COST ESTIMATE OF SUBCLINICAL KETOSIS ON A DAIRY FARM IN THE SOUTH OF MINAS GERAIS
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11554358
BRANDÃO, Bruno de Moura1; OLIVEIRA, Lucas Pereira2; CABRAL, Vinicius da Silva Pereira3; NATEL, Andressa Sant’anna4.
RESUMO
A cetose é uma preocupação significativa na produção de leite, resultando em perdas econômicas e de desempenho. Desta forma, o presente estudo realizou uma estimativa de custos associados à cetose subclínica (CKS) em uma fazenda leiteira situada no Sul de Minas Gerais em relação a estação do ano. As estações foram determinadas de acordo com pluviosidade e temperatura em seca (250 mm e 21ºC) e chuvosa (45,7 mm e 16ºC). Os dados foram coletados entre janeiro a dezembro/2022 em uma propriedade que satisfizesse critérios específicos, número de vacas em lactação e produção média de leite. As vacas analisadas pertenciam à raça Holandesa e foram submetidas a protocolos de manejo e inseminação. A identificação da CKS no rebanho baseou-se nos níveis séricos de β-hidroxibutirato (BHBA entre 1200 e 1400 μmol/L) nas duas primeiras semanas pós-parto. Por meio de uma planilha em Excel, foram estimados os custos relacionados à CKS, considerando perdas na produção de leite, custos de tratamento de doenças associadas e impacto no desempenho reprodutivo. O estudo não identificou diferenças significativas na incidência de CKS entre as estações chuvosa e seca, indicando que condições sanitárias e nutricionais constantes podem ter maior impacto do que variações sazonais. Os custos totais anual do SCK foram em média R$406,98 por caso e o principal impacto no custo relacionado a CKS foi decorrente da produção de leite que representou 39,6% do impacto financeiro. Compreender esses custos pode ajudar os produtores a implementar medidas para melhorar a rentabilidade e a saúde dos animais.
PALAVRAS-CHAVE: cetose subclínica, β-hidroxibutirato, perdas econômicas
ABSTRACT
Ketosis is a significant concern in milk production, resulting in economic and performance losses. Thus, the present study estimated the costs associated with subclinical ketosis (CKS) on a dairy farm located in the south of Minas Gerais in relation to the season. The seasons were determined according to rainfall and dry (250 mm and 21ºC) and rainy (45.7 mm and 16ºC) temperatures. Data were collected between January and December/2022 on a property that met specific criteria, number of lactating cows and average milk production. The cows analyzed belonged to the Holstein breed and were subjected to management and insemination protocols. The identification of CKS in the herd was based on serum levels of β-hydroxybutyrate (BHBA between 1200 and 1400 μmol/L) in the first two weeks postpartum. Using an Excel spreadsheet, costs related to CKS were estimated, considering losses in milk production, costs of treating associated diseases and impact on reproductive performance. The study did not identify significant differences in the incidence of CKS between the rainy and dry seasons, indicating that constant sanitary and nutritional conditions may have a greater impact than seasonal variations. The total annual costs of SCK were on average R$406.98 per case and the main impact on the cost related to CKS was due to milk production, which represented 39.6% of the financial impact. . Understanding these costs can help producers implement measures to improve profitability and animal health.
KEYWORDS: subclinical ketosis, β-hydroxybutyrate, economic losses
1 INTRODUÇÃO
A cetose é uma doença metabólica de elevada importância dentro da pecuária de leite, pois traz perdas econômicas decorrentes da redução da produtividade e custos com medicamentos [15]. A patologia é determinada por uma desordem do metabolismo de carboidratos e das gorduras e caracterizada pelo aumento de corpos cetônicos no sangue [10]. Apresenta-se nas primeiras semanas pós-parto [8] e atinge sobretudo animais de alta produção e elevada condição corporal ao parto as quais mobilizam gordura corporal para suprir o balanço energético negativo.
Mesmo sabendo que todas as vacas estão, em graus variáveis, expostas a um balanço energético negativo, os mecanismos exatos que levam apenas parte das vacas ao desenvolvimento de cetose ainda não são totalmente compreendidos [22], o que torna as perdas reprodutivas e produtivas tão frequentes.
Essa patologia é categorizada como clínica ou subclínica e de origem primária ou secundária, de acordo com os sinais clínicos, a predominância e o curso da doença [10]. Acredita-se que os déficits econômicos ocasionados pela cetose subclínica excedam as perdas ocasionadas pela cetose clínica. De acordo com [9] num levantamento de dados realizado na Dinamarca, o custo médio por caso de cetose seria de €194,00 (R$ 1.061,18). [20] estimou um custo ao nível de rebanho de €4,0 a €29,0 por vaca por ano (R$ 21,88 a R$ 128,63). Contudo, a implementação de programas de monitorização, prevenção e tratamento destinados a aliviar o impacto da doença, tanto do ponto de vista econômico como de bem-estar pode trazer benefícios ao animal e, consequentemente, ao produtor [5].
A melhor forma de prevenção consiste em adequar o manejo nutricional a todas as fases do ciclo produtivo para evitar que as vacas geram obesidade. Em geral, o escore de condição corporal (ECC) não deve ultrapassar 4, em uma escala de 1 a 5, sendo 3,25 o ideal [17]. Além do ECC, o acompanhamento das mensurações de betahidroxibutirato (BHB) após o parto pode auxiliar no diagnóstico e antecipar o tratamento, reduzindo as perdas econômicas em leite [11].
O teste de BHB pode ser realizado por dispositivos portáteis e tiras de teste que, em contato com uma pequena quantidade de sangue, desenvolvem uma reação eletroquímica que determina a concentração da cetona no sangue [4] com alta sensibilidade e especificidade [3,11] . O monitoramento usando medidores portáteis de BHB tornou-se, portanto, um dos métodos de escolha para detectar cetose em campo [3]. No entanto, embora eficiente, este é um método trabalhoso e caro [3]. O custo do medidor varia entre R$ 84,90 (Freestyle Optium®) a R$ 276,10 (KetoVet®), acrescentando aproximadamente entre R$ 4,99 (Freestyle Optium®) a R$ 7,16 (KetoVet®) por tira.
Concentrações elevadas de corpos cetônicos no sangue estão associadas a uma menor produção de leite e desempenho reprodutivo [13]. No modelo proposto por [18] foi concluído que casos de cetose resultam em mais inseminações, menos bezerros, intervalos mais longos entre partos e saída mais precoce da vaca do rebanho, durante um período de semanas, meses e anos.
Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o custo de cetose subclínica em um rebanho leiteiro a partir de detecção por teste de BHB.
2 METODOLOGIA
Foi utilizado um modelo mecanicista para estimar os custos de cetose subclínica (CKS) em uma propriedade leiteira do Sul de Minas Gerais. Os dados para avaliação de custo de CKS foram coletados entre janeiro a dezembro de 2022, a fazenda foi selecionada por atender os seguintes critérios, número de vacas em lactação maior que 300, produção média acima de 30 L/vaca e disponibilidade em ceder os dados. Os dados foram separados de acordo com a precipitação pluviosidade mensal (Aparecido e Souza, 2023) em duas estações: Alta pluviosidade (maior que 150mm) e baixa pluviosidade (menor que 100 mm). Desta forma temos as estações seca (baixa pluviosidade) nos meses abril a setembro e a estação chuvosa (alta pluviosidade) entre os meses de outubro a março.
As vacas leiteiras avaliadas eram da raça Holandesa, de 1ª a 6 parição, com 3 a 15 dias em leite (DEL) com produtividade média de 30 litros, ordenhadas em ordenha mecânica 2 x ao dia, mantidas em confinamento em Compost Barn, e alimentadas com 60% volumoso e 40% concentrado. Todas as vacas foram inseminadas de acordo com o protocolo: D0 crestar® + 2,0 Ferticare® sincronização + 2,5 Fertagil®; D7 2,0 ciosin®; D8 2,0 ciosin® + 1,0 Ferticare® ovulação + retirar crestar®; D10 inseminação + 2,5 Fertagil®.
A determinação da CKS no rebanho foi definida como resultado de β-hidroxibutirato (BHBA) sérico entre ≥ 1200 e ≥ 1400 μmol/L avaliado nas duas primeiras semanas após o parto, em vaca que não apresentava sinais clínicos. A avaliação de BHBA foi realizada utilizando medidor Freestyle Optium® e fita Freestyle Optium®, duas vezes, aos 3 a 14 dias após parição. O medidor Freestyle é um dispositivo portátil usado para testar as concentrações de BHBA no sangue. A incidência mensal de SCK foi calculada dividindo o número de vacas que testaram positivo para BHBA pelo número total de vacas em risco neste período. O custo do teste contabilizou o valor da fita (R$4,19) por teste por animal parido, sendo que cada animal foi testado duas vezes.
Uma planilha em Excel (Microsoft Office 2010; Microsoft, Redmond, Washington, EUA) foi utilizada para estimar o custo de CKS. As perdas econômicas devido à CKS foram calculadas somando as perdas resultantes da redução na produção de leite por lactação, o custo de tratamento de doenças associadas, descarte do leite por dia de tratamento e redução do desempenho reprodutivo devido dias em aberto, conforme a equação 1:
Custo CKS = (Produção reduzido em L x Preço L leite) + ((Doenças associada x Custo Tratamento) + (Leite Descartado_doença L x Preço L leite)) + (Dias em aberto x custo inseminação) (Eq. 1)
Perda devido à redução na produção de leite (L leite) atribuída à cetose subclínica foi estimada adaptada de Blanken et al (2018) e McArt et al. (2012) utilizando uma redução de 7% durante a lactação por caso de CKS (Perda Produtiva = (Produção leite observada por animal x animais com CKS + 7%). O preço do leite pago ao produtor foi de acordo com CEPEA/USP (2022) para os meses de janeiro a dezembro de 2022 para o Estado de Minas Gerais. Assim, o Custo com Produção foi obtido pelo valor perdido com a produção reduzida (Perda produtiva x R$ pago por L de leite).
As perdas global devido ao aumento da incidência de doenças clínicas como CK, DA e metrite em vacas com CKS foi em função do custo de um caso clínico de cada doença e do risco atribuível (o aumento na incidência de doença clínica atribuída à CKS). O custo de tratamento foi calculado usando os insumos listados na Tabela 1, cada caso de CK custava R$ 67,50, de DA foi de R$ 1273,80 e metrite de R$ 30,80, os riscos de aumento das doenças foram de 5,4% (Raboisson et al., 2014), 5% (Suthar et al, 2013) e 1,5% (Suthar et al., 2013), respectivamente. Contudo, para os meses que não foi observado a patologia em questão não foi considerado o risco. Todos os custos da doença foram em reais (R$) e foram estimados de acordo com as informações do veterinário da propriedade. O Custo com Sanidade foi estimado como a soma do custo com medicamento multiplicado pela estimativa de risco de doença em animais com CKS, o custo com perda de leite pelos dias de descarte multiplicado pelo valor do L do leite, e o custo com teste para detecção de CKS.
Perdas devido à redução do desempenho reprodutivo atribuíveis à CKS foi estimado em decorrer de um intervalo prolongado entre o parto e a concepção, variando de 16 a 22 dias em abertura além de 100 dias após o parto (Walsh et al., 2007; Gohary et al., 2016; Mostert et al., 2018; Raboisson et al.,2015) incluíram custos para inseminações adicionais (Tabela 1), levando em consideração o valor do protocolo de inseminação (R$ 35,00), a dose de sêmen (R$ 45,00) e o custo com mão de obra para a propriedade avaliada (R$ 25,00). Os custos foram de acordo com o veterinário responsável pela propriedade. O Custo com Reprodução foi a somatória dos custos de protocolo, dose de sêmen, e mão de obra multiplicado pelo número de ciclos em atraso (dias em aberto acima dos 100 dias) devido a CKS.
A análise foi realizada dentro do percentual de casos de CKS no rebanho leiteiro específico ao longo de um ano (2022). Os dados preditos para doenças clínicas foram comparados para doenças observadas. E os custos foram simulados em planilha do Excel.
Para comparação dos grupos decorrentes da estação (chuvosa e seca) foi realizada uma estatística descritiva (média, desvio padrão), foi verificada a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk. Na sequência, para os dados paramétricos foi realizada um teste t studant e o correspondente Mann Whitney para dados não paramétricos para avaliar a diferença entre os grupos. Em todas as análises adotou-se um nível de significância de 5%. As análises estatísticas foram realizadas com auxílio do software estatístico R®.
3 RESULTADO E DISCUSSÃO
Estima-se que a necessidade de energia para manutenção da vaca seja 6,7% maior no verão do que no inverno (CVB, 2012), o que poderia interferir na incidência de cetose, e por consequência nos impactos financeiros que essa patologia representa. No presente experimento dividimos as estações em chuvosa (quente e úmida) e seca (seca e fria), com precipitação e temperatura média de 250 mm e 21ºC e 45,7 mm e 16ºC, respectivamente. Contudo, não foi observada diferença (P>0,05) das variáveis produtivas, vaca em lactação, produção de leite, produtividade conforme a épocas do ano como podemos observar na Tabela 2. A estação, chuvosa ou seca, também não influenciou (P>0,05) a incidência de cetose, deslocamento de abomaso (DA) e metrite, sugerindo que as condições sanitárias não estão diretamente relacionadas com variações sazonais (Tabela 2). Possivelmente, porque os animais eram confinados em ambiente climatizado e recebiam dieta balanceada no cocho, assim como os manejos sanitário e reprodutivos não são alterados ao decorrer do ano. Desta forma, não houve diferença na análise econômica em relação a estações, o que nos leva a concluir que em animais confinados o impacto da cetose subclínica é constante, estando mais relacionado às condições nutricionais no pré-parto.
Foi observada uma média de 296 vacas em lactação com incidência de CKS de 19,1% (49/256). A produção média mensal foi de 266,9 (x1000L), que representou uma produtividade de 30,6 L/ vaca/ dia. Levando em consideração a incidência de CKS e as perdas produtivas de 7% durante a lactação por caso de CKS (Blanken t al., 2018; McArt et al., 2012) foi observada uma redução na produção do leite mensal 2,3 (x1000 L), o que representou uma queda mensal média de R$ 6049,80 na arrecadação com venda de leite (Tabela 2). A redução na produção, com consequente perda financeira, foi mais predominante nos meses de janeiro (6.757,2 L) e dezembro (5.467,8 L).
Os custos totais de SCK foram contribuídos por 39,6% referente a redução na produção de leite (R$ 72.597,34), seguido de 35,5% de atraso na reprodução (R$ 65.089,36), 18,5% gasto com teste de detecção de CKS (R$ 33.989,34) e 6,25% com tratamentos de doenças associadas (R$ 11.447,22). O descarte do leite durante os tratamentos medicamentosos foi computado à parte, mas apresentou um impacto menor que 1% (R$228,06) no custo total de CKS (Figura 2). Entre as doenças associadas a mais observada foi metrite (14,8%), seguida de cetose (2%) e deslocamento de abomaso (0,71%). Contudo, o DA foi a patologia que representou os maiores custos com tratamento e descarte do leite por animal (R$1.251,57).
Os custos totais anual do SCK foram em média R$406,98 por caso, variando entre R$274,38 e R$742,49. De acordo com Mostertl et al. (2018) o custo médio anual com um caso de CKS na Holanda foi estimado em 130 euros (R$ 726,70), sendo que o custo para vacas que apresentaram apenas CKS foi de 58 euros (R$ 324,22), já o custo de CKS com alguma doença relacionada sobe para 222 euros (R$ 1240,98). No presente estudo os custos com vacas que 72.597,34 11.447,22 65.089,36 228,06 33.989,84 Redução na Produção (R$) Tratamento – Doenças Associadas(R$) Atraso na Reprodução (R$) Descarte Leite _ Doenças Associadas (R$) Teste Deteção (R$) apresentaram apenas CKS foi estimado em R$ 251,46 por ano, esse custo contabilizou apenas perda na produção de leite e o valor com teste para CKS. O custo das vacas apenas com SCK foi 38,2% inferiores aos custos médios do SCK, já as vacas com SCK e uma doença relacionada há uma elevação nos custos totais da SCK. De acordo Mostertl et al. (2018) nem sempre os produtores relacionam diretamente a ligação entre a SCK e perdas com outras doenças ou perda reprodutivas por aumento no período de serviço, o que resulta numa subestimação dos custos da SCK. Desta forma, a compreensão da dinâmica e do impacto econômico da SCK, pode apoiar os produtores e os seus consultores na tomada de decisões sobre intervenções para melhorar a rentabilidade dos sistemas de produção e o estado de saúde dos animais e os índices reprodutivos da propriedade.
4 CONCLUSÃO
A prevalência de cetose subclínica foi de 12,45% no rebanho, sendo que, estimou-se que o custo médio por animal com cetose subclínica foi de R$ 395,24, sendo R$385,94 na estação chuvosa e R$404,53 na estação seca e no ano. As variáveis de maior impacto no custo da cetose subclínica foram o custo com a queda na produção de leite e custo com reprodução. A prevenção da cetose é fundamental para redução dos custos com a doença na propriedade, para isso ter cuidados com alimentação das vacas no período de transição e monitorara a condição corporal no pré-parto é uma ferramenta barata e funcional.
REFERÊNCIAS
[1] Aparecido LEO, Souza PS. “Boletins Climáticos do IFSULDEMINAS Nº 118, IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho Janeiro, 2023.” IFSULDEMINAS – Campus Muzambinho, January 2023, 6p.
[2] Blanken K, de Buisonje F, Evers A, Ouweltjes W, Holster H, Verkaik J. “Handboek Kwantitatieve Informatie Veehouderij, KWIN-V 2018–2019, Handboek 36 – Quantitative Information Livestock Farming 2018–2019, Handbook 36.” Wageningen Livestock Research UR, 2018.
[3] Bach KD, Heuwieser W, McArt JAA. Technical note: Comparison of 4 electronic handheld meters for diagnosing hyperketonemia in dairy cows. Journal of Dairy Science. 2016; 99: 9136–9142.
[4] Benedet A, Manuelian CL, Zidi A, Penasa M, De Marchi M. Invited review: ?-hydroxibutirate concentration on blood and milk and its associations with cow performance. Animal. 2019;13(8):1676-1689.
[5] Cainzos, JM, Andreu-Vazquez C, Guadagnini M, Rijpert-Duvivier A, Duffield T. “A systematic review of the cost of ketosis in dairy cattle.” Journal of Dairy Science. 2021; 105:6175–6195. DOI: 10.3168/jds.2021-21539.
[6] Cepa/Esalq/Usp – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq – USP. “LEITE AO PRODUTOR CEPEA/ESALQ (R$/litro) – líquido – Minas Gerais”. 2022. Disponível em: <cepea.usp.br>
[7] CVB 2012. Centraal Veevoederbureau. Tabellenboek veevoeding 2012, voe dernormen landbouwhuisdieren en voederwaarde veevoeders (Composition and nutritional values of feedstuffs and requirement values), CVB-reeks nr.50, August 2012. Productschap Diervoeder, Den Haag, the Netherlands.
[8] Enjalbert F, Nicot MC, Bayourthe C, Moncoulon R. Ketone bodies in milk and blood of dairy cows: relationship between concentration and utilization for detection of subclinical ketosis. Journal of Dairy Science, Champaign. 2001; 84:583-589.
[9] Ettema, J. F.; Krogh, M. A.; Østergaard, S. “Economic value of information from an alert system on physiological imbalance in fresh cows.” Preventive Veterinary Medicine. 2020; 181:105039.
[10] Geishauser T, Leslie K, Duffield T, EdgeV. An evaluation of milk ketone test for the prediction of left displaced abomasum in dairy cows. Journal Dairy Science. 1998; 80:3188-3192.
[11]Gohary K, Overton MW, Von Massow M, LeBlanc SJ, Lissemore SD, Duffield TF. The cost of a case of subclinical ketosis in Canadian dairy herds. Canadian Veterinary Journal. 2016; 57:728–732.
[12] Mostert PF, Bokkers EAM, van Middelaar CE, Hogeveen H, de Boer. Estimating the economic impact of subclinical ketosis in dairy cattle using a dynamic stochastic simulation model.” Animal. 2018; 12:45–154. DOI: 10.1017/S1751731117001306.
[13] McArt, J. A. A.; Nydam, D. V.; Oetzel, G. R. Epidemiology of subclinical ketosis in early lactation dairy cattle.” Journal of Dairy Science. 2012; 95:5056–5066. DOI: 10.3168/jds.2012-5443.
[14] Raboisson D, Mounié M, Khenifar E, Maigné E. The economic impact of subclinical ketosis at the farm level: Tackling the challenge of over-estimation due to multiple interactions. Preventive Veterinary Medicine. 2015; 122:417–425. PMID: 26276398.
[15]Rosa NL, Garcia AR, Colombo FGS, Grandi MC, Silva LP, da Costa IB. Cetose clínica e subclínica em vacas de alta lactação.” Brazilian Journal of Development. 2022; 8:2-5. DOI:10.34117/bjdv8n6-250
[16] van Soest FJS, Mourits MCM, Blanco-Penedo I, Duval J, Fall N, Krieger M, Sjöstrom K, Hogeveen H. Farmspecific failure costs of production disorders in European organic dairy herds. Preventive Veterinary Medicine. 2019; 168:19–29. DOI: 10.1016/j.prevetmed.2019.03.029.
[17] Santos JE, Cerri RLA, Ballou MA, Higginbotham GE, Kirk JH. Effect of timing of first clinical mastitis occurrence on lactational and reproductive performance of Holstein dairy cows. Animal Reproduction Science. 2004 80:31–45. DOI: 10.1016/S0378-4320(03)00133-7.
[18] Steeveld W, Amuta P, van Soest FJS, Jorritsma R, Hogeveen H. “Estimating the combined costs of clinical and subclinical ketosis in dairy cows.” PLoS One. 2020; 15:e0230448. DOI: 10.1371/journal.pone.0230448.
[19] Suthar VS, Canelas-Raposo J, Deniz A, Heuwieser W. “Prevalence of subclinical ketosis and relationships with postpartum diseases in European dairy cows.” Journal of Dairy Science. 2013; 96:2925–2938.
[20] Van, F. J. S. Soest, M. C. M. Mourits, I. Blanco-Penedo, J. Duval, N. Fall, M. Krieger, K. Sjöstrom, and H. Hogeveen. “Farmspecific failure costs of production disorders in European organic dairy herds.” Preventive Veterinary Medicine. 2019; 168:19–29. DOI: 10.1016/j.prevetmed.2019.03.029.
[21] Walsh RB, Walton JS, Kelton DF, LeBlanc SJ, Leslei KE, Duffield TF. The effect of subclinical ketosis in early lactation on reproductive performance of postpartum dairy cows.” Journal of Dairy Science. 2007; 90:2788–2796. DOI: 10.3168/jds.2006-560.
[22] Zhang G. Ametaj N. Ketosis an Old Story Under a New Approach.” Journal of Dairy Science. 2020; 3:5-19. DOI:10.3390/dairy1010005
10009-0008-3502-6733
Graduanda do Curso de Medicina Veterinária – Universidade Prof. Edson Antônio Velano – UNIFENAS, Alfenas -MG, Brasil.
20009-0005-8014-3785
Graduanda do Curso de Medicina Veterinária – Universidade Prof. Edson Antônio Velano – UNIFENAS, Alfenas -MG, Brasil.
30009-0009-6085-4765
Graduanda do Curso de Medicina Veterinária – Universidade Prof. Edson Antônio Velano – UNIFENAS, Alfenas -MG, Brasil.
40000-0002-8252-1090
Docente no Curso de Medicina Veterinária – Universidade Prof. Edson Antônio Velano – UNIFENAS, Alfenas -MG, Brasil.
andressa.natel@unifenas.br