ESPOROTRICOSE FELINA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411170227


Carla Silva Cardoso,
Orientadora: prof.ª Karina Albuquerque


RESUMO

A esporotricose é uma doença zoonótica, causada por fungos dimórficos do complexo Sporothrix schenckii. Os gatos devidos seu estilo de vida semi domiciliado e comportamentos específicos da espécie, são os mais afetados. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com animais infectados, por meio de arranhões ou mordidas, além do contato com o agente no ambiente, como em solo e plantas contaminadas. A doença é mais prevalente em países de zonas tropicais e subtropicais, sendo a micose subcutânea mais comum na América Latina. embora prognóstico seja geralmente favorável, a esporotricose tem se tornado um problema crescente de saúde pública, devido à sua expansão nas regiões do Brasil e ao fato de ser uma zoonose. Em humanos, especialmente em indivíduos imunossuprimidos, pode evoluir para formas extracutâneas, com risco de se tornar fatal. O precoce diagnóstico é essencial para a prevenção e controle dessa doença no Brasil.

Palavras-chaves: Sporothrix spp, zoonose, feline.

ABSTRACT

Sporotrichosis is a zoonotic disease caused by dimorphic fungi of the Sporothrix schenckii complex. Cats, due to their semi-domiciled lifestyle and species-specific behaviors, are most affected. Transmission occurs mainly through direct contact with infected animals, through scratches or bites, in addition to contact with the agent in the environment, such as contaminated soil and plants. The disease is more prevalent in countries in tropical and subtropical zones, with subcutaneous mycosis being more common in Latin America. Although the prognosis is generally favorable, sporotrichosis has become a growing public health problem, due to its expansion in regions of Brazil and the fact that it is a zoonosis. In humans, especially in immunosuppressed individuals, it can evolve into extracutaneous forms, with a risk of becoming fatal. Early diagnosis of sporotrichosis is essential for the prevention and control of this disease in Brazil.

Keywords: Sporothrix spp, Zoonosis, Feline

1. INTRODUÇÃO

A esporotricose é uma infecção fúngica subaguda ou crônica provocada por fungos do gênero Sporothrix. Essa condição afeta tanto os seres humanos quanto diversos animais, com destaque para os felinos domésticos (MEINERZ, 2007; BARROS, 2010). A infecção pode se manifestar nas formas cutânea localizada, linfocutânea, linfática ou disseminada, sendo rara a progressão para a forma extracutânea. Quando ocorre nessa última forma, a esporotricose pode afetar vários órgãos, como os pulmões, linfonodos, fígado, baço e rins. Os principais sinais clínicos incluem a presença de nódulos e úlceras com secreção purulenta ou sanguinolenta. Historicamente, a esporotricose tem surgido em surtos epidêmicos e, devido ao seu alto potencial zoonótico, atualmente representa um importante problema de saúde pública. (LARSSON, 2011; PIMENTEL et al., 2011).

A transmissão da esporotricose entre humanos e animais ocorre por meio de arranhaduras, mordidas ou pelo simples contato com felinos doentes ou portadores assintomáticos. O fungo não apresenta preferência por sexo, raça ou faixa etária, e a infecção está frequentemente associada à ocupação profissional do indivíduo, afetando principalmente aqueles que trabalham em áreas rurais e profissionais que lidam diretamente com gatos, como veterinários e estudantes de veterinária. (MEINERZ, 2007; BARROS, 2010).

Em dezembro de 2020, na capital de São Paulo a notificação de casos de esporotricose em cães e gatos tornou-se obrigatória. O objetivo desta revisão é destacar que a esporotricose é uma zoonose emergente e frequentemente subdiagnosticada no Brasil. Éessencial implementar ações informativas e de conscientização à população, enfatizando importância do tratamento e a possibilidade de cura, além de desenvolver medidas educativas eficazes relacionadas a programas de saúde pública para o controle da esporotricose em humanos e animais.

2. METOLOGIA

Foram buscados alguns sites de pesquisa como PubMed, Web of Science, Scielo, Google Academics, Brazilian Journal of Veterinary e além de 19 artigos sendo nacionais e internacionais.

Os termos utilizados na busca foram: doenças que afetam gatos, felinos, infecção por esporotricose, transmissão de esporotricose para seres humanos, zoonoses relacionadas a gatos, questões de saúde pública, infecções fúngicas em gatos, manifestações clínicas da esporotricose, casos de esporotricose no Brasil, aspectos epidemiológicos da esporotricose, métodos de diagnóstico diferencial para a doença, tratamentos disponíveis para esporotricose, formas extracutâneas da infecção e ocorrências incomuns de esporotricose.

3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Etiologia

A doença acomete todos os mamíferos, entretanto, os gatos são os animais de companhia mais afetados (LARSSON, 2011), onde a infecção é introduzida como resultado de mordidas ou arranhões na cópula e em brincadeiras, por cavar buracos na terra, cobrir os dejetos, arranhar árvores, escalar troncos ou até mesmo pular em galhos onde animais infectados pelo Sporothrix tiveram contato (LARSSON, 2011; MONTENEGRO et al., 2014; MACÊDO-SALES et al., 2018). Os machos não castrados e com acesso à rua, possuem maior importância epidemiológica, visto que têm maior chance de envolvimento em brigas por disputa de território e fêmeas. Além disso, podem ocorrer lesões resultantes de mordeduras e arranhaduras durante a cópula, aumentando a probabilidade de inoculação (ANDRADE et Al., 2021).

A primeira descrição do fungo foi feita em 1898 por Benjamin Robinson Schenck nos Estados Unidos, que descreveu a evolução da infecção de um paciente que chegou ao Hospital Johns Hopkins com um abcesso na ponta do dedo. Foi observado então que as lesões se estendiam aos braços, seguindo os vasos linfáticos, onde foi isolado o fungo que mais tarde seria atribuído ao gênero Sporothrichum pelo micologista Erwin F. Smith.

No Brasil a primeira descrição do fungo foi feita por Lutz e Splendore (1907), isolado em ratos, com lesões focalizadas nas extremidades e na cauda. A esporotricose era considerada como rara no Brasil (FREITAS et al., 1965).

3.2 Patogenia

A infecção causada pelo Sporothrix sp. geralmente ocorre por meio de inoculação traumática, já que o agente não consegue penetrar em pele intacta. Em casos raros, a esporotricose pode ser resultante da inalação, ingestão ou aspiração do patógeno (LAZARO et al., 2008). Quando inoculado, o fungo atinge as camadas mais profundas da epiderme e altera sua forma para a de levedura, embora os mecanismos de patogenicidade do microorganismo ainda não sejam completamente compreendidos, algumas de suas características estruturais e fisiológicas favorecem a disseminação do fungo, como a termotolerância, produção de melanina, adesinas e proteínas de virulência (MEGID; RIBEIRO; PAES, 2016). A parede celular do fungo contém adesinas e melanina, sendo que a melanina inibe a formação de radicais livres e dificulta a ação dos fagócitos (MCVEY; KENNEDY; CHENGAPPA, 2016).

Adicionalmente, a melanina também está associada à resistência do patógeno a tratamentos antifúngicos, como terbinafina, anfotericina B e itraconazol (OROFINOCOSTA et al., 2017). As adesinas são glicoconjugados que se ligam à matriz extracelular do tecido do hospedeiro, interagindo com proteínas como fibronectina, colágeno tipo II e laminina (MCVEY; KENNEDY; CHENGAPPA, 2016).

Nos felinos, a doença pode se manifestar de quatro formas: cutânea localizada, linfocutânea (as mais frequentes), multifocal disseminada e extracutânea (LITTLE, 2015). Após a infecção, os primeiros sintomas podem surgir em um intervalo variável de três a 84 dias, com uma média de 21 dias, dependendo do estado imunológico do animal (LARSSON,felinos).

3.3 Sinais Clínicos

Em felinos a doença se apresenta de três formas: cutânea localizada linfocutânea, sendo essas as mais comuns, e a multifocal disseminada e extracutânea (LITTLE, 2015). Nos felinks, a doença costuma ter curso longo, muitas vezes acometendo os animais sistemicamente, deixando o tratamento difícil e evoluindo para o óbito dos pacientes (FREITAS et Al., 2014; ALMEIDA; ALMEIDA, 2015).

3.3.1 Cutânea Localizada e Cutânea Disseminada

É a forma mais comum em gatos, normalmente apresentada por duas, três ou mais áreas lesadas, localizadas na região do crânio, principalmente no focinho, nos membros torácicos, na cauda e em superfícies mucosas (LARSSON, 2011; BAZZI et al.,2016). As lesões se caracterizam como abcessos, nódulos ou pústulas, que fistulam com secreção serossanguinolenta e purulenta, evoluindo para ulceras e áreas necróticas, que podem formar grandes áreas crostosas (LUTZ; SPLENDORE, 1907; LITTLE, 2015). As lesões podem apresentar regressão espontânea ou podem evoluir sistemicamente e atingir outros tecidos ou órgãos através da disseminação hematógena e linfática (PIRES, 2017).

3.3.2 Linfocutânea

A forma linfocutânea é resultado da disseminação do agente pelo sistema linfático após a lesão cutânea, promovendo uma cadeia de nódulos firmes, que aumentam, flutuam e as vezes ulceram, em alguns casos com aumento de linfonodos regionais, com ou sem presença de pus (FARIAS, 2000).

3.3.3 Forma Extracutânea

A forma extracutânea é rara e é difícil de diagnosticar pelo fato de que o agente consegue se disseminar através da via linfática e venosa para outros órgãos, podendo haver acometimento de um ou mais sistemas, como linfático, digestório, respiratório, ocular, nervoso, reprodutivo, metabólico e com acometimento ósseo estando diretamente relacionado ao estado imunológico do paciente e a demora no tratamento (BARROS; ALMEIDA PAES; SCHUBACH, 2011;FRANCESCHI et al., 2018; FURTADO et al., 2019; LÁZARO et al., 2008; MADRID et al.,2007).

3.4 Diagnóstico

O diagnóstico da esporotricose partiu-se de informações epidemiológicas, histórico do animal, sinais clínicos e comprovação por análises micológicas. Exames hematológicos, como hemograma e bioquímico, devem ser realizados como triagem para avaliar estado geral do animal e investigar possíveis afecções concomitantes. Geralmente, com exceção da forma sistêmica, não há alterações importantes e específicas nos animais com esporotricose. Podem ter anemia,leucocitose, hiperproteinemia, hiperglobulinemia e hipoalbuminemia (LARSSON, 2011). Os principais exames laboratoriais para diagnóstico definitivo são citopatologia, histopatologia e cultivo micológico, sendo o último considerado padrão ouro para a doença (SANTOS et al., 2018).

3.4.1 Histologia

A histologia é realizada a partir de material obtido por biópsia incisional ou excisional epela necropsia (LARSSON, 2011; BAZZI et al., 2016). Os principais corantes utilizados são a Hematoxilina e Eosina (HE). As lesões cutâneas da esporotricose felina se caracterizam como uma dermatite piogranulomatosa difusa, podendo exibir acantose e ulceras, com graus variados de crostas e grande quantidade de exsudato.

3.4.2 Exame Micológico

Frequentemente utilizado por ser um método de fácil execução e de baixo custo, o exame micológico (cultivo) é uma ferramenta importante atualmente para identificação das espécies do gênero Sporothrix.

3.4.3 Citologia

O exame citológico é realizado a partir da cultura de exsudatos e aspirado de abcessos, nódulos ou esfregaços pela técnica de impressão das lesões cutâneas (LITTLE, 2015). Estes são os principais métodos para o diagnóstico de esporotricose, considerados padrão-ouro (LÁZARO et al., 2008). Outros materiais que podem ser utilizados para o diagnóstico citológico são a urina, escarro, líquido cerebroespinhal e fluído sinovial, dependendo dos órgãos afetados (BARROS; ALMEIDA PAES; SCHUBACH, 2011).

3.5 Tratamento

No tratamento da esporotricose, o iodeto de potássio foi historicamente utilizado, sendo considerado o fármaco de escolha para a doença. Contudo, devido ao risco de intoxicação (iodismo) em felinos, seu uso foi gradualmente reduzido ao longo dos anos. Por outro lado, cães e humanos apresentam boa tolerância ao medicamento e geralmente respondem bem ao tratamento (Jericó et al.,2015). A terapia para a esporotricose é geralmente realizada com antifúngicos, sendo o itraconazol o medicamento preferencial. Existem, no entanto, outras opções terapêuticas mencionadas na literatura, como fluconazol, terbinafina, cetoconazol, anfotericina B e o iodeto de potássio, um antitireoideano.

O itraconazol (ITZ) é um fungicida que age inibindo a síntese de ergosterol na membrana celular do fungo e é considerado o tratamento de primeira linha para esporotricose felina. Entre os antifúngicos sistêmicos, é o que apresenta melhor eficácia e menor toxicidade, embora seu uso isolado possa estar associado a falhas terapêuticas e resistência. Para melhorar a absorção do fármaco, o itraconazol deve ser administrado com alimentos. A associação com inibidores da bomba de prótons não é recomendada, pois o pH alcalino pode reduzir a eficácia do medicamento (MEGID; RIBEIRO; PAES, 2016; REIS et al.,2016). O cetoconazol pode ser utilizado, mas tem eficácia variável e pode causar efeitos colaterais como anorexia, vômito e diarreia. O fluconazol é utilizado no tratamento da esporotricose em humanos, mas sua aplicação em animais ainda não foi bem investigada (MEGID; RIBEIRO; PAES, 2016).

A terbinafina demonstra boa atividade antifúngica in vitro, mas ainda não foram realizados estudos clínicos em animais (REIS et al., 2016). A anfotericina B, quando administrada intravenosa ou subcutaneamente, é contraindicada devido aos efeitos colaterais sistêmicos. No entanto, as injeções intralesionais de anfotericina B têm boa eficácia quando combinadas com itraconazol via oral (VO) (GREMIÃO,2010). O iodeto de potássio (KI) é um tratamento eficaz para a esporotricose, e embora seu mecanismo de ação não seja totalmente compreendido, acredita-se que tenha efeito imunomodulador.

Figura 1 – Gato, mestiço, macho, de cinco anos, não castrado e semidomiciliado, com esporotricose cutânea disseminada caracterizada por lesão ulcerosa, exsudativa e crostosa na ponte, espelho nasal e periorbital.

Figura 2 – Completa involução sintomato-lesional após tratamento com itraconazol na dose de 100mg/gato/VO/24h associado ao iodeto de potássio, 5mg/kg/VO/24h, por seis meses.

Figura 1                                                Figura 2
3.6. Prognóstico

O prognóstico da esporotricose costuma ser favorável, mesmo em pacientes imunossuprimidos, embora em alguns casos possa evoluir para formas incapacitantes ou até fatais (LOPES-BEZERRA; SCHUBACH; COSTA, 2006). Esse prognóstico está relacionado à resposta imunológica do paciente, à extensão da infecção, ao tempo de evolução, à espécie animal e à cepa de Sporothrix envolvida (LARSSON, 2011; MONTENEGRO et al., 2014; THOMSON et al., 2019).

3.7. Profilaxia e Controle

Para os gatos, a castração é a medida preventiva mais eficaz, pois reduz comportamentos como o instinto de caça, disputas territoriais, acasalamento e a circulação nas áreas externas. Em relação ao ambiente, é essencial realizar a limpeza e remoção de materiais de construção, madeira e matéria orgânica em decomposição, que são fatores importantes na prevenção (BARROS; ALMEIDA PAES; SCHUBACH, 2011).

No Brasil, o Ministério da Saúde mantém um sistema de vigilância e controle para micoses sistêmicas, endêmicas, oportunistas e subcutâneas, que inclui entre as estratégias de controle da esporotricose a castração dos gatos e a eutanásia de animais em estágios avançados da doença (MILLIGTON, 2017).

3.8. Saúde Pública

Em humanos, a infecção pelo fungo geralmente se inicia com o aparecimento de pápulas ou nódulos que aumentam de tamanho e se transformam em úlceras com bordas elevadas, aspecto ceroso e fundo granuloso, especialmente nos membros superiores, onde são mais suscetíveis a arranhões e mordidas, ou em feridas já comprometidas (BARROS et al., 2010; EYER-SILVA; SILVA; MARTINS, 2017). Existem também relatos de casos com síndrome consumptiva e dificuldade respiratória com esforço mínimo, inicialmente tratados como tuberculose. Após a realização de cultura do lavado bronco alveolar e do escarro, os resultados mostraram positividade para Sporothrix schenkii, confirmando que a forma extracutânea, embora rara, também pode ocorrer e deve ser considerada no diagnóstico diferencial de outras doenças (LÁZARO et al., 2008). Isso ocorre devido à alta carga fúngica e à alteração no sistema imunológico do hospedeiro (MORA-MONTES; LOPES-BEZERRA, 2017).

Figura 3 – Forma linfocutânea no membro superior esquerdo (linfangite nodular ascendente.

Figura 3 (2021)

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A esporotricose, provocada por fungos dimórficos do complexo Sporothrix schenkii, é uma doença zoonótica de grande relevância para a saúde pública. Os gatos, além de serem os mais afetados, desempenham um papel crucial na transmissão para os seres humanos. O tratamento é feito com antifúngicos e iodetos por via oral. Campanhas de castração em felinos e a promoção da guarda responsável são essenciais para controlar e prevenir novos surtos. O tempo para a cura completa é prolongado e depende da colaboração e comprometimento dos tutores durante todo o tratamento.

5. REFERÊNCIAS

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