paciente e encaminhamento ao médico assistente quando necessário. |
Avaliação Farmacoterapêutica | Inclui perguntas gerais e específicas para identificar doenças coexistentes, histórico alérgico, uso de outros medicamentos, e interações medicamentosas. | Listagem das principais interações medicamentosas e avaliação do risco/benefício para uso do medicamento em cada caso. | Registro de resultados de exames e avaliação contínua da adequação do tratamento. |
Monitoramento do Tratamento | Orienta sobre como o farmacêutico deve monitorar o paciente em relação a exames laboratoriais e ocorrência de eventos adversos. | Suspensão de tratamento e encaminhamento ao médico assistente em casos de eventos adversos significativos ou alterações laboratoriais. | Monitoramento de exames como hemograma e creatinina em intervalos regulares, ajuste de doses conforme necessário. |
Tabela de Registro de Eventos Adversos | Ferramenta para registrar eventos adversos, sua data, intensidade e as ações realizadas pelo farmacêutico. | Identificação de reações adversas e gestão das respostas terapêuticas apropriadas. | Registro contínuo de eventos adversos e comunicação com o médico assistente para decisões sobre continuidade ou ajuste do tratamento. |
Fonte: (BRASIL, 2010).
O acompanhamento terapêutico, realizado por farmacêuticos, é uma estratégia central na prevenção de interações medicamentosas e no ajuste de terapias. Este processo inclui a revisão contínua da farmacoterapia do paciente, avaliação de reações adversas e ajuste das doses conforme necessário (OLIVEIRA e SANTOS, 2021). Além disso, os farmacêuticos monitoram a adesão ao tratamento, fornecendo orientação e esclarecimentos sobre a administração correta dos medicamentos, o que é crucial para minimizar interações potencialmente perigosas e garantir a eficácia terapêutica (GEITENES, 2018).
Com o avanço da tecnologia, os protocolos clínicos que envolvem a prática farmacêutica têm incorporado ferramentas digitais, como softwares de interação medicamentosa e plataformas de monitoramento remoto (MATTIA, 2021). Essas tecnologias facilitam a comunicação entre os profissionais de saúde e aprimoram a identificação de interações medicamentosas em tempo real (FIGUEIREDO, 2022). Além disso, permitem o armazenamento seguro de informações dos pacientes, promovendo um acompanhamento terapêutico mais personalizado e eficiente, garantindo que as intervenções farmacêuticas sejam baseadas em dados atualizados e relevantes (PEÑA, 2024).
Protocolos clínicos eficazes dependem da educação contínua dos farmacêuticos sobre as novas interações medicamentosas e avanços na farmacoterapia (YOO, 2019). Cursos de atualização e treinamentos específicos são essenciais para manter o conhecimento atualizado sobre novas evidências científicas e diretrizes de tratamento (SOARES, 2021). Assim, o farmacêutico pode desempenhar um papel proativo na equipe de saúde, identificando rapidamente interações medicamentosas potenciais e ajustando terapias conforme necessário, promovendo um cuidado de saúde mais seguro e eficaz para o paciente (ASSIS et al., 2024).
O uso seguro e eficaz dos medicamentos por meio de orientações
O uso seguro e eficaz de medicamentos depende de orientações claras fornecidas por profissionais de saúde. Médicos e farmacêuticos têm a responsabilidade de explicar aos pacientes como tomar os medicamentos corretamente, abordando a dosagem, horários, duração do tratamento e possíveis efeitos colaterais. Essas informações ajudam a garantir que os pacientes sigam o regime terapêutico prescrito, promovendo melhores resultados de saúde e reduzindo os riscos associados ao uso inadequado de medicamentos (SABADIN et al., 2024).
O acompanhamento contínuo do farmacêutico é essencial para revisar o histórico de medicamentos do paciente e identificar possíveis interações. Este monitoramento personalizado permite ajustes na terapia e ajuda a prevenir erros comuns, como automedicação ou uso incorreto de doses. Essa orientação reforça a adesão ao tratamento e contribui para a segurança e eficácia da terapia (CASTRO et al., 2019).
Além disso, é fundamental que as informações sobre o uso de medicamentos sejam apresentadas de forma acessível e compreensível para todos os pacientes. Instruções claras, rótulos de fácil leitura e materiais explicativos ajudam a minimizar o risco de erros e melhoram a compreensão do paciente sobre o tratamento. Isso é especialmente importante para reduzir efeitos adversos graves e evitar hospitalizações desnecessárias (OLIVEIRA e SANTOS, 2023).
A educação contínua do paciente sobre o uso adequado de medicamentos deve ser incentivada por meio de campanhas de conscientização e orientações regulares dos profissionais de saúde (MOTA, 2018). Essas estratégias aumentam o conhecimento dos pacientes e promovem uma gestão mais consciente e responsável da saúde, fortalecendo o papel ativo do paciente no cuidado com a própria saúde (SILVA, 2024).
Adesão às Terapias Medicamentosas e Uso Racional de Medicamentos: Desafios e Estratégias dos Farmacêuticos
A adesão dos pacientes às terapias medicamentosas é fundamental para garantir a eficácia do tratamento e melhorar os resultados de saúde. No entanto, diversos desafios podem comprometer essa adesão, como a complexidade dos regimes terapêuticos, a presença de efeitos colaterais, o custo dos medicamentos, e a falta de compreensão sobre a doença e o tratamento (MARTINS et al., 2024).
Barreiras sociais e culturais, além da baixa motivação do paciente, também contribuem para a não adesão. Reconhecer esses obstáculos é essencial para o desenvolvimento de estratégias que incentivem os pacientes a seguir corretamente as prescrições e, assim, obter melhores resultados terapêuticos (MONTEIRO; LACERDA e NATAL, 2021).
O farmacêutico desempenha um papel crucial na identificação dessas barreiras e na promoção da adesão aos tratamentos. Por meio de um acompanhamento contínuo e personalizado, o farmacêutico pode adaptar as estratégias de comunicação e educação às necessidades específicas de cada paciente (OLIVEIRA, 2023). É fundamental que o profissional promova um ambiente de confiança, onde o paciente sinta-se à vontade para discutir suas dificuldades, expectativas e preocupações em relação à terapia medicamentosa. Dessa forma, é possível compreender melhor os fatores que afetam a adesão e atuar diretamente na sua superação.
Estratégias educativas, como o uso de materiais informativos, sessões de orientação, e a utilização de tecnologias digitais (como aplicativos para lembretes de medicamentos), podem ser eficazes na promoção do uso seguro e racional dos medicamentos (GOMES, 2023). Além disso, o farmacêutico deve promover campanhas educativas que visem aumentar a conscientização sobre a importância do uso correto dos medicamentos e esclarecer dúvidas sobre posologia, efeitos adversos e interações medicamentosas. A simplificação do regime terapêutico, quando possível, e o reforço positivo através do monitoramento contínuo e do feedback constante são essenciais para fortalecer o compromisso do paciente com a terapia (COSTA et al., 2021).
O uso racional de medicamentos seja uma realidade, é necessário um esforço conjunto dos profissionais de saúde, em especial dos farmacêuticos, que têm a responsabilidade de orientar, educar e motivar os pacientes em relação à sua saúde e ao tratamento medicamentoso. Ao identificar as barreiras à adesão e implementar estratégias educativas e comunicativas eficazes, os farmacêuticos podem promover o uso adequado dos medicamentos, contribuindo significativamente para a melhoria dos resultados de saúde e da qualidade de vida dos pacientes (SOUZA e ANDRADE, 2021).
CONCLUSÃO
A automedicação é um problema de saúde pública que envolve riscos significativos, como intoxicações, interações medicamentosas indesejadas e resistência a antibióticos. Neste contexto, o farmacêutico desempenha um papel essencial na orientação da população sobre o uso seguro e eficaz dos medicamentos, atuando como um agente de saúde capaz de prevenir práticas inadequadas de automedicação.
Ao longo deste artigo, foram abordadas estratégias que o farmacêutico pode adotar para minimizar os riscos associados ao uso indiscriminado de medicamentos, como a implementação de protocolos clínicos, o monitoramento contínuo do tratamento e a educação dos pacientes sobre o uso correto dos medicamentos. Essas práticas não só reduzem a incidência de erros terapêuticos e efeitos adversos, como também contribuem para a sustentabilidade do sistema de saúde, promovendo resultados clínicos mais eficazes e otimizando os recursos disponíveis.
Além disso, o farmacêutico, por meio de campanhas educativas, orientações personalizadas e o uso de tecnologias digitais, pode fomentar a adesão às terapias medicamentosas, superando barreiras como a desinformação e o fácil acesso a medicamentos sem prescrição. A atuação proativa deste profissional, portanto, é crucial para assegurar que os pacientes sejam informados, responsáveis e participativos em relação ao seu tratamento.
O papel do farmacêutico na equipe de saúde e na comunidade é fundamental para a promoção do uso racional de medicamentos, prevenindo a automedicação e garantindo a segurança dos pacientes. A valorização da educação em saúde e a colaboração interdisciplinar são caminhos essenciais para que os farmacêuticos continuem a ser protagonistas na prevenção de riscos e na promoção do bem-estar da população.
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