EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO EM CRIANÇAS COM SOBREPESO E OBESIDADE

EFFECTS OF A PHYSICAL EXERCISE PROGRAM IN OVERWEIGHT AND OBESE CHILDREN

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202504281148


André Everton de Freitas 1
Mariana Marcolino Costa 2
Gisele Bailich 3
Patrícia Roberta Dos Santos 4
Carolina Oliveira de Ávila 5
Paulo Roberto Santos Lopes 6
Joel Alves Lamounier 7


Resumo

Introdução e Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de um programa de exercício físico estruturado, com duração de dez meses, sobre o estado nutricional, a composição corporal e o perfil lipídico de crianças com sobrepeso e obesidade. O tema aborda a obesidade infantil como condição multifatorial crônica, com impacto relevante na saúde pública e necessidade de estratégias preventivas no ambiente escolar. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, com alocação dos participantes em grupo intervenção e grupo controle, e análise cega dos dados. Participaram crianças com idade entre seis e nove anos, matriculadas em escolas públicas do município de Ouro Preto, MG. As variáveis analisadas foram o índice de massa corporal, percentual de gordura corporal, glicemia de jejum, colesterol total e triglicerídeos. A intervenção consistiu na realização de atividades físicas regulares, com frequência de três vezes por semana durante o período letivo. Resultados e Discussão: No grupo intervenção, houve redução significativa dos níveis de triglicerídeos e colesterol total, assim como uma diminuição do percentual de gordura corporal. O IMC apresentou aumento em ambos os grupos, mas de forma menos acentuada no grupo intervenção. Conclusão: A intervenção baseada em exercício físico mostrou-se eficaz na melhoria de marcadores de risco metabólico e da composição corporal em crianças com excesso de peso. Os achados sustentam a importância de estratégias escolares sistematizadas na prevenção e controle da obesidade infantil, com potencial de impacto positivo em políticas públicas de saúde.

Palavras-chave: Obesidade infantil. Exercício físico. Composição corporal. Perfil lipídico. Intervenção escolar.

ABSTRACT:

Introduction and Objective: This study aimed to evaluate the effects of a structured ten-month physical exercise program on the nutritional status, body composition, and lipid profile of overweight and obese children. The study addresses childhood obesity as a chronic multifactorial condition with a significant impact on public health and highlights the need for preventive strategies within the school environment. Materials and Methods: This is a randomized clinical trial with participants allocated into an intervention group and a control group, and with blinded data analysis. The study involved children aged six to nine years enrolled in public schools in the municipality of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil. The analyzed variables included body mass index, body fat percentage, fasting glucose, total cholesterol, and triglycerides. The intervention consisted of regular physical activity sessions held three times per week throughout the school year. Results and Discussion: In the intervention group, there was a significant reduction in triglyceride and total cholesterol levels, as well as a decrease in body fat percentage. The BMI increased in both groups, but the increase was less pronounced in the intervention group. Conclusion: The physical exercise-based intervention proved effective in improving metabolic risk markers and body composition in overweight children. The findings support the importance of systematic school-based strategies for the prevention and control of childhood obesity, with potential for positive impact on public health policies.

Keywords: Childhood obesity. Physical exercise. Body composition. Lipid profile. School-based intervention.

1 INTRODUÇÃO

A obesidade é reconhecida como uma doença crônica não transmissível (DCNT), multifatorial e caracterizada por um acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo, comprometendo significativamente a saúde física e emocional (PAIM & KOVALESKI, 2020; LAMOUNIER, CHAGAS & VIEIRA, 2005). Trata-se de um distúrbio metabólico que envolve complexas interações entre fatores genéticos, ambientais, metabólicos e comportamentais (PEREIRA-LANCHA, CAMPOS-FERRAZ & LANCHA, 2012). No contexto infantil, a obesidade manifesta-se como acúmulo excessivo de gordura corporal desde a infância, podendo impactar de forma adversa a saúde presente e futura da criança (GUINHOUYA, 2012).

A prevalência global da obesidade infantil aumentou exponencialmente nas últimas décadas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2020), uma em cada três pessoas no mundo apresenta alguma forma de má-nutrição, sendo o excesso de peso e a obesidade fatores predominantes entre crianças e adolescentes. No Brasil, dados do Instituto Desiderata (MENDONÇA et al., 2020) apontam que, entre 2008 e 2015, a prevalência de excesso de peso em crianças de cinco a nove anos aumentou de 24,2% para 28,8%. Esse fenômeno acentua-se ainda mais quando se analisa o período de 1975 a 2016, no qual a obesidade cresceu oito vezes mais rapidamente em crianças com mais de cinco anos em comparação às mais jovens (WHO, 2020).

As consequências da obesidade infantil são alarmantes. Crianças obesas têm maior risco de desenvolver DCNTs como hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, além de distúrbios ortopédicos, endócrinos e psicossociais (CORICA et al., 2019; NOGUEIRA-DE-ALMEIDA et al., 2020). Também são observadas alterações emocionais e comportamentais como ansiedade, depressão, baixa autoestima e isolamento social (OLIVEIRA et al., 2022).

O exercício físico tem sido amplamente reconhecido como ferramenta eficaz no combate à obesidade e suas comorbidades, atuando de maneira significativa na modulação da inflamação crônica associada à obesidade (PRADO et al., 2009). Estudos demonstram que há uma relação inversa entre o nível de atividade física e a prevalência de obesidade, principalmente quando as intervenções ocorrem em fases precoces da vida (PAES, MARINS & ANDREAZZI, 2015). Dessa forma, programas de exercícios físicos em crianças podem influenciar positivamente a trajetória de saúde de toda uma geração (SBP, 2012).

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2012) reforça que, para crianças, a prática de atividade física deve ser lúdica e prazerosa, respeitando suas particularidades e promovendo maior adesão. Iniciativas nesse sentido têm demonstrado melhora significativa no perfil lipídico, redução da gordura corporal e efeitos benéficos sobre a saúde metabólica em crianças com sobrepeso e obesidade (BEZERRA et al., 2013; MILITÃO et al., 2013).

Diante desse cenário, justifica-se a importância da presente pesquisa, cujo objetivo foi avaliar os efeitos de um programa de intervenção baseado em exercício físico, com duração de 10 meses, sobre o estado nutricional, a composição corporal e o perfil laboratorial de crianças com sobrepeso e obesidade, matriculadas em escolas públicas de Ouro Preto, Minas Gerais. Acredita-se que os resultados obtidos possam subsidiar políticas públicas e práticas clínicas voltadas à promoção da saúde infantojuvenil e à prevenção da obesidade infantil.

2 METODOLOGIA 

Delineamento do estudo, grupo populacional e amostra

Este estudo configura-se como um ensaio clínico randomizado e cego para análise estatística, desenvolvido com o propósito de avaliar os efeitos de um programa de intervenção com exercício físico sobre o estado nutricional, a composição corporal e o perfil laboratorial de crianças com sobrepeso e obesidade. A pesquisa foi realizada em sete escolas públicas da zona urbana do município de Ouro Preto, Minas Gerais, e contou com a participação de escolares de seis a nove anos de idade, matriculados entre o primeiro e o quinto ano do ensino fundamental.

Inicialmente, foram analisadas 1.564 crianças, das quais 1.019, dentro da faixa etária estabelecida, compuseram a linha de base da amostra. Essas crianças foram submetidas à avaliação do índice de massa corporal (IMC) para caracterização do estado nutricional, sendo classificadas como eutróficas, com sobrepeso ou obesidade. Dentre elas, 119 apresentaram sobrepeso ou obesidade e foram convidadas a participar do estudo. Após consentimento dos responsáveis, 79 crianças foram incluídas e distribuídas aleatoriamente em dois grupos: grupo intervenção (n=40) e grupo controle (n=39). Ambas as coortes foram submetidas a avaliações iniciais e finais (após 10 meses) quanto ao estado nutricional, composição corporal e perfil laboratorial.

Critérios de inclusão e exclusão

Foram incluídas crianças de seis a nove anos, matriculadas em escolas públicas municipais da zona urbana de Ouro Preto, cujos pais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), conforme aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (ETIC 471/06). Foram excluídas crianças com enfermidades crônicas, bem como instituições com menos de 200 alunos e turnos noturnos, buscando homogeneidade amostral e segurança dos participantes.

Programa de intervenção

O grupo intervenção participou de um programa de exercício físico com duração de 50 minutos, realizado três vezes por semana, no turno vespertino e fora do horário escolar, durante 10 meses letivos (fevereiro a novembro de 2008). As atividades foram realizadas no Centro Esportivo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e consistiam em brincadeiras lúdicas, jogos coletivos e atividades motoras como corridas e saltos. O transporte das crianças foi assegurado por micro-ônibus e a frequência mínima foi de 85%.

Ambos os grupos (intervenção e controle) participaram de 16 atividades educativas (duas por mês), destinadas separadamente a pais e crianças, abordando alimentação saudável, atividade física, relações familiares e estratégias de redução do tempo de tela. Foi recomendado que os participantes não procurassem outras formas de tratamento durante o período do estudo.

Instrumentos e variáveis analisadas

Foram avaliadas variáveis antropométricas, de composição corporal e laboratoriais. O peso foi medido por balança eletrônica digital (TANITA BF599), e a estatura com antropômetro Alturaexata®. O escore-Z por idade, conforme a OMS, foi utilizado para determinar o IMC e o estado nutricional. Pregas cutâneas tricipital e panturrilha foram medidas com adipômetro Lange® e utilizadas para estimar o percentual de gordura segundo Slaughter et al. (1988).

A circunferência da cintura (CC), quadril e pescoço foram mensuradas com fita métrica inelástica, e os dados foram utilizados para cálculo da relação cintura/quadril.

As análises laboratoriais incluíram glicemia de jejum e perfil lipídico (colesterol total e triglicerídeos), cujas coletas ocorreram nas escolas entre 7h e 9h, após jejum de 12 horas. As amostras foram analisadas no laboratório da UFOP utilizando kits Labtest® por método colorimétrico.

Análise estatística

Os dados foram analisados pelo software SPSS versão 20.0. As variáveis quantitativas foram descritas por média e desvio padrão (distribuição normal) ou mediana e quartis (distribuição não normal), conforme teste de Shapiro-Wilk. Variáveis categóricas foram expressas por frequências absolutas e percentuais.

As comparações intragrupo foram feitas por teste t de Student pareado (paramétrico) ou teste de Wilcoxon (não paramétrico). As comparações intergrupos foram feitas por teste t de Student para amostras independentes ou teste U de Mann-Whitney. Variáveis categóricas foram comparadas pelo teste Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância foi estabelecido em 5%.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

O grupo participante foi composto por 79 crianças, sendo 40 meninos (50,6%) e 39 meninas (49,4%), com mediana de idade de 8 anos. Na etapa inicial (Etapa 1), a mediana do peso foi 36,90 kg (31,30; 41,90), a média de estatura 133,44 cm ± 8,55 e o percentual de gordura corporal (%GC) médio foi de 30,77% ± 6,17. O IMC mediano foi de 20,29 Kg/m2 (18,99; 23,00). Após a intervenção (Etapa 2), observou-se aumento da mediana de peso (42,17 ± 8,88 kg), altura (139,92 ± 7,58 cm) e IMC (21,80 ± 3,58 Kg/m2), enquanto o %GC reduziu para 27,77% ± 8,42 (Tabela 1).

Na primeira etapa, 41,8% das crianças estavam com sobrepeso e 58,2% com obesidade. Na etapa final, 8% passaram à condição eutrófica, com 30,7% ainda com sobrepeso e 61,3% permanecendo com obesidade. As alterações laboratoriais também refletiram mudanças: a glicemia reduziu de 94,22 mg/dL para 79,73 mg/dL; o colesterol total aumentou de 126,9 mg/dL para 146,66 mg/dL; e os triglicerídeos subiram de 77,59 mg/dL para 90,60 mg/dL (Tabela 1).

Tabela 1 – Caracterização dos indivíduos antes do programa de incentivo ao exercício físico e após intervenção: frequências, médias (média±dp) e medianas (mediana (Q1; Q3)) (n=79)

%GC = gordura corporal; IMC = índice de massa corporal; distribuição verificada por Shapiro-Wilk

Na análise da linha de base (Etapa 1), o grupo intervenção (GI) apresentava peso, IMC, %GC, colesterol e triglicerídeos significativamente maiores em comparação ao grupo controle (GC), que por sua vez apresentava maior glicemia (Tabela 2). Essa diferença entre os grupos indica que a randomização, apesar de cega, não garantiu homogeneidade plena entre as coortes. 

Tabela 2- Comparação dos grupos controle e intervenção antes do programa de incentivo ao exercício físico: frequencias, médias (média±dp) e medianas (mediana (Q1; Q3)) (Etapas 1) (n=79)

%GC = gordura corporal; IMC = índice de massa corporal; distribuição verificada por Shapiro-Wilk; *Teste t amostra independente; **Teste de Man Whitney; ***Qui-quadrado de Pearson assintótico.

A comparação intragrupo no GI entre as Etapas 1 e 2 mostrou aumento significativo no peso, altura e CC, e reduções significativas em %GC, medidas tricipital e sural e triglicerídeos. Não houve mudanças estatísticas relevantes no IMC ou nas demais variáveis (Tabela 3).

Tabela 3 – Comparação das variáveis do grupo intervenção: comparação de médias (média±dp) e medianas (mediana (Q1; Q3) (n=40)

%GC = gordura corporal; IMC = índice de massa corporal; *Teste T de Student pareado; **Teste T de Wilcoxon

No GC, observou-se aumento significativo do peso, altura, IMC, CC, quadril, medidas tricipital e sural, colesterol e triglicerídeos, e redução significativa em %GC e glicemia (Tabela 4).

Tabela 4 – Comparação das variáveis do grupo controle: comparação de médias (média±dp) e medianas (mediana (Q1; Q3) (n=39)

%GC = gordura corporal; IMC = índice de massa corporal; *Teste T de Student pareado; **Teste T de Wilcoxon

Na comparação das diferenças entre os grupos, observou-se que a redução dos triglicerídeos e do colesterol foi mais significativa no GI, enquanto a glicemia apresentou redução mais acentuada no GC. A diferença no IMC e peso também foi mais favorável ao GI, apesar de não haver redução absoluta no IMC (Tabela 5).

Tabela 5 – Comparação das diferenças dos grupos controle e intervenção: comparação de médias (média±dp) e medianas (mediana (Q1; Q3)) nas etapas 1 e 2 (n=79)

%GC = gordura corporal; IMC = índice de massa corporal; PAS= pressão arterial sistólica; PAD= pressão arterial diastólica; *Teste t de Student amostra independente; **Teste de Man Whitney.

A interpretação clínica desses dados aponta que a intervenção baseada em exercício físico foi eficaz na redução da adiposidade e melhora de marcadores lipídicos no GI, mesmo sem redução expressiva no IMC. Essa divergência pode ser atribuída ao crescimento linear característico da faixa etária, que impacta diretamente nos valores de IMC, sem necessariamente indicar piora do estado nutricional.

Autores como Kelley et al. (2011) e Militão et al. (2013) demonstraram que intervenções que combinam atividade física e educação em saúde promovem reduções em gordura corporal e melhora do perfil lipídico. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2012) reforça a importância de atividades lúdicas e sistematizadas na promoção de hábitos saudáveis. Já Moretzsohn, Rocha e Caetano (2016), especialistas em nutrologia pediátrica, alertam que a geração atual pode ter expectativa de vida inferior à dos pais caso a obesidade infantil não seja controlada.

Apesar de limitações metodológicas como a falta de controle alimentar e a heterogeneidade amostral na linha de base, os achados reforçam o potencial das intervenções escolares como estratégia efetiva de saúde pública.

Assim, os resultados obtidos sustentam a relevância da prática regular de atividades físicas organizadas como meio para atenuar os impactos da obesidade infantil, evidenciando a necessidade de integração entre escola, família e profissionais de saúde na promoção de uma infância mais saudável.

4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo confirma que o programa de intervenção com exercícios físicos promove melhora significativa na composição corporal e nos parâmetros metabólicos em crianças com sobrepeso e obesidade. Os objetivos da pesquisa foram atingidos, demonstrando que a prática regular de atividades físicas estruturadas contribui para a redução do percentual de gordura corporal e melhora de triglicerídeos e colesterol total. A diferença no comportamento do IMC sugere a influência do crescimento na infância, reforçando a importância de indicadores complementares para avaliação nutricional. A pesquisa contribui teoricamente ao evidenciar a eficácia de intervenções escolares, e, na prática, ao subsidiar programas de saúde pública voltados à prevenção da obesidade infantil.

Entre as limitações do estudo, destaca-se a ausência de controle alimentar e a não homogeneidade entre os grupos na linha de base. Estudos futuros podem incluir avaliação dietética, controle de fatores psicossociais e ampliação do período de acompanhamento para análise longitudinal dos efeitos da intervenção.

REFERÊNCIAS

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1 Médico – Faculdade de Medicina ZARNS – Itumbiara, GO, e-mail: aefreitas13@gmail.com
2 Farmacêutica – Faculdade de Medicina ZARNS – Itumbiara, GO, e-mail: marianamarcolinocosta@gmail.com
3 Bióloga – Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí – SC, e-mail: gisele.bailich@unidavi.edu.br
4 Fisioterapeuta – Departamento de Medicina Faculdade ZARNS – Itumbiara, GO, e-mail: patriciarsantosgi@gmail.com
5 Acadêmica de Medicina – Faculdade ZARNS – Itumbiara, GO, e-mail: carolina.avila0504@gmail.com
6 Fisioterapeuta – Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí – SC, e-mail: pauloroberto@unidavi.edu.br
7 Médico – Universidade Federal de São João Del-Rei – MG, e-mail: lamounierjoel@gmail.com