ESPOROTRICOSE FELINA E CANINA: RELATO DE CASO NO MUNICIPIO DE SALTO-SP

FELINE AND CANINE SPOROTRICHOSIS: CASE REPORT IN THE MUNICIPALITY OF SALTO-SP

REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/pa10202408081157


Caroline de Fátima Forti Ricomini1; Daniela Fernanda Miotto1; José Luiz da Silva Santos1; Victor Hugo de Azevedo Barboza1; Vivian Lindmayer Ferreira Cisi2; Luciana Aparecida Soares3; Tadeu Campioni Morone Cardoso4


Resumo

O seguinte trabalho aborda uma zoonose chamada esporotricose, de notificação compulsória a qual possui riscos a saúde pública no Brasil, sendo transmitida, em sua maioria, por felinos e, ocasionalmente por caninos, causada pelo fungo Sporothrix spp. presente em solo e matéria orgânica contaminados. Os felinos desempenham papel importante na transmissão, com maior relevância aqueles de vida livre e não castrados, apresentando manifestações clínicas variadas, enquanto nos caninos, a doença é menos frequente e pouco letal. O relato de caso apresentado foi de um felino e um canino. Os animais apresentaram lesões cutâneas sugestivas de esporotricose, confirmadas por exame laboratorial de cultura fúngica. O tratamento definido foi através do antifúngico itraconazol, o qual tem mostrado grande eficácia ao combate do fungo causador, devido ao seu resultado positivo na terapêutica, o mesmo contribui para a recuperação de animais submetidos a essa zoonose. Esse trabalho destaca a importância da conscientização da população e profissionais de saúde para prevenção da doença, ressaltando a necessidade das informações corretas para o tutor do animal doente para garantir o sucesso terapêutico e evitar a disseminação da doença.

Palavras-chave: Esporotricose;tratamento; zoonose.

ABSTRACT

The following work addresses a zoonotic disease called sporotrichosis, with compulsory notification, which poses risks to public health in Brazil, being transmitted, in its majority, by felines and, occasionally by canines, caused by the fungus Sporothrix spp. present in contaminated soil and organic matter. Felines play an important role in transmission, with greater relevance in free-ranging and unneutered felines, presenting varied clinical manifestations, while in canines, the disease is less frequent and lethal. The case report was detailed by two cases, one feline and one canine treated at the Zoonosis Control Center in the city of Salto, São Paulo, Brazil. The animals presented skin lesions suggestive of sporotrichosis, confirmed by laboratory fungal culture examination. The defined treatment was through the antifungal itraconazole, which has shown great effectiveness in combating the causative fungus, due to its positive therapeutic results, which contributes to the recovery of animals subjected to this zoonosis.  This work highlights the importance of raising awareness among the population and health professionals to prevent this disease, highlighting the need for correct information for the owner of the sick animal to guarantee therapeutic success and prevent the spread of the disease.

Keywords: Sporotrichosis; treatment; zoonosis.

1 INTRODUÇÃO

Distintas são as zoonoses passíveis de transmissão dentre os animais domésticos, principalmente os felinos e caninos, dentre estas, ressalta-se a esporotricose, incluída na relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória no município de Salto, São Paulo, Brasil. Pelo Decreto Municipal Nº 226, de 24 de julho de 2023.

A esporotricose é uma micose com potencial zoonótico, causada por fungos dimórficos do gênero Sporothrix e pode acometer seres humanos e diferentes espécies de animais, possuem distribuição cosmopolita de maior ocorrência em países tropicais e subtropicais, que apresentam temperatura e umidade que favorecem a instalação e manutenção do fungo, como o Brasil. (GREMIÃO et al., 2017, LARSSON; LUCAS, 2016).

Na transmissão zoonótica tem se destacado a espécie patogênica Sporothrix brasiliensis, prevalente na esporotricose felina e canina no Brasil. No sul do Brasil, são encontradas duas espécies, a S. brasiliensis e S. schenckii isoladas principalmente de humanos e gatos domésticos (ROSSATO, 2017).

Os felinos desempenham grande papel na transmissão da doença, com maior incidência aos animais não/semi domiciliados, ou seja, aqueles que possuem acesso irrestrito ao exterior da residência, aumentando a chance de infecção; sendo assim o S. brasiliensis é transmitido exclusivamente por meio de mordedura, arranhão ou contato com o exsudato de lesões cutâneas de um gato infectado (GREMIÃO et al., 2017. ALMEIDA – PAES et al. 2014).

 As manifestações clínicas em felinos ocorrem por diversas formas, desde a cutânea, a qual irá apresentar lesões localizadas ou múltiplas, ou até mesmo a forma sistêmica, que pode ser fatal, a qual atinge várias cadeias linfáticas, pulmões, fígado, baço, rins, trato gastrintestinal, sistema nervoso central, ossos, articulação, testículos e mamas. Podendo apresentar febre, prostração, anorexia e emagrecimento progressivo. As lesões cutâneas mais comuns são geralmente nódulos e úlceras, localizados na cabeça, extremidades dos membros e cauda (GONÇALVES et al., 2019).

As alterações hematológicas e bioquímicas descritas na esporotricose são inespecíficas. (SCHUBACH et al., 2004).

Nos caninos, não é comumente vista; porém, apresenta os sinais clínicos igualmente ao dos felinos, nódulos firmes múltiplos que podem ou não ulcerar, áreas alopécicas visualizadas no tronco, cabeça e orelhas (Muller e Kirk, 1996; Whittemore e Webb, 2007).

Existem diversos métodos para se realizar um diagnostico. A coleta com swab, um tipo de haste flexível estéril, deve ser realizada friccionando-o em uma lesão preferencialmente inicial, sem crostas e pequena. Essa haste será, então, armazenada em meio de transporte Stuart e enviada ao laboratório, o mais rápido possível, para realização da cultura micológica. Sendo o método definitivo para o diagnóstico da esporotricose. (SANTOS, 2018. THRALL, 2002).

O fármaco de eleição para tratamento da esporotricose é o antifungico itraconazol que atua inibindo a síntese do ergosterol, que é um componente essencial das membranas celulares dos fungos. Inibindo a sua síntese e tendo consequência de um efeito antifúngico. Tornando-o superior quando comparado aos outros antifúngicos existentes para uso em animais. Alguns estudos afirmam que a dose pode variar de 30 a 100 mg/kg uma ou duas vezes ao dia (Araujo & Leal, 2016).

2 METODOLOGIA

O presente relato de caso ocorreu na Unidade de Vigilância de Zoonoses, situada no município de Salto, São Paulo, Brasil.

A unidade é localizada no bairro Vila Nova e é responsável pela vigilância, prevenção e controle de zoonoses (agravos e doenças transmitidas por animais), controle de populações de animais domésticos, recolhimento de animais de grande porte, orientação, prevenção e controle de animais sinantrópicos e de vetores.

Foram descritos dois animais, sendo um da espécie felina (caso 1) e outro da espécie canina (caso 2), os quais apresentaram sinais clínicos específicos da esporotricose (lesões cutâneas), tendo posteriormente o diagnóstico laboratorial confirmatório por cultura fúngica.

3 RELATO DE CASO

3.1 Caso 1 – Felino

Na Unidade de Vigilância de Zoonoses, foi atendido um felino resgatado com suspeita de esporotricose para orientação.

Durante o atendimento notou-se a presença de lesões ulceradas compatíveis com a suspeita de esporotricose, sendo assim, foi realizada a coleta de material das lesões para cultura fúngica, e o mesmo mantido na sala de isolamento e tratamento de esporotricose da unidade.

O felino apresentava idade aproximada de cerca de três anos de idade, peso 3,6kg, não castrado, sem raça definida, apresentando em exame clínico estado de alerta, postura e locomoção adequados, escore corporal 5/9, presença de ectoparasitas (puliciose), linfonodos palpáveis não reativos.

O animal apresentava lesões ulceradas e crostosas em região cervical, plano nasal (Figura 1A), no membro anterior e posterior esquerdo (Figura 1B), bem como respiração ruidosa, compatível com acometimento pulmonar do quadro sistêmico disseminado.

No exame físico foi possível avaliar o animal com apatia, tempo de preenchimento capilar de 2 segundos, mucosa rósea, normocorada, temperatura retal de 39,4 ºC, e desidratação leve.

Figura 1. Felino apresentando lesão ulcerativa e crostosa em plano nasal, orelhas e cervical (A); Lesão ulcerada com presença de crostas em região cervical e membro posterior (B). Fonte: Unidade de Vigilância de Zoonoses de Salto/SP.

No primeiro dia, foi coletado o exsudato da ferida com auxílio de swabestéril e a amostra foi encaminhada para o Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores (LABZOO), para exame de cultura fúngica. Após procedimento realizado, levando em consideração o histórico, característica e localização das lesões, foi iniciado o protocolo terapêutico com antifungico itraconazol suspensão manipulada, via oral, na dose de 100mg/animal, uma vez ao dia. A escolha do itraconazol suspensão, se deu pela disponibilidade de tratamento oferecida por uma farmácia de manipulação à UVZ, pois no município o fornecimento deste medicamento ainda não é realizado gratuitamente para o tratamento de animais acometidos.

Foi realizada a vermifugação do animal, no dia 7, sendo administrado o vermífugo a base de praziquantel 20mg e pomoato de pirantel 230, não tendo reações de interação medicamentosa com o tratamento.

Seguindo o protocolo terapêutico, foi necessário entrar com estimulante de apetite a base de mirtazapina 2mg nos dia 9 e 10.

O resultado da cultura fúngica foi liberado no dia 10, com crescimento para Sporothrix sp. (Figura 2).

Figura 2. Resultado da cultura fúngica do felino SRD. Fonte: Unidade de Vigilância de Zoonoses de Salto/SP.

Nos dia 11 e 13, foi administrado penicilina (dose 0,1 mg/kg) e dexametasona (dose 0,1 mg/kg), via intramuscular. Atuando no combate das bactérias existente na lesão e controlando inchaço e inflamações.

Na contagem de 70 dias do tratamento iniciado, a ferida começou um processo de remissão da lesão.

Posteriormente, por volta dos 100 dias de uso do tratamento com itraconazol a ferida apresentou um processo final de cicatrização, assim, no 101º dia, finalizando o tratamento terapêutico e sendo administrado penicilina (dose 0,1mg/kg) e dexametasona (dose 0,12mg/kg), via intramuscular e itraconazol (dose 100mg/animal)  via oral.

Sendo assim, o animal recebeu alta médica, com regressão total das lesões apresentadas inicialmente.

3.2 Caso 2 – Canino

Na Unidade de Vigilância de Zoonoses foi atendido um canino, macho não castrado, sem raça definida, pesou 16,6 kg, TR de 38,4 ºC, mucosa normocorada, desidratação moderada.

A tutora relatou que o animal foi resgatado no estado de Minas Gerais. Apresentando narina com mucosa de aspecto áspero (Figura 3A e 3B), com queixa de que o animal come pouco, negando diarreia e êmese.

Figura 3. Canino com lesão ulcerativa com crosta em plano nasal frontal (A) e (B). Fonte: Unidade de Vigilância de Zoonoses de Salto/SP.

No primeiro dia, foi solicitado hemograma (tabela 1), bioquímico (tabela 2), e radiografia em face. Também foi coletado amostra de sangue (soro) para exame de leishmaniose visceral canina, com o envio da amostra encaminhada para o Instituto Adolfo Lutz, município de Sorocaba.

HEMOGRAMA
 Valores  Valores de referência
Eritroblastos0% 1
Hemácias7,86Milhões/mm3 5,5 a 8,5
Hb16,5g/dL 12,0 a 18,0
HT49,0% 37 a 55
VCM62,3fL 60 a 77
HCM21,0Pg 20 a 25
CHCM33,7g/dL 30 a 36
RDW15,0% 11,0 a 15,5
Leucócitos9.000/ mm3 6.000 a 17.000
 Relativo (%)Absoluto mm3Relativo (%)Absoluto (mm3)
Metamielócitos00RarosRaros
Bastonetes21800 a 30 a 510
Segmentados696.21060 a 773.600 a 13.090
Linfócitos161.44012 a 30720 a 5.100
Monócitos54503 a 10510 a 1.700
Eosinófilos87202 a 10120 a 1.700
Basófilos000 a 10 a 170
Pláquetas316.000/ mm3 180.000 a 500.000
Proteinas8,0g/dL 5,5 a 8,0

Tabela 1. Resultado do hemograma do canino SRD. Fonte: Elaborado pelos autores. 2024.

PERFIL RENAL
Creatinina  
  Valores de referência
Resultado0,7mg/dL0,5 a 1,6 mg/dL
MétodoCinético 
MaterialSoro 
Ureia  
  Valores de referência
Resultado19 mg/Dl10 a 60 mg/Dl
MétodoCinético 
MaterialSoro 
 PERFIL HÉPATICO 
TGP (ALT) Transaminase pirúvica  
  Valores de referência
Resultado108 U / L7 a 92 U / L
MétodoCinético 
MaterialSoro 
Fosfatase alcalina  
  Valores de referência
Resultado35 U/L10 a 96 U/L
MétodoCinético 
MaterialSoro 
TGO (AST) Aspartato aminotransferase  
  Valores de referência
Resultado36 U/L10 a 88 U/L
MétodoCinético 
MaterialSoro 

Tabela 2. Resultado do exame Bioquímico do canino SRD. Fonte: Elaborado pelos autores. 2024.

Após 90 dias a tutora retornou ao UVZ, sendo informada do resultado para leishmaniose visceral canina que se resultou em negativo (figura 4).

Figura 4. Resultado do teste rápido para Leishmaniose do canino SRD. Fonte: Unidade de Vigilância de Zoonoses de Salto/SP.

Após 145 dias, foi relatado ferimento em borda de nariz que não cicatrizava, sendo coletado o exsudato da ferida com auxílio de swab estéril e a amostra foi encaminhada para o Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores (LABZOO), para exame de cultura fúngica. Em seguida foi administrado penicilina (dose 0,1mg/kg) e dexametasona (dose 0,1mg/kg) via intramuscular.

No dia 147, o animal retornou ao UVZ e aparentou mais ativo com melhora nos sinais clínicos, sendo administrado penicilina (dose 0,1mg/kg) e dexametasona (dose 0,1mg/kg).

Após cerca de mais de cinco meses de tratamento, no dia 155, o animal retornou para o UVZ tendo o resultado da cultura positivo para esporotricose (figura 5). O tratamento instituído foi o antifungico itraconazol, administrado pela via oral, tendo sido utilizado uma dose de 50mg, uma vez ao dia, prescrita inicialmente por um período de 40 dias. Foi solicitado hemograma e bioquímico com objetivo de realizar exame controle no animal.

Figura 5. Resultado da cultura fúngica do canino SRD. Fonte: Unidade de Vigilância de Zoonoses de Salto/SP.

Em retorno, após quase seis meses, no dia 168 foi coletado nova amostra com swab estéril, condicionado em meio de cultura Stuart para análise em laboratório na Universidade de São Paulo (USP). Apresentando regressão das lesões físicas, sendo mantido o protocolo terapêutico inicial.

No dia 180, (Figura 6A), o tutor retornou com o animal, com relato de melhorias no aspecto das lesões da narina. E foram solicitados novos exames (hemograma e bioquímico).

No dia 208, (Figura 6B), tutor retornou com os exames solicitados, onde houve apenas um aumento discreto de ALT, sendo prescrito silimarina 320mg, uma vez ao dia, e assim, dado continuidade ao tratamento com itraconazol por mais 29 dias, com finalização do tratamento totalizando um período de 82 dias, e em seguida recebendo alta médica.

Figura 6. Canino com 25 dias após início do tratamento com Itraconazol (A). Canino com 53 dias após início do tratamento com Itraconazol (B). Fonte: Unidade de Vigilância de Zoonoses de Salto/SP.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A esporotricose felina é uma doença infecciosa com apresentações clínicas variadas, desde subclínica até doença generalizada e fatal, sendo mais comum a apresentação cutânea (LLORET et al., 2013). Nos gatos, a forma mais frequente é a cutânea fixa e a disseminada devido ao hábito de higiene dessa espécie, que os expõe ao risco de infecção (COLODEL et al., 2009; JERICÓ, 2015).

É observado que a doença se torna mais frequente em felinos não castrados, em idade reprodutiva e com facilidade de acesso a rua, existe a disputa por território e também pelas fêmeas, e isso favorece as brigas e facilita a transmissão do fungo (COLODEL  et al ., 2009).

Nos caninos a enfermidade é pouco frequente, podendo ser confundida por leishmaniose, erliquiose ou neoplasicas (linfomas). As manifestações lesionadas podem ser caracterizadas nas formas cutanea (cutaneolinfatica, cutaneadisseminada) e ate extracutanea (LARSSON, 2011).

Para o diagnóstico de esportricose, em ambos os casos foi realizada a coleta com swab, para realização da cultura micológica. O método utilizado é de nomeado como “padrão ouro” que se torna muito útil e apresenta uma carga parasitaria elevada. É colocada em meio de cultura Agar-Saboraud ou Mycosel em temperatura ambiente, o crescimento normalmente ocorre em 5 dias a 15 dias, podendo ser necessária a realização de tentativas repetidas de cultura para o diagnostico (TORRES, 2021). 

Diferentes antifúngicos são utilizados no tratamento da esporotricose, no entanto, o itraconazol tem demonstrado eficácia e segurança para o uso em várias espécies. (MADRID et al. 2007). Em ambos os casos o protocolo do antifúngico itraconazol foi administrado 100mg/dia/animal para o felino e 50mg/dia/animal para o canino.

O tempo de tratamento é prolongado e a administração do fármaco deve ser mantida por, no mínimo, um mês após a cura clínica (TABOADA, 2004). No canino houve um aumento discreto de ALT. No felino não foi possível esse acompanhamento.

Sendo necessário o monitoramento de enzimas hepáticas devido ao potencial efeito hepatotóxico do itraconazol (SCHUBACH et al., 2012).

Após uma breve revisão, pode-se observar o crescente aumento de casos em outras cidades do sul e sudeste do Brasil, como por exemplo, no município de São Paulo houve uma crescente de casos de esporotricose, um aumento de 42% nos casos positivos entre os anos de 2021 e 2022 (secretaria municipal da saúde de São Paulo, 2024).

No estado do Paraná houve um aumento significativo nos casos de esporotricose. Segundo dados da Secretaria da Saúde, foram 793 animais notificados com esporotricose em todo o ano de 2022, número que subiu para 2.274 em 2023 (até o mês de outubro) (secretaria da saúde do estado do Paraná, 2023).

 Sendo assim, se faz necessário profissionais da saúde mobilizarem atividades de educação com objetivo de promover atitudes práticas para evitar condições favorecedoras da transmissão da doença (Marques-Melo et al., 2014; Marques et al., 1993; Meinerz et al., 2007).

Para Santos, Agna, et al. 2018. A conscientização de um tutor com felino diagnosticado com esporotricose deve ser realizada por um medico veterinário sobre a importância em manter seu animal domiciliado, em um ambiente adequado durante tratamento, de modo a evitar a disseminação da doença. Tornando-se responsável pela manipulação e tratamento do animal para não gerar nenhum estres e risco de contaminação em humanos e animais sadios.

Em relação a guarda responsável com restrição de acesso a rua e castração é fundamental para se evitar a infecção ou reinfecção dos animais. Para a saúde publica e saúde animal, o controle reprodutivo dos felinos por meio a castração, parece ser um dos passos mais importantes no combate a esporotricose (ALMEIDA E ALMEIDA, 2015).

Para os animais que venham a óbito em decorrência da esporotricose, a destinação correta e indicada é para o serviço municipal responsável que faz o encaminhamento dos cadáveres para a cremação/incineração. Por apresentarem risco potencial a saúde publica e ao meio ambiente devido a presença de agentes biológicos, de acordo com a Resolução nº 5, de agosto de 1993, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (BRASIL, 1993).

Por isso, os cadáveres de animais infectados pela esporotricose devem ser transportados por veículos apropriados até o local onde serão incinerados de modo que não ofereçam riscos aos manipuladores. É imprescindível o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). O ideal é armazenar os cadáveres, durante o transporte, em sacos plásticos de lixo infectante (branco leitoso), devidamente identificados, dentro de caixas hermeticamente fechadas (ANDRADE et al., 2002).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho relatou dois casos de esporotricose no município de Salto, São Paulo. Em ambos os caso foi conseguido obter a cura após um tratamento prolongado, sendo 101º dias para o felino e 82 dias para o canino. Ressaltando que a esportricose tem tratamento.

Durante o período de tratamento dos animais diagnosticados com esporotricose, é indispensável à orientação do tutor quanto ao isolamento do felino, evitando acesso a rua pra que não entre em contato com outros animais; O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é imprescindível ao manipular o animal infectado; Higienizar o ambiente onde o animal se encontrar solução de hipoclorito.

O sucesso do tratamento depende da execução e acompanhamento, seja pelo médico veterinário, ou pelo tutor do animal, durante toda a duração da terapia antifúngica. Sendo assim, além das medidas terapêuticas, é necessário o entendimento da ciclo de transmissão do fungo, para que o animal em tratamento fique isolado sem a presença de contactantes que favoreçam a transmissão da doença. Além disso, o domiciliamento de felinos deve ser considerado para que a esporotricose zoonótica seja controlada.

REFERÊNCIAS

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1Discente do Curso Superior de Medicina Veterinária do Instituto Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocinio Campus Salto-SP e-mail: victorazb_7b@hotmail.com
2Docente do Curso Superior de Medicina Veterinária do Instituto Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocinio Campus Salto-SP e-mail: vivian.cisi@ceunsp.edu.br
3Médica veterinária, Diretora do Centro de Controle de Zoonoses Salto-SP e-mail: veterinario@salto.sp.gov.br
4Médico veterinário, Doutorando do Programa de Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, FMVZ-USP. e-mail: tadeucmc@usp.br