ELABORAÇÃO DE UM FILME ORODISPERSÍVEL COM TINTURA DE VERNONIA POLYANTHES

PREPARATION OF AN ORODISPERSIBLE FILM WITH VERNONIA POLYANTHES

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411061352


Nathalia Brum Cavalcanti1
Vitória Resende Lopes2
Maria Laura Martins3
Ana Carulina da Silva Oliveira4
Giovana Marinho Apinagé Santos5
Iangla Araújo de Melo Damasceno6


Resumo

Algumas espécies de Vernonia são exploradas na fitoterapia devido às suas propriedades curativas. A Vernonia polyantes, conhecida como assa-peixe, é uma delas que é utilizada para afecções respiratórias. Os filmes orodispersíveis são películas que se dissolvem na cavidade bucal, dispensando o uso de água. Geralmente empregados na administração de medicamentos, proporcionam praticidade e facilitam a ingestão. O objetivo do trabalho foi formular um filme orodispersível com tintura de assa-peixe como proposta para tratamento de afecção oral. Trata-se de um estudo experimental realizado no laboratório da farmácia de manipulação Vitória Régia em Araguaína-TO. A produção iniciou-se misturando a base filmógena com a tintura. O primeiro produto foi confeccionado utilizando 50mg de tintura para cada 1ml de filme. O segundo produto foi realizado com 1g de tintura e 19g de filme. A solução produzida é derramada em um laminador retangular de metal que é arrastado sobre uma lâmina de vidro, depositando o filme em sua extensão. Após aguardou-se a secagem em estufa e realizou-se os cortes do filme orodispersível. A Vernonia polyanthes é comumente empregada no tratamento de distúrbios respiratórios, como tosse, resfriado, gripe e bronquite, geralmente através da preparação de chá ou infusão. Espécies da família Lamiaceae e Asteraceae são empregadas no Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil para diversos problemas respiratórios, incluindo antifebril, bronquite, asma, pneumonia, resfriado, gripe e tosse. Em forma de chá ou xarope utilizando tanto as folhas quanto a casca do caule. O estudo destaca a viabilidade de incorporar a tintura de Vernonia polyanthes em filmes odispersíveis, reforçando sua utilidade potencial no tratamento de afecções respiratórias, incluindo sua aplicação tópica na mucosa oral. Este método destaca uma alternativa promissora e inovadora na área da medicina, oferecendo novas perspectivas para o tratamento de doenças do trato respiratório. 

Palavras-chave: Vernonia. Assa-peixe. Plantas medicinais.

1. INTRODUÇÃO

O uso de plantas medicinais tem sido uma prática milenar, com raízes profundas em diversas culturas ao redor do mundo (NORONHA, 2022). As propriedades terapêuticas das plantas são frequentemente atribuídas a compostos bioativos que interagem com o organismo humano (ATAÍDE, 2023). Nos últimos anos, houve um crescente interesse em integrar esses conhecimentos tradicionais com inovações da medicina moderna, especialmente em contextos onde alternativas naturais podem oferecer benefícios significativos para a saúde (SALOMÃO; MILITÃO, 2021).

A Vernonia polyanthes, conhecida popularmente como “assa-peixe”, é um exemplo de planta medicinal nativa do Brasil com distribuída entre as regiões sul, sudeste e centro-oeste e é amplamente utilizada para o tratamento de diversas condições, como afecções do aparelho respiratório, gripe, asma, bronquite, entre outros (TEIXEIRA, 2020). Estudos têm demonstrado que os extratos dessa planta contêm uma variedade de compostos bioativos, como flavonoides e terpenoides, que conferem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias (CAMARGO, 2024).

Em paralelo, a evolução das formas farmacêuticas também tem gerado inovações significativas no campo da medicina. Os filmes orodispersíveis, por exemplo, são uma nova tecnologia que oferece uma alternativa prática e eficaz para a administração de medicamentos, especialmente em populações que apresentam dificuldades de deglutição, como crianças e idosos (SILVA, 2022). Essas formulações se dissolvem rapidamente na boca, proporcionando uma absorção rápida e melhorando a adesão ao tratamento.

Integrar extratos de Vernonia polyanthes em filmes orodispersíveis representa uma abordagem inovadora que une o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais com tecnologias farmacêuticas modernas. O uso de tecnologias como os filmes orodispersíveis pode contribuir para uma melhor aceitação do tratamento, especialmente em populações que buscam alternativas naturais (PIOVESAN et al., 2023).

Este artigo tem como objetivo formular um filme orodispersível com tintura de Vernonia polyanthes. A revisão de literatura sobre as propriedades da planta permitirá um entendimento mais abrangente de suas possibilidades terapêuticas.

2. REVISÃO SOBRE A PLANTA VERNONIA POLYANTHES

2.1 Nomenclatura/classificação

2.1.1 Nomenclatura botânica

Vernonia Polyanthes (Spreng.) Less.

2.1.2 Sinonímia Botânica

Vernonia patens, Vernonia psittacorum, Vernonia Corcovadensis Gardner, Vernonia brasiliensis, Vernonia phosphorica, Chrysocoma phosphorica, Chrysocoma arbórea e Cocalia polyanthes.

2.1.3 Classificação

2.1.3.1 Ordem

Asterales.

2.1.3.2 Família

Asteraceae.

2.1.3.3 Gênero

Vernonia.

2.1.4 Nomenclatura Popular

“Assa-Peixe”, Alecrim-do-Campo”, “Cambará-Branco”, Cambará-Açu”, “Casca-Preta”, Assa-Peixe-Braco”, Assa-Peixe-Roxo”, “Cambará-Guaçu”, “Cambarazinho”, “Erva-de-Mula”, “Mata-Pasto”, “Salsa-da-Praia” e “Casca-Preta”

2.2 Potencial farmacológico (atividades anti-inflamatória, antitumoral, analgésico, antibiótica)

As ações terapêuticas das plantas medicinais estão relacionadas ao acúmulo de princípios ativos presentes nas diferentes partes da planta (raízes, sementes, flores, frutos e folhas), sendo eles os responsáveis pela resposta fisiológica em organismos vivos (ROCHA et al., 2021).

Na medicina popular, as folhas de V. polyanthes são empregadas no tratamento de doenças infecciosas como pneumonia, gripe, tosse e infecções uterinas (OLIVEIRA et al., 2022).

Em um estudo realizado por Minateli, Silvério e Souza (2020) foi avaliado o efeito cicatrizante do extrato etanólico das folhas secas e pulverizadas de V. polyanthes. Verificou-se a diminuição do processo inflamatório e da extensão das feridas nos animais submetidos ao teste, além do aumento da contração das lesões na pele, podendo ser uma alternativa de utilização terapêutica no tratamento de cortes e ferimentos na superfície corporal.

Prado (2018) avaliou a atividade angiogênica do extrato aquoso das folhas de V. polyanthes utilizando o modelo da membrana corioalantóide de galinha (CAM). Foi percebido que os extratos empregados auxiliaram na redução da rede vascular na CAM, o que caracteriza o processo de antiangiogênese.

O potencial leishmanicida foi explorado por Reis et al. (2018) ao utilizar frações contendo óleo essencial de folhas de Vernonia polyanthes, no qual obteve-se atividade inibitória do crescimento de formas extracelulares (promastigotas) de L. (L.) amazonenis e L. (V.) braziliensis, espécies causadoras da Leishmaniose Tegumentar Americana no Brasil, o que evidencia um potencial destes óleos contra as formas amastigotas intracelulares do parasito.

Na literatura há relatos de ação diurética, anti-hipertensiva, anti-hemorrágica, sedativa, abortiva, anti-helmíntica, antiulcerogênica, antirreumática e cicatrizante (ALVES e NEVES, 2003; BARBASTEFANO et al., 2007; GRANDE et al., 1989 apud MARTUCCI, 2012; PROBST, 2012; SILVA et al., 2012). Os efeitos farmacológicos têm relação com a gama de compostos especializados que a espécie possui.

2.3 Contraindicações

O uso de plantas medicinais é amplamente difundido pela cultura popular desde a antiguidade, podendo ser observado atualmente, tanto nos pequenos como nos grandes municípios, a livre comercialização desses produtos em feiras e mercados populares. Apesar do crescente avanço nas pesquisas sobre o uso de plantas medicinais e os cuidados inerentes ao seu consumo, permanece a crença popular de que tudo que é natural não faz mal, ignorando as contraindicações, comprometendo o binômio segurança/eficácia (MINATELI, 2015).

Considerando os potenciais riscos, Lorenzi (2008) adverte quanto ao uso oral da Vernonia polyanthes durante a gravidez e a amamentação, uma vez que não há evidências suficientes para determinar a segurança da mesma para o feto e para o lactente.

Outros fatores que determinam a contraindicação são alergias a plantas da família Asteraceae ou o uso prévio de medicações com as quais a Vernonia polyanthes faz interação. Embora não haja muitos estudos científicos específicos sobre as interações medicamentosas da Vernonia polyanthes, como uma precaução geral, é importante considerar os efeitos de algumas substâncias presentes na planta que podem ser potencializados. Diante disso, o uso concomitante de alguns fármacos devem ser evitados, como: anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, drogas hepatotóxicas, anticoagulantes e antiagregantes plaquetários.

2.4 Toxicidade

A toxicidade é a capacidade de causar danos aos processos fisiológicos, interferindo na bioquímica sérica, na atividade celular, mitocondrial, em alterações cromossômicas e nucleares.

Minateli (2015) avaliou o potencial toxicológico dos extratos etanólicos de folhas de V. polyanthes em modelos animais. No presente estudo foram avaliados ratos Wistar que receberam EEVP nas doses de 100, 200 e 400mg/kg no período de 15 e 30 dias, observando-se possíveis alterações clínicas e macroscópicas quanto também toxicidade bioquímica, hematológica e histopatológica. Os resultados encontrados referentes à massa corporal, consumo de água e ração, massa dos órgãos (baço, cérebro, coração, fígado, pulmão, rins e testículos) não produziram diferença considerável entre o grupo tratado com EEVP e grupo controle, obtendo grau de significância p< 0,05. Nos parâmetros hematológicos o resultado foi semelhante, o eritrograma e leucograma do grupo teste e controle ficaram dentro da referência laboratorial.

A análise bioquímica foi possível verificar diminuição do colesterol total, triglicerídeos, LDL, VLDL no grupo teste que recebeu EEVP nas doses de 200 e 400mg/kg na duração de 15 e 30 dias de tratamento. A diminuição mais expressiva foi frente ao LDL com percentual de redução 42,07% no tratamento quinzenal e 52,30% mensal na dose de 200mg/kg. Já na dose de 400mg/kg a redução foi de 52,15% em 15 dias e 59,09% após 30 dias. Além da diminuição das lipoproteínas que aumentam o risco cardiovascular, percebeu-se o aumento dos níveis de HDL sérico que exerce efeito protetor nos vasos sanguíneos (MINATELI, 2015).

O tratamento com EEVP obteve repercussão na função hepática nas doses de 100, 200 e 400mg/kg. A enzima AST aumentou 20,05-21,46% na dose de 100mg/kg, 49,95-52,91% na dose de 200mg/kg e 34,65-37,79% na dose de 400mg/kg. A ALT no tratamento de 15 dias obteve aumento de 36,16%; 16,10% e 48,54% para as doses de 100, 200 e 400mg/kg, respectivamente. No período de 30 dias elevou 28,60%, 15,84% e 45,67% nas doses de 100, 200 e 400mg/kg, respectivamente. Os valores séricos da fosfatase alcalina atingiram percentil de aumento superior no tratamento de duração quinzenal em comparação ao mensal. Constatou-se 60,36% em detrimento a 37,43%. No estudo histopatológico não houveram alterações teciduais no período de 15 e 30 dias (MINATELI, 2015).

Um ensaio in vivo recente foi realizado para estimar o potencial citotóxico e genotóxico do extrato aquoso de V. polyanthes sobre uma espécie de cebola – Allium cepa e crustáceo – Artemia salina. Os resultados citotóxicos foram expressos nas células meristemáticas da A. cepa na concentração de 40mg/ml, não havendo citotoxicidade nas concentrações de 10 e 20mg/ml pois o índice mitótico nessas concentrações não obteve diferença em comparação ao controle negativo (água). A análise da atividade mitocondrial nos bulbos mostrou redução da viabilidade celular nas concentrações de 20 e 40mg/ml do extrato aquoso de V. polyanthes. A concentração de 10mg/ml foi atóxica para viabilidade celular. O ensaio concluiu que as concentrações 10,20 e 40mg/ml de EAVP não são genotóxicas para A. cepa, pois as mutações cromossômicas e as anormalidades nucleares não divergiram do controle negativo (ALMEIDA et al., 2021)

Os resultados dos efeitos tóxicos sobre Artemia salina reiteram os já apresentados na A. cepa em que altas concentrações do extrato aquoso de V. polyanthes são tóxicas. As concentrações de 40 e 80mg/ml resultaram em toxicidade semelhante ao controle positivo com dicromato de potássio. A concentração de 5mg/ml não diferiu do controle negativo com água salina, o que atesta segurança nessa concentração. A concentração limite do extrato de V.polyanthes sobre A. salina foi de 24mg/ml, concentrações acima levaram a letalidade dos náuplios (ALMEIDA et al., 2021).

3. METODOLOGIA

Caracteriza-se como um estudo experimental realizado no laboratório da farmácia de manipulação Vitória Régia em Araguaína-TO, com a finalidade de confeccionar orodispersiveis com tintura da Vernonia polyanthes.

A produção iniciou-se misturando a base filmógena com a tintura. Foram produzidos dois orodispersíveis, em proporções diferentes, com o objetivo de garantir um melhor resultado. O primeiro produto foi confeccionado utilizando 50mg de tintura para cada 1ml de filme. O segundo produto foi realizado com 1g de tintura e 19g de filme (Figura 1). A solução produzida é derramada em um laminador retangular de metal que possui o lado A, para soluções mais finas, e lado B, para soluções mais espessas onde se utiliza pó na confecção.

Figura 1- Laminador retangular de metal, base filmógena e tintura da Vernonia polyanthes.

Fonte: Autoria própria.

O laminador retangular de metal é arrastado sobre uma lâmina de vidro, depositando o filme em sua extensão (Figura 2). Após aguardou-se a secagem em estufa e realizou-se os cortes do filme orodispersível (Figura 3). 

Figura 2- Arraste do laminador retangular de metal sobre lâmina de vidro.

Fonte: Autoria própria.

Figura 3- Resultado final do filme orodispersível.

Fonte: Autoria própria.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O uso mais comum dessa variedade de planta é para ajudar no tratamento de problemas no sistema respiratório, como tosse, resfriado, gripe e bronquite, seja por meio de chá ou infusão (RODRIGUES; CARVALHO, 2001).

De acordo com o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (2011), a atividade expectorante é a indicação terapêutica regulamentada para V. polyanthes, sendo ingerida por infusão. O preparo é feito com 3g de folhas secas com 150mL de água e deve-se tomar uma vez ao dia a infusão, logo após o preparo.

Em um levantamento etnobotânico realizado no município de Ingaí – MG por Botrel et al. (2006), foi constatado o uso da V. polyanthes less para indicação de pneumonia pela população. Uma revisão mostrou que espécies da família Lamiaceae e Asteraceae são utilizadas na região Sudeste do Brasil para problemas respiratórios, como: Antifebril, bronquite, asma, pneumonia, resfriado, gripe e tosse (MOURA et al., 2013).

Motta et al demonstrou que a Vernonia polyanthes é utilizada em forma de chá ou xarope, sendo utilizada as folhas da planta, com indicação para Gripes fortes, bronquites, tosses, Expectorante por famílias das crianças assistidas por um Centro de Educação Infantil (CEI) em Goiânia-Go. Souza e Silva (2017) demonstraram que a planta tem sido utilizada para tosse por uma comunidade no Pará composta de agricultores familiares, onde utilizam a folha e casca do caule.

Estudo realizado em um município de Rondônia sobre o uso de espécies vegetais utilizados como medicinais, identificou o uso da folha como xarope, chá ou uso para tosse e pneumonia (GOEBEL; SOUZA, 2021).

A maioria dos estudos sobre a utilização da Vernonia polyantha baseia-se no conhecimento popular, o que pode-se inferir a falta de conhecimento científico sobre suas propriedades farmacológicas e toxicológicas.

5. CONCLUSÃO

Em última análise, o estudo destaca a viabilidade de incorporar a tintura de  Vernonia polyanthes em filmes orodispersíveis, reforçando sua utilidade potencial no tratamento de afecções respiratórias, incluindo sua aplicação tópica na mucosa oral. Este método destaca uma alternativa promissora e inovadora na área da medicina, oferecendo novas perspectivas para o tratamento de doenças do trato respiratório. Além disso, abre novos horizontes na pesquisa fitoterápica, destacando a importância de explorar o potencial terapêutico das plantas medicinais.

REFERÊNCIAS

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1Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC Campus Araguaína-TO e-mail: Nathalia.natalicio@hotmail.com
2Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC Campus Araguaína-TO e-mail: vitoria.r.l@hotmail.com
3Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC Campus Araguaína-TO e-mail: mlaura.martins29@gmail.com
4Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC Campus Araguaína-TO e-mail: anacarulina88@gmail.com
5Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC Campus Araguaína-TO e-mail: giovanamarinho6@gmail.com
6Docente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos – UNITPAC Campus Araguaína-TO. Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA/UFT). e-mail: iangla.damasceno@unitpac.edu.br