REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10250131462
Caroline de Meneses Belloni Amaro1
Gabrielly Palmeira Alcebiades2
Dulce Mara Alves2
Karine Coimbra de Oliveira 3
RESUMO: A lombalgia é um quadro doloroso que se torna crônico quando este se instala por mais de três meses e pode afetar diversas áreas da vida do indivíduo. Esta dor crônica leva o paciente a entrar em um ciclo de dor, e em muitos casos o desenvolvimento de cinesiofobia. OBJETIVO: Descrever os efeitos da cinesioterapia na dor lombar crônica em pacientes com cinesiofobia. METODOLOGIA: Este estudo trata-se de uma revisão da literatura conduzida através das seguintes bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Public Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) entre os meses maio a novembro/2024. RESULTADOS: Foram selecionados cinco artigos, em que os autores compararam o efeito da cinesioterapia isolada ou associada em casos de pacientes com cinesiofobia. CONCLUSÂO: Os estudos selecionados evidenciaram que a cinesioterapia associada a outros recursos fisioterapêuticos tem efeitos positivos. Além disto, salienta-se a importância do aperfeiçoamento dos fisioterapeutas que tratam destes pacientes para que adotem uma abordagem biopsicossocial.
PALAVRAS-CHAVE: Dor lombar crônica, medo do movimento, cinesiofobia, exercício, cinesioterapia
ABSTRACT: Low back pain is a painful condition that becomes chronic when it lasts for more than three months and can affect several areas of the individual’s life. This chronic pain leads the patient to enter a cycle of pain, and in many cases the development of kinesiophobia. OBJECTIVE: To describe the effects of kinesiotherapy on chronic low back pain in patients with kinesiophobia. METHODOLOGY: This study is a literature review conducted through the following databases Virtual Health Library (VHL), Public Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (Scielo) between the months of May to November/2024. RESULTS: Five articles were selected, in which the authors compared the effect of kinesiotherapy alone or in combination in cases of patients with kinesiophobia. CONCLUSION: The selected studies showed that kinesiotherapy associated with other physiotherapeutic resources has positive effects. Furthermore, the importance of improving the physiotherapists who treat these patients is highlighted so that they adopt a biopsychosocial approach.
KEY WORDS: Chronic low back pain, fear of movement, kinesiophobia, exercise, kinesiotherapy
INTRODUÇÂO
A dor lombar (DL) caracteriza-se pela sensação dolorosa na região abaixo do rebordo costal até acima da linha glútea. Esta sensação dolorosa pode ser persistente, e quando este quadro se instala por mais de três meses é considerada dor lombar crônica (DLC). Esta condição está associada com distúrbios funcionais físicos como: dor, fadiga, baixa qualidade de vida e bem-estar emocional alterado; um grupo complexo de sintomas que geram um grande impacto social e econômico (ALMEIDA; KRAYCHETE, 2017; MAIA et al., 2014; CHIAROTTO et al., 2019).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma estimativa de que mais da metade da população mundial sentirá dor na coluna lombar em algum momento da vida. No Brasil, há evidencias de que a dor crônica tem uma prevalência de 40%. Em estudo realizado nas capitais brasileiras foi demonstrado que há maior predominância de dor lombar crônica (77%) quando comparada a outras regiões do corpo (IBGE, 2014; DOS REIS-NETO, 2016). No entanto, é uma patologia subnotificada, pois menos de 60% dos indivíduos procura algum tipo de assistência. (NASCIMENTO; COSTA, 2015).
A etiologia da DLC é complexa, desconhecida e multifatorial, incluindo fatores biopsicossociais, que podem influenciar na cronicidade do quadro (DESCONSI et al., 2019; MALTA et al., 2017; COSTA et al., 2023). As causas relacionadas a DLC podem ser classificadas em específicas, tais como: hérnia de disco, fratura e osteoporose; e inespecíficas, em que não há um fator conhecido que se relacionam com as alterações biomecânicas da coluna lombar, como movimentos repetitivos e instabilidade devido a fraqueza dos músculos estabilizadores como abdome e multifidios (BOTTAMEDI, 2016). Outras causas potenciais incluem descondicionamento muscular e síndrome dolorosa miofascial, afetando músculos como o quadrado lombar, íliopsoas e glúteo (ALMEIDA; KRAYCHETE, 2017).
Em pacientes portadores desta patologia, a dor pode assumir centro de suas vidas e pensamentos, levando a mudanças significativas em sua vida social, interrupção de atividades físicas e alterações nos hábitos diários (STEFANE et al., 2013); resultando em um impacto negativo adicional em seu estado mental e físico, como por exemplo o desenvolvimento de cinesiofobia, caracterizada pelo medo de realizar o movimento ou qualquer atividade física que possa causar lesão ou reincidência da dor e representa um preditor ruim para a evolução do quadro de DLC. (SANTOS; LUNA; COUTINHO, 2019; SILVA; MARTINS, 2014; SILVA; FABREGAT, 2021).
Há evidencias de que os pacientes com DLC podem adotar dois tipos de comportamentos: provocativos ou protetivo. No provocativo, o indivíduo realiza movimentos gradualmente, reduzindo o medo do exercício; no protetivo, evita o movimento, e entra em um ciclo da dor (SOUSA; RODRIGUES; RAMOS, 2019; COSTA et al.,2023), característica de pacientes com cinesiofobia. Além disto este comportamento ocasiona: incapacidade, redução da amplitude de movimento (ADM), além do descondicionamento das estruturas de sustentação do tronco, o alto nível de estresse faz com que o corpo entre em modo de proteção e forme contraturas musculares, que também influenciam no quadro álgico, como a síndrome dolorosa miofascial (COSTA et al., 2021).
Dentro desse contexto, o fisioterapeuta exerce um papel importante na abordagem desses pacientes. A literatura relata a existência de técnicas e recursos fisioterapêuticos para abordagem na DLC, como: eletrotermofototerapia, terapia manual, técnicas de posicionamento de retificação lombar, acupuntura e cinesioterapia (ARINS et al., 2016; SIQUEIRA, 2015; BARBOZA et al., 2014; AGUIAR et al., 2018). Contudo, a cinesioterapia se destaca com um dos principais recursos para restaurar a função ou prevenir as disfunções do indivíduo acometido (RIBEIRO; MARTINS; PEREZ, 2019). Além disso, a terapia por exercícios é um dos tratamentos recomendados conforme a portaria conjunta SAES/SAPS/SECTICS nº 1, de 22 de agosto de 2024 para DLC, que apresenta resultados sobre o aumento de força e resistência muscular, ganho de ADM, melhora do controle muscular, restauração dos movimentos, percepção da dor e qualidade de vida, ajudando a quebrar o ciclo de dor e incapacidade (COFFITO, 2016; BRASIL, 2024)
Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo descrever os efeitos da cinesioterapia na DLC em pacientes com cinesiofobia, a fim de contribuir para uma melhor abordagem fisioterapêutica.
METODOLOGIA
Este trabalho trata-se de uma revisão da literatura conduzida através seguintes das bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Public Medicine (PubMed),
Scientific Electronic Library Online (Scielo) entre os meses de março e outubro de 2024. Os descritores utilizados foram: “Dor lombar crônica, medo do movimento, cinesiofobia, exercício, cinesioterapia”, os descritores foram combinados através de operadores booleanos “AND” e “OR”.
Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos na íntegra, nos idiomas da língua portuguesa, espanhola e inglesa, recorte temporal compreendido entre 2014 e 2024. E com critérios de exclusão: artigos de revisão, duplicados, teses, dissertação, monografias.
As buscas resultaram em 71 artigos, dos quais cinco atenderam aos critérios de inclusão e foram selecionados após a leitura na íntegra (FIGURA 1)
Figura 1- Fluxograma do processo de seleção de estudos para revisão
RESULTADOS
Foram selecionados cinco artigos, destes foram extraídas as seguintes informações: autor/ano de publicação, título do artigo, tipo de estudo, objetivos e resultados (TABELA 1).
TABELA 1. Descrição dos estudos incluídos nessa revisão (CONTINUA)
TABELA 1. Descrição dos estudos incluídos nessa revisão (CONCLUSÃO).
Fonte: elaborado pela autora
Na análise dos anos de publicação, houve uma maior prevalência de artigos publicados no ano de 2022 (3- 60%), quando comparado aos demais anos 2019 (1- 20%) e 2024 (1–20%), que exibiram o mesmo percentual/ ano, com apenas um artigo. (FIGURA 2)
O tipo de estudo utilizado em todos os artigos foi clínico randomizado controlado, tendo estudos simples-cego, multicêntrico, de centro único, e de grupos paralelos.
Em relação aos estudos selecionados, os autores investigaram os efeitos da cinesioterapia isolada ou associada a outras técnicas, como: kinesiotaping, eletroterapia, terapia cognitivo comportamental, terapia cognitivo funcional, acupuntura, terapia manual.
Referente ao idioma dos estudos incluídos na revisão, verificou-se um maior número de estudos na língua inglesa (4- 80%), quando comparado a língua espanhola (1-20%).
Figura 2– Análise dos anos de publicação dos estudos selecionados
DISCUSSÃO
A comparação entre a aplicação da terapia cognitivo funcional (TCF), com exercícios e educação, foram investigados por O’Keeffe et al (2019). A TCF tem como
objetivo abordar a dor de forma multidimensional, propondo o autogerenciamento da DLC, dissipando crenças inúteis, essa terapia foi alocada no grupo 1 (G1). Enquanto o grupo 2 (G2) com exercícios e orientações, todos os participantes foram tratados com os mesmos critérios de reabilitação, divididos em três partes durante as aulas, o primeiro momento de educação sobre dor, exercício e relaxamento no final. Após cinco sessões ambos os grupos foram reavaliados, e observou-se que o G1 apresentou redução da incapacidade a longo prazo quando comparado ao G2. Porém, o medo de atividade física, aspectos psicossomáticos, risco de cronicidade e o enfrentamento, a longo prazo mostrou resultado mais significativo para a TCF. Estes achados sugerem que fisioterapeutas dediquem mais tempo na aprendizagem da aplicação da TCF.
Aguilar-Ferrándiz et al (2022), compararam o uso de exercício, corrente elétrica, e a aplicação da kinesiotaping (KT), em 58 pacientes com faixa etária variável entre 25 a 65 anos, dividida em dois grupos conforme o protocolo utilizado. Ambos os grupos realizaram exercícios que consistiram em exercícios de estabilidade e controle do fortalecimento e alongamento dos músculos motores pélvicos e do tronco. O grupo tratado com KT aplicou a fita ao longo dos paravertebrais para a inibição do mesmo durante dos exercícios. No grupo tratado com estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), teve duração de 40 minutos a corrente na intensidade suportada pelo paciente. Após 12 sessões de tratamento, observou-se melhora na dor, incapacidade nos grupos associados a KT ou TENS, no entanto, grupo associados ao TENS reduziu significativamente a intensidade da dor, incapacidade e cinesiofobia ao longo de 4 semanas. A associação da cinesioterapia mais o uso de eletroterapia produziram melhores resultados nesse estudo.
A associação entre recursos e técnicas foi também investigada por Blanco- Giménez et al (2024). Neste estudo foi utilizado exercícios terapêuticos, terapia manual e kinesiotaping em 55 indivíduos por 12 semanas, em um total de 24 sessões. Os participantes foram divididos em três grupos: exercícios (ET), exercícios combinados com terapia manual (ET+Terapia manual) e exercícios combinados com kinesio taping (ET+Kinesiotaping). Todos os grupos realizaram exercício, que consistiu em estabilização do core e controle motor. Antes dos exercícios, o grupo de terapia manual recebeu uma única manipulação toracolombar. E o grupo de kinesiotaping, teve a fita aplicada a partir da articulação sacro ilíaca. Todos os grupos apresentaram melhora, porém o grupo ET+Terapia manual produziu os melhores resultados. O estudo sugere que embora a realização de exercícios para o core seja eficaz, a adição da terapia manual passiva associada a ele, produz melhor resultado sobre a incapacidade, cinesiofobia e na catastrofização.
Hrkac et al (2022), utilizaram diferentes terapias para avaliar os pacientes, tais como: terapia cognitivo comportamental (TCC), que consiste em uma abordagem psicoterapêutica; terapia de exercício combinados em grupo e educação, cujo principal objetivo é aumentar a tolerância à atividade por meio de um programa de exercícios; terapia de exercício combinados em grupo (TE) que consistiu em exercícios aeróbicos, alongamento e flexibilidade, core, controle motor, resistência, equilíbrio e coordenação e exercícios respiratórios; e educação, que consistia em informações básicas sobre a anatomia da coluna lombar, causas potenciais de DLC inespecífica, neurofisiologia da dor, resolução de conceitos errôneos sobre DLC/DLC inespecífica, ergonomia e a importância de permanecer ativo. O estudo separou três grupos: o primeiro grupo de atividade graduada (GA) tratou com TCC, TE e educação; o segundo grupo de terapia de exercícios supervisionados (SET), que tratou com TE e educação; e o terceiro, o grupo controle (GC), não foram expostos a nenhum tratamento de fisioterapia; eles receberam o tratamento usual fornecido naquela instituição (terapia farmacológica, se necessário, e orientação para permanecer ativo). Os grupos realizaram 8 sessões em 4 semanas. Os grupos de intervenção tiveram uma redução significativa na dor em relação ao GC, porém GA a longo prazo, reduziu a dor, incapacidade e crenças de evitação do medo, resistência extensora, amplitude de extensão e qualidade de vida de forma mais significativa em comparação ao SET e GC. E SET apresentou melhores resultados sobre as mesmas métricas comparado ao GC. O estudo sugere que a atividade graduada e a terapia de exercícios supervisionados em grupo têm maior benefício para pacientes com DLC não especifica. A atividade graduada produziu melhores resultados durante o estudo do que a terapia de exercícios supervisionados em grupo.
Por fim, Minakawa et al (2022) compararam o uso de exercício com acupuntura de ponto gatilho (EX+TrPAcp) com o uso apenas de exercício (EX) por três meses, em cada grupo foram designados sete participantes. O ponto-gatilho foi definido como a área onde o paciente relatou sintomas quando o ponto foi comprimido. O exercício consistiu em um programa de caminhada baseado em pedômetro, onde eram orientados a aumentar o número de passos em 10% em um mês, e receberam o feedback duas vezes. O grupo EX+TrPAcp conseguiu melhores resultados em relação a realização o exercício, conseguiram aumentar a atividade, do que o grupo EX. Comparado ao EX, O EX+TrPAcp produziu melhores resultados para idosos com DLC sedentário. A melhora das medidas na escala de catastrofização da dor, qualidade de vida, autoeficácia da dor, foi maior no grupo EX+TrPAcp, sugerindo que os resultados podem ser iguais ou maiores que os do exercício sozinho. O resultado gerado pelo estudo sugere que a acupuntura de ponto gatilho associada a prática do exercício proposto gerou melhores resultados do que apenas o exercício em idosos sedentários.
CONCLUSÃO
A DCL possui causas multifatoriais que afeta o sistema musculoesquelético, causando dor limitante, incapacidade funcional e cinesiofobia, que é o medo de realizar movimentos e um fator negativo para a recuperação. Estudos indicam que a cinesioterapia, especialmente quando combinada com outras técnicas, melhora a qualidade de vida e reduz a incapacidade dos pacientes.
Esta revisão destaca a importância de uma abordagem biopsicossocial, e para isto, o fisioterapeuta que atende esta população de pacientes precisa estar capacitado neste sentido, pois a dor crônica afeta todos os aspectos da vida, sendo intensificada por fatores como estresse emocional, tensão muscular e pensamentos catastróficos, os quais contribuem para o ciclo de dor e cronificação.
Deste modo, o fisioterapeuta tem um papel fundamental no tratamento, ajudando a recuperar a função, melhorar a qualidade de vida e reduzir a cinesiofobia e a catastrofização da dor por meio de exercícios terapêuticos e estratégias complementares.
O estudo também identificou uma carência de artigos sobre DCL em na língua portuguesa, salientando a necessidade de mais pesquisas na área.
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1 Discente do curso de Fisioterapia da UNIABEU Centro Universitário
2 Fisioterapeuta, Supervisora de Estágio da UNIABEU Centro Universitário
3 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Biomédicas, Docente dos cursos de saúde da UNIABEU Centro Universitário
E-mail para correspondência: prof.karinecoimbra@gmail.com