REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202503211650
Tiago Halyson de Oliveira Gomes, Kauã Lucca Moura Segamarchi Chaves, José Arthur Sena Souza, Ana Clara Ezequiel Soares Ferreira, Maria Fernanda Soares Gonçalves, Giovanna Victória Moura Araújo, Júlia Roberta Berner da Paixão, Lucas Lima da Rocha, Felipe Saath, Danielle Maria Carneiro
RESUMO:
INTRODUÇÃO: A valvuloplastia pulmonar percutânea é um procedimento minimamente invasivo usado no tratamento da estenose pulmonar, que obstrui a válvula pulmonar e dificulta o fluxo sanguíneo para os pulmões. Utilizando um balão inserido por cateter, a técnica alivia a válvula estreitada e restabelece o fluxo sanguíneo, sendo uma alternativa eficaz à cirurgia aberta, especialmente em casos de estenose pulmonar congênita ou adquirida. OBJETIVOS: O objetivo do presente trabalho foi realizar o levantamento epidemiológico acerca dos casos de valvuloplastia pulmonar percutânea no Brasil, em um período de 12 anos. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, descritivo, transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados a respeito dos casos notificados de Valvuloplastia Pulmonar Percutanea (código 0406030138) no Brasil. As variáveis coletadas e estudadas foram: número de Valvuloplastia Pulmonar Percutanea no Brasil por região, ocorrência anual e grau de complexidade do procedimento. RESULTADOS: No Brasil, entre 2013 e 2024, houveram 3.686 casos de valvuloplastia pulmonar percutânea. Sendo esses procedimentos divididos nas seguintes regiões: i) Região Norte: 151 (4,1%), ii) Região Nordeste: 902 (24,5%), iii) Região Sudeste: 1.647 (44,7%), iv) Região Sul: 785 (21,3%) e v) Região Centro-Oeste: 201 (5,4%). A distribuição anual dos procedimentos se deu: 1) 2013: 33 (0,9%), 2) 2014: 376 (10,2%), 3) 2015: 405 (11%), 4) 2016: 318 (8,6%), 5) 2017: 318 (8,6%), 6) 2018: 311 (8,4%), 7) 2019: 337 (9,1%), 8) 2020: 274 (7,4%), 9) 2021: 289 (7,8%), 10) 2022: 349 (9,5%), 11) 2023: 331 (8,9%) e 12) 2024: 345 (9,3%). O procedimento de valvuloplastia pulmonar percutânea é considerado um procedimento de alta complexidade. Sendo financiado por duas categorias: i) Fundo de ações estratégicas e compensações (FAEC): 141 (3,8%) e ii) média e alta complexidade (MAC): 3.545 (96,2%). CONCLUSÃO: A valvuloplastia pulmonar percutânea é uma técnica eficaz no tratamento da estenose pulmonar, com aumento no número de procedimentos realizados no Brasil entre 2013 e 2024. Apesar da concentração de casos na Região Sudeste, é importante ampliar o acesso ao procedimento em outras regiões, alinhando-se à tendência mundial de expansão dessa prática.
Palavras-Chave: “Valvuloplastia”; “Valvas cardíacas” ; “Catéter”.
INTRODUÇÃO:
A estenose pulmonar (ESP) é uma condição caracterizada pela obstrução ou estreitamento da válvula pulmonar, dificultando o fluxo sanguíneo do ventrículo direito para os pulmões que afeta uma parte considerável da população. A ESP afeta uma parte significativa da população e pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais frequentemente identificada em crianças e adultos jovens (MANICA et al., 2011).
A ESP pode ser classificada como congênita ou adquirida, de acordo com sua origem e do seu momento de desenvolvimento. A forma congênita é a mais prevalente e resulta de anomalias no desenvolvimento da válvula pulmonar durante a vida fetal. Essas anomalias podem incluir a fusão das cúspides, hipoplasia ou a presença de uma válvula com apenas dois folhetos, em vez de três. Nesse sentido, dificultam o fluxo sanguíneo para os pulmões e aumentam a pressão no ventrículo direito, podendo ocorrer isoladamente ou acompanhadas de outras malformações, como a tetralogia de Fallot (RÊGO et al., 2023).
Já a ESP adquirida, surge após o nascimento, geralmente devido a doenças inflamatórias cardíacas, como a febre reumática, que afeta as válvulas. Também pode ser provocada por endocardite infecciosa ou pela exposição à radiação torácica, que danifica as válvulas pulmonares, resultando no estreitamento progressivo ao longo do tempo. Ambas podem resultar em complicações sérias, como hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca caso não seja tratada precocemente (RÊGO et al., 2023).
Historicamente, o tratamento predominante para essa enfermidade era cirúrgico. No entanto, na última década, a valvoplastia percutânea pulmonar com balão (VPPB) surgiu como a abordagem preferencial para o manejo dessa patologia, oferecendo uma alternativa terapêutica minimamente invasiva (GOMES et al., 2017).
A técnica envolve a inserção de um balão através de um cateter, que é então inflado na válvula pulmonar para aliviá-la, restaurando o fluxo sanguíneo adequado (SILVA et al., 2019). A VPPB tem se mostrado eficaz no tratamento de diversas condições cardíacas, principalmente em pacientes pediátricos e jovens adultos. A técnica tem ganhado destaque devido ao seu perfil de segurança e menores taxas de complicações em comparação com procedimentos mais invasivos, como a cirurgia de correção valvar (SOUZA et al., 2020). Além disso, a evolução das tecnologias e o aprimoramento das técnicas de imagem contribuíram para o aumento da precisão e a redução dos riscos relacionados ao procedimento (BARBOSA et al., 2021).
No final da década de 1990 foi desenvolvida a primeira válvula pulmonar transcateter, no qual foi utilizado um segmento de uma veia jugular bovina suturada em um stent vascular expansível por meio de uma balão (BONHOEFFER et al., 2002). A válvula Melody (Medtronic Inc., Minneapolis, MN, EUA) é a primeira válvula percutânea utilizada em humanos, feito por uma válvula de veia jugular suturada dentro de um stent de platina irídio. Ela é implantada por meio de um sistema de entrega dedicado, que consiste em um sistema de entrega de cateter balão-em-balão, com uma bainha retrátil que cobre a válvula Melody (HASCOËT et al., 2014). Para realização do procedimento, é fundamental a avaliação do paciente, por meio do histórico completo e detalhado e uma avaliação ecocardiográfica para identificar pressão, dilatação e função do ventrículo direito, função sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo (ALSULAMI et al., 2014).
A substituição da válvula pulmonar é geralmente recomendada para todos os pacientes com disfunção do do trato de saída do ventrículo direito, com regurgitação pulmonar moderada e/ou pressão sistólica do ventrículo direito > 2/3 sistêmicas e sintomas atribuíveis a essa disfunção (WARNES et al., 2008). A válvula Melody é segura e eficaz, evidenciando raras falhas primárias, além de apresentar uma alta taxa de sucesso do procedimento e durável no acompanhamento de curto e médio prazo dos pacientes, com baixo risco de complicações (CHEATHAM et al., 2015) (BUTERA et al., 2013). De acordo com Montaña-Jiménez (2024), a utilização de procedimentos menos invasivos e técnicas percutâneas mostrou-se elevados benefícios ao paciente, visto que resultou em menor número de reintervenções e melhor qualidade de vida.
As principais indicações para a valvuloplastia estão relacionadas à presença de estenose valvular, especialmente nas válvulas mitral, aórtica e pulmonar. Este procedimento é indicado quando a estenose é significativa, causando sintomas como dispneia, fadiga, dor torácica ou síncope, e quando a cirurgia de troca valvar não é uma opção viável devido a fatores clínicos ou risco elevado para o paciente (VAHLE et al., 2013)
A valvuloplastia também pode ser considerada em casos de insuficiência valvular severa quando os tratamentos farmacológicos não são suficientes para controlar os sintomas ou quando a substituição da válvula não é indicada. Em casos selecionados, como a estenose mitral, a valvuloplastia percutânea pode ser preferida em vez da cirurgia, especialmente em pacientes idosos ou com comorbidades significativas que contraindicam a abordagem cirúrgica (CHAVES et al., 2007).
A Valvuloplastia pulmonar percutânea pulmonar é um grande avanço no tratamento da estenose pulmonar, proporcionando uma alternativa eficaz e menos invasiva em relação à cirurgia tradicional. Com os avanços nas técnicas de imagem e nos dispositivos utilizados, os resultados têm se tornado cada vez melhores, tornando o procedimento mais seguro. As pesquisas constantes e a análise de dados ao longo do tempo são fundamentais para aprimorar a periodicidade e os protocolos de tratamento, garantindo que os pacientes recebam o cuidado mais adequado e de alta qualidade.
OBJETIVOS:
O objetivo do presente trabalho foi realizar o levantamento epidemiológico acerca dos casos de valvuloplastia pulmonar percutânea no Brasil, em um período de 12 anos.
METODOLOGIA:
O presente estudo trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, descritivo, transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados a respeito dos casos notificados de Valvuloplastia Pulmonar Percutanea (código 0406030138) no Brasil, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), os quais encontram-se disponíveis no banco de dados online do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).
As variáveis coletadas e estudadas foram: número de Valvuloplastia Pulmonar Percutanea no Brasil por região, ocorrência anual e grau de complexidade do procedimento. A análise estatística dos dados foi realizada por meio do uso de frequências relativas com auxílio do programa Excel e o Tabwin 3.6.
Em conformidade com a Resolução no 4661/2012, como o estudo trata-se de uma análise realizada por meio de banco de dados secundários de domínio público, este não foi encaminhado para apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa.
RESULTADOS:
No Brasil entre 2013 a 2024 houveram 3.686 casos de valvuloplastia pulmonar percutânea. Sendo esses procedimentos divididos nas seguintes regiões: i) Região Norte: 151 (4,1%), ii) Região Nordeste: 902 (24,5%), iii) Região Sudeste: 1.647 (44,7%), iv) Região Sul: 785 (21,3%) e v) Região Centro-Oeste: 201 (5,4%). Sendo a Região Sudeste a localidade com o maior número de procedimentos (Gráfico 1).
Gráfico 1. Distribuição das valvulopatias pulmonares percutânea no Brasil, entre 2013 a 2024.

Fonte: Datasus.
A distribuição anual dos procedimentos se deu: 1) 2013: 33 (0,9%), 2) 2014: 376 (10,2%), 3) 2015: 405 (11%), 4) 2016: 318 (8,6%), 5) 2017: 318 (8,6%), 6) 2018: 311 (8,4%), 7) 2019: 337 (9,1%), 8) 2020: 274 (7,4%), 9) 2021: 289 (7,8%), 10) 2022: 349 (9,5%), 11) 2023: 331 (8,9%) e 12) 2024: 345 (9,3%). Sendo os três anos com maior ocorrência de procedimentos: 2015, 2014 e 2022, respectivamente (Gráfico 2).
Gráfico 2. Distribuição anual das valvulopatias pulmonares percutâneas no Brasil, entre 2013 a 2024.

Fonte: Datasus.
O procedimento de valvuloplastia pulmonar percutânea é considerado um procedimento de alta complexidade. Sendo financiado por duas categorias: i) Fundo de ações estratégicas e compensações (FAEC): 141 (3,8%) e ii) média e alta complexidade (MAC): 3.545 (96,2%) (Gráfico 3).
Gráfico 3. Distribuição sobre o financiamento das valvulopatias pulmonares percutânea no Brasil, entre 2013 a 2024.

Fonte: Datasus.
DISCUSSÃO:
A análise dos dados coletados sobre a realização da valvuloplastia pulmonar percutânea no Brasil, entre 2013 e 2024, revela tendências importantes em termos de distribuição regional, frequência anual de procedimentos e fontes de financiamento. A predominância de casos na Região Sudeste (44,7%) pode ser atribuída à maior concentração de centros de referência em cardiologia na região, além da presença de infraestrutura mais robusta para a realização de procedimentos de alta complexidade (SILVA et al., 2019). A literatura também aponta para um maior número de intervenções em grandes centros urbanos, refletindo a desigualdade de acesso aos serviços de saúde no país (GOMES et al., 2017).
Os dados coletados indicam um pico significativo de procedimentos realizados nos anos de 2014, 2015 e 2022. Isso pode estar relacionado a diferentes fatores, como avanços tecnológicos, maior capacitação das equipes médicas e a maior disponibilidade de equipamentos adequados, fatores que têm sido descritos na literatura como determinantes no aumento da realização desses procedimentos (SOUZA et al., 2020). Além disso, a pandemia de COVID-19, que afetou o sistema de saúde global, pode ter impactado negativamente a realização de intervenções no período de 2020, como sugerido pela redução observada naquele ano (BARBOSA et al., 2021).
A distribuição do financiamento dos procedimentos também merece atenção. A maior parte dos casos foi financiada pelo sistema de média e alta complexidade (MAC), o que pode indicar que a maior parte das intervenções ocorre em hospitais de referência, geralmente com equipamentos de alta tecnologia e equipe especializada, sendo mais acessíveis aos pacientes com condições graves ou complexas (SILVA et al., 2019). No entanto, os dados também evidenciam que o sistema FAEC financia uma parcela menor dos procedimentos, o que pode sugerir limitações no acesso a tratamentos especializados em algumas regiões do Brasil.
Comparando com os resultados da literatura internacional, observamos que a valvuloplastia pulmonar percutânea tem se consolidado como uma técnica eficaz e de baixo risco, com índices de complicações relativamente baixos (SOUZA et al., 2020). No Brasil, apesar das dificuldades no acesso a cuidados especializados em algumas regiões, a técnica tem mostrado crescimento, o que pode estar associado ao aumento da demanda e à evolução das práticas médicas.
CONCLUSÃO:
Os resultados deste estudo demonstraram um aumento progressivo no número de procedimentos de valvuloplastia pulmonar percutânea no Brasil ao longo dos últimos 12 anos, com uma concentração significativa de casos na Região Sudeste. A análise revelou uma distribuição desigual do acesso ao procedimento entre as regiões do país, com uma menor ocorrência nas regiões Norte e Centro-Oeste, evidenciando desigualdades na oferta de serviços de alta complexidade. Apesar disso, a crescente adoção da técnica reflete a sua eficácia e segurança, consolidando-se como uma alternativa viável à cirurgia aberta para o tratamento da estenose pulmonar.
Embora os dados deste estudo apontem para um cenário de disparidade regional no acesso à valvuloplastia pulmonar percutânea, a tendência geral indica uma estabilização e possível ampliação do procedimento nos próximos anos. O financiamento predominante pelo sistema de média e alta complexidade (MAC) sugere que a maior parte dos atendimentos ocorre em centros especializados, o que pode limitar a universalização do tratamento. Para melhorar essa realidade, torna-se fundamental a ampliação da infraestrutura médica em regiões com menor oferta do procedimento, além de investimentos em capacitação profissional e políticas públicas voltadas à descentralização dos serviços.
A análise epidemiológica da valvuloplastia pulmonar percutânea no Brasil se torna um ponto de partida importante para futuras intervenções na organização dos serviços de saúde, buscando garantir maior equidade no acesso ao tratamento. A realização de novas pesquisas, especialmente com abordagens longitudinais e que avaliem a efetividade do procedimento a longo prazo, será essencial para aprofundar o conhecimento sobre a técnica e embasar estratégias de melhoria na assistência cardiológica no país.
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