EFFECTS OF NON-INVASIVE THERAPIES AND PRONE POSITION IN ADULT PATIENTS WITH COVID-19
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7945250
Bruno Tavares de Farias1, Márcia da Silva Ferreira1, Liliana Pereira Silva1, Herycles Vinicius Fortaleza1, Katielle Kelly Lima Camelo1, Monaline Maria da Silva1; José Nogueira da Silva Neto2, Débora Tallyne Cabral Quaresma Coura2, Marília Domingos Santos2, Marcelo Ferreira da Silva2, Jakson Henrique Silva3
RESUMO
Com a pandemia da COVID-19, pacientes com quadro grave de problemas respiratórios, tinham como desfecho principal a intubação, gerando uma alta demanda da ventilação mecânica invasiva, juntamente aos sistemas de saúde entrando em colapso por falta de insumos, leitos e até profissionais de saúde, resultando em altas taxas de mortalidade e impulsionando o uso de terapias não invasivas e posição prona, fazendo-se relevante a análise sobre os efeitos dos métodos não invasivos e posição prona em pacientes adultos com COVID-19. Esse estudo trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem quantitativa e descritiva, utilizando estudos observacionais retrospectivos, prospectivos e séries de casos, pela base dados, National Library of Medicine, resultando em 869 artigos, dos quais após a leitura crítica e respeitando os critérios de elegibilidade, foram selecionados 19 artigos para extração dos resultados. Dos 19 artigos, 3 (16%) eram da França, 9 (47%) da Itália, 4 (21%) do Reino Unido, 2 (11%) dos EUA e 1 (5%) da Espanha, entre os anos de 2020 a 2022. Todas as etapas que envolvem identificação, triagem e seleção dos estudos estão descritas na Figura 1. A descrição completa dos estudos, autores e suas respectivas amostras, países, intervenções e resultados constam na Tabela 1. Foi possível concluir, que o uso de recursos não invasivos e da posição prona podem melhorar significativamente a taxa de sobrevida dos diagnosticados com COVID-19, resultando na melhora da oxigenação, reduzindo o tempo de internação, diminuindo taxas de intubação e mortalidade.
Palavras Chave: Covid-19. Oxigenoterapia. Ventilação não invasiva. Ventilação mecânica invasiva. Posição prona.
ABSTRACT
With the pandemic of COVID-19, patients with severe respiratory problems had intubation as the main outcome, generating a high demand for invasive mechanical ventilation, along with health systems collapsing due to lack of supplies, beds, and even health professionals, resulting in high mortality rates and driving the use of noninvasive therapies and prone position, making it relevant to analyze the effects of noninvasive methods and prone position in adult patients with COVID-19. This study is a literature review with a quantitative and descriptive approach, using retrospective observational studies, prospective and case series, by the National Library of Medicine database, resulting in 869 articles, of which, after critical reading and respecting the eligibility criteria, 19 articles were selected for extraction of results. Of the 19 articles, 3 (16%) were from France, 9 (47%) from Italy, 4 (21%) from the UK, 2 (11%) from the USA and 1 (5%) from Spain, between the years 2020 to 2022. All steps involving identification, screening and selection of the studies are described in Figure 1. The complete description of the studies, authors and their respective samples, countries, interventions, and results are shown in Table 1. It was possible to conclude that the use of non-invasive resources and the prone position can significantly improve the survival rate of those diagnosed with COVID-19, resulting in improved oxygenation, reduced length of stay, decreased intubation and mortality rates.
Keywords: Covid-19. Oxygentherapy. Non-invasive ventilation. Invasive mechanical ventilation. Prone position.
INTRODUÇÃO
A COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, esse vírus foi descoberto pela primeira vez na cidade de Wuhan, província de Hubei, República Inaugurada Popular da China, em dezembro de 2019, porém a confirmação pelas autoridades locais sobre a identificação do novo coronavírus só ocorreu em janeiro de 2020 (HAN et al., 2020). A disseminação do SARS-CoV-2 pelo mundo gerou uma alta taxa de mortalidade global, cerca de 6.596.542 mortes notificadas até a construção deste projeto (OMS, 2022).
A alta taxa de mortalidade pode ser explicada pelo fato da ventilação mecânica invasiva (VMI) ter sido adotada como primeira estratégia de tratamento imediato para pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19, o que pode ter contribuído no aumento da taxa de letalidade, principalmente em pacientes com doenças preexistentes (BHATRAJU et al., 2020). O alto número de óbitos corroborou para um alerta nos sistemas de saúde, para a identificação de novas estratégias não invasivas no tratamento da COVID-19 na fase aguda (SIVALOGANATHAN et al., 2020).
Durante a fase aguda da COVID-19 a ventilação não invasiva (VNI) se destacou como um possível recurso terapêutico para o tratamento da insuficiência respiratória aguda (IRpA) e suporte para pacientes com síndrome do desconforto respiratório aguda (SDRA) moderado a grave (JIN et al., 2020). Dessa forma, os recursos terapêuticos como, ventilação não invasiva (VNI) por pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), pressão positiva nas vias aéreas a dois níveis (BIPAP) e cateter nasal de alto fluxo (CNAF), foram elencados na tentativa de prevenir a progressão da COVID-19, com a possibilidade de evitar a intubação orotraqueal (IOT), contribuindo para uma menor taxa de mortalidade (COPPO et al., 2020).
Outra modalidade terapêutica bastante utilizada no tratamento da COVID-19 foi a posição prona (PP) em respiração espontânea, embora não tenha sido associada à redução da mortalidade, foi considerada segura e eficaz para melhora da oxigenação, reduzindo em vários casos as complicações respiratórias e os tratamentos invasivos (BAHLOUL et al., 2021). O aumento da oxigenação durante a posição prona deve-se à uma melhor combinação de ventilação/perfusão em decúbito ventral, uma vez que as áreas dorsais anatomicamente possuem maior número de unidades alveolares, que por não estarem comprimidas pelo peso da cavidade abdominal e do mediastino, podem abrir-se novamente fazendo com que durante as trocas gasosas, mais áreas possam ser efetivamente recrutadas (SARTINI et al., 2020).
Acredita-se que a posição prona (PP) espontânea, usada sinergicamente com o suporte ventilatório não invasivo, resulte em redução do esforço inspiratório, da dispneia e em menores taxas de intubação, promovendo melhor insuflação e recrutamento pulmonar (KAUR et al., 2021). Durante o período pandêmico da COVID-19 os pacientes com quadro grave de problemas respiratórios tinham como desfecho principal a intubação, o que gerou uma alta demanda pelo uso da ventilação mecânica invasiva (VMI), juntamente aos sistemas de saúde entrando em colapso por falta de insumos, leitos e até profissionais de saúde, resultando em altas taxas de mortalidade e impulsionando o uso de terapias não invasivas e da posição prona como alternativas promissoras para o tratamento da COVID-19 (POLOK et al., 2022).
Portanto, é necessário entender a aplicação das terapias não invasivas e da posição prona no tratamento da insuficiência respiratória causada pelo COVID-19, que pode levar a novos surtos e aumentar ainda mais a mortalidade à medida que a doença progride e novas variantes são descobertas. Com isso, o objetivo desta revisão é analisar os efeitos dos métodos não invasivos e da posição prona em pacientes adultos com COVID-19.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica quantitativa e descritiva, o levantamento foi realizado entre os meses de março a setembro de 2022. As buscas foram norteadas em artigos publicados nos últimos 3 anos, utilizando a seguinte base de dados: National Library of Medicine (Pubmed), pelos descritores em Ciências da Saúde (DeSC), utilizando “COVID-19”, “Ventilação Mecânica Não Invasiva”, “Oxigenoterapia”, “Posição Prona” e realizada com a técnica dos operadores Booleanos “AND” gerando resultados combinados.
Foram incluídos na revisão estudos observacionais (retrospectivos e prospectivos) e série de casos que estavam ligados ao objetivo da pesquisa, disponíveis na íntegra e sem restrição de idioma. Foram excluídos os artigos que não eram relevantes aos objetivos da pesquisa e que não estavam disponíveis na íntegra, estudos de revisão narrativa e revisões sistemáticas.
RESULTADOS
Esta pesquisa totalizou 869 artigos, dos quais após a leitura crítica e respeitando os critérios de elegibilidade foram selecionados 19 artigos para realizar esta revisão. Todas as etapas que envolvem a identificação, triagem e seleção dos estudos estão descritas na Figura 1.
Durante o levantamento desta revisão, todos os 19 artigos estavam disponíveis no idioma inglês, completos e de forma gratuita na base de dados: National Library of Medicine (Pubmed), sendo 13 (68%) do ano de 2020, 4 (21%) de 2021 e 2 (11%) do ano de 2022. Dos 19 artigos 3 (16%) eram da França, 9 (47%) da Itália, 4 (21%) do Reino Unido, 2 (11%) dos EUA e 1 (5%) da Espanha. Destes artigos 9 (47%) são estudos observacionais retrospectivos, 7 (37%) estudos prospectivos e 3 (16%) estudos de série de casos. Das amostras 9 (47%) dos artigos foram sobre terapias não invasivas e 10 (53%) sobre posição prona. A idade média dos pacientes foi de 63 anos, com índice de massa corporal (IMC) médio de 28,94 kg/m2 (sobrepeso), as comorbidades mais comuns encontradas foram (hipertensão, diabetes e obesidade), com o sexo masculino prevalecendo em 95% das amostras dos artigos.
Os procedimentos mais observados, relacionados a taxa de intubação e mortalidade foram respectivamente: (CNAF+PP: 39%; 83%), (CNAF: 52,2%; 47,99%), (CNAF; CPAP; VNI: 27%; 26,9%), (CNAF; VNI: 25,2%; 26,2%), (CNAF+PP: 40%; 5,7%), (CNAF+PP: 41%; 0%), (CPAP: 22,2%; 61%); (VNI; CPAP; BIPAP: 50%; 50%), (CPAP; BIPAP: 38%; 44%),(VNI: 15,9%; 41,9%), (CPAP+PP: 70%; 54%), (VNI+PP: 32%; 36%). Como resultado, foi observado que as terapias não invasivas e a posição prona (PP) quando utilizadas precocemente, de forma isolada ou associada a outras abordagens pode evitar o uso da VMI, melhorando o desconforto respiratório, resultando na redução do tempo de internação, diminuição da taxa de intubação e mortalidade. A descrição completa dos estudos, autores e suas respectivas amostras, países, intervenções e resultados é fornecida na Tabela 1.
Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos artigos
Tabela 1 – Descrição dos estudos incluídos.
DISCUSSÃO
A evolução dos métodos não invasivos e a posição prona utilizados para o tratamento na fase aguda da COVID-19, vem ganhando cada vez mais espaço relacionados aos níveis de segurança e prognóstico, impactando positivamente nas taxas de intubação orotraqueal (IOT) e consequentemente na taxa de mortalidade, o que vai em consonância ao estudo realizado por Xu et al., (2020) que aponta os mesmos fatores.
Em relação aos dados sociodemográficos e clínicos desta revisão, o sexo masculino foi predominante em 95% das amostras, IMC médio de 28,94 kg/m2 e comorbidades como, hipertensão arterial, obesidade e diabetes. O que vai de acordo com o estudo realizado por Richardson et al., (2020), onde de um total de 5.700 pacientes com COVID-19, 3437 (60,3%) foi do sexo masculino e apenas 2263 (39,7%) do sexo feminino, apresentando comorbidades como, hipertensão (3.026; 56,6%), obesidade (1.737; 41,7%) e diabetes (1.808; 33,8%).
A idade média dos pacientes deste estudo foi de 63 anos, que atrelado a comorbidades pré existentes, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, asma e DPOC, apresentaram um pior prognóstico e aumento da taxa de mortalidade (RICHARDSON et al., 2020; CHERIAN et al., 2021). Estes fatores são consistentes com um estudo realizado por Myers e colaboradores (2020), onde foram avaliados 377 pacientes adultos, sendo a faixa etária mais predominante entre os pacientes internos, de 60 a 69 anos, estando estes associados ou não a comorbidades, com alto índice de mortalidade.
Observou-se o uso da terapia não invasiva em 47% das amostras, sendo 6% BIPAP, 9% CNAF, 16% CPAP e 16% VNI, onde a oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo (CNAF) fornece até 100% de oxigênio a um fluxo máximo de 60 l/min, superando a oxigenoterapia convencional e ajudando a reduzir as taxas de intubação, diminuindo a permanência na UTI e mortalidade Leroux et al. (2022). Porém alguns estudos apontam taxas de falha do (CNAF) que vão de 38 a 45% e divergem quanto ao tempo de permanência na UTI (GENG et al., 2020; WANG et al., 2020; HU et al., 2020; CHANDEL et al., 2021; SAYAN et al., 2021; GOURY et al., (2021); DUAN et al., 2021).
Falhas relacionadas ao uso da cânula nasal de alto fluxo (CNAF) e outras terapias não invasivas, podem retardar o início da ventilação mecânica invasiva (VMI) e elevar o risco de óbito (BERTAINA et al., 2021; DUCA et al., 2020; MASETTI et al., 2020; PAGANO et al., 2020; SOARES et al., 2020). Em seu estudo Chandel et al., (2021), sugere que a intubação precoce seja realizada dentro de 48h do início da CNAF, estando associada a uma mortalidade geral na UTI mais baixa do que a intubação tardia, ou seja, após 48h do início do CNAF.
Essas possíveis falhas na oxigenoterapia resultam em uma subsequente intubação, elevando o risco de morte em pacientes com COVID-19 devido a fatores como idade avançada, comorbidades e obesidade Burns et al., (2020). Contudo Liu et al., (2021), inclui mais preditores em seu estudo, os quais podem ajudar a prever falhas no uso das terapias não invasivas precocemente, tais como: idade, número de comorbidades, índice de frequência respiratória/oxigenação, pontuação na escala de coma de Glasgow e o uso de vasopressores.
Outro fator observado na utilização da terapia não invasiva e que gerava insegurança durante o tratamento, foi a produção de aerossóis com a dispersão de gotículas no ambiente espalhando o patógeno, esse fator foi responsável pela contaminação de vários profissionais de saúde, ocasionando um aumento na taxa de intubação precoce, consequentemente elevando a taxa de mortalidade Franco et al., (2020). Entretanto, várias diretrizes foram emitidas, como a de Alhazzani et al., (2020), para auxiliar os profissionais no manejo dos pacientes e dos cuidados necessários durante o uso das terapias não invasivas na COVID-19.
Pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) proveniente da COVID-19, foram direcionados ao uso da terapia não invasiva na tentativa de prevenir complicações relacionadas à ventilação mecânica invasiva, pois a VMI era utilizada como primeira opção nos casos suspeitos ou confirmados, o que resultava em altas taxas de mortalidade Ferrando et al., (2020). Com o uso das terapias não invasivas (VNI, BIPAP, CPAP, CNAF e PP) no tratamento da COVID-19, observou-se de imediato seus principais benefícios, redução da dispneia, preservação dos níveis de consciência, fala e deglutição, diminuição do tempo de internação, redução da taxa de intubação e mortalidade Jouffroy et al., (2021); Nightingale et al., (2020).
O posicionamento em pronação (PP) foi usado durante esta revisão de forma isolada ou em combinação com tratamentos não invasivos em pacientes com COVID-19 em 53% das amostras, correspondendo a 5% (PP), 21% (PP+VNI), 16% (PP+CNAF) e 11% (PP+CPAP), onde o decúbito ventral tem como principal característica favorecer o recrutamento pulmonar, melhorando o descompasso ventilação/perfusão (V/Q) ao diminuir o shunt e ambas as terapias podem evitar o uso da VMI e suas complicações Tonelli et al., (2021).
Em apenas uma das amostras do estudo a posição prona (PP) foi usada de forma isolada sem auxílio das terapias não invasivas em pacientes acordados não intubados com COVID-19 e insuficiência respiratória hipoxêmica, onde os principais critérios de exclusão foram o comprometimento da consciência e a insuficiência respiratória com necessidade de intubação, tendo como desfecho primário o aumento na pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2) ≥ 20%, e de forma secundária, 17% dos pacientes não toleraram a PP por mais de 1 hora, 21% toleraram de 1 a 3 horas e 63% toleraram por mais de 3 horas. Alguns pacientes foram intubados depois de 10 dias, mas não houve óbitos (ELHARRAR et al., 2020). Estes dados são semelhantes ao estudo realizado por Ding et al., (2020), que utilizou a posição prona precocemente na SDRA moderada a grave e observou um aumento na pressão parcial arterial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio (PaO2/FiO2) de 25 a 35 mmHg.
Os pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRA) moderada relacionadas a COVID-19, com relação (PaO2/FiO2 <200 mmHg) e saturação de oxigênio (SpO2 inicial >95%) em pronação precoce com (CNAF+PP, CPAP+PP ou VNI+PP), foram associados a respostas positivas persistentes dentro das primeiras 24 horas da admissão, realizando em média 5 ciclos de pronação com duração de 3 horas, aumentando a sobrevida e diminuindo o risco de ventilação invasiva (COPPO et al., 2020; CHERIAN et al., 2021; FERRANDO et al., 2020; JOUFFROY et al., 2021; TONELLI et al., 2021; BURTON-PAPP et al., 2020; MUSSO et al., 2022; RIPOLL-GALLARDO et al., 2020). O que vai de acordo com o estudo realizado por Ng; Tay; Ho, (2020), onde foram realizados ciclos de pronação semelhantes em pacientes acordados não intubados com COVID-19.
CONCLUSÃO
Esta revisão apontou que fatores como a idade avançada, comorbidades pré existentes e obesidade podem levar ao aumento de internação e mortalidade por COVID-19, porém as terapias não invasivas e a posição prona quando utilizadas precocemente podem ajudar a combater a síndrome do desconforto respiratório agudo, na forma moderada e grave, reduzindo as taxas de intubação, o tempo de permanência na UTI e a mortalidade.
A adoção dos métodos não invasivos associados ou não a posição prona interferem positivamente na evolução clínica dos pacientes infectados pelo novo coronavírus, trazendo resultados e vantagens fisiológicas significativas sobre a ventilação mecânica invasiva (VMI), atenuando a taxa de mortalidade para a população infectada.
Portanto, apesar das fragilidades metodológicas encontradas em alguns artigos para compor esta revisão, é possível observar a influência dos métodos não invasivos e da posição prona na função respiratória da população acometida, atuando de forma isolada ou em associação com outras terapêuticas. Porém novos estudos metodológicos devem ser realizados para entender melhor a população estudada e compreender fielmente as vantagens que cada recurso oferece.
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¹- Bacharel em Fisioterapia pelo centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), Caruaru-PE
²- Acadêmico em Fisioterapia pelo centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), Caruaru-PE
³- Mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife-PE