EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE EM PACIENTES INTERNADOS NA UTI ADULTO. 

EFFECTS OF EARLY MOBILIZATION IN PATIENTS ADMITTED TO THE ADULT ICU.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8342545


Luisa Guimarães da Silva1
André José Fruchi2
Michelle Dias Santos Santiago3


RESUMO 

Introdução: Os pacientes internados em UTI após fase aguda de uma doença crítica, apresentam alterações na força muscular e esquelética caracterizadas pela fraqueza ou perda acentuada de massa muscular, estando associada com o desmame tardio da ventilação mecânica. Evidências mostram que o processo de mobilização precoce em UTI é positivo a curto prazo, com melhores resultados funcionais na alta hospitalar, menor duração do delírio e mais dias sem ventilador se comparados com os cuidados padrão. Objetivos: identificar quais os efeitos da mobilização precoce em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva adulto. Métodos: Revisão de literatura baseada em dados obtidos nas seguintes bases: PubMed, SPRINGERLINK e SciELO limitados a língua portuguesa, inglesa e espanhol, referentes aos efeitos e as repercussões da mobilização precoce em pacientes críticos no tempo de permanência de internação em UTI. Resultados: A pesquisa resultou na obtenção de oito artigos completos, os quais foram agrupados em uma tabela para a apresentação dos resultados e realizado a comparação de opiniões dos autores sobre a realização da mobilização precoce durante o período de internação dos pacientes na unidade. Conclusão: os efeitos da mobilização precoce em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva adulto são: redução no tempo de suporte ventilatório e tempo de internação, aumento da força muscular e a diminuição do índice de mortalidade dos pacientes dentro da UTI, sendo assim a mobilização precoce demonstra-se parte fundamental da internação em pacientes em UTI.

Palavras-Chave: deambulação precoce, mobilização precoce, unidade de terapia intensiva.

ABSTRACT 

Introduction: Patients admitted to the ICU after the acute phase of a critical illness present changes in muscle and skeletal strength characterized by weakness or marked loss of muscle mass, being associated with late weaning from mechanical ventilation. Evidence shows that the process of early mobilization in the ICU is positive in the short term, with better functional results at hospital discharge, shorter duration of delirium and more days without a ventilator compared to standard care. Objectives: identify the effects of early mobilization in patients hospitalized in adult Intensive Care Units. Methods: Literature review based on data obtained from the following databases: PubMed, SPRINGERLINK and SciELO limited to Portuguese, English and Spanish, referring to the effects and repercussions of early mobilization in critically ill patients on the length of stay in the ICU. Results: The research resulted in the obtaining of eight complete articles, which were grouped in a table to present the results and compared the authors’ opinions on the performance of early mobilization during the period of hospitalization of patients in the unit. Conclusion: the effects of early mobilization in patients hospitalized in the adult Intensive Care Unit are: reduction in ventilatory support time and length of stay, increase in muscle strength and decrease in the mortality rate of patients within of the ICU, so early mobilization is a fundamental part of hospitalization in ICU patients. 

Keywords: early ambulation, early mobilization, intensive care unit. 

INTRODUÇÃO 

Todos os anos milhões de pacientes são admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI) ao redor do mundo e devido aos avanços em conhecimentos tecnológicos e medicinais, mais pessoas estão sobrevivendo à doenças críticas, como por exemplo nos Estados Unidos, onde pacientes admitidos em ventilação mecânica invasiva correspondem a 12% dos gastos hospitalares efetivos, ao custo de 27 bilhões de dólares anualmente, além disso, a quantidade de pacientes que fazem o uso prolongado (> 4 dias) de ventilação mecânica invasiva em UTI, vem aumentando 5,1% ao ano superando o crescimento anual de 1,2% nas internações hospitalares americanas.1 

Em virtude a isso e também ao envelhecimento da população, estima-se que até o ano de 2026 a necessidade de ventilação mecânica seja de 80% a mais que no ano 2000 nos pacientes

norte-americanos.1 Por outro lado, no Brasil, após pesquisas em bancos de dados do governo, não foi possível encontrar algum dado estatístico relativo a proporção de gastos ou pacientes internados em UTI, apenas são relatados dados estatísticos específicos de alguns serviços no país.2 

A sobrevivência pós doença crítica gera custo importante aos pacientes em relação à piora da funcionalidade física, danos psicológicos e qualidade de vida, além dos danos ocasionados para sociedade devido a necessidade contínua de cuidados de saúde e perda de produtividade mesmo após longo período pós hospitalização.2-3 

Em estudo observacional e prospectivo, foi avaliado um grupo de sobreviventes da síndrome da angústia respiratória aguda, neste observou-se que mesmo após um período de 1 a 5 anos cerca de 51% e 23% dos pacientes, respectivamente, ainda não tinham voltado a trabalhar.4-5 

A maioria dos pacientes internados em UTI após fase aguda de uma doença crítica, apresenta alterações na força muscular e esquelética caracterizadas pela fraqueza ou perda acentuada de massa muscular, cerca de 5% ao dia (durante a primeira semana de permanência em UTI), e pode estar associada com o desmame tardio da ventilação mecânica estando relacionados ao aumento da taxa de mortalidade e dos custos hospitalares.6 

Evidências emergentes mostram que o processo de reabilitação precoce em UTI é positivo a curto prazo, com melhores resultados funcionais na alta hospitalar, menor duração do delírio e mais dias sem ventilador se comparados com os cuidados padrão.7-8 

A fraqueza adquirida em unidade de terapia intensiva é um termo específico que descreve a fraqueza muscular difusa, simétrica e generalizada, que se desenvolve após início da doença crítica sem outras causas identificáveis.1 

A restrição da atividade física pode ocasionar diferentes prejuízos aos sistemas do organismo, como por exemplo ao sistema muscular onde a imobilidade quando prolongada reduz a eficácia para realização de atividades físicas, especificamente para prática de exercícios aeróbicos.9-10 Já no sistema esquelético, o repouso prolongado ocasiona a perda de elementos minerais para a composição óssea, diminuindo sua densidade podendo ocasionar fratura decorrente de pequenos impactos.9 No sistema respiratório, pode diminuir a capacidade funcional e a complacência pulmonar, ocasionando atelectasias, acúmulos de secreções e em piores circunstâncias até pneumonia e morte em casos mais graves.10 O sistema cardiovascular depende do nível de atividade física realizada para a sua funcionalidade adequada, então quando reduzida pode ocasionar danos à saúde do indivíduo e a inatividade crônica é identificada como um fator de risco para doenças cardiovasculares.10 No sistema nervoso central o repouso prolongado está diretamente relacionado com o déficit de equilíbrio e redução da capacidade de se manter em ortostatismo e desempenho da função intelectual.10 

Os prejuízos ocasionados pela inatividade física durante a hospitalização prolongada podem potencialmente agravar o curso clínico da doença de base11, no entanto, esse declínio de funcionalidade pode ser amenizado através de um programa de reabilitação dentro da UTI, que tem sido associado a um menor déficit funcional após a alta hospitalar.12 

O treinamento físico é parte fundamental do programa proposto para reabilitação, associado ao ganho de força muscular e otimização do tempo fora da VM.10 Esses benefícios ajudam na restauração precoce dos sistemas do organismo, evitando assim complicações relacionadas à imobilidade prolongada e contribuindo para a melhora da qualidade de vida após VM prolongada.13 

Neste contexto a mobilização precoce tem se mostrado parte importante no processo de

reabilitação, pois reduz o tempo para desmame da ventilação mecânica sendo base para recuperação física funcional, inclui atividades terapêuticas progressivas, como: exercícios motores no leito, sedestação beira leito, ortostatismo, transferência para cadeira e deambulação.14 

O principal objetivo do presente estudo é identificar quais os efeitos da mobilização precoce em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva adulto. 

MÉTODOS 

Este trabalho é uma revisão de literatura baseada em dados obtidos nas seguintes bases: PubMed, SPRINGERLINK e SciELO limitados a língua portuguesa e inglesa, referentes aos efeitos e as repercussões da mobilização precoce em pacientes críticos na reabilitação e no tempo de permanência de internação em UTI. 

Para busca dos artigos, foram utilizados as palavras chaves: deambulação precoce, mobilização precoce, pacientes críticos, unidade de terapia intensiva. 

A escolha das referências compreendeu-se entre os anos de 2002 e 2022. 

Foram incluídos dados, artigos, pesquisas e estudos de campo que retratam a evolução e declínio funcional no paciente após a internação na Unidade de Terapia Intensiva adulto, efeitos da restrição de atividade física em pacientes com dependência funcional e aceitação dos pacientes à mobilização precoce em UTI. 

Como critérios de exclusão foram considerados resumos, dissertações, teses e artigos publicados antes de 2002. 

RESULTADOS 

Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram encontrados um total de 8 artigos relacionados ao tema e descritos na tabela abaixo (tabela 1).

Tabela 1: Estudos relacionados à reabilitação precoce.

DISCUSSÃO 

Em pesquisa descrita por Bailey et al.,15 com o objetivo de determinar se a atividade precoce é viável e segura em pacientes com insuficiência respiratória, foi aplicado protocolo de estimulação precoce durante a permanência dos mesmos na Unidade de Terapia Intensiva, o mesmo concluiu que 69% dos pacientes conseguiram deambular distância maior que 30 metros, proposta em seu estudo. 

Thomsen et al.,16 em estudo, aplicando protocolo de mobilização precoce, com o objetivo de aumentar a deambulação em pacientes com insuficiência respiratória aguda na transferência para a UTI, comparando o nível de atividade do paciente antes da internação, concluiu que após 2 dias em Unidade de Terapia Intensiva respiratória o número de pacientes deambulando aumentou três vezes em comparação com as taxas pré-transferência. 

Em estudo de Morris et al.,17 comparando os cuidados usuais e habituais em pacientes com falhas respiratória agudas prévias à ventilação mecânica, observou diminuição do tempo de internação nos pacientes que receberam fisioterapia durante o tratamento em comparação com pacientes que receberam cuidados habituais. 

Por outro lado, Burtin et al.,8 comparando os pacientes que tiveram o atendimento usual de fisioterapia respiratória observou a melhora na recuperação da capacidade funcional de exercício, autopercepção do estado funcional e força muscular na alta hospitalar dos pacientes incluídos no grupo de intervenção. 

Needham et al.,18 em estudo, com o objetivo de reduzir a sedação profunda e o delírio para permitir a mobilização precoce, observou melhorias substanciais no delirium e na mobilidade funcional dos pacientes, com diminuição do tempo de internação em UTI e hospitalar. 

Brahmbhattet al.,19 com o objetivo de avaliar a eficácia da interrupção diária da sedação e a aplicação da mobilização precoce em pacientes sob ventilação mecânica por mais de 72 horas, concluiu que a mobilização precoce promove o retorno ao estado funcional independente na alta hospitalar ocorreu em 59% pacientes no grupo de intervenção em comparação com 35% pacientes no grupo de controle. 

Por outro lado, Hanada et al.,20 em estudo identificou a eficácia da mobilização precoce em pacientes submetidos à videotoracoscopia no esôfago. concluiu que a mobilização precoce reduziu a incidência de atelectasia pulmonar pós-operatória, o que pode contribuir para a recuperação em pacientes submetidos a VATS. 

Já Abrams et al.,21 com o objetivo de descrever a viabilidade e o impacto da mobilização precoce em pacientes que recebem oxigenação por membrana extracorpórea, concluiu que a estimulação precoce, pode ser realizada em pacientes que recebem ECMO e que uma abordagem de equipe multidisciplinar facilita a implementação segura e confiável de tal intervenção.

CONCLUSÃO 

A partir da análise realizada neste presente estudo, conclui-se que os efeitos da mobilização precoce em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva adulto são: 

– Redução no tempo de suporte ventilatório e tempo de internação, devido a melhora na capacidade pulmonar ao decorrer dos atendimentos fisioterapêuticos; 

– Aumento da força muscular, resultando na melhora da capacidade funcional na alta hospitalar, a partir da estimulação dada ao decorrer da internação e da aplicação do protocolo de mobilização; – Diminuição do índice de mortalidade dos pacientes dentro da UTI, após a prática dos métodos de prevenção dos pacientes desenvolverem maiores complicações respiratórias e motoras dentro da unidade; 

Sendo assim a mobilização precoce demonstra-se parte fundamental da internação em pacientes em UTI, contribuindo para o sucesso e recuperação dos mesmos. 

REFERÊNCIAS 

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10000-0003-0693-9409, Centro Universitário Campo Limpo Paulista – SP, autora principal, luisaguimaraes106@gmail.com. Concepção, análise e interpretação dos dados, redação do manuscrito e aprovação final da versão a ser publicada.
20000-0001-6842-6524, Centro Universitário Campo Limpo Paulista – SP, Autor e orientador, andre.fruchi@faccamp.br. Concepção, análise e interpretação dos dados, revisão com crítica intelectual importante ao conteúdo e aprovação final da versão a ser publicada.
30000-0001-6388-9095, Centro Universitário Campo Limpo Paulista – SP, co-orientadora, michelle.santiago@faccamp.br. Revisão com crítica intelectual importante ao conteúdo e aprovação final da versão a ser publicada.