ESPIRRO DE ETIOLOGIA PSICOGÊNICA: REVISÃO NARRATIVA

PSYCHOGENIC SNEEZE: NARRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202506191325


Larissa Soares Almeida Dos Santos1
Ilana Pereira Vilarinho2
Mariana de Novaes Santos Magalhães Pinheiro3


RESUMO

O espirro é um reflexo fisiológico complexo, desencadeado por múltiplos estímulos químicos, físicos, ambientais, infecciosos, hormonais e neurológicos. Embora a rinite alérgica represente uma das principais causas de espirros recorrentes, com elevada prevalência e impacto funcional significativo, outras etiologias menos conhecidas, como a psicogênica, também devem ser consideradas. Espirros de origem psicogênica caracterizam-se por episódios paroxísticos, recorrentes e prolongados, sem associação com agentes alérgenos ou inflamações, e apresentam refratariedade às terapias farmacológicas usuais, como anti-histamínicos e corticosteroides. O diagnóstico é clínico, baseado na exclusão de causas orgânicas, e demanda avaliação interdisciplinar, com destaque para a atuação da saúde mental. O tratamento fundamenta-se em psicoterapia cognitivo-comportamental, técnicas de manejo do estresse, suporte psicossocial e, em casos selecionados, no uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS). O reconhecimento precoce dessa condição contribui para evitar exames e intervenções desnecessárias, reduz o risco de iatrogenia e favorece uma abordagem terapêutica integral, alinhada ao modelo biopsicossocial de atenção à saúde.

Palavras-chave: Espirro psicogênico; Transtornos conversivos; Diagnóstico diferencial; Psicoterapia cognitivo-comportamental.

ABSTRACT

Sneezing is a complex physiological reflex triggered by a wide range of chemical, physical, environmental, infectious, hormonal, and neurological stimuli. Although allergic rhinitis is one of the most prevalent and functionally impactful causes of recurrent sneezing, less commonly recognized etiologies, such as psychogenic origin, must also be considered. Psychogenic sneezing is characterized by paroxysmal, recurrent, and prolonged episodes with no association to allergens or inflammatory processes, and is refractory to standard pharmacological treatments such as antihistamines and corticosteroids. Diagnosis is clinical, based on the exclusion of organic causes, and requires a multidisciplinary approach with emphasis on mental health evaluation. Treatment relies on cognitive-behavioral therapy, stress management techniques, psychosocial support, and, in selected cases, the use of selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs). Early recognition of this condition is essential to avoid unnecessary investigations and interventions, reduce iatrogenic risk, and promote a more integrative, patient-centered approach aligned with the biopsychosocial model of care.

Keywords: Psychogenic sneezing; Conversion disorders; Differential diagnosis; Cognitivebehavioral therapy.

1 INTRODUÇÃO

O espirro pode ter diversas causas além da rinite alérgica, muitas das quais estão relacionadas a estímulos não alérgicos ou a condições específicas. Algumas dessas causas incluem: irritação por substâncias químicas ou físicas; mudanças ambientais; infecções respiratórias; fatores hormonais; fatores neurológicos e reflexos; uso de medicamentos (Piltcher et al, 2015).

Os espirros, um reflexo fisiológico essencial, podem ser sintomas de diversas condições, desde alergias comuns até doenças mais complexas. A rinite alérgica, uma das doenças respiratórias mais prevalentes no mundo, destaca-se como uma das principais causas de espirros persistentes (Bousquet et al., 2008). 

Estima-se que a rinite alérgica afete entre 10% e 30% da população global (Greiner et al., 2011). No Brasil, sua prevalência é igualmente elevada, atingindo aproximadamente 30% da população, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Essa condição é caracterizada por inflamação da mucosa nasal desencadeada pela exposição a alérgenos como pólen, ácaros, pelos de animais e mofo (Small; Kim, 2011). 

A prevalência tem aumentado ao longo dos anos e provavelmente é subestimada, pois muitos indivíduos não a reconhecem como uma doença e não procuram atendimento médico. Por outro lado, os profissionais de saúde frequentemente negligenciam a rinite. Ainda assim, a rinite alérgica encontra-se entre as dez razões mais frequentes para a procura de atendimento primário à saúde (Ibiapina et al, 2007).

O espirro é uma resposta reflexa decorrente da congestão nasal e/ou da irritação da mucosa. Quando este sinal ocorre em salvas, isto é, repetidos, e é acompanhado de lacrimejamento, rinorreia aquosa, congestão nasal e prurido nasal e ocular pode ser um sinal sugestivo de rinoconjuntivite alérgica que requer encaminhamento ao médico (Brasil, 2010). 

Os sintomas típicos da rinite alérgica incluem espirros frequentes, coriza, congestão nasal, prurido nasal e ocular, além de lacrimejamento. A gravidade desses sintomas pode variar, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Devido à sua alta prevalência e à semelhança dos sintomas com outras doenças, a rinite alérgica é frequentemente a primeira hipótese diagnóstica considerada em pacientes com espirros recorrentes. No entanto, outras condições também podem ser responsáveis pelo quadro, incluindo: resfriado comum, sinusite e rinite não alérgica (Dykewicz; Hamilos, 2010). 

Além dessas condições, fatores neurológicos e psicogênicos também podem estar associados a espirros persistentes. Estudos indicam que o espirro pode ser mediado por estímulos reflexos do sistema nervoso central, e alguns casos raros de espirros em salva, com episódios contínuos ao longo do dia, têm sido relacionados a disfunções neurológicas ou transtornos psicossomáticos. Essa conexão reforça a necessidade de uma avaliação abrangente para excluir causas menos óbvias antes de determinar o diagnóstico definitivo (Hellings et al., 2017). 

O impacto dos espirros frequentes na qualidade de vida dos pacientes não deve ser subestimado. Além do desconforto físico e das limitações impostas às atividades diárias, indivíduos que sofrem com episódios frequentes de espirros podem desenvolver ansiedade e distúrbios do sono devido à recorrência dos sintomas, afetando o bem-estar emocional e social. Dessa forma, um diagnóstico preciso e um tratamento adequado são essenciais para proporcionar alívio aos pacientes e minimizar as consequências associadas a essa condição (Wallace et al., 2014).

2 METODOLOGIA 

2.1 Tipo de estudo  

Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa, com abordagem qualitativa, visando reunir, analisar e interpretar publicações científicas relevantes (Broome, Rodgers, Castro, 2006). sobre uma etiologia pouco conhecida do espirro a psicogênica;

2.2 Coleta de dados  

A coleta de dados foi realizada nas bases de dados incluindo a Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Center for Biotechnology Information (PUBMED) e o cientific Electronic Library Online (Scielo).

Os descritores utilizados foram: “espirros”; “Diagnóstico Diferencial”; “Transtornos Psicossomáticos” e seus correspondentes em inglês. Os termos foram combinados com o operador booleano “AND”, resultando nas seguintes combinações: espirros AND causas; transtorno psicossomático AND espirro.  

2.3 Critérios de inclusão e exclusão 

A pesquisa foi limitada a artigos e livros que abordassem as diversas causas de espirros atípicos, incluindo estudos que abrangem os objetivos da revisão literária narrativa na forma qualitativa. Foram excluídas revisões não sistemáticas, teses, dissertações, publicações sem acesso ao texto completo, estudos com metodologia inadequada, ou que não tratassem diretamente dos temas centrais da revisão.

2.4 Análise de dados

Os dados foram analisados de forma descritiva e interpretativa, por meio de leitura crítica dos textos selecionados. A síntese dos resultados foi organizada de maneira temática, permitindo a construção de uma visão abrangente e integradora sobre o espirro como sintoma clínico multifatorial, com foco especial etiologia psicogênica. 

3 RESULTADOS

Pode-se observar, no Quadro 1, que os artigos selecionados para este estudos foram publicados entre os anos de 2010 a 2017, onde pode se evidenciar a escassez de artigos que tratam sobre o assunto. A seguir foi descrito abaixo os artigos utilizados nesse revisão sendo caracterizado segundo ano de publicação, título e objetivo.

Quadro 1. Caracterização dos estudos acerca de espirro de etiologia psicogênica, segundo: ano de publicação, título e objetivo., Brasil, 2025.

4 DISCUSSÃO

Espirros podem ser devidos a inúmeras etiologias: incluindo reações alérgicas, infecções, anormalidades anatômicas como desvio septal, corpo estranho e hipertrofia de cornetos, distúrbios convulsivos e congestão nasal vasomotora (Hotaling et al, 1994; Gopalan; Browning, 2002). Curiosamente, espirros incontroláveis também foram relatados como a única queixa apresentada em pacientes com acidente vascular cerebral medular (Seijo-Martínez, et al 2006; Then, et al 2013).

No entanto, a etiologia psicogênica dos espirros nem sempre é lembrada.  Espirros psicogênicos são definidos como espirros violentos repentinos de frequência e duração incomuns que geralmente são de origem psicogênica e são resistentes ao tratamento usual” (Kaplan; Lanoff, 1970).

Os espirros de origem psicogênica ocorrem de forma paroxística, em salvas, podendo durar minutos ou até horas ao longo do dia. Com frequência, são refratários ao tratamento farmacológico convencional, como anti-histamínicos e corticosteroides (Hellings et al., 2017). Algumas características clínicas auxiliam na diferenciação entre espirros de origem psicogênica e os de origem alérgica ou reflexa, como a ausência de prurido ocular ou nasal, ausência de eosinofilia ou níveis elevados de IgE, além de um padrão inconsistente com estímulos ambientais (Bedolla-Barajas et al., 2017).

O diagnóstico é essencialmente clínico e por exclusão, exigindo avaliação multidisciplinar com otorrinolaringologista, alergista e, principalmente, psiquiatra ou psicólogo. O tratamento eficaz geralmente envolve psicoterapia cognitivo-comportamental, técnicas de manejo do estresse, suporte familiar e, em alguns casos, o uso de ansiolíticos ou antidepressivos (Wallace et al., 2014).

Apesar da escassez de dados, a literatura aponta os espirros psicogênicos como manifestações de transtornos conversivos ou somatizações. A identificação precoce pode evitar exames desnecessários, uso prolongado de medicamentos ineficazes e promover a recuperação funcional e emocional do paciente (Dykewicz; Hamilos, 2010; Piltcher et al., 2015).

A análise dos estudos revelou que, embora raros, os espirros de etiologia psicogênica constituem um fenômeno clínico relevante, exigindo atenção dos profissionais de saúde, principalmente quando o sintoma é persistente, atípico e refratário às abordagens tradicionais. Foram incluídas 18 publicações que abordavam diretamente o tema, incluindo relatos de casos clínicos, revisões narrativas, artigos teóricos e pareceres médicos, com destaque para estudos nas áreas de psiquiatria e otorrinolaringologia.

Observou-se que a apresentação clínica costuma ocorrer predominantemente em adolescentes e adultos jovens, com maior prevalência em mulheres (Bhatia; Srinivasan, 1990; Indian Pediatrics, 2004). Esse padrão é semelhante ao observado em transtornos conversivos e somatoformes, sugerindo uma possível sobreposição etiológica.

Os episódios são descritos como recorrentes, em salvas e muitas vezes contínuos ao longo do dia, sem relação com exposição a alérgenos ou infecções. Em alguns casos, os espirros cessam durante o sono ou em situações de distração emocional, o que reforça a hipótese psicogênica (Hellings et al., 2017).

Os critérios clínicos mais utilizados para caracterização do espirro não orgânico incluem: ausência de resposta a anti-histamínicos ou corticosteroides, ausência de sinais inflamatórios nasais, padrão respiratório atípico durante o espirro (por exemplo, espirros com olhos abertos ou expiração incomum), além de sintomas concomitantes como ansiedade, rigidez muscular e comportamentos disfuncionais relacionados ao sofrimento psíquico (BedollaBarajas et al., 2017). Muitos pacientes apresentavam antecedentes de eventos estressores, como conflitos familiares, traumas, mudanças escolares ou perdas afetivas.

O diagnóstico deve descartar outras etiologias como rinite alérgica, vasomotora, infecções virais, presença de corpos estranhos nasais e alterações neurológicas. Exames como rinoscopia, tomografia de seios da face, testes alérgicos (IgE e prick test) e até neuroimagem (ressonância magnética) são úteis para excluir causas orgânicas (Dykewicz; Hamilos, 2010). Uma vez excluídas tais causas, é essencial o encaminhamento para avaliação em saúde mental.

O tratamento mais eficaz, segundo os estudos, é a psicoterapia, especialmente a cognitivo-comportamental, que auxilia na identificação de fatores emocionais associados ao sintoma. O uso de ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) mostrou-se eficaz em pacientes com comorbidades como ansiedade ou depressão (Wallace et al., 2014). Também se destacaram técnicas de relaxamento, reestruturação cognitiva e terapia familiar.

Um aspecto relevante é a tendência à hipermedicalização desses pacientes antes do reconhecimento da causa psicogênica. Foram relatados o uso excessivo e ineficaz de medicamentos como anti-histamínicos, corticosteroides e antibióticos, além da realização de exames repetitivos, o que contribui para a iatrogenia e aumento do sofrimento (Piltcher et al., 2015). Isso ressalta a importância da capacitação dos profissionais para identificar padrões psicossomáticos e evitar condutas invasivas e desnecessárias.

Apesar dos achados relevantes, a literatura carece de estudos prospectivos e com maior rigor metodológico. A maioria das evidências deriva de relatos de casos ou pequenas séries clínicas. Ainda assim, os dados existentes convergem para o reconhecimento do espirro psicogênico como manifestação real de sofrimento psíquico, que deve ser entendido dentro de um modelo biopsicossocial.

Por fim, o reconhecimento precoce dessa condição promove um cuidado mais eficaz e reduz custos desnecessários com exames e medicações. Além disso, favorece uma abordagem empática e centrada no paciente, que considera a totalidade da sua experiência. Em um contexto de valorização da integralidade no cuidado em saúde, reconhecer o espirro psicogênico como legítima expressão de sofrimento mental é fundamental para uma prática médica mais humanizada.

5 CONCLUSÃO  

A etiologia psicogênica do espirro deve ser lembrada, principalmente nos casos de espirros em salva sem melhora com uso de anti-histamínico e sem causa orgânica identificada. Embora raro, sua ocorrência está associada a fatores emocionais e psicológicos, principalmente em adolescentes e jovens sob estresse ou em sofrimento psíquico. 

Sua ocorrência está associada a fatores emocionais e psicológicos, principalmente em adolescentes e jovens sob estresse ou em sofrimento psíquico. A correta identificação dessa condição requer uma abordagem multidisciplinar e sensível, que considere a possibilidade de causas não orgânicas diante da ausência de achados físicos ou laboratoriais.

A psicoterapia se mostra como a principal ferramenta terapêutica, e o prognóstico é favorável quando há acolhimento adequado e intervenção precoce. Contudo, ainda há necessidade de mais estudos clínicos e observacionais que aprofundem o entendimento sobre os mecanismos fisiopatológicos e psicológicos envolvidos nesse tipo de apresentação. O reconhecimento dos espirros psicogênicos como manifestação legítima de sofrimento psíquico é fundamental para um cuidado humanizado e eficaz.

REFERÊNCIAS

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1Acadêmica de medicina da faculdade CET. 

2Acadêmica de medicina da faculdade CET. 

3Professora da faculdade CET.