EFFECTIVENESS OF METHODS APPLIED IN THE TREATMENT OF ADOLESCENT IDIOPATHIC SCOLIOSIS (AIS)
EFICACIA DE LOS MÉTODOS APLICADOS EN EL TRATAMIENTO DE LA ESCOLIOSIS IDIOPÁTICA DEL ADOLESCENTE (AIS)
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7903305
Carollyne Santos Vasconcelos
Maria Eduarda Cunha De Sá
RESUMO
A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é uma condição em que a coluna vertebral apresenta uma curvatura lateral anormal sem causa conhecida. Este estudo avaliou os métodos e suas eficácias no tratamento da EIA por meio de uma revisão sistemática da literatura que selecionou 22 artigos publicados nos últimos cinco anos em quatro bases de dados distintas. Os exercícios específicos diários são os principais métodos para evitar a progressão da doença em casos leves, enquanto técnicas terapêuticas mais intensivas, como a técnica de Schroth, estabilização de core e aparelhos ortopédicos, são mais indicados para casos moderados. A intervenção cirúrgica ainda é necessária em casos graves, embora esses procedimentos possam ser considerados de alto risco. Conclui-se que a identificação precoce da EIA e a aplicação da técnica de tratamento correta são essenciais para evitar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados.
Palavras-chave: Estabilização do core; Técnica de Scrhoth; Escoliose.
ABSTRACT
Adolescent idiopathic scoliosis (AIS) is a condition in which the spine has an abnormal lateral curvature without a known cause. This study evaluated the methods and their efficacy in treating AIS through a systematic literature review that selected 22 articles published in the last five years from four different databases. Daily specific exercises are the main methods used to prevent disease progression in mild cases, while more intensive therapeutic techniques such as Schroth technique, core stabilization, and orthotic devices are more indicated for moderate cases. Surgical intervention is still necessary in severe cases, although these procedures may be considered high-risk. It is concluded that early identification of AIS and the application of the correct treatment technique are essential to prevent disease progression and improve the quality of life of affected patients.
Keywords: Core stabilization; Schroth technique; Scoliosis.
RESUME
La escoliosis idiopática del adolescente (EIA) es una condición en la cual la columna vertebral presenta una curvatura lateral anormal sin una causa conocida. Este estudio evaluó los métodos y su eficacia en el tratamiento de la EIA a través de una revisión sistemática de la literatura que seleccionó 22 artículos publicados en los últimos cinco años en cuatro bases de datos distintas. Los ejercicios específicos diarios son los principales métodos para evitar la progresión de la enfermedad en casos leves, mientras que las técnicas terapéuticas más intensivas, como la técnica de Schroth, la estabilización del núcleo y los aparatos ortopédicos, son más indicados para casos moderados. La intervención quirúrgica todavía es necesaria en casos graves, aunque estos procedimientos pueden considerarse de alto riesgo. Se concluye que la identificación temprana de la EIA y la aplicación de la técnica de tratamiento correcta son esenciales para evitar la progresión de la enfermedad y mejorar la calidad de vida de los pacientes afectados.
Palabras clave: Estabilización del core; Técnica de Schroth; Escoliosis.
1 INTRODUÇÃO
O termo escoliose vem do grego e significa curvatura, utilizado pela primeira vez por Hipócrates, pai da medicina ocidental. Atualmente a escoliose é uma condição ortopédica que atinge a estrutura esquelética das pessoas, nas diferentes fases da vida, particularmente em crianças, devido a fase de desenvolvimento da coluna vertebral. Sua manifestação ocorre em diferentes formas, dentre elas a congênita, a neuromuscular e a idiopática (FIORELLI et al., 2014; VIANA et al., 2021).
A Escoliose Idiopática tem manifestação observável durante o período de crescimento do indivíduo, sendo classificada em três categorias de acordo com a idade e nível de deformidade: infantil antes dos 3 anos, juvenil de 3 até 10 anos (começo da puberdade) e do adolescente após os 10 anos (no final da puberdade) (WAJCHENBERG; MARTINS; PUERTAS; 2012).
A Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é a manifestação mais comum da Escoliose Idiopática com uma etiologia de 85% dos quadros e vem atingindo cerca de 2 a 4% dos jovens brasileiros entre 10 a 16 anos, com prevalência sobre indivíduos do sexo feminino (FIORELI et al., 2014; MARINHO; PAZ, 2022; SANTOS et al., 2021; AROEIRA et al., 2019; SANTO; GUIMARÃES; GALERA, 2011).
A EIA é uma doença caracterizada pela curvatura lateral e rotacional da coluna vertebral, apresentando curvas superiores a 10 graus, ocasionando deformidades na coluna, na caixa torácica e na cintura pélvica (SANTO; GUIMARÃES; GALERA, 2011). Essa patologia possui causa desconhecida, no entanto, existe um indicativo que ela pode estar associada a diversas relações patológicas como anomalias do crescimento, distúrbios do neuromusculares, além de fatores genéticos (SOUZA et al., 2013).
O diagnóstico dessa patologia é realizado através de exclusão e por análises clinicas. Dentre as sintomatologias recorrentes destacam-se os desconfortos musculares na região do tórax, da lombar e alterações comportamentais como a inatividade física. Logo, diante do reconhecimento destes sintomas, torna-se necessário à procura de especialistas para a correta identificação e intervenção da doença, evitando possíveis complicações (BORGES et al., 2019).
Apesar de não oferecer riscos diretos a vida do paciente, a escoliose apresenta-se como fator de risco para a manifestação de outras patologias. A deformidade na coluna vertebral de adolescentes é identificada como um fator de risco para manifestação de doenças como a depressão, pois é nesse período que se inicia o amadurecimento pessoal e psicológico dos jovens. Assim, tais doenças acabam gerando impactos negativos na qualidade de vida dos pacientes (AROEIRA et al., 2019).
Dessa forma, o diagnóstico precoce da doença contribui para o aumento em até três vezes do número de pacientes tratados, o que diminui consideravelmente o índice percentual dos pacientes que necessitariam de cirurgia. A fisioterapia oferece diversas técnicas de correção postural, estas promovem o alongamento muscular, recuperam a amplitude das articulações, diminuem as dores, além de melhorar a biomecânica do corpo (SAMOYEDEM; FERLA; COMERLATO, 2018).
O fortalecimento dos músculos é uma ação que deve ser realizada com pacientes diagnosticados com EIA, intermediada pela implementação de métodos como Reeducação Postural Global (RPG), técnica de Alexander, Osteopatia, Cadeias Musculares, Pilates, Ioga, método Klapp dentre outros. Tais, intervenções podem beneficiar a qualidade de vida dos pacientes (SANTOS et al., 2021; DIAS; SILVA; AZEVEDO, 2017). E devem ser utilizados de acordo as necessidades específicas do paciente.
A causa dessa doença continua desconhecida de uma holística geral e especialmente por isso torna-se viável conhecer a EIA através dos relatos/diagnósticos apresentados. Estes podem ajudar a conhecer a doença de modo mais abrangente, mostrando aspectos pontuais que ainda não foram observados ou quando descritos foram ignorados. Souza et al. (2013), reporta em seu estudo que apesar de não serem a causa principal, as relações patológicas podem interferir na manifestação da doença. Os distúrbios do crescimento, por exemplo, são fatores que podem estar associados ao agravamento da doença, pois tendem a retardar a recuperação do paciente.
Dessa forma, observar os possíveis fatores de risco com atenção, assim como, identificar as intervenções utilizadas na atualidade para o tratamento da Escoliose Idiopática do Adolescente podem apontar o processo evolutivo tanto das abordagens/ métodos fisioterapêuticos quanto do grau de conhecimento em relação à doença. Tornando-se importante, especialmente pela recorrência da patologia no país.
Portanto, a presente pesquisa tem como objetivo verificar a eficácia das diferentes intervenções fisioterapêuticas no tratamento da Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA), através de uma revisão sistemática, que foram utilizadas as bancas de dados PEDro, PubMed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com raio de publicações de 2018 a 2023.
2 METODOLOGIA
A presente pesquisa é realizada a partir de uma revisão sistemática da literatura, sobre a Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA), que teve o intuito de verificar as atuais intervenções usadas no tratamento/ recuperação da doença. Sobretudo, apresentar fatores que indiquem a sua influência na regressão da patologia e bem-estar do paciente. Logo, para a análise sistemática foram incluídos neste estudo, artigos previamente publicados e disponíveis nas bases de dados: PEDro, PubMed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Para a coleta de dados foi utilizada a estratégia PICO, onde P caracteriza-se por adolescente com escoliose idiopática, I refere-se aos métodos conversadores e cirúrgico. No método conservador: RPG, pilates, e o método schroth. O C é a comparação desses métodos e espera-se que haja a melhora na qualidade de vida do paciente e que ocorra a interrupção da progressão da curvatura escoliótica. A formulação da pergunta de acordo com a estratégia PICO é essencial para a procura de evidências efetivas (SANTOS, PIMENTA, NOBRE, 2007).
Segundo Rethlefsen et al. (2021), componentes adicionais do processo de revisão sistemática, como triagem, extração de dados e procedimentos de síntese qualitativa ou quantitativa, dependem da identificação de estudos elegíveis. Como tal, a pesquisa na literatura deve ser projetada para ser robusta e reprodutível para consequente minimização do viés.
Nas revisões sistemáticas, a metodologia PRISMA – Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses, apresenta como objetivo aperfeiçoar o relato dos autores, bem como avaliar de maneira crítica as revisões sistemáticas pré-existentes. Esse tipo de método tem como finalidade abordar, de forma clara e organizada, o processo de seleção e síntese dos estudos da revisão sistemática. Nesse contexto, um instrumento de avaliação de qualidade para essas revisões, o checklist PRISMA foi criado com intuito de facilitar sua implementação. Os descritores utilizados foram: Escoliose, Escoliose Idiopática do Adolescente, RPG, Pilates, Schroth. (GALVÃO et al., 2015).
Os critérios de inclusão e exclusão são fatores que regulam e estabelecem o desenvolvimento da pesquisa, sendo considerados de suma importância. Os critérios de inclusão determinados foram: artigos com publicação nos últimos cinco anos (2018 a 2023); Trabalhos publicados na língua portuguesa e/ou inglesa; com score satisfatório na escala PEDro que tem como objetivo ajudar os usuários da base de dados PEDro quanto à qualidade metodológica dos ECAs (validade interna, critérios 2 a 9 da escala), e avaliar se o estudo possui dados estatísticos mínimos para que os resultados possam ser interpretáveis (critérios 10 e 11 da escala) (SHIWA, SÍLVIA REGINA ET AL.2011). Trabalhos que atendam aos objetivos estabelecidos. Já, os critérios de exclusão foram: Publicações fora do período restringido; Artigos que fujam do escopo da pesquisa; Trabalhos incompletos; Artigos publicados em outras línguas (Figura 1).
Figura 1: Fluxograma representativo do checklist PRISMA.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Aplicando-se os critérios de inclusão e exclusão, por meio da busca bibliográfica nos quatro indexadores selecionados foram identificados 22 artigos pertencentes ao escopo da pesquisa (Tabela 1).
Tabela 1: Artigos selecionados para composição da pesquisa bibliográfica.
Título | Fonte | Objetivo do estudo |
“A 10-week program of combined hippotherapy and scroth’s exercises improves balance and postural asymmetries in adolescence idiopathic scoliosis: a randomized controlled study” | ABDEL-AZIEM et al., 2022 | Investigar o impacto da equoterapia combinada com exercícios de Schroth na assimetria postural e no equilíbrio dinâmico em adolescentes com escoliose idiopática do adolescente (EIA) em comparação com a fisioterapia tradicional (exercícios de Schroth) isoladamente |
“A Bolus Dose of Ketamine Reduces the Amplitude of the Transcranial Electrical Motor-evoked Potential: a Randomized, Double-blinded, Placebo-controlled Study” | FURUTANI et al., 2019 | Investigar o efeito do anestésico cetamina de baixa dosagem em sinais elétricos transcranianos em pacientes com EIA que irão ser submetido à fusão espinhal posterior |
“A comparison of foot posture and walking performance in patients with mild, moderate, and severe adolescent idiopathic scoliosis” | ZHU et al., 2021 | Comparar o desempenho da caminhada entre adolescentes com EIA leve, moderada e grave, com pares saudáveis |
“An 18-month follow-up study on the effect of a neuromuscular stabilization technique on Cobb’s angle in adolescent idiopathic scoliosis: A single-blind, age-matched controlled trial” | WON; OH; SHEN, 2021 | Avaliar o efeito a longo prazo de uma técnica e estabilização neuromuscular no ângulo de Cobb em pacientes com EIA |
“Analgesic effects of methadone and magnesium following posterior spinal fusion for idiopathic scoliosis in adolescents: a randomized controlled trial” | MARTIN et al., 2018 | Avaliar o potencial da metadona e do magnésio na prevenção da hiperalgesia induzida por remifentanil |
“Cardiorespiratory function of patients with adolescent idiopathic scoliosis” | VISCONTI et al., 2020 | Avaliar a tolerância ao exercício aeróbico e a capacidade pulmonar em pacientes no pré e pós-operatório da correção do EIA |
“Combined topical and intravenous administration of tranexamic acid further reduces postoperative blood loss in adolescent idiopathic scoliosis patients undergoing spinal fusion surgery: a randomized controlled trial” | DONG et al., 2019 | Avaliar e indicar se a administração tópica e intravenosa combinada de ácido tranexâmico poderia reduzir a perda de sangue após a cirurgia de EIA |
“Conservative idiopathic scoliosis treatment with brace produced using 3d technology” | FREITAS JÚNIOR et al., 2021 | Avaliar a capacidade de correção imediata do colete WCR produzida em impressora 3D em curvas primárias e secundárias de EIA |
“Core stabilization exercises versus scoliosis-specific exercises in moderate idiopathic scoliosis treatment” | YAGI; YAKUT, 2019 | Comparar os efeitos do exercício combinado de estabilização do núcleo e tratamento de órtese para o tratamento de órtese em pacientes com EIA |
“Effect of Core Stability Training on Correction and Surface Electronic Signals of Paravertebral in Adolescent Idiopathic Scoliosis” | WENG; LI, 2022 | Observar o efeito do treinamento de estabilidade central de 12 semanas no ângulo de Cobb e nas proporções de AEMG e IEMG da eletromiografia paravertebral nos segmentos torácico e lombar na EIA |
“Effectiveness of basic body awareness therapy in adolescents with idiopathic scoliosis: A randomized controlled study” | YAGCI; AYHAN; YAKUT, 2018 | Investigar os efeitos da terapia básica de consciência corporal na magnitude da curva tronco assimetria, deformidade cosmética e qualidade de vida em pacientes com EIA |
“Effects of a Home-Based Exercise Intervention (E-Fit) on Bone Density, Muscle Function, and Quality of Life in Girls with Adolescent Idiopathic Scoliosis (AIS): A Pilot Randomized Controlled Trial” | LAU et al., 2021 | Avaliar os efeitos de uma intervenção de exercícios em casa na densidade mineral óssea, função muscular e qualidade de vida em meninas afetadas com EIA |
“Effects of Specific Exercise Therapy on Adolescent Patients With Idiopathic Scoliosis” | LIU et al., 2020 | Analisar os efeitos da intervenção da terapia de exercícios na EIA e definir uma intervenção ideal |
“Impact of Schroth three-dimensional vs. proprioceptive neuromuscular facilitation techniques in adolescent idiopathic scoliosis: a randomized controlled study” | MOHAMED; YOUSEF, 2021 | Investigar o efeito da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, comparando seus efeitos aos exercícios de Schroth no ângulo da escoliose, distribuição estativa da pressão plantar e na capacidade funcional da EIA |
“Intraoperative halo-femoral traction during posterior spinal arthrodesis for adolescent idiopathic scoliosis curves between 70° and 100°: a randomized controlled trial” | HU et al., 2022 | Validar a eficácia da tração halo-femoral intra-operatória em pacientes com EIA, ângulo de Cobb entre 70º e 100º e flexibilidade <35% |
“Postoperative Pain in Adolescent Idiopathic Scoliosis Surgery: A Randomized Controlled Trial” | CANBOLAT et al., 2022 | Comparar os resultados da dor pós-operatória entre PI e VBT com minitoracomia cirurgias realizadas em paciente EAI |
“Provider-Focused Intervention to Promote Comprehensive Screening for Adolescent Idiopathic Scoliosis by Primary Care Pediatricians” | DIAZ et al., 2018 | Determinar se a simulação baseada em computador e sistemas computadorizadas de apoio à decisão clínica melhorariam o EIA |
“Pulmonary function and aerobic capacity responses to equine-assisted therapy in adolescents with idiopathic scoliosis: a randomized controlled trial” | GHAFAR et al., 2022 | Avaliar o impacto de 10 semanas de equoterapia combinam com exercícios de Schroth em função pulmonar e capacidade aeróbica em adolescentes com EIA |
“Six-Month Results on Treatment Adherence, Physical Activity, Spinal Appearance, Spinal Deformity, and Quality of Life in an Ongoing Randomised Trial on Conservative Treatment for Adolescent Idiopathic Scoliosis (CONTRAIS)” | DUFVENBERG et al., 2021 | Explorar a adesão e desfechos de pacientes em tratamento de EIA durante 6 meses com três intervenções diferentes |
“The effectiveness of two different exercise approaches in adolescent idiopathic scoliosis: A single-blind, randomized-controlled trial” | KOCAMAN et al., 2021 | Comparar a eficácia de dois tipos diferentes de exercícios em pacientes com EIA |
“The effects of exercise on perception of verticality in adolescent idiopathic scoliosis” | YAGCI; YAKUT; SIMSEK, 2018 | Investigar o efeito do treinamento físico na visão subjetiva, postural e na percepção hepática da verticalidade em pacientes com EIA |
“The Effects of Short- and Long-Term Spinal Brace Use with and without Exercise on Spine, Balance, and Gait in Adolescents with Idiopathic Scoliosis” | DA SILVEIRA et al., 2022 | Verificar os efeitos do uso de órtese espinhal a curto e longo prazo, com ou sem exercícios, na coluna vertebral, no equilíbrio corporal e na distribuição de carga planar durante a EIA |
Ao todo foram identificados 22 artigos pertencentes ao escopo da pesquisa, dentre esses, 7 foram publicados no ano de 2021, 6 no ano de 2022, 4 no ano de 2018, 3 no ano de 2019 e apenas 2 no ano de 2020 (Figura 2). Não foram identificados nenhum artigo no ano de 2023.
Figura 2: Quantitativo de publicação de artigos científicos pertencentes aos critérios de inclusão.
A escoliose é uma condição em que a coluna vertebral apresenta uma curvatura lateral anormal. Dentre os métodos utilizados para quantificar a gravidade e definir o melhor tratamento para a doença, destaca-se a medição do ângulo de Cobb. Por sua vez, o ângulo de Cobb é uma ferramenta utilizada na avaliação da escoliose e no acompanhamento da eficácia do tratamento fisioterapêutico. De modo geral, quando a curvatura da coluna se encontra em até 10º, esses quadros devem ser observados sendo considerados EIA leve. Quando essa curvatura varia de 11º a 25º é necessário a prática de exercícios diários específicos, consistindo em uma EIA moderada. A partir de 25º, variando até 50º, faz-se necessário a utilização de colete ortopédico, embora ainda seja considerada moderada. Quando a curvatura ultrapassa 50º no ângulo de Cobb, o tratamento deve ocorrer por meio de intervenção cirúrgica, sendo a forma grave da doença (MARCHETTI et al., 2019).
Afim de avaliar uma janela de intervenção de exercícios específicos em 99 pacientes com EIA leve, Liu et al. (2020) propuseram um tratamento com média de dois anos aplicando dois exercícios corretivos: postura corretiva diária e correção intensa com práticas de fortalecimento muscular e movimentos de alongamento. Os pacientes foram divididos de acordo com a idade em três grupos, sendo o grupo A, com idade de até 10 anos, o grupo B, com idade de 10 a 12, e o grupo C, com 13 a 15 anos. Como resultado, Liu et al. (2020) observaram que dos apenas 3,4% nos participantes do grupo A tiveram uma progressão da EIA, em contrapartida, o grupo C apresentou um total de 10,9% de progressão da doença para grau de Cobb moderado. Diante disso é possível concluir que a intervenção adequada para o tratamento da EIA devem ocorrer o mais breve possível, considerando que a idade é uma agravante para o desenvolvimento da doença.
Dentre os principais propiciadores para o desenvolvimento da EIA, encontra-se a faixa etária e o gênero biológico (DE SOUZA; MODESTO, 2020). Como apontado por Lau et al. (2021), meninas entre 10 e 14 anos possuem uma prevalência maior de desenvolvimento moderado e grave da doença. Esse fato pode ser observado através de estudos conduzidos na cidade de Hong Kong desde 1995 (WEINSTEIN, 2019) onde o estudo conduzido até os dias atuais, apontam que 4,9% das adolescentes da região possuem EIA, além disso, como consequência da doença, tais jovens possuem uma baixa densidade óssea de minerais, consequentemente uma piora na qualidade de vida.
As técnicas atuais empregadas no tratamento da EIA levam em conta o agravamento da doença (DE FREITAS CASTRO et al., 2021). Nos últimos cinco anos, ao tratar-se de escoliose leve, os métodos terapêuticos mais associados a regressão do quadro são a aplicação da técnica de Schroth e de estabilização do core.
A técnica de Schroth é considerada uma opção segura e eficaz para o tratamento da escoliose idiopática do adolescente, pois não envolve cirurgia ou medicamentos. Consiste em uma abordagem personalizada, ou seja, é adaptada às necessidades individuais de cada paciente, consistindo em uma série de exercícios específicos, realizados em diferentes posições, que visam alongar e fortalecer os músculos ao redor da coluna vertebral, além de ensinar o paciente a corrigir a postura e respirar corretamente. A técnica utiliza um conjunto de instrumentos, como cintas e barras de apoio, para auxiliar no alinhamento da coluna vertebral durante os exercícios (VAN ROOYEN et al., 2019).
Por sua vez, as técnicas de estabilização do core são um conjunto de exercícios que visam fortalecer os músculos do abdômen, da lombar e da pelve. A ideia central dos exercícios baseia na teoria de que ao fortalecer esses músculos, a estabilidade da coluna vertebral aumente, reduzindo assim curvatura e melhorando a postura (BORGES; SANTANA; BRITO, 2019).
Kocaman et al. (2021) compararam a eficácia dos dois métodos terapêuticos, onde avaliaram 28 pacientes com EIA, dividindo 14 indivíduos foram avaliados tratados pela técnica de Schroth e 14 com estabilização de core. Ao todo, os autores avaliaram seis parâmetros, dentre esses o ângulo de Cobb, a rotação do tronco, a deformidade do tronco, a mobilidade da coluna vertebral, força muscular periférica e a qualidade de vida. Através da aplicação dos testes pode-se averiguar que com exceção da força muscular periférica, os parâmetros de melhora do grupo tratado por Schroth foram efetivamente melhores.
Embora a técnica de schorth apresente uma maior resposta ao tratamento da EIA, Weng et al. (2022) aplicaram a técnica de estabilização do core em 31 meninas comparando os resultados com um grupo de 15 meninas sem a aplicação dos exercícios. Como resultado os pesquisadores evidenciaram que embora haja a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre os efeitos das técnicas, pode-se averiguar que as atividades foram atribuídas a melhoras significativas na liberação dos músculos dorsais, assim como a melhora efetiva da deformidade na coluna vertebral.
A respeito da escoliose idiopática do adolescente moderada, está se apresenta quando o ângulo de curvatura da coluna vertebral está entre 11º e 25º. É importante tratar essa condição para evitar sua progressão e possíveis complicações no futuro. Dentre as opções terapêuticas, destacam-se a prática de exercícios específicos, o fortalecimento dos músculos das costas e do abdômen, o uso de coletes ortopédicos e, em alguns casos, medicamentos para controle da dor ou relaxamento muscular (DE ARAÚJO; ARAUJO; AGUIAR, 2022).
Dentre as medidas de tratamento tidas como conservadoras, entretanto imprescindíveis para a regressão da EIA moderada, é a utilização de órteses, como a exemplo dos coletes. Da Silveira et al. (2022) ao avaliarem o efeito a curto e longo prazo da utilização de coletes para o tratamento de escoliose, verificaram que o apetrecho está atrelado a diminuição da curvatura irregular da coluna vertebral dos pacientes, mostrando-se assim, essencial para evitar que a irregularidade se agrave para níveis elevados.
Embora a utilização do colete seja recomenda e preconizada pela comunidade medica e fisioterapêutica seja recomenda, incube uma série de conflitos, dentre esses o desconforto e a estética associada ao aparelho. Em vista disso, países europeus utilizam desde 2014 uma espécie de órtese tridimensional, o colete Wood-Chêneau-Rigo (WCR), que possui a vantagem de serem discretas e adaptarem-se ao tipo de escoliose de cada paciente, entretanto elas podem ter elevado custo de produção e não se adequarem a todos os casos de escoliose. Freitas Júnior et al. (2021), avaliaram a capacidade de correção imediata de utilização do colete WCR produzidos em uma impressora 3D, que por sua vez diminui o custo e o tempo de produção. Como resultado do estudo, os autores verificaram que a órtese se mostrou eficaz, embora, por se tratar de um novo método de tratamento, necessite de uma avaliação a longo prazo para validar sua utilização.
Uma outra metodologia para o tratamento da EIA é o tratamento medicamentoso. A maioria dos medicamentos utilizados são destinados a retardar ou interromper o avanço da curvatura da coluna vertebral, tendo como principal classe medicamentosa utilizada, os hormonais, que são administrados por meio de injeções diárias (CARDOSO et al., 2011). Outro medicamento comumente utilizado é a danazol, que atua como um modulador hormonal e pode ajudar a reduzir a curvatura da coluna vertebral. No entanto, o uso da danazol é limitado devido aos seus efeitos colaterais, como acne, aumento de peso e mudanças de humor. Ainda, além desses medicamentos, outros tratamentos medicamentosos foram propostos, como o uso de relaxantes musculares e anti-inflamatórios não esteroides. No entanto, a eficácia desses medicamentos no tratamento da EIA é limitada e pode variar de acordo com o paciente (RACHED et al., 2013)
Apesar da existência de várias técnicas que podem promover a regressão da EIA, em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária. A cirurgia é reservada para casos mais graves, onde a curvatura da coluna vertebral é superior a 50 graus e continua a progredir mesmo com o uso de coletes e outros tratamentos conservadores. O objetivo principal é corrigir a curvatura e evitar que progrida ainda mais (BRANCO et al, 2012).
Dentre as técnicas cirúrgicas disponíveis, a mais usual é a fusão espinhal, onde nessa técnica, as vértebras afetadas são unidas por meio de hastes e parafusos, com a ajuda de um enxerto ósseo para estimular o crescimento de novos ossos. Embora possa ser eficaz em corrigir a curvatura, a cirurgia apresenta riscos e complicações potenciais, como no caso de sangramentos comuns em cirurgias de escoliose, que por sua vez, podem ocorrer em casos de grandes curvaturas ou cirurgias de longa duração, podendo resultar em anemia, transfusão de sangue e aumento do tempo de internação hospitalar (OLIVEIRA et al., 2022).
Para minimizar a perda de sangue após cirurgias de escoliose idiopática do adolescente, Dong et al. (2019) realizaram um estudo avaliando a eficácia da combinação de ácido tranexâmico (TXA) intravenoso e tópico em pacientes submetidos ao procedimento. Foram selecionados aleatoriamente noventa pacientes submetidos à fusão espinhal, divididos em dois grupos: grupo 1 (apenas TXA tópico) e grupo 2 (TXA combinado tópico e intravenoso). O estudo demonstrou que o volume de drenagem do dreno, tempo de internação hospitalar e necessidade de transfusões foram significativamente menores no grupo 2 em comparação com o grupo 1.
4 CONCLUSÃO
Por meio da revisão, pode-se evidenciar que a intervenção precoce é essencial no tratamento da EIA, a fim de evitar a progressão da doença, que pode afetar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos acometidos pela condição. Dentre as técnicas de quantificação da doença, a mais comum é a análise do ângulo de Cobb. Além disso, o uso de exercícios específicos contínuos mostrou-se eficaz para evitar a progressão da escoliose em casos leves. Já em casos moderados, os métodos terapêuticos mais indicados são a aplicação da técnica de Schroth, a estabilização do core e o uso de aparelhos ortopédicos. Embora as técnicas não invasivas sejam capazes de evitar a progressão da EIA, procedimentos cirúrgicos ainda são essenciais em casos graves, embora esses possam apresentar alto risco. Para evitar a progressão da doença, é essencial que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, sendo crucial o acompanhamento e a aplicação da técnica correta.
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