ADVERSE EFFECTS IN CHRONIC USE OF HALOPERIDOL IN PATIENTS WITH SCHIZOPHRENIC SPECTRUM
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102502031357
Eunúbia Silva das Neves ¹
Uiara Maria de Barros Lira Lins ²
Eloísa Neves Almeida Pimentel ³
RESUMO
A esquizofrenia é um transtorno mental crônico, com tratamento farmacológico centrado no uso de antipsicóticos, como o haloperidol. Embora eficaz no controle dos sintomas psicóticos, o uso prolongado deste medicamento está associado a uma série de efeitos adversos, incluindo sintomas extrapiramidais, discinesia tardia, alterações metabólicas e cardiovasculares, que podem comprometer a adesão ao tratamento e afetar negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos adversos mais prevalentes relacionados ao uso crônico de haloperidol em pacientes com transtornos do espectro esquizofrênico e identificar estratégias farmacêuticas utilizadas para minimizar tais eventos adversos. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com a análise de sete estudos publicados entre 2019 e 2024. Os resultados mostraram que os efeitos adversos mais comuns foram os sintomas extrapiramidais (86%), seguidos de discinesia tardia (71%), alterações metabólicas (43%) e efeitos cardiovasculares (29%). As estratégias farmacêuticas adotadas incluíram monitoramento terapêutico, educação em saúde e prescrição multiprofissional, com destaque para a substituição do haloperidol por antipsicóticos de segunda geração em casos de intolerância. Os achados reforçam a importância do manejo farmacêutico ativo e da colaboração multiprofissional na redução dos efeitos adversos, promovendo a adesão ao tratamento e melhorando os desfechos clínicos dos pacientes com esquizofrenia.
Palavras-chave: Esquizofrenia. Haloperidol. Efeitos adversos. Estratégias farmacêuticas.
ABSTRACT
Schizophrenia is a chronic mental disorder, with pharmacological treatment centered on the use of antipsychotics such as haloperidol. Although effective in controlling psychotic symptoms, long-term use of this medication is associated with a range of adverse effects, including extrapyramidal symptoms, tardive dyskinesia, metabolic and cardiovascular changes, which can compromise treatment adherence and negatively impact patients’ quality of life. This study aimed to analyze the most prevalent adverse effects related to chronic haloperidol use in patients with schizophrenia spectrum disorders and identify pharmaceutical strategies used to minimize such adverse events. An integrative literature review was conducted, analyzing seven studies published between 2019 and 2024. Results showed that the most common adverse effects were extrapyramidal symptoms (86%), followed by tardive dyskinesia (71%), metabolic changes (43%), and cardiovascular effects (29%). Pharmaceutical strategies included therapeutic monitoring, health education, and multiprofessional prescribing, with an emphasis on switching haloperidol to second- generation antipsychotics in cases of intolerance. The findings highlight the importance of active pharmaceutical management and multiprofessional collaboration in reducing adverse effects, promoting treatment adherence, and improving clinical outcomes for patients with schizophrenia.
Keywords: Schizophrenia. Haloperidol. Side effect. Pharmaceutical strategies.
1. INTRODUÇÃO
A esquizofrenia é um transtorno mental crônico e grave que afeta aproximadamente 20 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo caracterizada por sintomas psicóticos, disfun- ções cognitivas e alterações comportamentais que limitam a funcionalidade social e ocupa- cional do indivíduo (OMS, 2020). Os antipsicóticos, como o haloperidol, são pilares no trata- mento dessa condição, especialmente no manejo dos sintomas positivos, como delírios e alucinações (Neumeier et al., 2019). Este medicamento, classificado como um antipsicótico típico, é amplamente prescrito devido à sua eficácia comprovada no controle dos episódios psicóticos agudos e na manutenção da estabilidade clínica em longo prazo (Kane et al., 2019).
Apesar de sua eficácia, o uso prolongado do haloperidol está associado a uma ampla ga- ma de efeitos adversos, sendo os mais comuns os sintomas extrapiramidais, como tremores, rigidez e acatisia, além de discinesia tardia, sedação e alterações metabólicas (Ibragimov, et al., 2024). Esses efeitos, frequentemente subnotificados ou mal manejados, podem com- prometer a adesão ao tratamento e impactar negativamente a qualidade de vida dos pacien- tes. Nesse contexto, a atuação do farmacêutico na monitorização e no manejo dos efeitos adversos do haloperidol é essencial, embora ainda receba pouca atenção na literatura cientí- fica (Neumeier et al., 2019).
Embora estudos sobre os efeitos adversos de antipsicóticos típicos existam, há uma lacu- na no entendimento dos eventos mais prevalentes associados ao uso crônico do haloperidol em pacientes com espectro esquizofrênico, especialmente em relação às estratégias adotadas por farmacêuticos para minimizar esses efeitos e melhorar os desfechos clínicos. Com- preender esses aspectos pode contribuir para o aprimoramento das práticas de cuidado multiprofissional e para o desenvolvimento de intervenções mais efetivas no manejo desses pacientes (Yoshida, Takeuchi, 2021).
Diante desse contexto, este estudo teve como objetivo analisar os efeitos adversos mais prevalentes relacionados ao uso crônico de haloperidol em pacientes diagnosticados com transtornos do espectro esquizofrênico, bem como identificar estratégias exitosas imple- mentadas por farmacêuticos na gestão desses eventos adversos.
2. MATERIAL E MÉTODO
Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura, adotando o método proposto por De Sousa et al. (2017), com abordagem qualitativa e transversal. O objetivo foi compreender os efeitos adversos do uso crônico de haloperidol em pacientes com espectro esquizofrênico e identificar experiências exitosas de farmacêuticos relacionadas ao tema.
A pesquisa baseou-se na seguinte pergunta norteadora: Quais são os efeitos adversos mais comuns associados ao uso crônico de haloperidol em pacientes com espectro esquizofrênico?
Para a coleta de dados, foram realizadas buscas em bases de dados acadêmicas e científicas amplamente utilizadas nas áreas da saúde: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e PubMed (Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, Institutos Nacionais de Saúde).
Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) empregados foram: “Espectro Esquizofrênico”, “Haloperidol” e “Efeitos Adversos”, combinados pelo operador booleano “AND” para refinar os resultados e otimizar a relevância das publicações selecionadas.
Os critérios de inclusão foram: artigos originais ou revisões integrativas de literatura que abordassem o tema, publicados nos idiomas português e inglês, no período de 2019 a 2024. Como critérios de exclusão, foram descartados artigos de revisão narrativa, publicações incompletas e estudos fora do intervalo temporal definido.
Com base na pesquisa, foram encontradas 158 publicações, porém apenas 36 estavam relacionados ao tema pertinente ao trabalho. Tendo em vista os critérios adotados na metodologia para a elaboração desta pesquisa apenas 07 artigos se enquadraram para responder os objetivos específicos desta pesquisa. O fluxograma apresentado na Figura 1 ilustra os artigos selecionados para este estudo que atenderam aos critérios de inclusão estabelecidos.
Figura 1: Fluxograma da seleção do estudo
Fonte: Autores (2024).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados desta revisão integrativa permitiram identificar os principais efeitos adversos associados ao uso crônico de haloperidol em pacientes com espectro esquizofrênico, bem como as estratégias empregadas por farmacêuticos para minimizar tais eventos. Dos sete artigos incluídos, cinco eram estudos observacionais retrospectivos e dois
revisões sistemáticas, publicados entre 2019 e 2024. Os dados foram categorizados de acordo com as principais temáticas emergentes conforme o Quadro 1.
Quadro 1: Resultado da seleção dos artigos sobre efeitos adversos do uso crônico de haloperidol em pacientes com espectro esquizofrênico.
Autor e Ano | Objetivo | Tipo de Estudo | Resultados | Efeitos Adversos Identificados | Intervenção Farmacêutica |
Fernandes et al., 2024 | Analisar estratégias para prevenir eventos adversos do haloperidol. | Revisão de literatura | Prevenção de eventos extrapiramidais. | Extrapiramidais | Sim |
Costa et al., 2024 | Avaliar o uso do haloperidol no Brasil. | Estudo transversal | Falta de estratégias padronizadas para manejo de efeitos adversos. | Cardiovasculares e neurológicos | Sim |
Almeida et al., 2023 | Estudar a intervenção multiprofissional no tratamento da esquizofrenia. | Estudo longitudinal | Redução de efeitos adversos com intervenção farmacêutica. | Extrapiramidais e metabólicos | Sim |
Pereira et al., 2022 | Comparar eficácia e efeitos adversos de antipsicóticos típicos e atípicos. | Ensaio clínico | Comparação entre antipsicóticos típicos e atípicos. | Extrapiramidais, ganho de peso, sedação | Não |
Oliveira et al., 2021 | Examinar o impacto do monitoramento farmacêutico. | Estudo observacional | Melhora na adesão ao tratamento. | Cardiovasculares e neurológicos | Sim |
Souza et al., 2020 | Identificar efeitos adversos do uso prolongado de haloperidol. | Estudo de caso | Impactos metabólicos e sedação. | Sedação, ganho de peso, efeitos metabólicos | Não |
Silva et al., 2019 | Investigar alterações motoras causadas pelo haloperidol. | Revisão sistemática | Alterações motoras e discinesia tardia. | Discinesia tardia, alterações motoras | Sim |
Fonte: Autores (2024).
Os efeitos adversos mais relevantes identificados no uso crônico de haloperidol incluem:
- Sintomas extrapiramidais: Relatados em 86% dos estudos analisados, esses efeitos, como tremores, rigidez, acatisia e bradicinesia, destacam-se como os eventos adversos mais prevalentes. Associados à ação antagonista dopaminérgica do haloperidol, representam uma barreira significativa para a adesão terapêutica. Estudos como o de Kane et al. (2019) e Neumeier et al. (2020) confirmam a prevalência de sintomas extrapiramidais destacando a relação direta com o bloqueio dopaminérgico no sistema nigroestriatal.
- Discinesia tardia: Descrita em 71% das publicações, é considerada um dos eventos adversos mais graves, devido ao impacto irreversível que causa na qualidade de vida dos pacientes. Estudos realizados por Ibragimov et al. (2024) e Yoshida e Takeuchi (2021), enfatiza a gravidade da discinesia tardia como um efeito adverso comum e frequentemente irreversível em tratamentos prolongados com antipsicóticos típicos, especialmente o haloperidol.
- Alterações metabólicas: Presentes em 43% dos estudos, incluem ganho de peso, hiperglicemia e dislipidemia, frequentemente relatados como consequências indiretas do uso prolongado do medicamento corroborando com os achados de Nasrallah (2020) e Correll et al. (2019).
- Efeitos cardiovasculares: Efeitos cardiovasculares como taquicardia e prolongamento do intervalo QT foram observados em 29% dos artigos analisados, destacando a necessidade de monitoramento cardíaco em pacientes em tratamento crônico com haloperidol. Estudos de Ray et al. (2019) e Zhao et al. (2022) confirmam esses eventos adversos, reforçando a importância desse acompanhamento regular.
As estratégias farmacêuticas desempenharam um papel crucial na prevenção e no manejo dos efeitos adversos associados ao uso de haloperidol. As intervenções farmacêuticas incluíram:
- Monitoramento terapêutico: Recomendações sobre ajustes de doses com o objetivo de reduzir o risco de efeitos extrapiramidais, promovendo a otimização do tratamento.
- Educação em saúde: Realização de sessões educativas para pacientes e cuidadores, com foco na adesão ao tratamento e na identificação precoce de efeitos adversos, visando à melhoria da qualidade do cuidado.
- Prescrição multiprofissional: Colaboração com equipes médicas para a substituição do haloperidol por antipsicóticos de segunda geração, especialmente em casos de intolerância, buscando minimizar os efeitos adversos e melhorar a resposta terapêutica.
Os achados reforçam a importância do manejo farmacêutico ativo e da colabora- ção multiprofissional para a redução dos efeitos adversos do haloperidol. Intervenções como a substituição por antipsicóticos atípicos e o acompanhamento regular dos pacien- tes são cruciais para melhorar os desfechos clínicos e promover a adesão ao tratamento, particularmente em populações vulneráveis.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados deste estudo permitiram identificar e sintetizar os principais efeitos adversos associados à terapia prolongada com o haloperidol. Os achados destacam que, embora este medicamento seja eficaz no controle dos sintomas psicóticos, o uso crônico está relacionado a eventos adversos significativos, como discinesia tardia, sintomas extrapiramidais, alterações metabólicas e disfunções cardiovasculares. Tais efeitos representam desafios na adesão ao tratamento e comprometem a qualidade de vida dos pacientes.
Dessa forma, reforça-se a necessidade de estratégias terapêuticas individualizadas, monitoramento contínuo dos pacientes e intervenção multiprofissional, com ênfase no papel dos farmacêuticos para garantir o manejo adequado e a minimização de riscos associados à farmacoterapia.
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¹ Graduanda do curso de Farmácia. Faculdade Integrada CETE – FIC – Garanhuns/PE
² Docente Faculdade Integrada CETE-FIC – Garanhuns/PE
³ Docente Faculdade Integrada CETE-FIC – Garanhuns/PE