ERROS DE PRESCRIÇÕES E INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS REALIZADAS EM HOSPITAIS DO BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

PRESCRIPTION ERRORS AND PHARMACEUTICAL INTERVENTIONS CARRIED OUT IN HOSPITALS IN BRAZIL: INTEGRATIVE REVIEW OF THE LITERATURE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10211025


Fernando Henrique Ferro Monteiro
Jorge Luiz Barroso de Oliveira
Everton Martins Santos do Nascimento
Pedro Henrique dos Santos Fernandes
Nathalia Cunha de Carvalho
Mayana Suelen de Brito Rangel
Rodrigo Teixeira Santiago
Keniellry Daris Pinheiro
Ana Paula de Souza Franco
Orientador:Antônio Rafael Quadros Gomes

Resumo

Os erros de medicação são considerados eventos adversos ao medicamento passíveis de prevenção e podem causar ou induzir o uso inapropriado dos medicamentos. Tais eventos podem estar relacionados a vários fatores como dispensação, administração e prescrição inadequada. Para evitar ou reduzir os erros, são necessárias intervenções farmacêuticas. Baseado nisso, esta pesquisa tem como objetivo realizar por meio de uma revisão integrativa da literatura os erros de prescrições e as intervenções farmacêuticas realizadas em ambientes hospitalares. Foram selecionados 35 artigos, sendo 25 artigos legíveis para leitura completa, sendo selecionados apenas 10 artigos relevantes e que se enquadram nos critérios de exclusão e inclusão estabelecidos para criação do quadro. Entre os estudos foi identificado que houve muitos erros relacionados a medicamentos, tais erros de prescrição, dispensação, preparo, administração e distração durante todo período de estudo. Além disso, foi observado que as intervenções farmacêuticas no ambiente hospitalar foram fundamentais para o sucesso terapêutico. Baseado nisso, esta revisão destaca o papel do farmacêutico no ambiente hospitalar como o profissional fundamental para evitar erros relacionados aos medicamentos e intervir na farmacoterapia, visando assim o uso racional de medicamentos.

Palavras-chave: Erros de medicação, intervenções farmacêuticas, farmacoterapia, farmacêutico.

1          INTRODUÇÃO

A prescrição adequada de medicamentos desempenha um papel fundamental no tratamento eficaz de patologias, contribuindo para a redução da morbidade e mortalidade associadas a essas condições (BRASIL, 2004). No entanto, a ocorrência de erros de prescrição tem sido uma preocupação constante, especialmente em ambientes hospitalares públicos, onde a carga de pacientes é alta e os recursos podem ser limitados (ALBUQUERQUE et al., 2006). A compreensão desses erros e a identificação de suas causas são passos cruciais para melhorar a qualidade do atendimento e otimizar o uso de medicamentos nesses cenários desafiadores (ALBUQUERQUE et al., 2006).

Os erros de medicação são considerados eventos adversos ao medicamento, passíveis de prevenção que podem causar ou induzir ao uso inapropriado dos medicamentos, com possibilidade de ocorrer em uma ou em várias etapas dentro do processo de medicação no qual o medicamento está sob o controle do profissional da saúde, que vai desde a prescrição até a administração (BRANDÃO, 2017).

Tais eventos podem estar relacionados à prática profissional, produtos de cuidado à saúde, procedimentos, problemas na comunicação entre as equipes, falta de treinamento adequados dos profissionais, sobrecarga de trabalho, fracionamento e etiquetamento da cartela de medicamentos, nomenclatura, embalagem, monitoramento, dispensação, distribuição, administração equivocada, incluindo prescrição inadequada, onde cerca de 50% dos eventos adversos a medicamentos evitáveis ocorrem na etapa de prescrição (MORAES et al., 2014)

A utilização de sistemas eletrônicos de registro médico e prescrição tem sido defendida como uma abordagem para reduzir erros de prescrição de antimicrobianos (MORAES et al., 2014). No entanto, a eficácia desses sistemas depende de sua implementação adequada e da aceitação por parte dos profissionais de saúde, conforme destacado por Hamad & Bah (2022). Logo, para evitar os erros de prescrição, são necessárias intervenções farmacêuticas, o qual é um ato planejado, documentado e feito junto a profissionais de saúde, pois visa resolver ou prevenir problemas que podem interferir na farmacoterapia (IVAMA et al., 2002).

Neste cenário, o profissional farmacêutico é fundamental em suas intervenções em ambiente hospitalar, pois auxilia a reduzir os erros de prescrições, administrações, preparação e dispensação, dentre outros problemas relacionados ao tratamento medicamentoso. Considerando o exposto, este artigo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa dos erros de prescrições e as intervenções farmacêuticas realizadas em ambiente hospitalar no Brasil.

2          METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa da literatura, destinada a verificar, analisar e explicar sem intervenção ou manipulação dos pesquisadores envolvidos, fatos ou fenômenos já publicados referentes aos erros de prescrição e intervenções farmacêuticas em ambiente hospitalar no Brasil.

Foi realizada uma busca sistemática dos artigos, que iniciou com a definição do título e busca de palavras chaves, tais como erros de medicação, intervenções farmacêuticas, farmacoterapia e farmacêutico. As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: Public Medlines (Pubmed), Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).

Em relação aos critérios de inclusão, foram utilizados artigos gratuitos e em inglês, espanhol e português; artigos originais; artigos sobre erros de medicamentos e intervenções farmacêuticas em ambientes hospitalares no Brasil; o período de pesquisa foi dos últimos 15 anos (2009 a 2023). Os critérios de exclusão foram: arquivos fora da delimitação temporal; arquivos duplicados; arquivos incompletos; artigos que abordavam erros e intervenções farmacêuticas em outros países.

3          RESULTADOS E DISCUSSÕES

Em relação à coleta de dados da pesquisa, foram encontrados 35 artigos de acordo com as bases de dados citadas anteriormente, sendo analisados o título e resumo dos artigos. Deste total 25 artigos foram excluídos e 10 artigos foram selecionados para leitura na íntegra e incluídos para o quadro de revisão de literatura integrativa, pois se enquadram nos quesitos dessa revisão. A partir da seleção dos artigos, estes foram organizados em um quadro composto pelos seguintes tópicos: autoria, objetivos dos artigos, principais resultados e conclusão (Quadro 1).

Quadro 1 – Artigos selecionados para esta revisão.

Fonte: Elaborados pelos autores (2023).

Os artigos selecionados abordam questões fundamentais relacionadas a erros de medicação e intervenções farmacêuticas em ambiente hospitalar, fornecendo dados significativos e relevantes para a melhoria dos serviços farmacêuticos, bem como para o uso racional de medicamentos. Em um ambiente hospitalar, a prescrição de medicamentos é o vínculo entre toda a equipe multidisciplinar, e para ser considerada uma prescrição racional, a mesma deve observar os padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo segura, efetiva e econômica (LOPES et al., 2014).

No Brasil, as Leis que descrevem o modo correto de prescrição e dispensação de medicamentos são: Lei nº 5.991/73, Decreto n° 20.931/32, Resolução n°357 CFF e Resolução nº 492/08. A atenção à prescrição médica, segundo a Resolução 357/2001 do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH) é exclusivamente do farmacêutico, porém devido ao número reduzido de farmacêuticos trabalhando no ambiente hospitalar, ainda não é possível avaliar o percentual de prescrições validadas para um número total de leitos no hospital. Todavia, os Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs) seriam menos frequentes se possuísse a atividade de um farmacêutico clínico que revisasse as prescrições, interações, possibilidade de reações adversas, estabilidade, identificação do paciente, idade, legibilidade, posologia e via de administração (ALMEIDA, 2017).

Nesta revisão, dentre os artigos selecionados cabe destacar inicialmente o estudo de Delanolli, (2020) que teve como objetivo caracterizar os principais erros encontrados nas prescrições da UTI neonatal em Salvador (BA). Segundo o autor, foram encontrados erros na posologia, tempo de tratamento, adequação, antibiótico e diagnóstico em UTI neonatal em Salvador (BA). Para evitar tais problemas é necessário a participação do farmacêutico no diálogo com os prescritores se faz fundamental no manejo de pacientes pediátricos em UTI neonatal, quando realiza análise técnica e clínica.

Em estudo semelhante, da Silva Pimentel et al. (2020) os erros de prescrição mais frequente foram o tempo de tratamento e forma farmacêutica. Além disso, o erro de prescrição mais frequente foi a inconformidades de aprazamento, sendo necessárias medidas de vigilância por parte da instituição. Já de Souza Gomes (2012) aponta como estratégia para evitar erros no preparo de doses de medicamentos, a distribuição destes em doses unitarizadas pelo Serviço de Farmácia, com o preparo dos medicamentos endovenosos realizado por farmacêutico em local apropriado e obedecendo técnicas de preparo estabelecidas e padronizadas.

Para Pereira (2018) a necessidade de haver uma tabela de diluições para medicamentos antimicrobianos, em que essa tabela contenha informações acerca do diluente correto, modo de preparo, volume final e a estabilidade é fundamental para o manuseio da equipe profissional. Além disso, Marques (2018) registra que a implantação de uma central de misturas intravenosas, diminuiria as taxas de eventos adversos, principalmente os erros de dose, a partir do preparo de medicamentos. Infelizmente, o número de erros na administração de medicamentos tem sido uma realidade constante, sendo 30% durante a hospitalização, causando um número grave de mortalidade, morbidade e grande impacto econômico (SILVA, 2009).

No segundo estudo, da Mota et al. (2018) o erro mais relevante observado foi a identificação do paciente. Além disso, os autores afirmam que é importante que erros advindos de uma prescrição incompleta sejam identificados, no intuito de propor melhoria no processo de trabalho de profissionais envolvidos neste cenário, contribuindo também para a diminuição de índices de infecção hospitalar.

Em estudo semelhante realizado por Jacobsen, Mussi & Silveira, (2015) na análise dos erros de prescrição em um hospital do Sul do Brasil, foi identificado que os principais são a posologia incompleta, ausência de forma farmacêutica, presença de abreviaturas, idade, unidade de internação, leito, inelegibilidade, número registro profissional, rasuras, nome incompleto do paciente, data, via de administração e assinatura do prescritor. Os autores reforçam que os erros de prescrição são frequentes e podem trazer vários danos aos pacientes, evidenciando a importância do farmacêutico clínico hospitalar na análise da prescrição antes da distribuição dos medicamentos

No estudo de Néri et al. (2011) identificaram a prevalência de erros clinicamente significativos em prescrição de hospital universitário brasileiro, comparando sua ocorrência em 2003 e 2007 e observaram que os nomes dos pacientes estavam incompletos ou ilegíveis e que a assinatura do prescritor estava presente, porém ilegível. O uso de abreviaturas dos medicamentos prescritos, via de administração, posologia, forma farmacêutica e nome do medicamento. Os autores sugerem que as medidas institucionais adotadas foram capazes de reduzir o número de erros, mas foram inefetivas na redução da gravidade dos mesmos.

Já no estudo de Rosa et al. (2009) os autores relataram em sua pesquisa que a superioridade de prescrição feita a mão no qual chega a (45,7%) como um dos fatores de erros. Prescrição de difícil interpretação, bem como com ausência de padronização da nomenclatura dos medicamentos prescritos, de uso de abreviaturas e presença de rasuras, são fatores que contribuíram para a ocorrência de erros. Além disso, houve um grande número de prescrições que foram feitas a mão contendo nome de pacientes incompletos, sem identificação do prescritor, ilegibilidade de prescrição, uso extensivo de abreviaturas e siglas. Para evitá-los são necessárias ações de alerta sobre os erros mais frequentes e os danos que podem causar ao paciente, estabelecendo assim uma cultura de comunicação interdisciplinar mais concordante e promoção de um plano de educação continuada, não excluindo a promoção de cursos, treinamentos, entre outras ações (RODRIGUES, 2017.)

Em estudo semelhante, Silva, (2009) identificou e quantificou os tipos de erros de prescrição mais frequentes encontrados em prescrições médicas de pacientes hospitalizados e constatou que dos erros detectados, os que ocorreram com maior frequência foram: ausência de informações na prescrição, como dose, com 66 (18,2%) casos, e via de administração, com 26 (7,2%); 45 (12,4%) transcrições erradas; 30 (8,3%) prescrições com item duplicado; dose acima da recomendada, com 24 (6,6%) eventos; e 29 (8,0%) prescrições com alergia indicada. O autor constatou que os erros de prescrição ocorreram em número considerável e em variáveis importantes, e envolvem todos os profissionais de saúde que atuam na atenção ao paciente.

O erro de medicação é qualquer evento evitável, que possa ocasionar a utilização inadequada de medicamentos quando estes estão no controle de profissionais da saúde ou do paciente, podendo ou não acarretar danos (NCC MERP, 2005). Segundo Miasso et. al., (2006) os erros acontecem em qualquer etapa do processo de medicação, no qual possui vários passos que são exercidos por uma equipe multidisciplinar também integrada por médicos, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Dentre os principais erros de medicação, está o erro de prescrição que conforme Dean, Barber & Schachter (2000), afirmam que o erro de prescrição é um erro de decisão, não intencional, que pode diminuir a efetividade do tratamento ou aumentar o risco de lesão ao paciente.

No contexto brasileiro, os erros de prescrição são uma preocupação crescente, especialmente em um cenário em que a automação e uso de sistemas eletrônicos ainda são limitados e não são acessíveis para todos, tendo em vista que os sistemas informatizados de prescrição médica ajudam a minimizar erros de prescrição, como erros de dosagem, interações medicamentosas adversas ou alergias desconhecidas, podendo também fornecer alertas e informações que ajudem os médicos a tomar decisões mais seguras e informadas durante a prescrição (CARDOSO, 2013).

Baseado nisso, sugere-se a necessidade de padronização no processo de prescrição, eliminação de escritas a mão, visando diminuir erros relacionados a medicamentos (ROSA et al., 2009), bem como a participação do farmacêutico clínico hospitalar na análise da prescrição antes da distribuição dos medicamentos (JACOBSEN, MUSSI & SILVEIRA, 2015) e agente educador na equipe multiprofissional (RODRIGUES & DE CASTRO OLIVEIRA, 2010).

No que diz respeito a intervenção farmacêutica é possível observar a importância da presença do farmacêutico no ambiente hospitalar, pois é primordial e indispensável para que ao lado da equipe multidisciplinar se obtenha menores erros e maior êxito, não somente na dispensação, mas também agindo como uma “barreira de contenção” para que erros não aconteçam.

No estudo de Dias et al. (2018) analisaram o perfil das intervenções clínicas farmacêuticas realizadas concomitantemente ao serviço de avaliação de prescrição médica e identificaram que das prescrições analisadas, 91,1% apresentaram necessidade de intervenção farmacêutica com um total de 64,2% de aceitação. As principais intervenções realizadas foram a interação medicamentosa (40%), potencial de efeito adverso (28%) e necessidade de ajuste de doses (13%). As classes que mais necessitaram de intervenção foram analgésicos (23%), cardiovasculares (14%) e antimicrobianos (13%). Para os autores as intervenções clínicas farmacêuticas benéficas somadas aos cuidados a pacientes críticos na UTI. Vale ressaltar que o percentual de aceitação de intervenções farmacêuticas em maioria as que envolviam risco aumentado para efeitos adversos e interações medicamentosas, contribuiu desta forma para a prevenção de complicações.

Já no estudo de Oliveira Araújo et al. (2017) que descreveram e analisaram o perfil das intervenções farmacêuticas (IF) realizadas pelo farmacêutico clínico intensivista e evidenciar sua importância em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um hospital universitário, foi identificado que foram realizadas 506 intervenções farmacêuticas, sendo as mais prevalentes:  incompatibilidade medicamentosa e falta de medicamento. Já as intervenções não relacionadas ao medicamento foram: não conformidade da prescrição, e falha na identificação de medicamentos.  A média de aceitabilidade das intervenções pelos profissionais foi de 96,24%.  Cabe ressaltar que os resultados evidenciaram a importância do farmacêutico clínico na obtenção de respostas terapêuticas mais efetivas e seguras em pacientes críticos.

Para de Medeiros e Moraes, (2014) que discutiram essas intervenções farmacêuticas, visando o uso racional dos medicamentos e a importância do profissional farmacêutico clínico intensivista. Foi observado que praticamente 100% das intervenções foram aceitas e dessas intervenções a maioria foram relacionadas ao tempo de infusão e o volume de diluição.  Em seguida, vieram os medicamentos administrados    por    Sonda    Nasoenteral    na    forma farmacêutica    comprimido, as interações    medicamentosas e os erros de prescrição. Os autores concluíram que o farmacêutico está cada vez mais inserido na junta clínica e que estas mudanças trazem benefícios comprovados, tanto do ponto de vista clínico quanto econômico, visto que há uma terapia mais fiel àquela desejada pelo prescritor, como também há um uso mais racional dos medicamentos diminuindo prováveis perdas.

Em estudo semelhante Reis et al. (2013) ao analisarem as intervenções realizadas por farmacêuticos clínicos durante a revisão de prescrições médicas das Unidades de Terapia Intensiva Adulto, Terapia Intensiva Cardiológica e de Cardiologia Clínica de um hospital universitário terciário do Brasil. Foi constatado que do total de 6.438 prescrições avaliadas, foram realizadas 933 intervenções farmacêuticas. Os medicamentos mais envolvidos nos problemas foram: ranitidina (28,44%), enoxaparina (13,76%) e meropenem (8,26%). Vale ressaltar que a aceitação das intervenções foi de 76,32%. Dentre os problemas, o mais encontrado foi relacionado à dose, com 46,73% do total. É importante destacar que até 14,6% das prescrições avaliadas apresentaram algum problema relacionado a medicamentos. Para os autores as intervenções farmacêuticas promoveram mudanças positivas em sete a cada dez dessas prescrições.

Baseado nisso, é de extrema relevância expandir o conhecimento não somente aos profissionais da saúde, mais também a sociedade de modo geral, tendo em vista que erros de prescrições podem trazer consequências irreversíveis e altamente prejudiciais aos pacientes e que as intervenções farmacêuticas são fundamentais para o sucesso terapêutico e uso racional de medicamentos.

4          CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os erros relacionados a medicamentos em ambientes hospitalares estão relacionados a falha da farmacoterapia dos pacientes, porém para evitar tais problemas é necessário que o profissional farmacêutico, por meio das intervenções farmacêuticas auxilie na redução dos PRM’s que podem trazer danos à saúde do paciente internado, visando desta forma o uso racional de medicamentos. Esta revisão identificou que existem muitos erros relacionados a medicamentos nos estudos, tais como erros de prescrição, dispensação, preparo, administração e distração durante todo período de estudo. Além disso, foi observado que intervenções farmacêuticas no ambiente hospitalar são bastante presentes e necessárias para obter respostas terapêuticas mais efetivas e seguras em pacientes.

Baseado nisso, esta pesquisa destaca o papel do farmacêutico no ambiente hospitalar como o profissional fundamental para evitar erros relacionados aos medicamentos e intervir na farmacoterapia, através da análise técnica e clínica da prescrição e liberação de medicamentos, visando assim o uso racional de medicamentos.

REFERÊNCIAS

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