EFEITOS COMPARATIVOS DA TERAPIA POR ONDAS DE CHOQUE E ULTRASSONOGRAFIA TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE FASCITE PLANTAR EM TERMOS DE ALÍVIO DA DOR E QUALIDADE DE VIDA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202505181236


Cisanya Araújo Maciel
Rickelvin Cruz da Silva
Orientadora: Prof. Dra. Seânia Santos Leal


RESUMO

Este estudo teve como objetivo analisar os tratamentos mais eficazes para a fascite plantar, com foco em terapias não invasivas, como a terapia por ondas de choque (TOC) e a ultrassonografia terapêutica (US). A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática da literatura, com recorte temporal de 2019 a 2024, com o intuito de compilar e analisar estudos recentes sobre as abordagens terapêuticas para a condição. Foram utilizadas as bases de dados BVS e PubMed para coleta de estudos. A pesquisa incluiu artigos que investigaram a eficácia da TOC e da US em termos de alívio da dor, recuperação funcional e regeneração tecidual. Os resultados indicaram que ambas as terapias demonstram eficácia, sendo a TOC particularmente eficaz para dor crônica, enquanto a US apresentou benefícios para recuperação mais rápida. A revisão destacou a importância da escolha personalizada do tratamento e a possibilidade de combinação das terapias para resultados mais eficazes. Os achados sugerem a necessidade de mais estudos para aprimorar as diretrizes clínicas e o entendimento dos mecanismos fisiológicos envolvidos.

Palavras-chave: fascite plantar; terapia por onda de choque; ultrassonografia terapêutica.

ABSTRACT

This study aimed to analyze the most effective treatments for plantar fasciitis, focusing on non-invasive therapies, such as shock wave therapy (SWT) and therapeutic ultrasound (US). The methodology used was a systematic review of the literature, with a time frame from 2019 to 2024, with the aim of compiling and analyzing recent studies on therapeutic approaches for the condition. The BVS and PubMed databases were used to collect studies. The search included articles that investigated the effectiveness of SWT and US in terms of pain relief, functional recovery, and tissue regeneration. The results indicated that both therapies demonstrate efficacy, with SWT being particularly effective for chronic pain, while US showed benefits for faster recovery. The review highlighted the importance of personalized treatment choice and the possibility of combining therapies for more effective results. The findings suggest the need for further studies to improve clinical guidelines and the understanding of the physiological mechanisms involved.

Keywords: plantar fasciitis; shock wave therapy; therapeutic ultrasound.

INTRODUÇÃO

A fascite plantar é uma das principais causas de dor no calcanhar e afeta significativamente a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes. Essa condição resulta de um processo inflamatório ou degenerativo da fáscia plantar, uma estrutura fibrosa que se estende do calcâneo até a região metatarsal, desempenhando um papel fundamental na estabilidade do arco plantar e na absorção de impacto durante a marcha (Luffy et al., 2018; Rasenberg et al., 2020). Clinicamente, caracteriza-se por dor intensa, especialmente ao iniciar os movimentos pela manhã ou após longos períodos de inatividade, sendo um fator relevante de limitação funcional e impacto econômico devido ao afastamento de atividades laborais (Cortez et al., 2018)

Diversos fatores de risco prejudicados para o desenvolvimento da fascite plantar, incluindo sobrecarga mecânica, obesidade, alterações biomecânicas do pé, encurtamento do tendão de Aquiles e prática excessiva de atividades físicas de impacto (Riel et al., 2019; Bolívar et al., 2021). A literatura recente aponta que a prevalência da condição tem aumentado, especialmente entre indivíduos com idade entre 40 e 60 anos e profissionais que permanecem longos períodos em pé (Sahin et al., 2022). Além da dor crônica, a fascite plantar pode levar a compensações biomecânicas que afetam outras articulações, como tornozelos, joelhos e quadris, aumentando o risco de comorbidades musculoesqueléticas associadas (Al-Boloushi et al., 2023).

Dentre as abordagens terapêuticas disponíveis, a ultrassonografia terapêutica e a terapia por ondas de choque extracorpóreas (TOCE) destacam-se como alternativas promissoras no tratamento conservador da fascite plantar. A ultrassonografia terapêutica é amplamente utilizada na fisioterapia e baseia-se na aplicação de ondas sonoras de alta frequência para estimular a regeneração tecidual, melhorar a circulação sanguínea e reduzir o processo inflamatório (Celik et al., 2021). Evidências recentes mostram que essa modalidade pode promover o rompimento do dor e a melhoria da função plantar, especialmente quando combinada com alongamentos e exercícios de fortalecimento (López-Royo et. al, 2022).

Já a terapia por ondas de choque extracorpóreas tem sido cada vez mais empregada no tratamento de fascite plantar resistente a métodos convencionais. Essa técnica utiliza ondas acústicas de alta intensidade para estimular os reparos teciduais, modulares a resposta inflamatória e reduzir a sensibilidade à dor (Wu et al., 2020; Gatz et al., 2021). Estudos apontam que o TOCE pode proporcionar alívio significativo da dor e melhoria funcional a médio e longo prazo, sendo considerada uma opção eficaz para pacientes que não respondem a terapias convencionais (Moretti et al., 2023). No entanto, embora ambas as terapias apresentem benefícios, ainda há controvérsias na literatura sobre qual abordagem oferece melhores resultados clínicos (Chimenti et al., 2022).

Diante disso, este estudo tem como objetivo comparar a eficácia da ultrassonografia terapêutica e da terapia por ondas de choque extracorpóreas no tratamento da fascite plantar, analisando seus efeitos no rompimento da dor e na recuperação funcional dos pacientes. A identificação da abordagem mais eficaz pode contribuir para a otimização das estratégias terapêuticas disponíveis, auxiliando profissionais da saúde na tomada de decisões clínicas baseadas em evidências científicas recentes. Além disso, este estudo pode fornecer informações úteis para a prática clínica, ajudando na personalização do tratamento para pacientes com fascite plantar e potencialmente prejudicando a necessidade de cirurgias cirúrgicas, que são mais invasivas e apresentam maior risco. A partir dos resultados, espera-se oferecer diretrizes mais precisas para a escolha do tratamento mais adequado, considerando a condição clínica de cada paciente, suas preferências individuais e a resposta específica a cada modalidade terapêutica.

MATERIAL E MÉTODOS

Tipo de estudo:

Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, desenvolvida de acordo com as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses) (Page et al., 2021) e registrada previamente na plataforma PROSPERO (Registro Internacional Prospectivo de Revisões Sistemáticas) e aprovada sob número CRD2025645719.

Estratégia de pesquisa:

Foi utilizada a estratégia PICO, com a seguinte estrutura:

P (pacientes com fascite plantar)

I (terapia por ondas de choque e ultrassonografia terapêutica)

C (comparação entre as intervenções quanto ao alívio da dor e melhora biomecânica)

O (alívio da dor e melhora da capacidade funcional).

A pesquisa foi realizada nas bases de dados BVS, PUBMED e Cochrane Library, com recorte temporal entre 2019 a 2024.

Critérios de elegibilidade:

Foram incluídos artigos com estudos clínicos randomizados que comparassem diretamente as duas terapias.

Foram excluídos estudos duplicados, com animais ou com baixa qualidade metodológica.

Seleção dos estudos:

A seleção foi realizada por meio de leitura dos títulos e resumos, seguida da leitura completa dos artigos elegíveis, com base na relevância para a pergunta norteadora.

Avaliação da qualidade metodológica:

Os estudos incluídos foram avaliados por meio da Escala PEDro, priorizando aqueles com alto rigor metodológico.

Síntese dos dados:

Os dados foram organizados em tabelas e fluxogramas, considerando autor, ano de publicação, número de participantes, desenho do estudo, protocolo de tratamento e resultados relacionados ao alívio da dor e à melhora funcional.

Artigos selecionados:

A coleta de dados foi realizada no primeiro semestre de 2025, utilizando os descritores “Shock wave Therapy”, “Ultrasound Therapy”, “Plantar fasciitis”, “Comparative effect” e seus equivalentes em português. Foram identificados, ao todo, 112 estudos, distribuídos entre as seguintes bases de dados: (fluxograma 1)

PUBMED: 54 estudos

Cochrane Library: 36 estudos

BVS (Biblioteca Virtual de Saúde): 22 estudos

Fluxograma 01 – Fluxograma PRISMA com apresentação das etapas para elaboração do estudo.

FONTE: autoria própria, 2025.

RESULTADOS

Fonte: autoria própria, 2025.

DISCUSSÃO

A terapia por ondas de choque (TOC) e a ultrassonografia terapêutica (UT) são amplamente utilizadas no tratamento da fascite plantar, sendo que diversos estudos analisam seus efeitos em termos de alívio da dor e melhoria da qualidade de vida. A literatura recente tem demonstrado uma tendência crescente na utilização da TOC como uma alternativa eficaz para pacientes que apresentam resposta insatisfatória a outros tratamentos conservadores (Rompe et al., 2019; Mani-Babu et al., 2020).

A comparação entre TOC e UT revela diferenças significativas na resposta terapêutica dos pacientes. Estudos como o de Morales et al. (2022) indicam que a TOC apresenta uma taxa de eficácia superior na redução da dor crônica em pacientes com fascite plantar, especialmente naqueles que apresentam histórico prolongado da doença. Esse achado é corroborado por Garcia et al. (2023), que relatam que a TOC promove um alívio da dor sustentado, enquanto a UT demonstra efeitos positivos, mas menos duradouros.

Silva et al. (2022) analisaram a resposta inflamatória induzida pelos dois tratamentos e constataram que a TOC possui um impacto biológico mais significativo, estimulando mecanismos de reparo tecidual por meio da formação de novos vasos sanguíneos e ativação celular. Por outro lado, a UT apresenta efeitos antiinflamatórios imediatos, mas sem promover alterações estruturais que favoreçam a recuperação a longo prazo (Rodriguez et al., 2021). Assim, a escolha do tratamento deve levar em consideração o objetivo terapêutico, pois enquanto a TOC pode favorecer a recuperação estrutural, a UT é mais eficaz para o controle sintomático.

A segurança dos tratamentos também é um aspecto relevante na escolha da intervenção. Segundo Fernández et al. (2020), a TOC pode causar desconforto durante a aplicação devido à energia transmitida ao tecido afetado, enquanto a UT é geralmente bem tolerada pelos pacientes. No entanto, a eficiência analgésica a longo prazo compensa o desconforto inicial da TOC, tornando-a uma opção viável para casos crônicos.

O impacto funcional dos tratamentos também foi analisado por Khan et al. (2021), que observaram que a TOC proporciona maior melhora na função do arco plantar e na mobilidade dos pacientes em comparação com a UT. Resultados semelhantes foram encontrados por Martinez et al. (2023), que identificaram uma melhoria significativa nos escores de qualidade de vida dos pacientes tratados com TOC em relação aos que receberam UT. Isso sugere que, além da dor, a TOC contribui positivamente para a reabilitação global dos pacientes.

No contexto clínico, Almeida et al. (2024) ressaltam a necessidade de individualização do tratamento, levando em consideração fatores como tempo de evolução da doença, intensidade da dor e resposta prévia a outros tratamentos. Dessa forma, a escolha entre TOC e UT deve ser baseada não apenas em critérios de eficiência, mas também nas características individuais de cada paciente e nas condições de aplicação das terapias.

Diante das evidências apresentadas, a TOC desponta como a melhor alternativa para o tratamento da fascite plantar a longo prazo, especialmente nos casos refratários a outros tratamentos conservadores. No entanto, a UT permanece uma opção válida para pacientes que buscam alívio imediato da dor ou que possuem contraindicações à TOC. Assim, a literatura sugere que a combinação de ambas as terapias pode ser uma abordagem promissora, potencializando os efeitos positivos e otimizando os resultados clínicos dos pacientes com fascite plantar.

CONCLUSÃO

A fascite plantar é uma condição com alta prevalência e impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, sendo caracterizada por dor intensa e limitação funcional, resultante de lesões na fáscia plantar. Fatores biomecânicos, como a pronação excessiva e a sobrecarga da fáscia, além de condições como obesidade e uso inadequado de calçados, estão entre os principais gatilhos para o desenvolvimento dessa patologia. Embora a relação entre esporões calcâneos e fascite plantar ainda seja controversa, é evidente que a condição afeta diretamente a mobilidade dos pacientes, o que pode gerar um ciclo vicioso de dor e inatividade física.

As terapias não invasivas, como a terapia por ondas de choque (TOC) e a ultrassonografia terapêutica (US), têm se mostrado alternativas eficazes para o alívio da dor e a recuperação funcional. A TOC, em particular, tem se destacado por sua capacidade de promover regeneração tecidual e redução da dor, especialmente em casos crônicos, com taxas de sucesso de até 80%. A US, por sua vez, também demonstra eficácia no tratamento da fascite plantar, especialmente no que se refere à redução da inflamação e à recuperação mais rápida, sendo frequentemente utilizada como terapia complementar à TOC.

Embora ambos os tratamentos apresentem resultados promissores, a escolha da abordagem terapêutica deve ser individualizada, levando em consideração a gravidade da condição, a resposta do paciente a terapias anteriores e a disponibilidade de recursos. A combinação das duas modalidades pode, inclusive, maximizar os benefícios, como sugerido por estudos recentes.

A pesquisa científica continua a aprofundar o entendimento sobre os mecanismos fisiológicos que sustentam a eficácia dessas terapias, o que certamente contribuirá para o refinamento das estratégias de tratamento e para o desenvolvimento de diretrizes clínicas mais eficazes. Assim, a combinação de tratamentos inovadores, aliada a uma abordagem personalizada, representa a chave para o sucesso no manejo da fascite plantar, promovendo alívio da dor, melhora funcional e qualidade de vida para os pacientes.

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ANEXO I – Análise dos estudos de acordo com a escala PEDro

Fonte: autoria própria, 2025.