EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO COMBATE AO COVID-19

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7349166


Elaine Carvalho Da Cruz Silva¹
Ms. Leonardo Guimarães de Andrade²


RESUMO

A COVID é uma doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2. O primeiro caso da doença foi relatado em Wuhan, na China. O vírus se alastrou rapidamente, causando uma pandemia global. O tratamento desta infeção requer uma perspectiva mais alargada, tendo em conta as consequências físicas e sociais da doença e, como tal, requer o apoio de uma equipe de vários profissionais de saúde a trabalhar de forma clara e colaborativa. Diante do contexto da pandemia e da crescente disseminação da COVID-19, há a necessidade de uma equipe multidisciplinar para atuar na atenção à saúde, prestando atenção integral e ampliando a divulgação de informações completas, alicerçadas em medidas de prevenção e controle para resposta à doença. Portanto, uma abordagem multiprofissional poderia considerar ações estratégicas conjuntas de vários profissionais com um objetivo comum de entender os pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 e vincular essas ações a todas as áreas de direito para melhor atender às suas necessidades de forma holística, não fragmentada.

Palavras-Chave: Equipe Multiprofissional; Pandemia; Infecção por Coronavírus; Assistência integral a saúde.

ABSTRACT

COVID is a disease caused by the SARS-CoV-2 virus. The first case of the disease was reported in Wuhan, China. The virus quickly spread, causing a global pandemic. The treatment of this infection requires a broader perspective, taking into account the physical and social consequences of the disease and, as such, requires the support of a team of several health professionals working in a clear and collaborative way. Given the context of the pandemic and the growing spread of COVID-19, there is a need for a multidisciplinary team to work in health care, providing comprehensive care and expanding the dissemination of complete information, based on prevention and control measures to respond to the disease. Therefore, a multi-professional approach could consider joint strategic actions of several professionals with a common objective of understanding patients with suspected or confirmed COVID-19 and linking these actions to all areas of law to better meet their needs in a holistic, not fragmented.

Key words: Multiprofessional Team; Pandemic; Infection from coronavirus; Comprehensive health care.

1 INTRODUÇÃO

O novo coronavírus conhecido como COVID-19 (SARS-CoV-2) é uma doença de rápida disseminação em todo o mundo que foi considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em muito pouco tempo (GUO et al.,2020).

Os primeiros casos ocorreram na China em dezembro de 2019 e, em abril de 2020, a Organização Mundial da Saúde havia registrado 2.222.699 casos confirmados de COVID-19, além de uma alta de 149.995 mortes. De todos os países do mundo, os Estados Unidos têm os números mais terríveis, com 684.427, e na mesma pesquisa, o Brasil ocupa o 11º lugar no mundo em casos confirmados e, além do caráter altamente contagioso da doença, toda a população tem medos, levando a um aumento dramático no número de buscas por unidades de saúde no país, levando a uma necessidade de maior atenção das equipes de profissionais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

As manifestações clínicas dos pacientes com esta doença incluem principalmente: febre, tosse seca, falta de ar, dores musculares, cefaleia, fadiga, diarreia, vômitos e náuseas, etc., com baixa frequência (HUANG et al., 2020).

O controle utilizado para combater os sintomas é a medicação e, em casos extremos, a oxigenoterapia. Um aspecto que tem sido percebido nessa fase da pandemia é o forte trabalho das equipes multidisciplinares, que, além de demonstrar a amplitude da saúde, preferem a integralidade. Essas equipes são compostas por diversos profissionais de diferentes setores da saúde, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos e dentistas. Esses especialistas são capazes de trabalhar de maneira clara para fornecer melhor atendimento ao paciente durante a pandemia e além, a fim de entender todas as necessidades reais de um indivíduo em cada etapa do tratamento (BARBOSA et al., 2020).

As principais características do trabalho em equipe incluem: interação e comunicação entre os membros da equipe; a existência de um objetivo comum; responsabilidade compartilhada e promoção da inovação no trabalho para encontrar novas maneiras de atender às necessidades do paciente. O suporte multiespecializado permeia todos os níveis de pacientes graves, desde a atenção primária à saúde (APS) até a unidade de terapia intensiva (UTI), e contribui para uma assistência integral, humanizada e efetiva. Considerando os benefícios das equipes multidisciplinares na área da saúde, é necessário discutir como esse formato de equipe atua no contexto atual da saúde. Portanto, o objetivo deste trabalho foi encontrar evidências na literatura científica relevantes para o trabalho de equipes multidisciplinares no enfrentamento da pandemia.

2 OBJETIVO GERAL

Analisar a importância da equipe multidisciplinar no combate a covid-19 durante e após a pandemia.

3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Conhecer a Covid-19 e seus meios de transmissão;
  • Classificar os EPI’s utilizados pelos profissionais;
  • Mostrar o plano de vacinação como prevenção e meios de tratamento;
  • Demonstrar como a multiplicidade profissional pode impactar de forma positiva no combate durante a pandemia;
  • Avaliar quais os seus impactos atuais;

4 JUSTIFICATIVA

A COVID-19 foi declarada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2020, após o rápido surgimento de vários casos em todo o mundo e um aumento sem precedentes no número de mortes. Até o final de 2021, 2.988.188 mortes foram registradas globalmente e, no Brasil, um total de 13.943.070 pessoas foram infectadas, das quais 373.335 morreram.

Diante dessa situação, percebe-se a importância das equipes multidisciplinares nos hospitais, com profissionais como enfermeiros, fisioterapeutas, médicos e farmacêuticos formando uma equipe em sua formação para beneficiar o paciente e enfrentar a doença, até os dias de hoje, ainda não se sabe. Muitos ainda são objeto de pesquisa. Por isso, é importante falar sobre COVID-19 e equipes multidisciplinares porque estamos falando sobre o futuro da saúde mundial.

O Brasil possui um dos mais complexos e maiores sistemas de saúde pública do mundo, conhecido como SUS (Sistema Único de Saúde). Oferece acesso universal e gratuito a todos os níveis de saúde, e o sistema vem atendendo às necessidades criadas pela COVID-19 em todo o país desde a pandemia.

5 METODOLOGIA

Foi realizada revisão bibliográfica por meio do site de pesquisa, com foco em artigos sobre COVID-19 e toda a equipe multidisciplinar do hospital. Para este estudo, foram utilizados descritores como “COVID-19”, “SUS”, “equipe multidisciplinar”, e todos os artigos foram lidos e devidamente citados ao longo do trabalho. Para a elaboração desta pesquisa, a pesquisa foi em artigos de 2020 até o momento, as plataformas escolhidas foram PubMed, Scribd e Scielo, por ser um tema recente, o número de artigos é mais limitado, e é um tema A que gera muita pesquisa.

6 REVISÃO DE LITERATURA

6.1 Aspectos Gerais Da Covid-19

Como uma doença infecciosa respiratória aguda emergente, a doença SARS-COV-2 que causa a atual pandemia é transmitida principalmente pelo trato respiratório, gotículas, secreções respiratórias e contato direto. A maioria dos adultos ou crianças infectadas com SARS-CoV-2 desenvolve sintomas leves semelhantes aos da gripe quando assintomáticos, no entanto, alguns casos evoluem para estado crítico, desenvolvendo síndrome do desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória, falência múltipla de órgãos e possivelmente evoluem para óbito (HUANG et al., 2020).

As principais manifestações clínicas identificadas durante o curso da doença foram febre, cansaço, tosse seca, falta de ar, dores musculares, cefaleia, confusão, dor de garganta, pus, dor no peito, diarreia, náuseas e vômitos. Febre e tosse foram os principais sintomas, enquanto sintomas respiratórios superiores e gastrointestinais foram raros, sugerindo diferenças no tropismo do vírus para SARS-CoV, MERS-CoV e influenza (WANG et al., 2019).

Sendo assim, investigou 138 pacientes e mostrou que a SDRA ocorreu em 20% dos casos, dos quais 12,3% necessitaram de ventilação mecânica. Por se tratar de uma doença emergente, não existe um padrão com evidências científicas estabelecidas e padronizadas para esse tratamento. A terapia medicamentosa e a terapia com plasma convalescente e imunoglobulina G foram estudadas sem resultados conclusivos. Atualmente, o objetivo do tratamento é controlar os sintomas com medicação e, se necessário, garantir suporte respiratório com oxigenoterapia (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

7 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

Colaboração e articulação interdisciplinar nos serviços prestados aos usuários, possibilitando que as intervenções propostas pela prática holística sejam efetivas, considerando as diferentes perspectivas das áreas de atuação que compõem a equipe de saúde (ANJOS FILHO & SOUZA, 2017).

O contexto da especialidade é expresso como Partindo de um conceito comum e compartilhando a mesma base de trabalho. Desta forma, a partir da combinação e troca de conhecimentos, o trabalho proposto será realizado numa postura comum e única, com os mesmos objetivos, é, portanto, utilizada como uma importante estratégia na prestação de cuidados integrais ao paciente, refletindo positivamente na qualidade da assistência prestada no caso do serviço médico, implicando a necessidade de intervenção em múltiplas áreas. Dito isso, mais do que nunca, as equipes multidisciplinares precisam observar e tratar os pacientes de forma holística, desde questões que permeiam as condições físicas até as condições emocionais proporcionadas pela internação e distanciamento social (SILVA et al., 2017).

8 RECOMENDAÇÕES PARA O USO RACIONAL E SEGURO DE EPI’S

As recomendações para o uso adequado dos EPI’s no contexto da Covid-19 visam orientar os envolvidos na distribuição e gestão destes equipamentos, bem como auxiliar as autoridades de saúde pública e os indivíduos que trabalham na comunidade e nos ambientes de saúde, para orientar as situações em que o EPI’s é mais adequado. De uma perspectiva operacional e estratégica conjunta, controles administrativos, ambientais e de engenharia são necessários para responder efetivamente à pandemia (WHO, 2020).

Os controles administrativos incluem a garantia de recursos para medidas de prevenção e controle de infecções. Esses controles exigem ações de empregadores/empreiteiros e trabalhadores para alterar e desenvolver políticas e novos procedimentos de trabalho para reduzir ou minimizar a exposição ao risco, duração, frequência ou intensidade do risco. A eficácia dessas medidas depende do comprometimento do empregador, aceitação ou comprometimento das equipes profissionais e uso consistente de estratégias (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

Logo, os controles ambientais e de engenharia são projetados para reduzir a propagação de patógenos e reduzir a contaminação de superfícies e objetos inanimados. Esses controles incluem garantir espaço suficiente para manter uma distância mínima de um metro entre pacientes e entre pacientes e profissionais de saúde e fornecer salas de isolamento bem ventiladas para pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 (WHO, 2020).

O uso de EPI’s deve levar em consideração o nível de atendimento e o tipo de atividade a ser realizada: triagem, amostras de diagnóstico laboratorial, casos suspeitos ou confirmados de 2019-nCov que necessitem de internação no setor de saúde sem procedimento gerador de aerossol (PGA) e, por fim, a necessidade de casos suspeitos ou confirmados de 2019-nCov internados pela secretaria de saúde e PGA. As precauções padrão, de contato e de gotículas são recomendadas para todos os casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, com precauções de aerossol em casos selecionados. Portanto, os profissionais de saúde envolvidos no atendimento direto ao paciente devem usar: aventais cirúrgicos, luvas, máscaras cirúrgicas e óculos de proteção (óculos ou protetores faciais). Aventais cirúrgicos também devem ser usados ​​se não forem resistentes a líquidos e devem ser usados ​​apenas em PGA (intubação traqueal, ventilação não invasiva, traqueostomia, RCP, etc.), respiradores (N95, PFF2 ou equivalente) e outros equipamentos de proteção individual equipamento. Não devem ser utilizadas duas luvas (sobrepostas) e os óculos/proteção facial devem ser exclusivos de cada profissional e limpos e desinfetados imediatamente após o uso (ANVISA, 2020).

A gestão de EPI’s deve ser coordenada em nível nacional e internacional por meio dos mecanismos básicos de gestão da cadeia de suprimentos, incluindo, mas não se limitando a: previsões de uso de EPI’s com base em modelos quantitativos razoáveis ​​para garantir o uso adequado dos itens solicitados; nacional ou grande -resposta a surtos em escala Monitoramento e controle dos requisitos de equipamentos propostos pelo Centro; incentivando o uso de uma abordagem centralizada de gerenciamento de pedidos para evitar a duplicação de estoque e garantindo a adesão estrita às regras básicas de gerenciamento de estoque para limitar perdas, excesso de estoque ou falta de estoque; monitorar a distribuição de EPI’s de ponta a ponta; além de Monitorar e controlar a distribuição de tais dispositivos vendidos em lojas de suprimentos médicos (WHO, 2020).

As unidades básicas de saúde altamente sofisticadas são responsáveis ​​pelo treinamento dos profissionais (especialmente nas técnicas de vestir e despir), supervisionar o uso de EPI’s conforme orientação do fabricante, manutenção e substituição de EPI’s. Além disso, o EPI’s deve ser fornecido em tamanho adequado ao usuário e, caso o dispositivo seja descartável, deve ser descartado em local apropriado ao final de seu uso e não reutilizado (BALTHAZAR et al., 2020).

As máscaras cirúrgicas devem ter alta resistência a fluidos; boa respirabilidade; pelo menos uma camada interna e externa; e devem ser um elemento filtrante. Eles devem ser capazes de cobrir adequadamente a área do nariz e da boca do usuário, com clipes nasais feitos de material elástico que possam ajustar adequadamente os contornos do nariz e das bochechas. Essas máscaras não devem ser sobrepostas às máscaras N95 ou equivalentes, pois geram mais um resíduo de EPI, além de não garantir proteção contra filtração ou contaminação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

Para máscaras N95/PFF2 ou equivalente, recomenda-se substituí-las quando estiverem saturadas, sujas ou úmidas, enrugadas ou vincadas. Caso seja necessária a reutilização, deve-se seguir critérios de substituição, respeitar as condições de embalagem e armazenamento dessas máscaras, que devem ser definidas pelo serviço ou departamento, levando em consideração a proteção adequada. Em casos excepcionais, ou seja, em casos de oferta insuficiente e para atender às demandas da epidemia de Covid-19, esses EPIs podem ser utilizados por mais tempo ou várias vezes mais do que os fornecidos pelo fabricante, desde que com o mesmo profissionalismo e cumprimento das Rotinas de higiene estabelecidas pelo Comitê de Controle de Infecção Hospitalar. Os serviços de saúde devem desenvolver protocolos para instruir os profissionais a usar e reutilizar respiradores por longos períodos de tempo. Para reutilizar uma máscara N95/PFF2 ou equivalente, é necessário protegê-la de gotículas expelidas pelo paciente, o que pode ser feito com uma máscara facial; deve-se sempre inspecionar visualmente a máscara antes de cada uso para avaliar sua integridade e realizar um teste de adequação. Se a vedação da máscara no rosto do trabalhador não puder ser verificada com sucesso, a máscara deve ser descartada imediatamente. Vale ressaltar que embora o reuso seja uma prática limitada, existem limites que orientam o número de reusos (WHO, 2020). 

Diante da escassez global, recomenda-se minimizar a necessidade de EPIs, protegendo trabalhadores e outros indivíduos da exposição ao novo coronavírus em ambientes de saúde, usar a telemedicina para avaliar casos suspeitos; usar barreiras físicas para reduzir a exposição ao vírus, como como painéis de vidro ou plástico e restringir a entrada de profissionais de saúde em quartos com pacientes com Covid-19 (se não estiverem diretamente envolvidos no atendimento desses pacientes). Também vale a pena considerar uma combinação de atividades para minimizar o número de vezes que você entra no quarto, a partir de um planejamento adequado das atividades que serão realizadas à beira do leito (WHO, 2020). 

Sempre que possível, uma equipe de profissionais de saúde deve ser designada para atender exclusivamente os casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 e não deve circular em outras áreas de atendimento ou prestar atendimento a outros pacientes. Recomenda-se limitar o número de trabalhadores e membros da família que estiveram em contato com casos suspeitos ou confirmados de COVID-19. Durante o transporte desses pacientes, manipulações desnecessárias devem ser evitadas para minimizar a possibilidade de contaminação da equipe e do material (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

Figura 1 EPI’S utilizados pelos profissionais da saúde

Fonte: ANVISA, 2020.

9 A CRISE DE EPI’s DURANTE A PANDEMIA

À medida que os casos de coronavírus se espalham pelo Brasil e pelo mundo, alguns EPIs estão se tornando cada vez mais raros, e a crise nestes equipamentos pode afetar as recomendações para esses projetos, por isso se justifica um breve contexto sobre o assunto. A China é um grande produtor e exportador desses materiais, mas como o primeiro epicentro do SARS-CoV2, a produção e as vendas do dispositivo foram afetadas. Ao retomar as atividades, a indústria chinesa tinha enormes encomendas de todo o mundo e precisava restaurar a capacidade total de fabricação, principalmente o aumento da capacidade. Diante da dificuldade de disponibilidade, dos preços altos e da qualidade questionável de alguns EPIs, os compradores precisam avaliar os equipamentos que pretendem comprar, o fabricante, os intermediários terceirizados (se adequado) e os termos do contrato antes de decidir pela compra. É necessário considerar um plano de logística para garantir a entrega pontual desses materiais, pois seu recebimento é urgente (ESTADÃO CONTEÚDO, 2020).

Para a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS, além dos casos de Covid-19 que exigem o uso de EPI’s por pacientes, cuidadores e profissionais de saúde, a desinformação e o pânico levam a formas despovoadas de compra e armazenamento de produtos, levando a esses investimentos é ainda mais escasso. Eles também observaram que os suprimentos de aventais cirúrgicos e óculos de proteção podem se esgotar em breve, pois a capacidade de aumentar a produção de EPI’s é limitada devido à demanda atual, em grande parte porque o uso generalizado e inadequado do material permanece. É necessário esclarecer às pessoas que diante da crise dos EPIs, a equipe médica deve priorizar primeiramente as máscaras cirúrgicas e do tipo N95/PFF2, pois a unidade de enfermagem é o local onde o vírus se concentra e se espalha com maior potencial. O público em geral deve aderir às máscaras caseiras (tecidos) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

Como se não bastassem as questões já mencionadas, a burocracia e as disputas de mercado, há também uma preocupante disparidade de informações entre a comunidade científica e as autoridades políticas e até mesmo entre as organizações profissionais. Um estudo realizado por uma agência de saúde observou que profissionais que usam máscaras de algodão têm maior risco de infecção do que aqueles que usam máscaras cirúrgicas, razão pela qual as máscaras de pano não devem ser recomendadas aos profissionais de saúde (MACINTYRE et al., 2015).

No entanto, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) acreditam que, se houver escassez de EPI’s, as máscaras caseiras podem ser consideradas como último recurso no atendimento de pacientes com Covid-19. Além disso, o CDC recomenda que, quando o estoque das máscaras N95 acabar, elas sejam usadas após a data de validade especificada pelo fabricante, mas, nesse caso, sua eficácia não pode ser garantida (ESTADÃO CONTEÚDO, 2020).

É preciso analisar criteriosamente as propostas de produção e uso do dispositivo no contexto da crise. As máscaras de tecido não são consideradas EPI’s, e a escassez de recursos não pode ser usada como desculpa para colocar em risco a saúde dos trabalhadores, assim como aceitar o uso de sacolas plásticas no lugar dos aventais (temporários). As orientações devem ser guiadas pela ciência, caso contrário, os profissionais de saúde podem perder a confiança nos órgãos especializados, o que pode afetar até mesmo a adoção de recomendações e orientações futuras (O’SULLIVAN, 2020).

No Brasil, os EPI’s devem ser formalizados por meio do Órgão de Acreditação e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o que é motivado pela atual emergência internacional de saúde pública relacionada ao Covid19, por meio da Resolução nº 356/2000 da Comissão Universitária (RDC) , Requisitos simplificados para fabricação, importação e compra de equipamentos médicos prioritários e máscaras cirúrgicas, respiradores particulados N95, PFF2 ou produtos equivalentes utilizados na área da saúde. No entanto, é de responsabilidade do fabricante ou importador zelar pela qualidade, segurança e eficácia do produto produzido de acordo com os detalhes estabelecidos na resolução acima (GOVERNO DO ESTADO RS, 2020).

Vale destacar também que o EPI’s é tratado pela Portaria Regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece que, entre outras coisas, cabe ao empregador a responsabilidade pela gestão de seus empregados, sejam públicos ou privados, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho. Lei (CLT) ou estatutária, garantir o acesso aos equipamentos de proteção individual, mantê-los em quantidade adequada e fornecer fornecimento ou reposição imediata em caso de contaminação ou dano, pois protege os trabalhadores e minimiza a exposição a doenças ocupacionais (BALTHAZAR et al., 2020).

Portanto, diante desse cenário de crise de EPIs, além de governos e empregadores se manifestarem sobre os esforços para suprir a falta desses materiais, os trabalhadores também devem estar cientes da importância e necessidade do uso desses EPI’s de forma razoável e segura no método. Eles também devem estar cientes de seu direito de usar esses dispositivos em quantidade e qualidade para atender às necessidades de cuidado, proteger a própria saúde e a segurança do paciente (BALTHAZAR et al., 2020).

Os trabalhadores podem e devem denunciar a falta de EPI’s e recusar qualquer pedido de ocultação relacionado à falta de EPI’s, pois, infelizmente, há relatos de que a gestão disse explicitamente aos profissionais de saúde para não falar publicamente sobre as condições deficientes em que se encontram operar. Como resultado, muitos trabalhadores, temendo represálias de seus empregadores, permaneceram calados diante desse erro. Essa grave situação pode sugerir que as informações disponíveis sobre a inadequação dos equipamentos de proteção individual nos serviços de saúde podem subestimar o problema (MANDOLA, 2020).

10 VACINAÇÃO CONTRA COVID-19

Em meio a todo o caos mundial que a pandemia de COVID-19 trouxe ao mundo, alguns cientistas e laboratórios farmacêuticos começam a encontrar uma vacina para frear o aumento de infecções e mortes, e algumas estão autorizadas até o final de 2020. Como as vacinas embora existam muitas, o objetivo é o mesmo, que é permitir que os organismos reconheçam os microrganismos e, assim, evitem infectar as células, mas não importa qual tecnologia seja utilizada, ela deve ter boa eficácia e segurança para ser possível. Aplicável à população em geral. Essas vacinas possuem (ANVISA, 2021):

  • Vacina Tozinameran da Pfizer/BioNTech – Tecnologia: Vacinas baseadas na tecnologia de mRNA modificado por nucleosídeos (modRNA) e encapsuladas em nanopartículas lipídicas. Nesta técnica, é utilizada uma forma multada da sequência de aminoácidos da proteína spike do Sars-CoV-2, responsável pela entrada do vírus nas células humanas, reduzindo assim a capacidade da proteína de entrar nas células humanas. Além disso, é encapsulado em nanopartículas lipídicas para facilitar a entrega de modRNA às células de pessoas vacinadas, acelerando assim o desenvolvimento da imunidade. Assim, após receber a vacina, o modRNA encapsulado entra nas células do paciente, onde o próprio sistema de produção de proteína do paciente produzirá a delicada proteína spike. Essa proteína é liberada fora da célula, mas como não pode entrar na célula após a liberação, ela se acumula na circulação e é reconhecida pelo sistema imunológico, estimulando o paciente a produzir anticorpos e construir imunidade ao SARS-CoV-2 sem causar danos ao paciente. Eficácia: 95% (ANVISA, 2021).
  • Vacina CoronaVac da Sinovac – Tecnologia: Essa vacina utiliza a tecnologia de vírus inativado, existente desde o final do século 19. Para formular a CoronaVac se utiliza o vírus causador da COVID-19 inativado, ou seja, o Sars-CoV-2 se encontra “morto” através de métodos químicos e então é injetado na pessoa em conjunto com adjuvantes (reagentes que reforçam a resposta imunológica do paciente a uma vacina). Sendo assim, a resposta imunológica é gerada através do contato do sistema imune do paciente com o vírus inativado. E a eficácia: 91,25% na Europa e Turquia e 50,4% no Brasil (ANVISA, 2021).
  • Vacina Covishield da parceria Universidade de Oxford e AstraZeneca – Tecnologia: A vacina é baseada na tecnologia que usa um adenovírus de chimpanzé modificado. Nessa vacina, o adenovírus chimpanzé utilizado não tem capacidade de se replicar nas células do indivíduo vacinado, ou seja, não causa doença. O adenovírus é um vírus de DNA e este adenovírus modificado por vacina contém uma sequência completa e otimizada que codifica a produção da proteína spike Sars-CoV2. A resposta imune é gerada de forma semelhante a uma vacina modRNA, porém, neste caso, ao ser vacinado, o paciente é inoculado com um adenovírus de chimpanzé contendo a sequência Sars-CoV-2, que é então liberado nas células humanas. Uma vez lá, as próprias células do paciente são capazes de produzir a proteína spike e montar uma resposta imune. A tecnologia é relativamente nova e, até agora, apenas a Covishield entrou nos estudos da Fase III. No entanto, algumas vacinas com adenovírus modificados de chimpanzés foram testadas nas fases 1 e 2, como as formulações contra o vírus Nipah, tuberculose, malária, vírus Zika e vírus chikungunya. Eficácia: 70,4% (ANVISA, 2021).
  • Janssen (Johnson & Johnson) – Tecnologia: Ao contrário de outras empresas, a Janssen Pharmaceuticals, da Johnson & Johnson, fabrica uma vacina que requer apenas uma dose. A tecnologia é baseada em vetores adenovirais, como os que causam o resfriado comum, mas quando modificados para desenvolver uma vacina, eles não se replicam e não causam o resfriado comum. Para produzir a vacina, um trecho da proteína “S” presente nessas espículas responsáveis pela ligação do vírus às células humanas é colocado dentro do adenovírus (vetor ou transportador). Quando uma pessoa é vacinada com uma vacina composta por um adenovírus não replicante que carrega a informação genética do novo coronavírus, o organismo inicia um processo de defesa e elabora anticorpos contra o invasor, criando uma lembrança contra o coronavírus no organismo. Eficácia: Em janeiro, as empresas farmacêuticas anunciaram uma eficácia global da vacina de 66%. Em março, a Janssen informou que uma vacina contra a covid-19 teve 87% de eficácia contra a forma grave da variante brasileira (ANVISA, 2021).

11 TRABALHO MULTIPROFISSIONAL NO TRATAMENTO DA COVID-19

Seja no campo da pesquisa ou na intervenção direta com os pacientes, todo profissional em sua área de conhecimento é fundamental para a resolução de problemas. A enfermagem se destaca na detecção precoce de casos suspeitos e avaliação de casos confirmados não apenas por sua capacidade técnica/científica, mas também porque faz parte do maior número de profissionais de saúde, e é a única categoria que trabalha 24 horas com os pacientes e a população em geral nas diversas áreas da saúde. As competências dos enfermeiros e de toda a equipe de enfermagem também se destacaram na aplicação dos protocolos relacionados à pandemia desenvolvidos pelo Ministério da Saúde. Além das ações de educação em saúde e divulgação de informações de segurança e relevantes para reduzir a contaminação nas áreas onde atuam, há a necessidade de colaborar com as medidas de vigilância e controle epidemiológico por meio da notificação (BARBOSA et al., 2020).

Fadiga grave, dispneia e sintomas torácicos graves consistentes com pneumonia são manifestações clínicas importantes da COVID-19. A deterioração da doença é caracterizada por hipoxemia acentuada, relação ventilação-perfusão prejudicada devido a diferentes processos fisiopatológicos, podendo levar a uma deterioração súbita da ventilação espontânea do paciente, necessitando de intubação e ventilação mecânica. Os fisioterapeutas irão monitorar e intervir em problemas respiratórios agudos, subagudos e crônicos, no cenário de ventilação mecânica espontânea, invasiva e não invasiva, além de restabelecer a mobilidade e capacidade funcional do paciente e melhorar sua qualidade de vida (MINGHELLI et al., 2020).

A intubação prolongada aumenta o risco de disfagia após a extubação, resultando na inalação silenciosa de alimentos e líquidos para o trato respiratório inferior, aumentando a chance de infecção torácica, pneumonia e desnutrição. Os fonoaudiólogos atuam diretamente na reabilitação da deglutição dos pacientes para garantir uma nutrição oral segura. Também trabalha com recém-nascidos para demonstrar que a amamentação é mantida, mesmo no caso de mães infectadas, com toda a proteção e adequação necessária. Já os nutricionistas trabalham para manter ou restabelecer o estado nutricional do paciente, com foco na prevenção da desnutrição, na modulação das cascatas inflamatórias e na imunidade por meio de nutrientes com potencial anti-inflamatório e imunomodulador (BARAZZONI et al., 2020).

A assistência farmacêutica para o tratamento de pacientes acometidos pela COVID-19 inclui o monitoramento das interações medicamentosas, atentando para possíveis reações adversas e observando a necessidade de substituição de medicamentos ou suas interações favoráveis ​​para melhorar a condição do paciente e gerenciar possíveis riscos. Além disso, as decisões de tratamento medicamentoso baseadas na avaliação clínica e na tomada de decisão têm se mostrado críticas para a qualidade e a prescrição segura do atendimento ao paciente (BERMEJO-VICEDO & GORGAS, 2020).

As consequências psicossociais desse período de isolamento social impactam diretamente na saúde mental da população. Portanto, além de todas as influências sociais, as emoções negativas como o medo, a tristeza e a dor, a separação da família e dos amigos, o tédio e o fardo da alta ansiedade, são de vez em quando um fator que contribui para a deterioração da saúde mental do indivíduo população. Mudanças induzidas pela pandemia, como fechamento de escolas e empresas, perda de empregos, mudanças nas rotinas de trabalho e organização familiar e sobrecarga dos serviços de saúde. Diante do exposto, reconhecemos que o impacto da COVID-19 na saúde de um indivíduo, seja leve ou grave, requer uma perspectiva multiprofissional, especialmente porque os sistemas de saúde buscam oferecer assistência integral (ORNELL et al., 2020).

12 ASSISTÊNCIA EM SAÚDE NA PANDEMIA

Dada a complexidade do vírus e o contexto da pandemia, sabe-se que as práticas de saúde em todos os países afetados precisam ser revistas e desenvolvidos novos protocolos para melhor atender os pacientes acometidos pela COVID-19, bem como estratégias de proteção aos profissionais frente. Por exemplo, como mostrou um estudo do sistema regional de saúde do Lácio, em resposta à pandemia, na Itália, as estratégias são implementadas de acordo com um plano de resposta com fases sistemáticas definidas de acordo com cenários epidemiológicos para alcançar uma reorganização de processos, fornece acesso e serviços a utilizadores não COVID e utilizadores COVID, tendo em conta a fase evolutiva da pandemia (TASCA & MASSUDA, 2020).

No Brasil, desde a APS até a UTI, uma série de medidas estratégicas para a COVID-19 tem sido implementada, visando a cobertura integral de todos os cuidados de saúde multidisciplinares, com variados graus de envolvimento do paciente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).

O Ministério da Saúde estabeleceu mecanismos de resposta rápida em todos os níveis de atenção, reforçando a centralidade da integração das ações de vigilância à saúde com a atenção primária à saúde, principalmente devido ao grande número de pessoas (80,9%) que podem desenvolver sintomas leves, dentre os quais, evitar a propagação do vírus, deve atentar e orientar o tratamento de isolamento domiciliar (HARZHEIM et al., 2020).

Desta forma, destacou-se a importância da APS no Brasil para coordenar, organizar e comunicar o atendimento aos pacientes que respondem à doença, por meio do trabalho de equipes multidisciplinares para reduzir os encaminhamentos desnecessários e a superlotação em hospitais públicos e privados, estar em casos mais graves. Portanto, pode-se dizer que a contribuição fundamental da APS neste momento é garantir a continuidade do cuidado às pessoas, fortalecer o trabalho em equipe, informar e alertar a população sobre os riscos, mesmo que seja necessário estar dentro de um determinado distância, a fim de garantir o atendimento médico (NEDEL, 2020).

Na UTI, a alta carga de trabalho dos profissionais relacionados impacta diretamente no aumento da mortalidade dos pacientes. Nesse sentido, todos os profissionais devem estar preparados para atender essa necessidade com treinamento específico sobre COVID-19 e seu manejo dentro da UTI, mesmo que atualmente não façam parte de uma equipe mínima ativa, mas como medida preventiva Treinamento em sexualidade, que pode inclusive resultar em um sistema de plantão se necessário, visando melhorar a qualidade do atendimento e minimizar o impacto da situação atual na saúde física e mental dos profissionais da linha de frente (FERNANDES et al., 2020).

Diante da COVID-19 e do comportamento dessa doença em indivíduos com diversas condições médicas, muitas questões e desafios permanecem no ambiente da UTI. Enquanto pesquisas estão sendo conduzidas para abordar cada vez mais essa lacuna, as equipes de UTI devem antecipar possíveis desafios relacionados à pandemia, preparando-se o máximo possível para proteger os profissionais de saúde e organizar os serviços para oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes (FERNANDES et al., 2020).

13 CONCLUSÃO

A pandemia do novo coronavírus estabeleceu-se rapidamente como um grave problema de saúde pública devido à sua alta contágio e forte potencial de transmissão, ocupando leitos hospitalares a um ritmo preocupante em uma situação que em breve desafiará a oferta e atenderá à demanda emergente.

A atuação de equipes multiprofissionais no manejo de casos acometidos e suscetíveis é fundamental na promoção da saúde e no cuidado aos pacientes acometidos por COVID-19 e síndrome respiratória aguda grave.

A situação atual apresenta desafios para a organização do trabalho da equipe de saúde. Os próprios gestores e equipes multidisciplinares devem valorizar o trabalho de cada especialidade e priorizar a comunicação e a construção de estratégias entre departamentos e serviços que atuam em equipe para garantir uma assistência integral e eficaz.

O acesso aos EPIs é condição essencial e, para isso, é fundamental, entre outras medidas, coordenar a cadeia de abastecimento desses insumos, otimizar sua disponibilidade, implementar estratégias que minimizem a necessidade de EPIs e garantir o uso correto dos mesmos esses produtos. Por fim, vale ressaltar que, por se tratar de uma doença recentemente identificada, novas recomendações devem surgir ao longo da crise, à medida que pesquisas estão sendo feitas no Brasil e no mundo.

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¹Autora, UNIG – Universidade Iguaçu, Curso de Graduação em Farmácia, Nova Iguaçu-RJ, Brasil.
²Orientador, UNIG – Universidade Iguaçu, Curso de Graduação em Farmácia, Nova Iguaçu-RJ, Brasil.