EFFICACY OF METHYLPHENIDATE IN THE TREATMENT OF CHILDHOOD ADHD: A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202506112052
Isabela Barboza Magnan Magalhães1; Guilherme Curvelo Bernardes Silva1; Nicolle Barbosa Matolla de Alencar1; Juliana Yoshie Hara Gomes1; Julia Coelho da Silva1; Lorran da Costa Cruz Nascimento1; Marcos Antonio Mendonça2
Resumo
O Metilfenidato (MPH) administrado em crianças com Transtorno do Déficit de atenção (TDAH) resulta em alterações na função cognitiva (FC) em diversos contextos, abrangendo o estado de repouso e a execução de tarefas cognitivas. Essas modificações buscam tornar a FC mais semelhante à observada em crianças com desenvolvimento típico (TD), dessa maneira, ele é considerado tratamento de primeira linha para o TDAH. O TDAH é uma condição neurodesenvolvimental que impacta o funcionamento em diversas áreas da vida. Com uma prevalência global de 5% a 8%, o diagnóstico é baseado em critérios clínicos, sendo a identificação dos fatores causadores ainda um desafio, e seu diagnóstico, em sua maioria, feito na infância. Com isso, o objetivo desse estudo é avaliar a eficácia do MPH no tratamento do TDAH em pacientes pediátricos. Para esse estudo foi realizada uma revisão de literatura de artigos científicos publicados nos últimos 10 anos nas plataformas PubMed e LILACS. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram 15 artigos para serem avaliados, dentre os 4170 encontrados inicialmente. Após a leitura e análise dos artigos e suas amostras, foi observada uma semelhança entre os pacientes utilizados para os estudos, como idade e sua condição diagnóstica. Além disso, foi avaliado qual formulação da substância foi utilizada e quais os resultados em cada um dos estudos. Dessa maneira, concluiu-se que em todos os artigos analisados o MPH possui uma evidente ação na abordagem do TDAH em crianças.
Palavras-chave: Transtorno de Défcit de Atenção; Metilfenidato; Criança.
Abstract
Methylphenidate (MPH) administered to children with ADHD results in changes in cognitive function (CF) in various contexts, encompassing both resting state and cognitive task performance. These modifications aim to make CF more similar to that observed in typically developing (TD) children; thus, it is considered a first-line treatment for Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). ADHD is a neurodevelopmental condition that impacts functioning in various life areas. With a global prevalence of 5% to 8%, diagnosis is based on clinical criteria, with the identification of causative factors remaining a challenge. Most diagnoses occur in childhood. Therefore, the aim of this study is to evaluate the efficacy of MPH in treating pediatric ADHD patients. A literature review of scientific articles published in the last 10 years was conducted for this study. After applying inclusion and exclusion criteria, 15 articles remained for evaluation out of the initial 4170 found. After reading and analyzing the articles and their samples, a similarity was observed among the patients used in the studies, such as age and diagnostic condition. Additionally, the formulation of the substance used and the results in each study were assessed. Thus, it was concluded that in all analyzed articles, MPH has a clear impact on addressing ADHD in children.
Keywords: Attention Deficit Hyperactivity Disorder; Methylphenidate; Child.
Introdução
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição de neurodesenvolvimento caracterizada por alterações que surgem em fases iniciais da vida e podem resultar em déficits no funcionamento pessoal, social, acadêmico e profissional do indivíduo. Conforme apontado pela Associação Brasileira do Déficit de Atenção – ABDA, a prevalência do TDAH varia entre 5% e 8% a nível global.1 O surgimento do TDAH é multifatorial, mas a identificação dos principais fatores ainda não está clara. Pesquisadores têm discutido a respeito de várias hipóteses, como alterações no metabolismo das catecolaminas no córtex cerebral, disfunção dopaminérgica inibitória e redução das atividades noradrenérgicas.2
Seu diagnóstico, que geralmente é feito nas fases da infância e adolescência, é realizado de modo clínico, baseado em critérios definidos por autoridades de saúde mental. Esses critérios incluem a avaliação da presença persistente de sintomas-chave, como desatenção, hiperatividade e impulsividade, que causam prejuízo significativo nas áreas de funcionamento pessoal, social, acadêmico e até mesmo profissional do indivíduo.3 Além disso, o diagnóstico requer a exclusão de outras condições médicas ou psiquiátricas que possam explicar os sintomas apresentados. É essencial que o processo diagnóstico seja conduzido por profissionais de saúde mental qualificados, que utilizem abordagens clínicas e instrumentos de avaliação adequados para identificar e diferenciar o TDAH de outras condições similares, este é fundamental para garantir que as intervenções terapêuticas sejam apropriadas e eficazes, visando melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados pelo TDAH.4
O tratamento do TDAH, conforme as diretrizes dos Estados Unidos e do Reino Unido, abrange uma variedade de abordagens.5,6 Para crianças em idade pré-escolar, as recomendações incluem o Treinamento Parental em Manejo de Comportamento (TPMC) ou intervenções comportamentais na classe/escola (ICCE). Crianças em idade escolar devem receber uma combinação de medicação, TPMC, ICCE e psicoterapia comportamental, com ênfase na abordagem multidisciplinar, evitando a medicação isolada. Já para adolescentes com 12 anos ou mais, a medicação é frequentemente prescrita, mas é incentivada a inclusão de psicoterapia e treinamento comportamental como parte integrante do tratamento.6
A Associação Brasileira de TDAH (ABDA) preconiza uma abordagem terapêutica abrangente e multimodal para o TDAH. Esta abordagem envolve uma combinação de estratégias, incluindo terapias comportamentais, como psicoterapia e fonoterapia, quando necessárias, bem como fornecimento de orientações e apoio aos pais e professores, capacitando-os com técnicas comportamentais específicas para auxiliar no manejo do transtorno. No aspecto farmacológico, a ABDA reconhece uma gama de opções terapêuticas categorizadas em sete linhas de tratamento. As primeiras duas linhas de tratamento incluem psicoestimulantes, como o metilfenidato e a lisdexanfetamina, amplamente comprovados como eficazes no controle dos sintomas. A terceira linha considera a atomoxetina, um inibidor seletivo da recaptação da noradrenalina. As quarta e quinta linhas contemplam antidepressivos, como nortriptilina, imipramina e bupropiona, como opções específicas. Na sexta linha, a clonidina, um anti-hipertensivo adrenérgico, pode ser prescrita em circunstâncias particulares, enquanto a sétima linha oferece a modafinila, um regulador do sono, como alternativa em casos específicos. Essa abordagem ampla busca personalizar o tratamento do TDAH, considerando as características individuais dos pacientes e a complexidade do transtorno.7
O uso do metilfenidato (MPH), primeira linha no tratamento do TDAH, possui uma história que abrange mais de meio século. Este medicamento é amplamente prescrito devido à sua eficácia na redução dos principais sintomas do TDAH em crianças, além de apresentar um histórico geralmente favorável em termos de segurança.8 O metilfenidato (MPH) tem a capacidade de modular a organização funcional do cérebro, tanto em indivíduos com TDAH como em populações sem essa condição. A administração de MPH a crianças com TDAH resulta em alterações na função cognitiva (FC) em diferentes contextos, incluindo o estado de repouso e a realização de tarefas cognitivas. Essas mudanças buscam tornar a FC mais semelhante àquela observada em crianças com desenvolvimento típico (TD).9 Por exemplo, durante o repouso, o MPH reduz a hiperconectividade entre várias redes cerebrais, enquanto durante tarefas de atenção sustentada e memória de trabalho, ele diminui a hiperconectividade em áreas específicas. Essas descobertas destacam o impacto do MPH na organização funcional do cérebro de indivíduos com TDAH, apontando para seus efeitos na regulação das redes cerebrais, porém sua eficácia na população pediátrica a longo prazo e no cotidiano ainda não foi completamente elucidada, sendo necessários estudos minuciosos a respeito, tanto como sua avaliação e comparação em relação a dose e modificação nas redes neurais .10
Dessa maneira, visto que a substância MPH é a primeira opção no tratamento do TDAH e seu diagnóstico é, em maioria, feito em fases iniciais da vida, essa revisão de literatura tem como principal objetivo avaliar a eficácia deste medicamento na população pediátrica, utilizando diversos estudos clínicos com diferentes apresentações da substância no tratamento.
Metodologia
A metodologia adotada nesta revisão envolveu uma busca bibliográfica qualitativa e descritiva por meio de uma revisão integrativa da literatura. A pesquisa dos artigos foi conduzida nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e LILACS. O presente estudo foi conduzido seguindo as etapas: definição do tema a ser abordado; estabelecimento das fontes de dados; seleção das palavras-chave; execução da pesquisa e registro de resultados; definição dos critérios de inclusão e exclusão e seleção dos artigos a partir da leitura do resumo; extração de informações dos artigos; avaliação dos artigos, sua pertinência e qualidade; síntese e análise de dados.
A estratégia de busca foi realizada utilizando os descritores “Methylphenidate”, “Attention Deficit Disorder with Hyperactivity” e “Child” usando o operador booleano “AND”. Os descritores citados foram usados apenas na língua inglesa e são encontrados nos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS). Os critérios de inclusão abrangiam artigos nos idiomas inglês e português; artigos cujos estudos eram do tipo ensaio clínico controlado e estudo observacional; artigos com acesso completo e gratuito, bem como período de publicação nos últimos 10 anos. Foram excluídos da pesquisa artigos cujos estudos fugiam do objetivo da presente discussão, que não foram realizados com o medicamento descrito, os com a população não pediátrica ou fora do nicho do transtorno avaliado.
Resultados
No total, a busca inicial resultou em 4170 trabalhos. Na base de dados PubMed, foram encontrados 4096 artigos e 74 artigos no LILACS. Com a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram retidos 15 artigos do PubMed e nenhum artigo da base de dados LILACS, como ilustrado na Figura 1.
Dos 15 estudos selecionados, 14 são ensaios clínicos controlados e 1 é estudo observacional. Diante disso, os 15 artigos selecionados para a revisão integrativa foram analisados e foi criado um quadro com os seguintes dados principais de cada estudo: autor, ano de publicação, tipo de estudo, medicamento utilizado, número de indivíduos abordados no estudo, faixa etária e principais conclusões.
Os estudos analisados demonstraram uma faixa etária entre 4 e 18 anos. Nos estudos, as apresentações de Metilfenidato utilizadas foram: Metilfenidato, Serdexmetilfenidato/dexmetilfenidato, Sistema de liberação osmótica metilfenidato de liberação oral, Metilfenidato de liberação imediata, MPH de liberação prolongada, MPH multicamada e de liberação prolongada, Cápsula de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato, Metilfenidato de liberação tardia e de liberação prolongada, Comprimidos mastigáveis de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato, Comprimidos de desintegração oral de liberação prolongada de metilfenidato Metilfenidato de liberação prolongada e Metilfenidato de liberação bifásica de longa duração. As principais conclusões após a leitura minuciosa dos artigos e confecção do quadro, mostraram que houve melhora significativa dos sintomas globais do TDAH, como desatenção, processamento de informações e tempo de reação, em todos os 15 artigos analisados, assim como ilustrado no Quadro 1.
Discussão
Os resultados desses estudos mostraram que dos 15 artigos analisados observaram-se, com o uso prolongado de MPH, mudanças significativas nos sintomas de TDAH, como funcionamento executivo, memória de trabalho, atenção e velocidade psicomotora em crianças, respaldando a eficácia do uso dessa substância.
Dois dos estudos analisados, sobre os efeitos diretos na FC, revelam que o MPH não apenas modula positivamente os circuitos corticostriatais, mas também apresenta respostas diferenciadas em jovens com TDAH. Essas alterações na FC sugerem que o medicamento desempenha um papel crucial na regulação das redes cerebrais específicas, contribuindo para a melhoria dos sintomas.11, 23
Foi destacado também, em dois dos estudos, o impacto do MPH no aumento das flutuações espontâneas em redes de recompensa e controle cognitivo. Através de digitalização com ressonância magnética funcional em estado de repouso, a atenção sustentada foi examinada usando uma tarefa de desempenho contínuo, demonstrando que o MPH melhorou a atenção sustentada em uma tarefa de desempenho contínuo, quando comparado à condição placebo.12, 13
Em relação a ação a longo prazo e desenhos de descontinuação, dois dos estudos elucidaram com clareza sua eficácia em um período de 2 anos de uso, oferecendo análises sobre a manutenção da resposta sintomática ao longo do tempo. Dessa maneira, notou-se que, com a retirada do MPH, foram observados mais erros na memória de trabalho cometidos pelo grupo de descontinuação, em contraste com o grupo de continuação. Além disso, seus resultados sugeriram que mesmo após longo período de uso do medicamento, há valor positivo nos resultados educacionais e/ou ocupacionais.5, 16
Dentre as questões de segurança e tolerabilidade do medicamento, três estudos elucidaram que os pontos principais de avaliação foram os efeitos adversos, sendo supressão do apetite e insônia os mais relatados pelos pacientes. Tais sintomas foram questionados de forma direta aos participantes e aos pais em cada visita. Além disso, foram avaliados também os sinais vitais, testes laboratoriais clínicos, exame físico e eletrocardiograma, e não foram relatados distúrbios nos mesmos. Em relação ao distúrbio do sono, observou-se que foram casos pontuais e se resolveram ao longo do seguimento clínico, sem necessidade de reduzir a dose ou interromper o tratamento. 0, 17, 24
Conclusão
Em conclusão, a administração de MPH em crianças com TDAH demonstrou consistentemente impactos significativos na FC em diversos contextos, abordando tanto o estado de repouso quanto a execução de tarefas cognitivas. Este tratamento, considerado de primeira linha para o TDAH, busca modular a FC para se assemelhar mais à observada em crianças com desenvolvimento típico. A revisão abrangente de 15 artigos científicos publicados nos últimos 10 anos revelou uma uniformidade nas amostras estudadas, incluindo características como idade e condição diagnóstica. A análise das diferentes formulações de MPH utilizadas nos estudos corroborou consistentes benefícios terapêuticos, fortalecendo a evidência da eficácia do MPH no manejo do TDAH em crianças. Essas descobertas reforçam a importância do MPH como uma ferramenta valiosa no tratamento pediátrico do TDAH, proporcionando evidências cruciais para profissionais de saúde e pesquisadores na busca por abordagens eficazes para essa condição neurodesenvolvimental.
Referências
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Figura 1. Fluxograma que descreve o processo de identificação e escolha dos artigos retidos nas bases de dados PubMed e LILACS.

Quadro 1. Caracterização dos artigos de acordo com autor, ano de publicação, tipo de estudo, medicamento utilizado, amostra, idade e principais conclusões.







Legendas: MPH: Metilfenidato; SDX/d-MPH: Serdexmetilfenidato/dexmetilfenidato; OROS-MPH: Sistema de liberação osmótica metilfenidato de liberação oral; IR-MPH: Metilfenidato de liberação imediata; ORADUR-MPH: MPH de liberação prolongada; MPH PCR-063: MPH multicamada e de liberação prolongada; MPH-MLR: Cápsula de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato; DR/ER-MPH: Metilfenidato de liberação tardia e de liberação prolongada; MPH ERCT: Comprimidos mastigáveis de liberação prolongada de cloridrato de metilfenidato; MPH XR-ODTs: Comprimidos de desintegração oral de liberação prolongada de metilfenidato; MPH-MLR: Metilfenidato de liberação prolongada; Ritalin LA: Metilfenidato de liberação bifásica de longa duração
1 Discente do curso de graduação em Medicina, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil.
2Docente do curso de graduação em medicina, Universidade de vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil Email: ibmagnan@outlook.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0009-6431-1362